Dois batalhões de carro de combate T-14 Armata entraram em serviço em Fevereiro de 2018

Tradução e adaptação: E.M.Pinto

Segundo O Army Recognition, o vice-ministro da Defesa da Rússia, Yuri Borisov, anunciou em 12 de fevereiro de 2018 que a Rússia obterá anualmente uma média de 200 carros de combate principais (MBT). Atualmente, os carros de combate principais do T-72 B3 são a espinha dorsal das forças armadas russas, mas há um plano para entregar o primeiro ARMATA T-14 ao regimento de carros de combate da primeira guarda da divisão de Taman.

O vice-primeiro ministro russo, Dmitry Rogozin, anunciou em novembro de 2017 que o programa russo de armamento para 2018-2027 prevê provisões em série de tanques T-14 com base no veículo Armata.

“A tarefa é cumprir a ordem de defesa do estado. Anualmente, compraremos uma média de cerca de 200 carros de combate de várias modificações nos próximos anos”, disse ele durante uma visita à empresa Uralvagonzavod (UVZ).

O T-14 não tripulado na plataforma Armata pode ser criado na Rússia, disse o CEO da UVZ, Alexander Potapov.

“Nós não pisamos água. Estamos trabalhando nisso. Você verá o resultado a qualquer momento”, disse ele.

O Ministério da Defesa da Rússia planeja assinar contratos importantes para adquirir os MBT Armata após 2020.

“Os testes de aceitação começarão este ano e continuarão até o final de 2019. Devemos chegar ao final com novas amostras em 2020 e decidiremos então sobre os grandes contratos em série “, disse Borisov.

Novas armas estão sendo projetadas para Armata.

“O trabalho em um novo conjunto de munições está quase concluído. Não é segredo que adquirirmos dois batalhões de carros T-14 e um batalhão de novos veículos pesados ​​de combate e infantaria T-15 BMP para operações de teste” disse Borisov.

O comando principal das Forças  Terrestres Russas anunciou em maio de 2017 que o primeiro regimento de carros da divisão de Taman será a primeira unidade a ser rearmada com o veículo de nova geração T-14 Armata. Isso acontecerá após 2020, quando o novo carro superar os testes de aceitação do governo e assim se tornar operacional. Atualmente, o regimento é armado com T-72B3.

O T-14 Armata MBT é o primeiro veículo de combate blindado integralmente projetado pela Rússia e surge depois do T-72 e T-80 da era soviética desenhados nos anos 1970-1980. A torreta não tripulada é a principal característica distintiva do novo Armata.

A tripulação é acomodada em uma cápsula blindada na parte dianteira do veículo que vem para substituir os veículos T-72B3 e T-90. O armamento principal do T-14 Armata é uma arma de cano de 125 mm  o 2A82.

A suspensão do T-14 difere consideravelmente da família T-72/90. Todos os carros russos têm apenas seis rodas de estrada, mas a suspensão do T-14 Armata possui sete rodas de estrada com o rolete na frente e puxa a roda na parte traseira. O T-14 é equipado com conjuntos de armaduras reativas montados na parte superior do chassi e na torre. A armadura do módulo protege dois terços das laterais do veículo. O terço restante de T-14 é protegido por armadura de barra.

O T-15 BMP Armata é a última geração do AIFV (Armored Infantry Fighting Vehicle) desenvolvido e fabricado pela indústria de defesa russa. O T-15 foi revelado pela primeira vez ao público durante o ensaio para o desfile militar do Dia da Vitória em abril de 2015.

O T-15 está equipado com uma torre não tripulada localizada na parte traseira do veículo, projetada e fabricada pela empresa de defesa KBP. De acordo com especialistas militares russos, a torreta está equipada com canhão automático de 30mm, o 2A42 que opera como armamento principal.

O segundo armamento do veículo inclui uma metralhadora PKTM de 7,62mm e dois lançadores Kornet-D de míssil guiado anticarro montados em cada lado da torre. O Kornet-D usa um sistema de visão técnica com um rastreador de alvo automático para torná-lo um míssil “dispare e esqueça”, dando-lhe um aumento de 5 vezes na precisão do rastreamento de alvo em qualquer intervalo. A arma pode engajar e abater alvos entre 150 e 10 000 m.

O T-15 possui um novo desenho se você compara a antiga geração do AIFV russo (Armored Infantry Fighting Vehicle) como a família BMP.  A armadura consiste em alguns lugares de camadas de blindagem intercaladas entre camadas de aço, cerâmica e materiais compósitos, que oferece alto nível de proteção contra disparos de armas pequenas e explosões de minas.

Para aumentar sua proteção, o T-15 é equipado com o sistema de proteção ativa “Afganit”, incluindo sensores e sistemas de detecção de laser. Este sistema foi projetado para derrotar ameaças como a granada propulsora de foguetes e mísseis anticarro mais novos com alcances mais longos.

Fonte: Army Recognition

67 Comentários

    • Casuar ou S-88 seja que nome preferir . Sera a sua pessoa paga para andar de blog em blog de site a site preferir imbecialidades? Que vc sonha ser americano todos ja o sabem. Que vc é so mais um pseudo Brasileiro sempre disponivel para babar ovo gringo e se vender todos ja o perceberam.. em nenhum comentario que o sra faz numca é a favor do Brasil em prol do bem do Brasil.. alias a unica coisa sabe fazer como um boneco a pilhas com chip entre as pernas é bajular abrir as pernas defender a submisão do Brasil para gringo. Falam dos corruptos e ladroes do PT. E voces? Voces sao piores porque vivem de lamber saco vivem de vender o Brasil vivem de bajular gringo vivem de fazer papel de boi manso vivem de ser peao e pau mandado e no final do dia o que muda? Tornaram se Americano porque baixaram as calças? Vergonhoso. Vossa familia deve ter orgulho em gente vendida submissa .

      • Não tenho duvidas de que muitos aqui são pagos para ridicularizar os comentarios construtivos em favor do Brasil. Isso é guerra de quarta geração.

      • Tentam através de uma subversão ideológica nos doutrinar a adotar um cego e incondicional alinhamento a estrangeiros em detrimento de nossa nação…que nos alinhemos cega e incondicionalmente aos interesses deles em detrimento dos interesses do nosso pais e que nos conformemos em ser uma republiqueta de bananas capacha, submissa e subserviente de potencias corsárias estrangeiras que não tem nenhuma outra intenção a não ser de nos explorar e nos manter na correia…pois é assim como nos veem…apenas como uma republiqueta de bananas insignificante com uma gentinha pária, ralé e inferior…pra esta gente não somos nada, não somos ninguém e nem somos capazes de grandes feitos…para eles nós somos apenas peões…nos querem apenas para nos explorar e nos manter na correia…explorar a nossa nação e espoliar todas nossas riquezas e patrimônios até não sobrar mais nada que seja do interesse deles…

      • ???
        Ei psil, vou contar um segredo para vocês,sentem-se…. A Russia não fica no Brasil, e não dá a minima para o Brasil.
        Tanto Russos quanto estadunidenses se algum dia tiverem interesse geo politico direto e incisivo aqui vão fazer o que fazem em todo canto do mundo, nos dividir inflamar ambos os lados divididos, dai lucram um vendendo armas para um lado, outro para outro lado.
        …entenderam?!

      • A questão é , qual nação se preocupa realmente com vcs ? Rússia ,China ou Europa ? VCS não passam de idiotas úteis para eles , clientes para seus penduricalhos ou para usar suas terras para alimenta_los , para isso compram o nacionalismo de seus políticos , de D e E , portanto dessconheco nacionalismo como o brasileiro que rejeita os grilhoes yankes , mas desejam se submeter a Hans e eslavos , vcs nunca serão relevantes como uma Rússia , China ,Índia ou uma América , vcs não procuram a liderança , vcs se matam para escolher à quem se submeterao !

      • “casuar

        5 de Março de 2018 at 21:23

        A questão é , qual nação se preocupa realmente com vcs ? Rússia ,China ou Europa ? VCS não passam de idiotas úteis para eles , clientes para seus penduricalhos ou para usar suas terras para alimenta_los , para isso compram o nacionalismo de seus políticos , de D e E , portanto dessconheco nacionalismo como o brasileiro que rejeita os grilhoes yankes , mas desejam se submeter a Hans e eslavos , vcs nunca serão relevantes como uma Rússia , China ,Índia ou uma América , vcs não procuram a liderança , vcs se matam para escolher à quem se submeterao ! ”

        Ninguém aqui em momento algum afirmou que esse pessoal se importa com a gente…e como diz um ditado…o inimigo do meu inimigo é meu amigo….

        “Nosso inimigo todos sabem quem é, mas fingem acreditar que ele é nosso amigo!”

        jose luiz esposito

      • Interessante, Sr. Máquina… o tema é carro de combate Russo e o Sr. parte para acusações de temas desconexos ???… como se o pessoal que o Sr. defende também não estivesse se lixando para esse país… estão no poder a 33 anos e NADA MUDOU… aliás, muita coisa piorou… a educação formal, por exemplo… uma lástima… uma faculdade brasileira hoje pode-se muito bem se nivelar a uma 4° série primária de então… sem medo de errar na comparação… por isso é muito difícil para a nação conseguir desenvolver tecnologia, muito menos bélica a baixo custo como fazem os russos e chineses… um país continental que não possui uma produção própria de carros de combates pesados é de se pesar e pensar… boa noite…

      • é impressionante como a cartilha desse pessoal só defende interesse estrangeiro…mesmo quando isso lesa a nossa própria pátria….rs…

    • A pessoa se dá o trabalho de fazer um comentário totalmente sem sentido, que não adiciona absolutamente nada ao artigo. Eu só posso assumir que essa criança leva uma vida muito ociosa e triste. Amigo, toda vez que pensar em vir aqui comentar coisas as quais você não entende, apenas ligue o videogame e volte a jogar call of duty, lá eu lhe garanto que o exercito americano é tudo que você sonha ser, mas apenas lá…

  1. Esquerda chata por todo o lado, vai visitar os USA e depois vai visitar algum país socialista pra ver, quem foi pra Alemanha e França a 10/15 anos atrás sabe do que eu estou falando.

    • A 15 anos eu não sei. Más, fui ao EUA a dois anos, em comparação conosco é bem melhor, somos muito porbres, e imensamente desiguais, não há pobreza lá como a que é vista aqui e a estrutura sobretudo das estradas é bem melhor e são pagas, é mais barato que aqui. Mas para o cidadão médio, em comparação com sociais democracias europeias, como Noruega, Hoalnda, Bélgica, Alemanha e Islândia que tive o prazer de visitar mais recentemente em Outubro pasado. O EUA é uma bosta! As diferenças são visíveis. Há sim muitos lugares pobres, dentre os países “desenvolvidos” o EUA é mais desigual que eu já conheci a olhos vistos. Vejo muita gente que fantasia uma distorção da realidade. Compra uma imagem, não a realidade. Ou não tem honestidade intelectual consigo mesmo.

      • em todos os lugares sempre houve e sempre haverá miséria, injustiça e desigualdade…pois o mal não tem ideologia ou nacionalidade…

      • Senhor partenogênese. Vulgo – BLUE EYES, NA RESISTÊNCIA, BrComenta, Casuar, S-88, Hms tireless, MIB, Brasileiro de Verdade, Ze Ninguém… Etc. Não conheço nem a Rússia nem a China. O senhor sabe ler! Não sitei nenhum destes dois países. Não foram contraponto no me comentário! De sua opinião sobre eles se lhe convir, más não seja ridículo!

      • Sua dificuldade de suportar ideias diferentes das suas ultrapassa o constrangimento pleno , chegando ao cumulos de afirmar que há somente um ser vivo que contesta suas ideias,kkkkk, este ser uso 160milhões de Nick names diferentes das,kkkkk , o pessoal que administram o site estão rindo de vc.

      • Mania infantil de nominar quem desconhece… podes provar que somos as mesmas pessoas ???… claro que não… mas a falta de assunto e conhecimento sobre o tema leva muitos aqui a mudar de assunto para poder não ficar sem aparecer… depois não querem ser acusados de chatice e obscurantismo…

    • Deixa me rir. Vc fala dos EUA como se vivesse ou fosse cidadão Americano.
      Mas o que esperar de alguem que exibe uma bandeira Americana com as cores do Brasil? Tipico estereótipo de vendido capacho que vive o sonho americano.. ou seja que se julga Americano ou que vai se tornar Americano la por andar o dia a passar graxa nas botas de gringo. Visitar im país ser turista num país esta longe de ser o mesmo que viver e conhecer todas realidades. Dentro dos EUA existe muitos realidades de estado para estado desde diferenças raciais diferenças economicas e socias.. mas apesar tudo isso é o carater nojento e lacaio de querer que o Brasil se torne um estado Americano ou seja um capacho Americano estilo Ukrania Costa rica .. mais rapido defendem os EUA como se fossem serviças ou amante do que o Brasil ..se tenhem carater e coragem dizem la o porque? Pensam vao se tornar Americanos por serventismo ? Qual diferença entre vcs vendidos capachos e mansos dos Lulas da Vida? Vergonhoso

    • “Mauro Henrique
      5 de Março de 2018 at 10:41

      Esquerda chata por todo o lado, vai visitar os USA e depois vai visitar algum país socialista pra ver, quem foi pra Alemanha e França a 10/15 anos atrás sabe do que eu estou falando”

      os eua não são os criadores e nem os donos do capitalismo…ninguém tem que ser subserviente/capacho desta gente ou ser submisso aos interesses deles para ser capitalista ou de direita….

    • Em países como os EUA, o Nacionalismo e o Patriotismo são importantes e enaltecidos…em todos os países grandes estes sentimentos são ensinados e fomentados na sociedade pois para uma nação ser grande antes de mais nada o povo dela deve se respeitar e se valorizar…valorizar sua nação e identidade…se são tão “frustrados” assim com o lugar onde vivem, então que vão para os eua limpar latrinas deles pra viverem…pois pra esta gente sim…vcs jamais prestarão pra nada mais que isso…rs…

    • Deixa ele sonhar, o mais proximo que ele chegará de ser um americano é sendo um diplomata virtual falando besteiras em forum e sites de notícias… que piada.
      Afinal é isso que ele tem a oferecer, seu tempo ocioso (Que eu presumo que ele tenha em vasta quantidade.)

    • isto não é espontâneo ou voluntário…tentam fazer parecer que é mas não é…estão sendo pagos e recrutados para doutrinar as pessoas deste pais e conquistar suas mentes e corações……

  2. Os caras que se dizem isentos e nacionalistas estão revoltados por causa de um comentário natural , onde se diz que o Armada vai ser um alvo macio para os A-10 e seu GRAU.8 , estão afirmando que estou recrutando gente, provocando tumulto , me chamando de vagabundo , mandando caçar Ro**, é por isso que sempre serão inrelevantes .

    • Toda a riqueza e poder desta gente foi conquistada com sangue, sujeira, trapaças, desgraça e guerras…eu estou me lixando para o status que alcançaram e que possuem…podem enfia-los aonde bem entenderem…imundícies…

      • Qual império se elevou sem explorar seus súditos ? O soviético ? O Chinês ? O Otomano ? O Russo czarista ? Não , nenhum ! Enquanto o Brasil se distrai com esta questão ,impérios surgem e ressurgem e ele segue inrelevante ,sua população segue enganada ,distraida pela eterna luta contra o império anglo.

      • Há alguns que se fazem de ricos, e não têm coisa nenhuma, e outros que se fazem de pobres e têm muitas riquezas.

        Provérbios 13:7

      • Não consideres o vinho: como ele é vermelho, como brilha no copo, como corre suavemente! Mas, no fim, morde como uma serpente e pica como um basilisco!

        Provérbios, 23

      • 1 Tim 6:10 Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.

        1 Cor 15:33 Não vos enganeis! “As más companhias corrompem os bons costumes”.

      • Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu;

        Apocalipse 3:9-12

    • São estes nacionalistas esquerdopatas que darão relevância a este pais , não , pois pelos comentários já deu pra notar que o projeto deles trollar os EUA , não há vontade ,competência e nacionalismo de fato em suas fileiras , o Brasil tá condenado a ser um lacaio ,ou da china ,ou da Rússia,ou da Venezuela , pra eles importa apenas trollar a América .

      • “casuar
        5 de Março de 2018 at 22:21

        não há vontade ,competência e nacionalismo de fato em suas fileiras , o Brasil tá condenado a ser um lacaio ,ou da china ,ou da Rússia,ou da Venezuela”

        Concordamos neste ponto ! rs

      • Eu não sigo partido ou ideologia nenhuma senhor BLUE EYES….Eu sou apenas alguém que foi educado direito pelos pais e que aprendeu a ter vergonha na cara…rs….Não sigo a esquerda e nem a direta…sigo o reto…o caminho da retidão…pois como CRISTÃO acredito que devemos seguir os passos de Jesus Cristo e não de IDEOLOGIA…Não sigo ideologia nenhuma…sou apolítico e apartidário…

    • “casuar
      5 de Março de 2018 at 21:37

      é por isso que sempre serão irrelevantes”

      GEEEENNNNTTTTEEEEE….mas eu não vou conseguir dormir mais por causa disto…minha vida acabou…e vou morrer…olha só…rs…

  3. t34 do seculo 21!mas essa camisa de aço do t14 e muito feia,faz ficar parecendo um brinquedo,tomara que tenha uma versão de produção com uma aparência mais militar

  4. “casuar
    5 de Março de 2018 at 22:21

    pelos comentários já deu pra notar que o projeto deles trollar os EUA , pra eles importa apenas trollar a América .”

    O que é que vc esperava de alguém que se auto intitula como a “A Máquina Troll” !?…rs…

  5. Tem um pessoal que acha que criticar os eua é ser comunista e defender países como Cuba e Coreia do Norte…parem com esta falácia de bifurcação…no passado o braziu tinha como parâmetro a França, a cultura francesa, a arquitetura francesa, até as missões de modernização das forças armadas vinham da França…hoje a colonização estadunidense nos levou a valores absurdos…tanto assim que simplesmente não se pode falar mal daquele sistema sob pena de instigar defesas apaixonadas de gente que NUNCA pôs os pés naquele país….

    • A influência da cultura francesa é pesadamente diluída pela influência alemã e italiana.

      Quanto a nossa arquitetura, os grandes ícones ( pelo menos o que resta de verdadeiramente bonito… ), tem pesada influência portuguesa; resquíscios da era de glória do Império… O restante é “brilho sem vida” pós moderno…

      O pensamento político brasileiro, este sim bastante dominado pelo positivismo francês já a partir dos anos 1860, encaminhou-se para a ‘new left’ americana nos últimos tempos ( sendo essa talvez a maior influência americana na atualidade )…

      Você fala de influência da cultura americana… Bem… O brasileiro, via de regra, é um ser absurdamente estatizante e coletivista; e está longe do que representa a velha cultura americana, que é necessariamente descentralizadora e individualista.

    • “_RR_
      6 de Março de 2018 at 10:58

      Quanto a nossa arquitetura, tem pesada influência portuguesa”

      Lógico…o pais foi colonizado por eles…o que vc esperava!?…pff….

      • ( 6 de Março de 2018 at 3:25 )

        “…no passado o braziu tinha como parâmetro a França, a cultura francesa, a arquitetura francesa…”

        ( 6 de Março de 2018 at 12:01 )

        “Lógico…o pais foi colonizado por eles…o que vc esperava!?…pff…”

        Esta se contradizendo, amigo… rs

    • Por quase cinco séculos, a influência francesa sobre o Brasil deu-se em todas as áreas, desde a ocupação do território tentada por Villegagnon, passando pelas viagens dos naturalistas, pelas artes plásticas, pela fotografia, pela literatura, pela filosofia, pelas ideais políticas, pela prevenção higienista, pela arquitetura moderna e pelo cinema. Praticamente não houve arte, ciência ou conhecimento em que a cultura francesa não esteve presente.

      No período colonial, o Brasil deixou de ser francês por pouco. Foram os franceses que precipitaram a decisão do rei dom João III (1502-1557) de criar, em 1534, o sistema de capitanias hereditárias, o primeiro esforço de povoamento do Brasil. Nas primeiras décadas do século 16, franceses exploravam pau-brasil no litoral do Nordeste como se fossem donos do território. Há evidências de que já conheciam a costa brasileira bem antes de 1500. Um deles, Jean de Cousin, teria tentado se estabelecer na Amazônia em 1488.

      A guerra entre França e Portugal pela posse do Brasil durou mais de dois séculos. O primeiro confronto de que se tem notícia aconteceu em novembro de 1529, quando a nau La Pellérine invadiu a feitoria do rio Igaraçu, em Pernambuco, onde os portugueses tinham uma pequena fortaleza. Os franceses foram expulsos em 1532 pelo comandante Pero Lopes de Sousa (1497-1539). Meio século mais tarde, em 1550, Nicolas Durand de Villegaignon (1510-1571) ocupou o Rio de Janeiro por 12 anos, até ser derrotado por Mem de Sá (1500-1572). Em 1612, outra tentativa de ocupação, dessa vez no Maranhão, reconquistado após dois anos por Jerônimo de Albuquerque (1510-1584). No começo do século 18, haveria ainda mais duas investidas de corsários franceses contra o Rio. A última ocorreu em 12 de setembro de 1711. Ao amanhecer, encobertas pelo denso nevoeiro, 18 embarcações comandadas por René Duguay-Trouin (1673-1736) tomaram a cidade. Trouin foi embora em troca de um grande resgate pelos bens que havia saqueado.

      Cessada a luta pela ocupação territorial, a influência francesa no Brasil se daria no campo das artes, dos costumes e das ideias. As consequências seriam profundas e duradouras. Seu marco foi a transferência da família real portuguesa para o Rio de Janeiro, em 1808, fugindo das tropas de Napoleão Bonaparte (1769-1821). Ao chegar ao Brasil, dom João VI (1767-1826) iniciou um acelerado período de transformações. O esforço não foi apenas administrativo. Enquanto mandava abrir estradas, construir fábricas e organizar a estrutura de governo, dom João também se dedicava ao que o historiador Jurandir Malerba chamou de “empreendimentos civilizatórios”. Nesse caso, a meta era promover as artes e a cultura e tentar infundir algum traço de refinamento e bom gosto nos hábitos atrasados da colônia.

      A maior dessas iniciativas foi a contratação, em Paris, da famosa Missão Artística Francesa. Chefiada por Joaquim Lebreton (1760-1819), secretário perpétuo da seção de belas-artes do Instituto de França, a missão chegou ao Brasil em 1816 e era composta por alguns dos mais renomados artistas da época, incluindo o pintor Jean-Baptiste Debret (1768-1848), Auguste Taunay, escultor (1791-1687), e Grandjean de Montigny (1776-1850), arquiteto.

      Oficialmente, o objetivo da missão francesa era a criação de uma academia de artes e ciências. O plano nunca saiu do papel, mas alguns historiadores consideram a chegada da missão o início efetivo das artes no Brasil. Na época da corte, a influência francesa era marcante no Rio de Janeiro. As lojas estavam repletas de novidades que chegavam de Paris. Incluíam vestidos e chapéus da última moda, perfumes, água-de-colônia, luvas, espelhos, relógios, tabaco, livros e uma infinidade de mercadorias até então proibidas e ignoradas na antiga colônia.

      Mas foi no campo das ideias que os franceses mais ajudaram a transformar o Brasil. Elas estavam por trás da Inconfidência Mineira, da Revolta dos Alfaiates na Bahia, da Revolução Pernambucana de 1817, da Confederação do Equador, em 1824, e de inúmeros outros movimentos de rebelião. Nos Autos de Devassa da Inconfidência foi encontrada uma coleção dos enciclopedistas francesas na casa de um dos conspiradores. Isso num tempo em que a circulação dessas obras era reprimida. O movimento da Independência, em 1822, foi tramado, em boa parte, dentro das Lojas Maçônicas, que tinham seu berço na França.

      Em resumo: às vésperas de sua independência, o Brasil dormia com o autoritário e conservador Portugal, mas sonhava mesmo era com a charmosa e libertária França.

      Cronologia :

      Primeira Missa da França Antártica, de Villegagnon
      1500 – Extrativismo – A costa brasileira era sistematicamente visitada pelos marinheiros bretões e normandos que vinham para cá em busca do pau-brasil, cuja tintura era utilizada nas tecelagens e na tapeçaria francesa.

      1504 – Expedição – Binot Paulmier de Gonneville, navegador francês nascido em Gonneville-sur-Honfleur, vindo com a caravela L’Espoir desembarca na embocadura do rio São Francisco do Sul, no atual estado de Santa Catarina, onde é rezada missa em 6 de janeiro de 1504.

      1550 – Festa brasileira em Rouen – No dia 1º de outubro de 1550, portanto cinco anos antes do desembarque de Villegagnon na baia de Guanabara. Os principais investidores do projeto, os armadores e mercadores da próspera cidade normanda, providenciaram uma sensacional montagem de quadros vivos que procuravam reproduzir, em solo francês, a paisagem tropical brasileira e o modo de viver da sua gente. Entre os figurantes encontravam-se 50 índios tupinambás que, misturados a marinheiros fantasiados, simularam um combate entre as duas tribos rivais, a dos tupinambás amigos dos franceses, e a dos tabajaras, aliados dos lusos.

      1555 – A França Antártica – Inicia-se a efetiva permanência francesa no Brasil pela fundação do Forte Coligny, situado na Bahia de Guanabara, feito do cavaleiro de Malta Nicolas Durand de Villegagnon – colônia que serviria à exploração mercantil e abrigaria protestantes perseguidos na França, e que durou até 1565, com a expulsão dos franceses.

      A região resta totalmente inculta. Não há casa nem abastecimento de trigo. Não há senão que homens selvagens estranhos a toda cultura e a toda humanidade, totalmente diferentes de nós por seus costumes e sua disciplina, sem religião, sem qualquer noção de honra, de virtude, do bem e do mal, me dou conta que estamos em mio a bestas que têm a aparência humana. (Carta de Villegagnon a Jean Calvino: 31 de março de 1557)

      1557 – Livro de André Thevet – Thevet lança Singularidades da França Antártica pela Bibliothèque National de France.

      A margem do nosso mundo existe um outro mundo ainda/O qual ele relata, não como fez Jason das margens do rio Pahse, do tosão de ouro/Mas tudo o que ele viu dos campos da Aurora. (Joachim de Bellay Sonnets, sobre a narrativa de Thévet).

      1565 – Poema sobre a França Antártica – Ode contra a Fortuna de Pierre Ronsard, dedicada ao ex-cardeal Odet de Coligny. O poeta conheceu Villegagnon em Turim, fazendo mais tarde menção a aventura da França Antártica, entendida como façanha dos huguenotes. Na ode, o poeta celebra a possibilidade de levar uma vida aventurosa em meio a um paraíso habitado por gente inocente.

      Algum dia hei de abandonar esse mundo/E me deixarei levar pelas ondas da fortuna/para alcançar as margens do local que Villegagnon , sob o pólo da Antártica, semeou o vosso nome/Mas sinto que sou fraco para corre pelos mares, por vagalhões e ventos, do acaso maldoso (Trecho de Ode contra a Fortuna)

      1578 – Etnografia – O Livro de Jean de Léry, Viagem à Terra do Brasil, faz magnífica descrição da vida na França Antártica e dos costumes indígenas da região. Obra dedicada a François Coligny, senhor de Chatillon, filho do almirante Coligny, tida como o primeiro grande relato etnográfico dos indígenas brasileiros.

      Minha intenção e meu objetivo serão apenas contar o que pratiquei, vi, ouvi e observei, quer no mar, na ida e na volta, quer entre os selvagens americanos com os quais convivi durante mais ou menos um ano (Viagem à terra do Brasil, cap.I).

      1580 – Canibais – Montaigne registra nos seus Ensaios, no famoso capítulo Dos canibais suas observações sobre os tupinambás que encontrou na França.

      Esses povos não me parecem, pois, merecer o qualificativo de selvagens somente por não terem sido senão muito pouco modificados pela ingerência do espírito humano e não haverem quase nada perdido da sua simplicidade primitiva. Contatos, sucessão e partilhas ai são desconhecidos; em matéria de trabalho só sabem da ociosidade; o respeito aos parentes é o mesmo que dedicam a todos. As palavras que exprime a mentira, a traição, a dissimulação, a avareza, a inveja, a calúnia e o perdão só excepcionalmente se ouvem. São homens que saem das mãos dos deuses. (Trecho de Ensaios Dos Canibais)”.

      1612 – Fundação da França Equinocial – Primeira Missa rezada por quatro frades capuchinhos em 12 de agosto onde seria erguido o forte de São Luís do Maranhão A missão francesa era capitaneada por Daniel de La Touche, senhor de La Ravardière, na intenção de lançar as bases da ocupação do litoral do Maranhão, em atenção ao sonho do jovem rei Luís XIII. Deu-se conhecimento da constituição real, jurada por todos os participantes da expedição.

      1710 – Pilhagem – Ataque dos franceses ao Rio de Janeiro liderados pelo corsário Duguay-Troin (1673-1736), vindo de Saint Malô. Episódio agressivo que se deu no início do século XVIII(1710) com o assalto ao Rio de Janeiro, primeiro por Duclerc e em seguida pelo capitão-corsário Duguay, cidade que então era principal centro do transporte aurífero brasileiro.

      1745 – Amazônia – Publicação do relatório de viagem do naturalista Charles-Marie de la Condamine sobre suas pesquisas feitas na região amazônica. Materiais que foram repassados a Buffon, celebrado autor da Historia Natural.

      1789 – Inconfidência Mineira – Inspirada nas idéias iluministas e na maçonaria francesa que atuava na região das Minas Gerais. Como prova da intenção subversiva dos inconfidentes vários livros vindos da França foram arrolados pelos inquisidores como promotores intelectuais da revolta.

      1798 – Revolta dos Alfaiates – Conspiração Baiana: ocorreu em Salvador na Bahia como uma reprodução dos acontecimentos revolucionários passados na França. Inspirada por intelectuais pertencentes à Academia dos Renascidos, foi uma conspiração de caráter emancipacionista, articulada por pequenos comerciantes e artesãos, destacando-se os alfaiates, além de soldados, religiosos, intelectuais, e setores populares. A Revolta dos Alfaiates foi fortemente influenciada pela Revolução Francesa, quando os jacobinos liderados por Robespierre conseguiram, apesar da ditadura política, importantes avanços sociais em benefício das camadas populares, como o sufrágio universal, ensino gratuito e abolição da escravidão nas colônias francesas.

      1816 – Missão Artística Francesa – Importante para a formação cultural das nossas artes plásticas foi a chegada de artistas franceses que para cá vieram em 1816 para atender as necessidades de Dom João VI. Fundou-se então em 12 de agosto daquele ano a primeira Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios Brasil, sendo que a maior dimensão dessa presença se deu pelo talento de Jean Baptiste Debret (1768-1848), um verdadeiro cronista social armado com pincéis com os quais registrou em imagens vivas as mais diversas cenas da vida cotidiana do Brasil colonial. Foi dele também o desenho da primeira bandeira do Brasil (verde-amarela com um losângulo no centro). Além de Debret integraram a Escola os artistas Joachin Le Breton, Pierre Dillon, Nicolas e Auguste Taunay, Simon Pradlier, Granjean de Montigny, François Ovide, Charles Levasseur, Louis Meunié, e François Bonrepos.

      1819 – Arquitetura neoclássica – Projeto da Praça do Comércio do arquiteto Grandjean de Montigny (1776-1850), assinala os começos do estilo neoclássico trazido da França.

      1816 – Naturalismo – O naturalista Auguste Saint-Hilaire realiza sua viagem ao Brasil. Penetrou no Sertão brasileiro, indo para Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Ficou no Brasil até 1822.

      Para conhecer toda a beleza das florestas tropicais é necessário penetrar nesses retiros tão antigos como o mundo. Nada aqui lembra a cansativa monotonia de nossas florestas de carvalhos e pinheiros; cada árvore tem, por assim dizer, um porte que lhe é próprio; cada uma tem sua folhagem e oferece freqüentemente uma tonalidade de verde diferente das árvores vizinhas. Vegetais imensos, que pertencem a famílias distantes, misturam seus galhos e confundem sua folhagem.

      1822 – Maçonaria – O Grande Oriente do Brasil adere ao Rito Moderno criado em 1761. Este foi reconhecido pelo Grande Oriente da França em 1773. A partir de 1786, quando um projeto de reforma estabeleceu os sete graus do rito – em contraposição ao emaranhado dos Altos Graus da época – ele teve grande impulso espalhando-se por toda a França, pela Bélgica, pelas colônias francesas e pelos países latino-americanos, inclusive pelo Brasil. Já no início do século XIX, o Grande Oriente do Brasil – primeira Obediência brasileira – foi fundada em 1822, adotando o Rito Moderno, antes do Rito Escocês que só seria introduzido em 1832.

      1825 – Fotografia – Hercule Florence, um dos precursores da fotografia na América Latina, especializou-se na reprodução do canto dos pássaros (zoofonia) durante a expedição de Langsdorf da qual participou como desenhista. Autor do livro Viagem fluvial do Tietê ao Amazonas (1829).

      1829 – Teatro – Companhia lisboeta apresente ao público carioca no Teatro São Pedro de Alcântara, pela primeira vez peças de Victor Hugo, Bouchardy, Dumas, Voltaire e outros.

      1831 – Naturalismo – O naturalista Aimé Bonpland, companheiro de Alexandre von Humboldt, após dez anos de cativeiro no Paraguai, inicia suas viagens pela região missioneira do Rio Grande do Sul, fixando-se por um tempo em São Borja.

      1838 – Comédia – Martins Pena apresenta sua peça O juiz de paz na roça, e, tempos depois, é considerado o “Molière brasileiro”.

      1858 – Testemunho de Charles Ribeyrolles sobre o Rio – Afirmou serem os escravos indivíduos imersos em um universo de dor, promiscuidade sexual e “bestialidade”. Desprovidos de condições mínimas que levassem à constituição de famílias, viviam como “ninhadas” e, deste modo, ele concluiu que não havia entre eles nenhuma perspectiva de passado e de futuro: “Nos cubículos dos negros, jamais vi uma flor: é que lá não existem esperanças nem recordações”. Todavia, a gravura de Debret de um casamento entre libertos é um desmentido dessa visão tão crítica de Ribeyrolles.

      1865 – Fotografia – Início da atividade fotográfica do franco-brasileiro Marc Ferrez, testemunho da vida cotidiana do Império e da República.

      1870 – Gobineau embaixador – Episódio que merece registro é a curta presença do Conde Gobineau, embaixador francês da corte no Brasil, durante o 2º Reinado.Homem que apesar das suas teses racistas foi muito próximo do Imperador D. Pedro II, a quem seis anos depois servia como um cicerone informal na viagem imperial à Europa.

      Estou submetido a influências malsãs e excessivas. Minha extrema solidão, esta atmosfera só comparável a um banho de vapor perpétuo, este céu sempre cinzento e baixo, flores enormes de cores brilhantes, atordoando-me os olhos, tantos negros, negras, mulatos, mulatas de todos os lados, ninguém com quem falar, a não ser o Imperador, estou-me tornando imbecil, tenho febre, um mal-estar universal e um cansaço constante(Carta de janeiro de 1870).

      1871 – Manifesto Republicano – Lançado em Itu, interior de São Paulo em 3 de dezembro de 1870, por Quintino Bocaiuva e Saldanha Marino, logo após o fim da Guerra do Paraguai, inspirado na proclamação da IIIª Republica francesa, de 4 de setembro de 1870, conseqüência da queda do império de Napoleão III.

      1876 – Positivismo – Surgimento da Sociedade Positivista Brasileira, antecedida pela publicação da obra de Luís Pereira Barreto As Três Filosofias, cujo primeiro volume foi publicado em 1874. Coube a Miguel Lemos e Raimundo Teixeira Mendes, a partir de 1881, a assumirem o trabalho do apostolado no Rio de Janeiro. Forte influência na Escola Militar através da adesão de Benjamim Constant, famoso professor de matemática da Escola Militar.

      1876 – Entrevista com Victor Hugo – Em viagem pela Europa, o imperador D.Pedro II, na qual foi acompanhado pelo Conde Gobineau, visita Victor Hugo na sua residência na Place des Voges. Diz à Jeanne filha do escritor: “Minha filha, aqui existe apenas uma majestade: Victor Hugo.” Além dele entrevistou-se com Ernest Renan e Louis Pasteur.

      1884 – Espiritismo – Fundação da Federação Espírita Brasileira (FEB), em reunião promovida por Elias da Silva, a 1º de janeiro de 1884, estando presentes, além de Augusto Elias da Silva, Francisco Raimundo Ewerton Quadros. Sendo que o primeiro Centro Espírita havia surgido em Salvador, na Bahia, em 1865. Entre outras atividades a FEB assumiu a divulgação da obra de Allan Kardec, pseudônimo do pedagogo e escritor francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, nascido em Lyon em 1804, O Livro dos Espíritos, editado originalmente em 1858. Todavia, a mais famosa publicação do espiritismo no Brasil ocorreu em 1869 com a edição do Eco do Além Túmulo, de Luis Olimpio Teles de Moraes.

      1885 – Hugonianas – Em homenagem a Victor Hugo, falecido em Paris em 22 de maio de 1885, Múcio Teixeira publica uma coletânea de poemas do grande escritor francês traduzidos por poetas brasileiros.

      1889 – A Proclamação da República – A República proclamada no Rio de Janeiro no dia 15 de Novembro de 1889, deu-se sob a égide da celebração do Centenário da Revolução francesa de 1789. Os ideais republicanos com que ela fora fundada no Brasil, estavam fortemente embasados pelo pensamento do filósofo francês Auguste Conte, fornecendo inclusive o lema da bandeira nacional: Ordem e Progresso.

      1897 – Academia Brasileira de Letras – Fundada por Machado de Assis em 20 de julho de 1897, a ABL tinha os regulamentos inspirados diretamente na Academia Francesa de Letras.

      Como a nossa ambição, nestes meses de início, é moderada e simples, convém que as promessas não sejam largas. Tudo irá devagar e com tempo. Não faltaram simpatias às nossas estréias. A língua francesa, que vai a toda parte, já deu as boas vindas a esta instituição. Primeiro sorriu; era natural, a dois passos da Academia Francesa; depois louvou, e, a dois passos da Academia Francesa, um louvor vale por dois. Há justamente cem anos o maior homem de ação dos nossos tempos (Napoleão Bonaparte), agradecendo a eleição de membro do Instituto de França, respondia que, antes de ser igual aos seus colegas, seria por muito tempo seu discípulo. Não era ainda uma faceirice de grande capitão, posto que esse rapaz de vinte e oito anos meditasse já sair à conquista do mundo. A Academia Brasileira de Letras não pede tanto aos homens públicos deste país; não inculca ser igual nem mestra deles. Contenta-se em fazer, na medida de suas forças individuais e coletivas, aquilo que esse mesmo acadêmico de 1797 disse então ser a ocupação mais honrosa e útil dos homens: trabalhar pela extensão das idéias humanas. (Discurso de Machado de Assis)

      1902 – Urbanismo – A reforma urbana do Rio de Janeiro, transformada em Capital Federal pela República, liderada pelo prefeito Pereira Passos foi fortemente influenciada pelas obras do prefeito de Paris, o Barão de Haussmann (1851 -1871), considerado o gênio do urbanismo francês do século XIX.

      1900 – Política de Higienização – No campo da saúde pública, é importante observar que a obra sanitarista de Oswaldo Cruz no combate à febre amarela e na introdução das campanhas de vacinação, bem como na direção do Instituto de Manguinhos (foto), no Rio de Janeiro, que resultou dos estudos feitos pelo doutor Cruz sobre o desenvolvimento da bacteriologia no Instituto Pasteur de Paris.

      1900 – Educação Feminina – Fundação do Colégio Sévigné pela senhora Emmiline Courteihl, esposa do cônsul francês em Porto Alegre. O nome é uma homenagem à Marques de Sévigné, senhora d ealta cultuyra da França do século XVII. A partir de 1904 passou a ser orientado pedagogicamente e espiritualmente pelas irmãs de São José de Chambéry .

      1906 – Aviação – No dia 23 de outubro de 1906, Campo de Bagatelle, em Paris: o 14-Bis foi envernizado, para aumentar a sustentação, e feitas alterações na carcaça, para reduzir o peso. “Resultado: o 14-bis ficou mais leve, passou a pesar quarenta quilos menos. Também acrescentara um outro carburador, e tal medida proporcionou melhor rendimento ao motor, Às 16:45 horas, a aeronave decola e percorre 75 m, numa altura de cerca de 3 m. O “grande pássaro branco”, semelhante “às garças mansas do pantanal de Mato Grosso” “de maneira elegante e graciosa, descreve um círculo e desce, executa a aterrissagem. Esta se processa com uma certa rudeza, porém sem prejuízo para as rodas ou o piloto. Mais de mil pessoas, perplexas, maravilhadas, contemplam o milagre. A emoção é geral. Todos se acham mudos, não existem palavras ou interjeições que possam traduzir o assombro da multidão siderada”. Santos Dumont ganha a Taça E. Archdeacon.

      1919 – Missão Militar – A Missão Militar francesa no Rio de Janeiro convidada pelo Ministério da Guerra, sendo que bem anteriormente circulava no meio castrense a Doutrina do Cidadão Soldado vinda dos tempos da Revolução de 1789. A Missão de 1919/1920 veio chefiada pelo General Gamelin, um dos supremos comandantes da frente ocidental durante a Primeira Guerra Mundial (1914-18).

      1923 – O Petit Trianon – Graças à iniciativa do presidente da Academia Brasileira de Letras da época, Afrânio Peixoto, e do então embaixador da França, Raymond Conty, o governo francês doou à Academia o prédio do Pavilhão Francês, edificado para a Exposição do Centenário da Independência do Brasil, uma réplica do Petit Trianon de Versalhes, erguido pelo arquiteto Ange-Jacques Gabriel, entre 1762 e 1768.

      1924 – Modernismo – Chegada do poeta modernista Blaise Cendrars, a convite de Paulo Prado. Contanto com os modernistas brasileiros Mario e Oswald de Andrade. Entedeu o Brasil como a “Utopialand”, a Terra da Utopia. Relaciona-se com Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade.

      1931 – O Cristo Redentor – Estátua localizada na cidade do Rio de Janeiro, a 709 metros acima do nível do mar, no morro do Corcovado. De seus 38 metros, oito estão no pedestal. Foi inaugurado às 19h15 do dia 12 de outubro de 1931, depois de cerca de cinco anos de obras. Projeto do escultor franco-polonês Paul Landowski.

      1934 – Fundação da USP – A Universidade de São Paulo (USP), que fora fundada em 1934, muito deve aos mestres pensadores que vieram de Paris, tais como Henri Hauser, Pierre Mombeig, Roger Bastide, Fernand Braudel e Claude Lévi-Strauss, que implantaram regras científicas nas áreas das humanas. Posteriormente, muitos deles se consagraram como autores de clássicos das ciências sociais. Seus discípulos tardios mais conhecidos foram Florestan Fernandes, Bento Prado Jr e Fernando Henrique Cardoso. Num livro polêmico Paulo Arantes, definiu o ensino de filosofia da USP como um departamento francês ultramarino.

      1937 – O Bom Selvagem e a França – Ensaio de Affonso Arinos de Mello Franco sobre a influência que as narrativas sobre a vida dos indígenas brasileiros terminaram por provocar nas teorias sociais franceses, particularmente na concepção de Jean-Jacques Rousseau sobre o “bom selvagem”.

      1942 – Educação – Reforma Capanema: Lei Orgânica do Ensino Secundário, decretada pelo Ministro da Educação do governo Vargas, Gustavo Capanema que procurou reproduzir no Brasil a excelência da educação pública francesa vinda dos tempos da Revolução de 1789, com ênfase na escola laica e no ensino científico.

      1942 – Arquitetura Moderna – Lúcio Costa assume o projeto arquitetônico do Ministério da Educação e Cultura do Rio de Janeiro enquanto Oscar Niemeyer projeta a Igreja da Pampulha em Belo Horizonte, ambos estilos apresentam influência do arquiteto franco-suíço Le Corbusier.

      As paredes do lado sul do edifício devem ser feitas em parte por vidros não transparentes. Foi uma sugestão que me fez pessoalmente o sr. Le Corbusier, à vista da observação, que lhe fiz, sobre o inconveniente da iluminação excessiva. Os elementos fixos dessas paredes poderão ser constituídos por vidros translúcidos ou, menos ainda, opacos. (Carta de Gustavo Capanema a Lúcio Costa)

      1944 – Literatura realista – Contratado pela Editora Globo de Porto Alegre, Paulo Rónai assumiu o projeto. Ao todo, 14 tradutores assumiram a tarefa de traduzir a Comédia Humana de Balzac, entre os quais Brito Broca, Carlos Drummond de Andrade e Mário Quintana. Para contextualizar o leitor brasileiro a respeito da França da época de Balzac, Rónai elaborou mais de 7 mil notas de rodapé para os 89 livros da Comédia humana e escreveu os prefácios de cada uma das suas obras, pois julgava insuficiente apenas uma apresentação geral do conjunto. O projeto, composto por 17 volumes, com a primeira publicação em 1945, levou dez anos para ser concluído.

      1946 – Sincretismo cultural – Pierre Verger instala-se na Bahia, dando continuidade a sua habilidade como fotógrafo, tornando-se etnólogo e babalaô, chamando-se “Fatumbi”. Interessou-se pelos aspectos culturais da diáspora negra no Novo Mundo. Inicia uma incansável pesquisa sobre o culto dos orixás e sobre as influências econômicas e culturais do tráfico de escravos. Aprofunda suas investigações sobre a etnia ioruba, sua influência na cultura baiana e as ligações que estabelecem entre si. Disso resultou seu livro Flux et reflux de la traite des esclaves entre le Golfe du Bénin et Bahia de Todos os Santos, du dix-septieme au dix-neuvieme siècle.

      Um balalaô me contou:
      “Antigamente, os orixás eram homens.
      Homens que se tomaram orixás por causa de seus poderes.
      Homens que se tomaram orixás por causa de sua sabedoria.
      Eles eram respeitados por causa da sua força
      Eles eram venerados por causa de suas virtudes.
      Nós adoramos sua memória e os altos feitos que realizaram.
      Foi assim que estes homens se tomaram orixás.
      Os homens eram numerosos sobre a terra.
      Antigamente, como hoje,
      muitos deles não eram valentes nem sábios.
      A memória destes não se perpetuou.
      Eles foram completamente esquecidos.
      Não se tomaram orixás.
      Em cada vila um culto se estabeleceu
      sobre a lembrança de um ancestral de prestígio
      e lendas foram transmitidas de geração em geração
      para render-lhes homenagem.”
      (Poema Como disseram Carybé e Fatumbi)

      1948 – Literatura Moderna – Tradução do Em busca do tempo perdido, de Marcel Proust, na Coleção Nobel, da Editora Globo de Porto Alegre., cabendo ao poeta Mário Quintana a posição de um dos seus mais expressivos tradutores.

      1949 – Catolicismo humanista – No pós-guerra, com a derrota do Nazi-Fascismo, e a liberação da Europa tornou-se crescente a influência de pensadores católicos humanistas – como Emmanuel Mounier, Teilhard de Chardin e Jacques Maritain, além da presença no Brasil, na década de 1950, do Padre Louis Joseph Lebret (1897-1966), dominicano francês ligado ao movimento Economia e Humanismo, o pensamento social católico brasileiro sofreu grandes transformações.

      1955 – Antropologia – Tristes Trópicos: famoso livro de Claude Lévy-Strauss que relata seus contatos com grupos nativos do sertão brasileiro e marca o encerramento do fascínio do intelectual europeu pelo universo indígena. De certo modo é a resposta moderna e cética à ideologia roussoniana do “bom selvagem”. Viu apenas pobreza, ignorância e desolação entre eles.

      Quem vive na linha Rondon pode facilmente imaginar que se encontra na Lua.Imaginemos um território com a extensão da França, cujas quartas partes estejam inexploradas; apenas percorrido por pequenos bandos indígenas nômades que são dos mais primitivos que se possam encontrar no mundo e atravessado de um extremo ao outro, por uma linha telegráfica.(Trecho de Tristes Trópicos).

      1958 – Cinema Novo – O decênio do Cinema Novo no Brasil(1958-1968), face tropical da Nouvelle Vague francesa dos anos 50 e 60, particularmente pela influência junto aos cineastas brasileiros, como Glauber Rocha, da obra de Jean Luc Godard, François Truffaut, Alain Resnais e tantos outros, cujos princípios técnicos e estéticos chegavam ao Brasil através dos Cahiers du Cinéma (criada em março de 1951 por Jacques Doniol-Valcroze, André Bazin e Lo Duca.).

      1960 – Existencialismo – A Intelectualidade brasileira, especialmente aquela ligada à filosofia e à literatura, mostra forte inclinação pelas idéias de Jean Paul Sartre e Simone Beauvoir, sendo que seus conceitos são pela primeira vez desenvolvidos nos departamentos de filosofia nas nossas universidades, ainda que seu dois livros mais importantes (O Ser e o Nada e Crítica da Razão Dialética tenham sido traduzidos para o português somente em tempos mais recentes).

      Fontes :

      Capítulos da História Colonial, Capistrano de Abreu, Civilização Brasileira, 1976
      Descreve a sociedade brasileira em formação.

      Brasil 5 Séculos, Hernâni Donato, Academia Lusíada de Ciências, Letras e Artes, 2000
      Um passeio pela história do Brasil até os dias atuais.

      A Corte no Exílio, Jurandir Malerba, Companhia das Letras, 2000
      Relata o encontro dos nobres com os comerciantes locais.

      Versalhes Tropical, Kirsten Schultz, Civilização Brasileira, 2008
      Analisa o impacto da mudança da corte para o Brasil.

      Dicionário do Brasil Colonial (1500-1808), Ronaldo Vainfas (org.), Objetiva, 2000
      Descreve os hábitos públicos e privados do Brasil Colônia.

      Amaral, Pedro – Blaise Cendrars no Brasil e os modernistas. São Paulo: Editora 34,

      Arantes, Paulo Eduardo. “Um Departamento Francês de Ultramar: estudos sobre a formação da cultura filosófica uspiana”. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1994.

      Bastide, Roger – Les religions africaines au Brésil Paris:, PUF, 1995.

      Bastide, Roger – Le candomblé de Bahia . Paris: Plon.,2000.

      Blaise Cendrars, Blaise – Brasil: vieram os homens. São Paulo, Editora & ETC, 1996.

      Belluzzo, Ana Maria de Moraes – O Brasil dos Viajantes : São Paulo:Objetiva, 1999.

      Britto, Chermont de – Villegaignon: rei do Brasil. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1985.

      Campofiorito, Quirino – A Missão Artística Francesa e seus discípulos: 1816-1840. Rio de Janeiro: Edições Pinakotheke, 1983.

      Carelli, Mario – Cultures croisées: Histoire des échnages culturels entre la France et lê Brésil, de la découverte aux temps modernes. Paris.

      Carelli, Mario – Brésil, épopée métisse. Paris: Gallimard, 1987.

      Carelli, Mario – Culturas Cruzadas, São Paulo. Papirus.

      Condamine, Charles-Marie de la – Viaje a la America Meridional. Madri: Epasa-Calpe.

      Debret, Jean Baptiste – Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil. São Paulo: Livraria Martins Editora, 2 v. 1949.

      Duguay-Troin, René. Mémoires de Monsieur Du Gué- Trouin. Amsterdam: Chez Pierre Mortier, 1723.

      Franco, Affonso Arinos de Melo – O índio brasileiro e a Revolução francesa. Rio de Janeiro: Editora José Olympio, 1937.

      Florence, Hercule – Viagem fluvial do Tietê ao Amazonas (1829).

      Hagen, Victor W. Von – A América do Sul os Chamava: explorações dos grandes naturalistas.São Paulo: Edições Melhoramentos, s/d.
      Holanda, Sérgio Buarque – Visão do paraíso . São Paulo: Editora Nacional,1969.

      Kossoy, Boris. Hercules Florence – 1833 – a descoberta isolada da fotografia no Brasil. São Paulo: Duas Cidades, 1980.

      Léry, Jean de – Viagem à Terra do Brasil. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército – Editora, 1961.

      Lévy-Strauss, Claude – Tristes trópicos . Lisboa: Edições 70, 1979.

      Lestringant, Frank: O Canibal: grandeza e decadência, Brasília, UNB, 1997.

      Mariz, Vasco & PROVENÇAL, Lucien: Villegagnon e a França Antártica. Rio de Janeiro: Nova Fronteira: Biblioteca do Exército, 2000.

      Montaigne – Ensaios. Porto Alegre: Editora Globo, 1961, 3 v.

      Novaes, Adauto (Org.) A descoberta do homem e do mundo. São Paulo: Min-Funarte/Cia.das Letras, 1998.

      Nowell, E . Charles – The French in Sixteenth-Century Brazil The Americas, Vol. 5, No. 4 (Apr., 1949), pp. 381-393

      Palazzo, Carmen Lícia – Entre Mitos, Utopias e razão, os olhares franceses sobre o Brasil (Séc. XVI e XVIII) – Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002.

      Perrone-Moisés, Leyla: (1992) Vinte luas: viagem de Paulmier de Gonneville ao Brasil: 1503-1505. São Paulo: Cia. das Letras, 1996.

      Perrone-Moisés, Leyla – Do Positivismo à Desconstrução. São Paulo: EDUSP,2004.

      Raeders, Georges – O inimigo cordial do Brasil: O Conde de Gobineau no Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.

      Ribeyrolles, Charles – Brasil Pitoresco. São Paulo: EDUSP, 2v.

      Ronsard, Pierre – Ouvres de Pierre Ronsard. Paris: Nicolas Byron, 1623.

      Rousseau, J.J. – Discurso sobre as artes e as ciências, in Obras (Globo, PA., 1962, 2 vols.)

      Rufin, Jean-Christophe: (2001) Vermelho Brasil: o romance da conquista do Brasil pelos franceses. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.

      Scantimburgo, João de – A França e o Brasil, in Revista Brasileira, Academia Brasileira de Letras , Ano XI, nº43. Rio de Janeiro, abril-maio-junho de 2005.

      Schwarz, Lilia Moritz – As barbas do Imperador: D. Pedro II um monarca nos trópicos. São Paulo: Cia das Letras, 1998.

      Soares, Mozart Pereira – O Positivismo no Brasil: 200 anos de Augusto Comte no Brasil. Porto Alegre:AGE, 1998.

      Taunay, Visconde de – Memórias. Rio de Janeiro, Biblioteca do Exército – Editora, 1946.

      Teixeira, Múcio – Hugonianas. Poesias de Victor Hugo traduzidas por poetas brasileiros. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras, 2003, 3ªed.

      Thevet, André – Singularidades da França Antártica. Belo Horizonte. Editora Itatiaia, 1978.

      Torres, Maria Emilia Amarante – As caminhadas de Auguste Saint-Hilaire pelo Brasil e Paraguai., São Paulo: Autentica Editora.

      Verger, Pierre – Carybé. Lendas Africanas dos Orixás. Salvador, Editora Corrupio, 1985.

      Verger, Pierre – Flux et reflux de la traite des esclaves entre le golfe du Bénin et Bahia de Todos os Santos, du dix-septième au dix-neuvième siècle. Paris, Mouton, 1968.

      Vá estudar RR…rs…

      • Tá… E daí…?

        Postou um textão… E só… Na prática, não me contradisse em nada diretamente…! Até porque, eu não disse que a cultura francesa não é presente e não influiu. Disse que ela é “pesadamente diluída” por outras influências ( tá lá no meu comentário anterior )…

        Primeiro de tudo: o Brasil como conhecemos formou-se no século XIX, através da consolidação do Império e da disseminação das culturas centro-européias e, em menor escala, árabe e japonesa, que nos foram legadas por pesada imigração até o surgimento da República. E o FATO é que as influências culturais portuguesas africanas e indígenas em geral, são muito mais pesadas que quaisquer outras, posto se constituírem na MATRIZ de nossa cultura… Isso é o básico do básico de história…

        Ora bolas. De quem copiamos nossa arte e arquitetura? Nossos costumes mais corriqueiros vem de onde…? Qual idioma falamos…? Nossa culinária deriva de quais culturas…? Evidente, portanto, que o elemento francês é menor nessa questão…

        Fala da missão militar francesa… Como se isso tivesse algum peso maior nos dias atuais, visto o EB basicamente pensar a “moda americana”… Todo o nosso exército atual é uma derivação doutrinária e estrutural do US Army, com algumas “pitadas” britânicas e alemãs. Talvez a única influência francesa seja um resquício de mentalidade positivista que ainda impera nos circulos mais elevados, e olhe lá…

        Aliás, torno a dizer: a maior influência francesa que recebemos foi, sem sombra de dúvidas, o positivismo francês, que empregnou nossa elite política e jurídica no período imperial… Verdade seja dita, os pensadores franceses do iluminismo também tiveram peso decisivo na construção de nossa primeira legislação. Mas parou aí… Essas são as principais influências francesas, das quais restam alguns resquícios ainda hoje…

  6. No meu entender, o ‘Armata’ é um erro…

    Russos precisam de números… Um carro caro e complexo como Armata, nunca poderá ser o peso maior da arma blindada russa. Isso poderá ser crítico em combates diretos, posto que qualquer ofensiva blindada depende de reservas…

    O T-90, enquanto carro avançado que é, seria mais que suficiente para atender a todas as necessidades russas, e poderia vir em números que um Armata jamais cobriria.

    • “_RR_
      6 de Março de 2018 at 10:56

      No meu entender, o ‘Armata’ é um erro…

      Russos precisam de números… Um carro caro e complexo como Armata, nunca poderá ser o peso maior da arma blindada russa”

      é por isso que o T-90 será a espinha dorsal e o principal tanque empregado por eles ….como sempres errado….

      • Do jeito que a coisa vai, o T-90 não será espinha dorsal de nada… Continuarão a depender dos vetustos T-72 e T-80…

        O ‘Armata’ apenas desvia recursos que seriam muito melhor empregados em outras áreas…

  7. Russos não precisa se preocupar tanto ,pode comprar o Armata no modelo conta gotas ; por que para que tem mais de 15 mil blindados (reserva e ativa ) ,tem que desfazer disso primeiro para comprar novos blindados …mas se preocupar pra que né? A super Alemanha só tem 105 leopard em operação apenas ,e ainda fiquei sabendo que os pronto para combates não chega a 80….Se não fosse os EUA ,esta OTAN poderia pendurar as botas ….tomara que Inglaterra ,Franca, Itália não esteja assim…

    • E olha lá que nem os EUA estão tão bem em blindados. Dos mais de 8500 Abrams, menos da metade está na ativa e menos de 600 são do modelo M1A2. Sua espinha dorsal ainda continua sendo os M1A1, que de obsoleto tem pouco, mas não tem uma sobrevivência tão boa quanto do A2

  8. Casuar, o novo nome do troll de todas as horas…
    Blue Eyes, o idiota que retorna…
    isto sem falar em mais um troll que apareceu por aqui.

    Enquanto isso, os comentaristas avalizados vão sumindo do espaço…
    Engraçado como estas porcarias só aparecem em ano eleitoral, depois somem.

      • Não reclame… ele pelo menos não nos trata como se fôssemos a mesma pessoa. como fazem alguns débeis… continua o comunista desmiolado de sempre, mas pelo menos tem mais caráter que alguns melancias que tem por ai… dos males o menor… só uma perguntinha, Cesar/Ilya… quem seriam esses “comentaristas avalizados” ???… e o que seria “avalizado” em sua concepção marxista ???… só para esclarecer seu ponto de vista peculiar… 🙂

  9. Sabem que acabo de notar que os canhotos tem a fantasia quase “secsual” de que “os Russos ou chineses vão nos salvar dos malvados anglo saxões do norte”

    kkkkkkkkkk, e muita inocencia kkkkkk, e mais facil juntarem as três potências e nos pilharem em conjunto. Mas opa,…. chinas e estadunidenses ja fazem isto comprando os politicos que os eternos feriados em forma de povo elegem..os Russos, bom tempos atras estavam lavando dinheiro de suas mafias no futebol brazuca mas não passou disto…

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