Canadá e Polônia juntam esforços para o desenvolvimento de próxima geração de Patrulheiros navais


Tradução e adaptação: E.M.Pinto


Segundo informações do escritório de imprensa da OTAN divulgados em 15 de fevereiro de 2018, o Canadá e Polônia concordaram em  juntar  esforços numa cooperação multinacional para o desenvolvimento de soluções de sistemas antissubmarinos, marítimos e aeronaves de inteligência, vigilância e reconhecimento de modo a suprir a envelhecida frota de aeronaves destinadas a estas funções.

Numa cerimônia de assinatura na sede da OTAN em Bruxelas, os ministros da Defesa da França, Alemanha, Grécia, Itália, Espanha e Turquia congratularam-se com o Canadá e a Polônia no esforço multinacional sobre “Cooperação em Multinacional de Missão Marítima Multi Missão Capacidades”.


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“Este esforço conjunto reconhece o fato de que a maioria das frotas de aeronaves de patrulha marítima dos Aliados estarão chegando ao fim de suas vidas operacionais entre 2025 e 2035”,

Disse a secretária-geral adjunta da OTAN, Rose Gottemoeller, durante a cerimônia de assinatura. Ela incentivou os participantes a “avançar para a fase de implementação”.

“O objetivo aqui não é apenas um desenho  – precisamos de uma nova geração de aeronaves, no ar, cumprindo o que é uma missão cada vez mais importante “.

A iniciativa oferece aos participantes a oportunidade de adotar soluções comuns nesta área de capacidade crítica.

Isso proporcionará economias, bem como benefícios operacionais. Desde 2017, os seis Aliados começaram a definir um documento de requisitos comuns para capacidades futuras nesta área, que deverá ser concluída em 2018. Este trabalho fornecerá uma base para desenvolver e implementar soluções de acompanhamento.

Fonte:Navy Recognition

5 Comentários

  1. Éee… eu falava que a Embraer deveria se juntar com empresas Israelenses para desenvolver uma versão do E-2 de vigilancia maritima… está vendo o c series tomar a frente neste desenvolvimento. A FAB esta com no máximo 3 P3 recalchutado ainda operacional e nada de planejar uma substituição para os próximos 5 anos… será que a FAB quer ir de P8?? Acho que vai ficar é sem substituto para os já cansados P3…

    • “eu falava que a Embraer deveria se juntar com empresas Israelenses para desenvolver uma versão do E-2 de vigilancia maritima”.

      Isso que o Sr fala é algo logico, mas sempre há um porem. Um deles é o custo para desenvolvimento e um numero mínimo de encomendas para justificar tal empreendimento. Com a quantia de P3 em estoque mundo afora e seu preço atrativo convenhamos que cai como uma luva para quem quer apenas “patrulhar” sua extensa costa, afinal de contas nosso exercito já esta virando policia então nada mais logico.
      * poderíamos estar embarcando em um projeto desses com Suecos também.
      ** antes que me critiquem sobre intervenções militares, deem uma olhada no Exercito Mexicano que foi transformado em uma guarda nacional para combater o trafico e deu no que deu. O buraco é bem mais embaixo, não é atoa que um helicóptero com meia tonelada do mais puro pó foi pego e não deu em nada. Fico pensando que meia tonelada deve ser um numero quantizado de pó para se transportar e não dá nada, algo análogo ao que ocorre no efeito fotoelétrico. Quando bate meia tonelada aparece um fenômeno inexplicável até para Albert Einstein.

      Sds

      • Concordo em partes, pois os P3 que estão a disposição já deram o que tinham que dar e deveram ser subistituidos pois também não são eternos… Se o Brasil aplicar dinheiro na preparação de uma aeronave de patrulha maritima baseada no E-2 vai ter lucro no medio e longo prazo pois obterá vendas.
        Outra questão é o custo do desenvolvimento: se o Brasil se aliar a Suecos ou Israelenses para desenvolver tal projeto é obvio que terá o custo compartilhado… e eles sabem que é um mercado promissor a medio prazo e não exitaram em aplicar dinheiro pois sabem que haverá otimo retorno…$$$…

      • Sr diego concordo com o que diz, mas a questão ai não é técnica e sim politica. É triste ver o Brasil perdendo oportunidades.
        Me lembro com tristeza o dia que meu Pai apareceu com uma revista divulgando um carro, um tal de BR800. Meu Pai dizia, esse é nosso!
        India, Coreia do Sul… tiveram seus BR800, mas além disso tiveram uma politica de comprometimento.

        Sds

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