Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) da PMESP realiza treinamento conjunto de antiterror com grupo de intervenção da Polícia Federal

Um dia frio, sob chuva fina e constante. O cenário foi uma das pistas abertas de treinamento operacional do Centro de Treinamento Tático situado nas instalações da Companhia Brasileira de Cartucho – CBC, em Ribeirão Pires, a uma hora de carro do centro de São Paulo.

Para os 12 operacionais do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE), da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP), e do Grupo de Pronta Intervenção (GPI), da Polícia Federal, o foco era apenas um: fazer um dia de treinamento conjunto sobre técnicas e táticas para o combate ao terrorismo moderno.

O GATE não foi apenas o anfitrião, mas efetivamente repassou para o GPI conhecimentos absorvidos com a vida de dois grupos de operações especiais da Espanha.

Em 2017 o grupo de elite da PMESP, que neste ano completa 30 anos de existência, recebeu em duas ocasiões distintas a presença de quatro integrantes do Grupo de Acción Rápida (GAR), da Polícia Civil da Espanha, e quatro membros do Grupo Especial de Operaciones (GEO), da Polícia Nacional da Espanha. Cada grupo passou aproximadamente 15 dias ministrando cursos com enfoque na luta contra o terrorismo em ambiente aberto. Os aprendizados foram estudados e adaptados para a realidade e a rotina do GATE atendendo às possíveis demandas de um Estado como São Paulo.

Essa também foi uma oportunidade em que o GATE retribuiu um curso que recebeu do pessoal do GPI, depois que esses fizeram um intercâmbio com a unidade antiterror e de operações especiais da Polícia Nacional da França, o RAID. Por fim, foi possível treinar uma atuação conjunta caso seja necessário numa ocasião real.

O treinamento incluiu técnicas para ação em ambientes abertos e com grande concentração de pessoas como estações de metrô, shoppings centers, feiras, etc. Os policiais treinaram técnicas para evadir-se de emboscadas a viaturas e também tiros alternando com dois tipos de armamentos – fuzil e pistola – e posições de disparo em pé e agachado. Também foram usadas granadas flashbang.

O GATE empregou o fuzil IMBEL IA-2 de calibre 5.56mm e a pistola Taurus .40, enquanto o GPI o fuzil HK 416 5.56mm e a pistola Glock G17 9mm. Alguns acessórios dos fuzis e pistolas do GPI incluem lanterna tática, mira holográfica e luneta. Cada policial consumiu, em média, 122 munições de fuzil e 60 munições de pistola.

 

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