Embraer e SkyTech assinam carta de intenção para até seis aeronaves KC-390 da fabricante brasileira

A Embraer Defesa & Segurança anunciou hoje, durante o Singapore Airshow, a assinatura de uma Carta de Intenção com a empresa de serviços de aviação SkyTech para aquisição de até seis aeronaves de transporte multimissão KC-390.

As aeronaves estão destinadas a diversos projetos de defesa e ambas as empresas também concordaram em avaliar uma potencial colaboração estratégica com o objetivo de explorar conjuntamente novas oportunidades de negócios nas áreas de treinamento e serviços.

A SkyTech é o resultado de uma parceria entre duas empresas com larga experiência no campo dos serviços de defesa: a HiFly, de Portugal, que provê aeronaves, tripulações completas, manutenção e seguros (ACMI), e a australiana Adagold Aviation, especializada em serviços de aviação e voos charter.

“Acompanhamos o programa KC-390 desde a sua criação e acreditamos que ele estabelecerá novos padrões na categoria dos aviões de transporte de médio porte, assim como será uma plataforma multimissão”, disse Paulo Mirpuri, presidente da SkyTech. A empresa também afirmou que esta é a primeira de uma grande variedade de plataformas que terão vários empregos específicos e de outros projetos que a SkyTech está realizando no mundo todo.

“A Embraer está entusiasmada em ter a SkyTech como parceira estratégica para alguns dos nossos projetos, pois estamos certos de que eles adicionam valor e ganhos, fornecendo diversas soluções contínuas para nossa própria base de clientes de defesa”, disse Jackson Schneider, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.

O KC-390 é um avião de transporte tático desenvolvido para estabelecer novos padrões em sua categoria, apresentando o menor custo do ciclo de vida do mercado. É capaz de executar diversas missões, como transporte de carga, lançamento de tropas ou de paraquedistas, reabastecimento aéreo, busca e salvamento, evacuação aeromédica e combate a incêndios, além de apoio a missões humanitárias. A aeronave pode transportar até 26 toneladas de carga a uma velocidade máxima de 470 nós (870 km/h), além de operar em ambientes hostis, inclusive a partir de pistas não preparadas ou danificadas.

 

Fonte: revistapubliracing.com.br

6 Comentários

  1. 7 bi é dinheiro de pinga para Boeing desenvolver qualquer projeto financiado pelo pentágono. O RH 66 custou 7 bilhões de dólares em 2004, em valores atualizados daria mais que o dobro. A Embraer vem de porteira fechada com uma família exepicional de E-jets E2, executivo, KC-390, Tucano, aviões de inteligência e até um aviãozinho agrícola que voa com álcool, o Ipanema. É fazer como de costume, na cultura de aquisições boeinguiana, mudar o logótipo de Embraer para Boeing, mudar tudo para o quintal e voala! O que sobrar podem chamar de Embraer.

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