Kommuna – Navio russo de resgate de submarinos

O navio de resgate de submarinos Kommuna, lançado à água em 1913, começou exercícios no mar Negro, sendo a embarcação mais antiga da Rússia e do mundo inteiro em serviço ativo.

© Sputnik/ Georgy Zimarev

A construção do catamarã de dois cascos Volkhov, que era o nome original do Kommuna, foi iniciada em 1912 e, três anos depois, ele entrou em serviço da Frota do Mar Báltico. Maria, filha do imperador Nicolau II da Rússia, foi quem, segundo a tradição, abriu a garrafa de champanhe durante a cerimônia de lançamento do navio à água.

Desenhado para resgatar submarinos, o navio Kommuna serviu também como navio auxiliar para os submarinos, transportando torpedos e combustível e oferecendo alojamento para cerca de 60 marinheiros em simultâneo.

© SPUTNIK/ RAMIL SITDIKOV – Navio de resgate Kommuna na baía de Sevastopol
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O segredo da longevidade do navio é literalmente isso mesmo: um segredo. Na produção dos cascos do Kommuna foi usado um tipo de aço naval especial concebido pelos engenheiros da usina Putilov, cujo processo tecnológico hoje em dia se perdeu.
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© SPUTNIK/ GEORGY ZIMAREV – Navio de resgate Kommuna
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Os especialistas estimam o estado dos cascos da embarcação como quase perfeito: de fato, só se deterioram as partes adicionadas posteriormente.

Apesar de integrar a Marinha russa, o Kommuna é um navio civil especializado na preparação de mergulhadores e buscas subaquáticas.

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© SPUTNIK/ GEORGY ZIMAREV – O batiscafo AS-28 usado no navio de resgate Kommuna
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Graças a múltiplas modernizações, o navio tem equipamentos modernos, entre os quais os batiscafos de salvamento e resgate AS-28 e o robô submarino Pantera Plus, o mesmo que o navio russo Yantar usou nas buscas do submarino argentino desaparecido ARA San Juan.

O objetivo das manobras no mar Negro é precisamente praticar o uso dos aparelhos submersíveis e a gestão do trabalho dos mergulhadores, detalhou o serviço de imprensa do Distrito Militar do Sul.

Fonte: Sputnik

 

5 Comentários

  1. Seria um excelente substituto do nosso Flinton Perry.
    Incluindo novas capacidades as unidades de resgate submarino da MB.
    Em uma área de grande crescimento na mesma, já está na hora do almirantado pensar nisso.
    Eu particularmente prefiro a opção de desenvolver junto com os Russos, uma nova variante nacional do Perry e esse navio Russo.
    Mas já sabemos que isso é impossível aqui nessa repúbliqueta de entreguistas.

  2. Que história incrivel deste catamarã. Nasceu sob o czarismo, atravessou a criação apogeu e queda da URSS, a posterior crise extrema e renascimento da Rússia. Sobreviveu a duas guerras mundiais e apresenta-se em excelente estado e esta plenamente funcional para sua missão. Tem ainda esse desenho retrô muito bonito é icônico.

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