Rússia reforça defesa na fronteira com Coreia do Norte

Moscou está reforçando suas unidades militares antiaéreas no Extremo Oriente, substituindo os sistemas de mísseis terra-ar S-300 por S-400 mais eficazes.

Segundo afirma o The National Interest, as tensas relações entre Washington e Pyongyang arriscam se tornar uma guerra real, por isso as iniciativas do Kremlin destinadas para reforçar a sua defesa no Extremo Oriente, parecem bastante racionais.

O Kremlin está reforçando as suas unidades militares no Extremo Oriente do país, onde atualmente operam os sistemas de mísseis S-300, deslocando sistemas de mísseis S-400 mais potentes e eficientes.

De acordo com o The National Interest, a substituição foi planejada há muito tempo, mas os S-400 serão deslocados para a região de Primorie em meio às tensões crescentes na península da Coreia.

Segundo afirma a edição, o Ministério da Defesa russo emitiu uma declaração em que afirma que em 22 de dezembro planeja-se que os S-400 russos entrem em serviço no Extremo Oriente russo.

“Com base na declaração do Ministério da Defesa [da Rússia] pode-se concluir que se trata da substituição penejada dos S-300 para os novos sistemas”, acrescentou o analista militar russo Vasily Kashin, afirmando que não é “o deslocamento de forças adicionais”.

Kashin reconheceu que o deslocamento dos sistemas de mísseis S-400 pode estar ligado com as tensões crescentes na península de Coreia, mas afirmou que é evidente que os russos não deslocam as forças adicionais nesta região.

Segundo a publicação do The National Interest, a preocupação da Rússia está ligada com o fato de que, no caso de uma guerra entre os EUA e a Coreia do Norte na região, podem ser efetuados ataques ocasionais sobre o território russo. Por isso, a Rússia deve ter uma defesa antiaérea e antimíssil potente para conter quaisquer ameaças.

As preocupações da Rússia sobre os ocasionais ataques, não se baseiam em informações abstratas, mas em fatos históricos. Durante a Guerra de Coreia, foram tais incidentes que atingiram o território russo com ataques, embora Moscou oficialmente não tenha participado da guerra.

Fonte: Sputnik

Edição: Plano Brasil

5 Comentários

  1. Enquanto uns reforçam suas fronteiras uma certa republica da mandioca governada por vendidos capachos e prostitutos la na da America do Sul arregaça o traseiro e baixa suas calças para gringo vendendo o país aos poucos e por migalhas. A vocação de boi de manada e biscate corre nos genes desses canalhas..

  2. O nosso problema é Maior do que sempre é comentado , vendendo um acordos de Exploração , etc , isto não é Importante contra o Brasil , o Importante são Ações de ONGs estrangeiras todas conhecidas e nunca tocadas aqui , o Desinteresse por nossa Defesa , quando se vê nos comentários pessoas contentes com Corvetinhas , 2 ou 3 Subs a mais ou a menos , ser contra uma Defesa Antiaérea em Condições , por ela ser Russa , e querem que seja da Suécia , Israel e outros menos votados e importantes e que na hora H ,se passariam ao Inimigo , como a França fez com a Argentina e não somente ela , o Tiozinho que Rasgou o TIAR e passava aos Ingleses as Posições Argentinas . Quase todos aqui nos querem Agarrados ao Inimigo , e não um encaminhamento Independente do Brasil , todos , até estes , sabem muito bem quem é o nosso Inimigo !

  3. Façamos um Exercício Futurista . Amanhã o Estado brasileiro com um Governo mais Sério no Poder , resolva Explorar a Amazônia Verdadeiramente , para a Economia e os interesses Nacionais , estas pessoas que acreditam que não temos Inimigos de Imediato iriam ver a Ação da UE , apoiada pelo Tiozinho , então quero ver a Cara destes , acordando e vendo que os países que admiravam como Amigos , nunca foram Amigos nosso e de ninguem !!

  4. Se a Russia e China quiserem podem tentar defender a Coreia do Norte a partir de seus territorios com sistemas como esse, ai um ataque massiço dos EUA pode ser um bom teatro para esses paises testarem seus sistemas de defesa, isso é claro se a coisa não evoluir para uma terceira guerra.

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