Arsenal subaquático na América do Sul

Na América do Sul, a maioria dos países que tem saída ao oceano Atlântico ou Pacífico possui frotas de submarinos. Conheça as embarcações mais modernas e melhor equipadas.

© AFP 2017/ Argentina’s Defence Ministry

Passado quase um mês de buscas incessantes do submarino argentino ARA San Juan, a questão dos submersíveis e de sua utilização nas Forças Armadas foi abordada em vários países latino-americanos.

Além da Argentina, outros países da região têm este tipo de embarcações no seu arsenal militar. A Sputnik Mundo fez uma lista dos submarinos mais potentes que cada país possui.

Argentina

Para além do ARA San Juan, a Marinha argentina possui outros dois submarinos. O interessante é que todas as embarcações são batizadas com nomes de províncias argentinas que começam por “s”.
O submarino ARA Salta, da classe 209, foi fabricado em 1972 nos estaleiros Howaldtswerke de Kiel (Alemanha), é de propulsão elétrica e tem bateria de chumbo-ácido. O navio participou da guerra das Malvinas (1982).

CC BY 2.5 / MARTÍN OTERO / S31ARASALTA – Submarino ARA Salta, da Marinha Argentina

O ARA Santa Cruz foi construído entre 1980 e 1982, também na Alemanha, sendo muito parecido com o San Juan. Ambos pertencem à classe TR-1700.

Brasil

As Forças Armadas do Brasil possuem cinco embarcações ao todo. Quatro submarinos são da classe Tupi, um deles foi feito na Alemanha e os outros três sob licença no Arsenal da Marinha do Rio de Janeiro. Todos os quatro da classe Tupi correspondem ao modelo Tipo-209, o mais popular do mundo.

O quinto barco também leva um nome indígena, Tikuna, sendo ele maior e mais avançado do que seus irmãos. O Tikuna possui uma classe própria, que foi encerrada em 2009 após a mudança de modelo para o francês Scòrpene.

CCO / US NAVY / SUBMARINE TIKUNA – Submarino brasileiro Tikuna

No Arsenal de Marinha no Rio de Janeiro estão sendo construídos mais quatro submarinos de tecnologia francesa (classe Scorpène): o Riachuelo (2018), o Humaitá (2019), o Tonelero (2020) e o Angostura (2020), além do submarino nuclear Álvaro Alberto, previsto para 2024.

CC BY-SA 3.0 / AGÊNCIA BRASIL/VLADIMIR PLATONOW / RÉPLICA DE SUBMARINO NUCLEAR – O capitão da Marinha brasileira Ferreira Marques mostrando uma réplica do futuro submarino nuclear Álvaro Alberto

Chile

A Marinha chilena conta com dois navios da classe 209 do estaleiro Howaldtswerke, integrados à frota em 1984: o Thomson e o Simpson. O país é também um dos que opera os submersíveis da classe Scorpène: o O’Higgins (2005) e o Carrera (2006), montados na França e Espanha.

CC0 / US NAVY / CS SIMPSON SS-21 – Submarino chileno na base naval norte-americana de Pearl Harbor, Havaí

Colômbia

A Colômbia dispõe de quatros grandes naves submersíveis, todas de produção alemã e propulsão diesel-elétrica: dois da classe 209, o Pijao e o Tayrona, que entraram em serviço em 1975; e os moderníssimos U-206, o Intrépido e o Indomable, de 2015. Para além destes, o país tem ao menos sete embarcações submarinas mais pequenas.

CC0 / US NAVY / COLOMBIAN SUBMARINE ARC TAYRONA – Submarino colombiano Tayrona

Equador

Os submarinos do Equador são dois, construídos em 1978 em Kiel (Alemanha). Seus nomes, tal como os brasileiros, foram dados em homenagem a povos indígenas, mas, neste caso, pré-colombianos. Trata-se do Shyri e o Huancavilca, da classe 209.

Peru

O Peru é outro país que utiliza submarinos da classe 209 do fabricante alemão Howaldtswerke, possuindo seis embarcações deste tipo: o Angamos (1980), o Antofagasta (1981), o Pisagua (1983), o Chipana (1982), o Islay (1974) e o Arica (1975).

CC0 / US NAVY / PERUVIAN SUBMARINE BAP PISAGUA (SS-33) ARRIVES AT THE U.S. NAVAL BASE POINT LOMA ON 7 JULY 2017 – Submarino peruano Pisagua

Venezuela

A Marinha Nacional da Venezuela dispõe de dois submarinos da classe 209: o Sábalo e o Caribe, mas o último está em processo de modernização e reparação.

CC BY 4.0 / CARLOS E. PÉREZ S.L. / S-31 SÁBALO – Submarino venezolano Sábalo

Fonte: Sputnik

 

 

 

 

1 Comentário

  1. ……………….há um ponto comum entre as Forças de Submarinos sulamericanas, a grande maioria tem submarinos de procedencia alemã….mesmo a Venezuela que poderia comprar subs russos ou chineses tem subs alemães….nenhuma marinha tem sequer submarinos suecos ou até de origem ianque…..á grande maioria é alemã e de segunda mão…..talvez por isso haja tanta possibilidade de novos e infelizes acidentes como o do sub argentino ARA San Juan………MB, olho vivo nos atuais subs brasileiros que estão no mar e mais ainda na verba do PROSUB……………..

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