SEGURANÇA PÚBLICA: Operação tenta prender 16 PMs acusados de receber propina e vender armas a traficantes no Rio de Janeiro

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio (MPRJ), a Corregedoria e a Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar fazem uma ação, na manhã desta quinta-feira. O objetivo da operação, batizada como Dark of the city, é prender 39 pessoas, incluindo 16 policiais militares, que recebiam propina para não reprimir o tráfico de drogas em favelas de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí, na Região Metropolitana.

Além disso, eles são acusados de vender armas apreendidas em incursões policiais aos próprios bandidos. Até 9h, 16 pessoas foram presas. Apenas um era alvo de um mandado de prisão, e outra pessoa foi presa em flagrante por mandado de prisão em aberto. Nove presos são policiais militares.

A maioria dos PMs é do 7º BPM (São Gonçalo), do 12º BPM (Niterói) e do 35º BPM (Itaboraí), unidades responsáveis pelo policiamento nas áreas onde o grupo criminoso atuava. No bando, há sete sargentos, cinco cabos e quatro soldados da PM. Dos 16 militares, quatro já estavam presos. Dois deles foram detidos na operação Calabar, em junho deste ano, contra 96 policiais militares e 70 criminosos denunciados por integrarem um esquema semelhante de corrupção em São Gonçalo.

Dos policiais procurados na ação desta quinta-feira, 12 PMs são lotados no Batalhão de Niterói, dois no de São Gonçalo, além de um PM do Batalhão de Choque e outro de Itaboraí.

Também estão com mandado de prisão 20 suspeitos de envolvimento com o tráfico e três pessoas apontadas como informantes da polícia. Estes últimos tinham como tarefa dar informações aos PMs sobre as atividades ilícitas praticadas pelos traficantes, a fim de que os policiais acusados praticassem a extorsão. Desses civis, quatro também já estão presos pela prática de outros crimes.

Os traficantes atuam nas comunidades de Niterói: Sapê, Badu, Largo da Batalha, Morro da Cocada, Bromélia, Morro do Céu, Barraca Azul, Caju, Ponte Amarela, Mirante, Lajão e Complexo do Caramujo; além de favelas de São Gonçalo e de Itaboraí.

As investigações partiram de um inquérito da Corregedoria da Polícia Militar e de um procedimento de investigação criminal próprio do MPRJ.

ARMAS E DROGAS APREENDIDAS

Na operação desta quinta, nove armas foram apreendidas: uma pistola .380, uma 9 mm, uma .765, uma espingarda, um revólver calibre 38, uma arma ainda não identificada e três facas. Também foram apreendidos oito peças de munições de calibre38; seis celulares sem bateria; cinco baterias de rádio; sete radiotransmissores; um lança-rojão artesanal; e três toucas ninjas.

Foram recolhidos 18 sacolés de de maconha de R$15, sete sacolés de maconha de R$ 5; três pinos de cocaína de R$10; 12 pinos de cocaína de R$15; nove pinos de cocaína de R$20; nove sacolés de R$ 5; 54 pinos de R$ 5; e dois sacos de pasta base de cocaína, além de uma embalagem de skank de R$20. O grupo operacional também recolheu R$ 4.900 em espécie.

ENTRE OS CRIMINOSOS, UM AGE DE DENTRO DE BANGU 3

As equipes da operação deixaram o Quartel General da Polícia Militar, no Centro do Rio, na manhã desta quinta-feira. De lá, se dirigiram aos vários endereços para encontrar os procurados. Um dos alvos da ação foi procurado no bairro Maria Paula, em Niterói. Pouco depois das 6h, os policiais entraram numa residência localizada na Rua Grécia. As equipes também estiveram em um endereço na Rua Olegário Alves, em Pendotiba, à procura de outro envolvido no esquema. No entanto, ninguém foi encontrado nos dois locais.

Um dos alvos do núcleo do tráfico é apontado na denúncia como um dos chefes da organização criminosa e que dava ordens para efetuar o pagamento aos policiais, o chamado “arrego”.

Entre os acusados há até um traficante preso em Bangu 3, Pedro Paulo Matheus Gremion, o Sagaz. Mesmo detido, ele continuava a dar ordens em favelas de Niterói.

Os PMs foram acusados pelos crimes de organização criminosa para a prática de tráfico de armas, corrupção passiva, prevaricação, receptação e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. Os outros 23 acusados também foram denunciados pelo primeiro crime, além dos delitos de roubo, receptação e corrupção ativa.

Fonte: EXTRA

1 Comentário

  1. maluquinho , vc sabe muito bem pois nao e bobo que nao e de hoje que existe policial batizado
    se alguem grita bandido bo e bandido morto se dirigindo a banca podre da policia vc sabe quem gritou vai ser morto
    se vc entrar em uma equipe vc tem que trabalhar como a equipe trabalha , se vc se desviar vai ser morto
    aqui em são paulo mataram um coronel que estava investigando uma banda podre da policia
    hoje tem outro estrelado preso dizendo que vai soltar os nomes de mais de 22 oficiais e um deputado
    veja nao sao soldadinhos na maioria igual a do rio so praça vai preso
    são oficiais , deputados acho que ate o separatista ta envolvido
    então a coisa ta feia para o brasil
    tem muito ladrão no seguro da farda
    e achar que e facinho pegar eles acho que nao
    quero ver quando abrirem a caixa de pandora que e o judiciário para limpar tem que começar dai
    veja o juiz que foi filiado ao psdb o gilmar mendes acabou de soltar a barata da vizinha pela terceira vez
    perderam completamente a noção
    o japones da federal que os coxinhas aplaudiram foi preso e foi trabalhar na federal com tornezeleira
    isso e o cumulo ridiculo
    aecio que pregava anti corrupção um safado
    e por ai vai
    so acredito se limpar o judiciario tem que começar por ai

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