O míssil foi disparado nesta quarta no mar do Japão. Ele teria voado 960 km e alcançando 4.500 mil km de altitude, o que representa a maior altura atingida até hoje por um projétil norte-coreano
A declaração da Coreia do Norte de que “todo o território continental” dos Estados Unidos estaria ao alcance do míssil balístico Hwasong-15 elevou a tensão entre os dois países.
Em reação, o Conselho de Segurança das Nações Unidas deve se reunir na quarta para discutir novas sanções contra o país comandado por Kim Jong-un.
Pyongyang já anunciou em outras ocasiões que seus projéteis podiam atingir os EUA. Porém, esta é a primeira vez que afirma conseguir alcançar todo o território continental norte-americano.
O míssil foi disparado nesta quarta no mar do Japão. Ele teria voado 900 km e alcançando 4 mil km de altitude, o que representa a maior altura atingida até hoje por um projétil norte-coreano.
Mas o que se sabe sobre o novo míssil?
Segundo o especialista em armamento norte-coreano Scott LaFoy, Pyongyang troca o número dos mísseis quando faz mudanças significativas na estrutura física do armamento.
E, de acordo com o comunicado do país, o Hwasong-15 é um foguete capaz de transportar uma “grande e pesada ogiva” e “tem muito mais vantagens em suas especificidades táticas e tecnológicas” que o Hwasong-14, que foi testado em 4 de julho.
Com potencial de atingir todo o mundo
Segundo o governo norte-coreano, o Hwasong-15 é um míssil de longo alcance que poderia chegar a “qualquer parte do mundo”.
Mas os Estados Unidos asseguram que o projétil testado é, na verdade, um míssil de médio alcance. E que Kim Jong-un ainda não conta com tecnologia suficiente para montar nele uma ogiva nuclear.
O secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, reconheceu, porém, que o projétil lançado nesta quarta “voou mais alto que qualquer outro” já lançado pela Coreia do Norte, e acrescentou que a construção de mísseis balísticos por Pyongyang ameaça “qualquer parte do mundo”.
REUTERS – Em julho, a Coreia do Norte lançou o que disse ser seu primeiro míssil balístico intercontinental
Quais são os dados técnicos já conhecidos?
Até o momento, sabe-se o seguinte:
– Tratou-se de um míssil balístico intercontinental;
– Foi lançado, ao que parece, de uma plataforma móvel e em uma trajetória elevada (que só busca alcançar o máximo de altura possível);
– Manteve-se no ar por 53 minutos, o maior tempo até hoje entre os mísseis testados por Pyongyang;
– Segundo Pyongyang, voou a uma altitude de 4,47 mil km, a mais alta alcançada até agora por um míssil do país;
– Percorreu 970 km antes de cair no mar do Japão, embora não tenha sobrevoado o território japonês, como mísseis lançados anteriormente;
– Em uma trajetória normal, teria tido um alcance de 13 mil km, o suficiente para chegar a Washington, na costa oeste dos Estados Unidos, Europa ou Austrália, segundo cálculos do especialista em mísseis David Wright, da ONG Union of Concerned Scientists (União de Cientistas Preocupados, em tradução livre);
Chegaria aos Estados Unidos?
Um dos grandes pontos de interrogação é o tipo de combustível e motor de propulsão que o míssil utilizaria para chegar ao território continental americano.
Ankit Panda, editor-chefe do site The Diplomat e especialista em Coreia do Norte, afirmou em sua conta no Twitter que Pyongyang recentemente testou um novo motor de combustível sólido e outro de combustível líquido não especificados.
AFP –
Wright, por outro lado, indicou que o míssil lançado nesta quarta parecia conter uma ogiva simulada muito leve, o que poderia significar que ainda não é capaz de transportar pela mesma distância uma carga nuclear, que é muito mais pesada.
Mas o professor do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) Viping Narang disse à BBC que o peso da ogiva nuclear não deve reduzir de forma significativa o alcance do foguete e que, de qualquer maneira, não há dúvida de que a tecnologia norte-coreana esteja progredindo rapidamente.
“Ampliaram o alcance até um ponto em que é difícil argumentar, de forma crível, que a Coreia do Norte não poderia alcançar a costa dos Estados Unidos”, acrescentou.
EPA –
Fonte: BBC Brasil.com
Se tiver guerra a Coreia do Norte vai nocautear a Coréia do Sul. Seul está mal posicionada, seria tomada nos primeiros 3 dias de guerra. Um general americano se manifestou dizendo que os EUA podem perder um conflito contra Kim Jon Un, se achar o link posto aqui.
Relojoeiro, nãos ei se o Exército Norte Coreano teria ação suficiente para tomar Seul. O contra ataque seria fortíssimo. Mas a capital Sul Coreana seria duramente castigada, isso seria.
É para tapar a boca dos babaovos que vivem denegrindo a capacidade da Coreia do Norte. Para os coxinhas, todo pais que pretende ser soberano e independente dos USA é uma ameaça mundial, como se o mundo fosse só o pais dos yankes.
Em breve será o Irã que vai demonstrar a sua capacidade nuclear, enquanto isso o Brasil dos coxinhas sofre com a neo-colonização que está em pleno curso.
E o exército brasileiro? continua com a mesma ´doutrina de subserviência. Estão felizes com as “parcerias” com a US ARMY e , para não perder o costume, colocando a culpa do sucateamento nos políticos. Embora todo o mundo saiba que os políticos não apitam em nada quando se trata das forças armadas.
ca59, não acredito na bomba atômica o Irã para breve. Os persas caminharão para este destino somente se sentirem-se ameaçados pela Arábia Saudita. Apesar da inimizade com Israel, o Irã sabe que não está ameaçado por este lado. Seus problemas são Arábia e, em menor grau os EUA.
Destes último eles temem algo como o que foi feito com o Iraque. Todo o resto é apenas uma briga de poder local. Briga para ver quem é o mandão da rua. O que pode até levar a uma guerra, mas só se as coisas degringolarem muito.
muito provavelmente eles já tenham ogivas nucleares compradas secretamente da Coreia do Norte ….
“Havaí em 1° de dezembro irá ativar o sistema de alerta para possível ataque nuclear”
é caboclada…parece que agora o tal do sistema de alerta do Havaí não vai servir pra muita coisa não…. rs…. 😀
Meu caro no Brasil existe gente, que bate palmas sim!Mas sentado digitando livremente pela web sem censura,cartão de crédito,carro,moto e resumindo na pior das hipóteses, não vive a vida dos coreanos do norte
Muitos já gostariam de viver num pais, que pese a ser uma ditadura (e que?) tem violencia zero, não como um certo pais supostamente democratico e pacifico (sic) onde o indice de assasinatos é digno de um pais em guerra civil.
Que bom seria viver num pais sem violencia, sem drogas e narcos, duvido tambem que o povo dali seja tao subnutrido e analfabeto como o brasileiro.
De momento esse país domina tecnologias, que a gente somente sonha em poder ter.
Tenho amigo que teve a oportunidade de visitar aquele pais e pode constatar que sao uma sociedade sem certas riquezas (ate porque o pais sofre embargos), possivelmente pobres porem nao sao podres, apatridas ou corrupta como certa sociedade que conheçemos
pra Síria conhecer a “democracia tipo exportação” dos eua também ninguém quer ir…rs…
Ademais Coreia do Norte nos da outra lição como nação (ja nem comparo a gente com a Coreia do Sul porque ai seria tripudiar)
a de que com pouco recursos e muita determinação podem logra algo
que somente esta ao alcance de poucos paises
(dominio da tecnologia de misil de longo alcance, dominio de armas nucleares, dominio de tecnologias ciberneticas a um alto nivel)
E como o Brasil com muitos recursos e nenhuma decencia é incapaz de avançar em nada.
Faz 100 anos viviamos de plantar café e agora vivemos de plantar soja.
Na boa, 4500km de altitude não é muito alto????
Se a atmosfera tem 120 km de altitude.
País que passa fome, povo inculto, miserável, que é enganado pelo Governo…. descrição essa que a maioria dos brasileiros fala da Coréia do Norte, mas mais parece o nosso país ultimamente. Que a Coréia esta progredindo com seu sistema de misseis balísticos, mesmo com todas as sanções que o país enfrenta, e nós aqui nem conseguindo terminar a construção de um navio para a Marinha….
Infelizmente o problema é um pouco mais complexo que apenas um gordinho doido…