Voou pela primeira vez a nova aeronave AWACS russa

Tradução e adaptação – E.M.Pinto

O mais novo modelo da aeronave de alerta antecipado (AWACS) russa, A-100 (Izdeliye PM)  fez seu voo inaugural neste sábado, informou o serviço de imprensa do projetista da aeronave a Vega Radio Engineering Concern uma subsidiária do grupo Russian Electronics da Rostec Corporation. De acordo com o projetista, durante o primeiro voo foram testadas as características aerodinâmicas, a aviônica da aeronave e os elementos dos sistemas radio-técnicos.

O A-100 foi criado com base na plataforma Il-76MD-90A melhorada, que está equipada com novos motores turbofan PS-90A-76 que são 15% mais poderosos que o D-30KP usado pelo Il-76. Os projetistas instalaram uma carenagem com um sistema de antena único. Externamente o A-100 será semelhante à A-50 cuja matriz de radar principal é alojada em um domo rotativo montada em dois suportes acima da fuselagem.

O novo radar Vega Premier AESA que equipará o A-100 é alojado numa cúpula e terá direcionamento eletrônico em elevação enquanto o azimute é controlado pela rotação da cúpula. A matriz girará uma vez a cada 5 segundos, melhorando assim a capacidade do radar para rastrear alvos de rápido movimento cujo alcance declarado para detecção de aviões de combate inimigos é de até 600 km e navios de superfície até 400km de distância.

Dentre as capacidades acrescentadas, o A-100 pode acompanhar e selecionar mais alvos, além de orientar aeronaves e mísseis para atingir alvos aéreos, terrestres e navais.

Após certificação, as aeronaves deverão começar a ser entregues as Forças Aeroespaciais Russas a partir de 2020.

Fonte: Tass

2 Comentários

  1. Olha ai uma ótima opção para desenvolvermos uma versão AWAC,s sobre a plataforma do KC-390.
    Essa nova versão substituiria os atuais A-99 e R-99 (baseados na plataforma do EMB-145).
    Mas isso é para país sério, com visão clara do que é estratégico para o país.
    Uma verdadeira força aérea, não para países submissos que transformam suas FAA,s em brinquedos para as nações desenvolvidas, adquirindo equipamentos táticos mesmo havendo coisa melhor feita localmente.
    Como no caso do Bananal denominado Brasil !

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