Itália vê outros países europeus juntando-se ao programa do novo jato militar

 Eurofighter Typhoon da Itália. – Fonte: AP / Press Association Images

Um oficial sênior da força aérea italiana disse neste sábado esperar que os planos de França e Alemanha para desenvolver um novo avião de guerra possam incluir outros países europeus.

França e Alemanha anunciaram em julho que construiriam juntas um novo jato de combate europeu para substituir o European Eurofighter e o francês Dassault Rafale.

A declaração conjunta não especificiou qual papel outro país europeu teria no projeto, se é que teria algum. A Itália é parceira no projeto do Eurofighter, ao lado de França, Alemanha, Espanha e Reino Unido.

O chefe da gabinete da Força Áerea da Itália, Enzo Vecciarelli, disse à Reuters que não conseguia ver o desenvolvimento de “um sistema tão complicado” sem incluir a indústria aérea de outros países europeus.

“Precisamos buscar que todos os países se juntem a um novo empreendimento para desenvolver um avião de quinta geração”, disse em uma conferência militar, em Dubai.

O F-35, produzido pela Lockheed Martin nos Estados Unidos, é o único jato de combate de quinta geração, de acordo com o seu produtor.

Quinta geração é uma definição que varia entre os produtores, mas, em termos gerais, inclui capacidade avançada e alto nível de conectividade computadorizada.

França e Alemanha buscam desenvolver um roteiro até meados de 2018 para liderarem o desenvolvimento de um novo jato para substituir as frotas atuais.

Fonte: Reuters

Edição: Plano Brasil

 

12 Comentários

  1. O programa do novo jato Europeu esta traçado.. é F-35 e nada mais. simples assim. Os Paises Europeus não tenhem direito de escolha nem opção. Vai ser o que EUA quiserem vender e impor. O unico que constroi um caça directamente é a França mas com seu actual presidente que se comporta feito serviçal quando ve Trump tudo pode acontecer. E mais a pressão Americana com o conto de fadas da invasão e ameaça Russa tem obrigado os Paises Europeus esquecerem sua Industria Militar e gastar com a Industria do EUA.. Se não vejamos.. pk os Paises da UE não compram Armamento dos outros paises tb da UE como Alemanha UK França Belgica ? isso era positivo para propria UE? Mas ai a cultura de serviçal e de lambe saco falam mais alto.

  2. Se for um caça, um tanque e um obus de 150mm teremos um exercito unico entre esses dois, com a Inglaterra se afastando teremos uma quarta potencia mundial.

    Lembrando que a França ja adotou um fuzil alemão.

  3. Vejam o caso do Avro Arrow ..que poderia ter sido o caça mais avançado do mundo com inovação de compartimento interno de bombas ou misseis e que misteriosamente foi cancelado ….hoje no Canada se fala na possobilidade de retoma do Projeto

  4. Porque o Typhoon não foi um fracasso caro o bastante, vem ai a continuação, agora na quinta geração… Se o F-35, que é o que é, com a quantidade de países envolvidos que tem, e uma carteira de pedidos passando de mil aeronaves, com o apoio irrestrito dos EUA pra cobrir qualquer risco, ainda teve o festival de problemas que teve, e por várias vezes estourou orçamento, imagina esse novo projeto… Vai sair daqui a 30 anos, com o triplo do preço e não vai vender pra ninguém.

    • Há pelo menos mais um ponto de vista. Caso não fosse o Eurofighter e o Rafale, os europeus talvez não tivessem nem como cogitar em construir um 5G.

      Não é necessário construir o melhor e mais barato. Os benefícios de se fabricar algo tão avançado está muito além destes parâmetros.

      • CORRETÍSSIMO… sempre defendi que nós fizéssemos isso… teríamos ganho muito mais se assim tivéssemos agido… o fundador da EMBRAER, Sr. Ozires Silva alertou para esse fato, de que compartilho a mesma opinião… saudações…

      • A questão que fica é combinar com o “”””contribuinte””””. Aliás, quando o assunto é desenvolver tecnologia o exemplo a se seguir é Israel muito mais que Rússia ou EUA. E me diga, quantas plataformas aéreas eles atualmente desenvolvem sozinhos? A plataforma em si não é onde tá a tecnologia, é nos sistemas, e nesse caso, ser o F-35, ou qualquer outra plataforma disponível pouco importa. Israel é talvez hoje um dos países com a tecnologia aérea mais avançada do mundo, se não a mais avançada, em diversas áreas e não desenvolve uma aeronave se quer a um bom tempo. Ainda assim, quase toda plataforma ocidental moderna em desenvolvimento tem sistema deles em uso, do HMD, ao radar, aos eletrônicos, aos sistemas de comunicação, ECM, enfim.

        E eles fazem tudo isso a uma fração do custo de muito país por ai. Desenvolvem o que realmente interessa ao invés de reinventar a roda.

      • CORRETO… mas para nós que já temos um indústria aeronáutica consolidada, os custos seriam bem razoáveis… melhor seria se tivéssemos agregado também o desenvolvimento de sistemas como fez Israel… mas creio que para o Brasil isso não seria tão custoso assim, pois muito aprendemos no desenvolvimento de sistema através daquele acordo, ainda no tempo do FHC, com a Raytheon nas plataformas ISR… mas não sou especialista no assunto… saudações…

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