Até o final deste ano, as Forças Aeroespaciais da Rússia (VKS) receberão aviões de ataque Su-25 SM3.

E.M.Pinto

Informações- Rustam

Até o final deste ano, as Forças Aeroespaciais da Rússia (VKS) serão receberão aviões de ataque Su-25 SM3. A nova variante capacitada ao ataque a qualquer tempo é o resultado de um plano de atualização e extensão de capacidades da aeronave de apoio aéreo aproximado desenvolvido na era soviética jocosamente apelidado de “Storm Trooper” em alusão os soldados do Império Galático de Star Wars, conhecidos por sua péssima pontaria.

O fato é que na operação Síria os “Storm Troopers” jogaram por terra esta alegação, sendo responsáveis pela destruição de centenas de alvos e referenciados pela precisão das armas ditas “burras” lançadas sobre as hostes de guerrilheiros e materiais bélicos do ISIS e dos rebeldes ditos “moderados”.

O SU -25 SM3 apelidado pelos seus aviadores de “Super Grach” (Super Corvo), abandona de vez o codinome OTAN (Frogfoot- literalmente, “Pé de Sapo”). Dentre as ampliações de capacidade, a mais destacável é sem dúvida a da sobrevivência no campo de batalha, uma de suas fraquezas atestada anteriormente em outros conflitos. O SM3 possui agora sistemas completo integrado  de defesa contra a defesa Antiaérea.

Principais itens constantes no sistema de atualização do SU25SM3.

A utilização de sistemas de orientação para novas armas, podes de guerra eletrônica e um novo e completo arsenal são os destaques da atualização do armamento de precisão utilizado pelo SM3.

No início desta semana, o jornal russo Izvesda citou uma fonte no Estado-Maior das Forças Aeroespaciais Russas dizendo que mais de dez Su-25SM3 serão colocados em serviço no Distrito Militar Sul da Rússia e o quarto Centro de Treinamento de Aeronaves até o final do ano. Em 2018, os Su-25SM3 serão fornecidos para as unidades de ataque posicionadas na Transbaikalia e no Extremo Oriente.

A autoridades russas atestam que o Su-25 SM3 é provavelmente a aeronave de Apoio Ataque mais difícil de ser abatida na atualidade. Trata-se de um vetor de combate barato, mas muito mais eficaz do que se imaginava. A sua eficácia ficou comprovada no conflito sírio onde teve que se destacar para além das fronteiras russas, operando em condições de elevado risco, sob fustigante fogo de artilharia e defesas pautadas em mísseis portáteis.

A VKS alega que a aeronave prova assim a sua eficácia no cumprimento de suas missões em conflitos locais ou até mesmo em operações militares em grande escala contra um inimigo de alta tecnologia.

 

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15 Comentários

  1. …………….é um ótimo avião “pau pra toda obra” já antigo, que os russos modernizam por razão das sanções ao país….no Brasil os AMX necessitam de modernização mas ao contrário dos russos a FAB não dá a devida atenção aos caças……..deplorável!!………….

      • A posição da FAB com os AMX é ridícula no ponto de vista geopolítico, pois nossa principal área de risco e o Atlântico e os AMX são voltados quase que exclusivamente para missões no continente.

        Sem misseis anti navio etc , querem deixar o bandido entrar para depois tentar lutar .

      • Sr. Munhoz, concordo com sua explanação, porém pode se utilizar uma modernização no AMX para versão naval . Engenharia pode ser feita. Sou a favor que certos meios deveriam sofrer uma engenharia reversa para podermos ter pelo menos uma força adequada de dissuasão. Grande abraço.

    • Concordo plenamente. Nossos AMX poderiam ser modernizados para atender ás nossa necessidades. Infelizmente não dão valor a nada neste país. pesquisa, conhecimento, engenharia reversa de alguns meios, Educação. sempre segundo plano. gostaria de nosso brasil ser apenas desenvolvido, ter uma boa infraestrutura, educação, saúde, segurança. Uma força de dissuasão equilibrada e decente. não precisamos fazer parte de conselho de segurança. temos de melhorar nossa vidas, porém o povo prefere estádio superfaturados a ter um saneamento básico decente me todas as cidades. Escolhem mal, querem pão e circo. Não culpo EUA, Rússia, China ou União europeia. Culpo a nós que não fazemos o dever de casa direito. Educação. e não paliativos.

      • Sérgio, tennho o mesmo sentimento quanto ao AMX. Morreu (espero que não) junto com Mectron uma exepcional possibilidade já imediatemente palpável relativo ao valente mini tornado italo-brasileiro. O Radar SCP-01 em conjunto com os mísseis MAN-1 e MAR-1 (dentre outros possíveis), a efetivação dos trilhos da ponta de asa para que pudesse levar mais que mokups é lhe provesse capacidade de se defender na arena ar-ar, o promove a uma formidável plataforma aeronaval dedicada, com bom alcance e acessível. Com alguns bons anos de serviço a frente. Dentro da nossa realidade seria espetacular. Penso ainda que aeronaves com alcance estendido da família E2 poderiam compor plataformas para futuras aeronaves de patrulha naval. Posso está errado, más penso que fomos atingidos por um torpedo geopolítico. E tudo quanto a nossa incipiente tentativa de independência industrial bélica tem naufragado rapidamente. Entrando em uma de órbita dependente de compras de prateleira e alinhamento a projetos de nações alienígenas que dificilmente favoreceram e a criação e desenvolvimento genuíno de capital intelectual Nacional.

    • “que os russos modernizam por razão das sanções”. Não é isso. É que esse tipo de caça foi produzido para abater tanques e carros de combates, só isso. Não vale a pena usar caça de superioridade aérea do tipo SU-35 para fazer serviços de terceiros. os americanos também modernizaram os seus A-10 que é Equivalente ao SU-25.Para construir caças, helicópteros,tanques, rifles, submarinos, ogivas, foguetes, satélites a Rússia nunca usou tecnologia ocidental.

  2. Ao invés da FAB ( Força Aérea de Brinquedo) investir esse enorme fortuna nesse caça tático denominado de Gripe Sueco ( Gripen), deveriámios é desenvolver uma versão MK2 do AMX.
    Essa nova versão tem ria 2 estabilizadores verticais, 2 turbinas ( quem sabe uma versão da TAPP-500 com maior potência, ou a versão da turbina do 747 que a turbomachine; ex poláris disse dominar a fabricação), fuselagem ligeiramente aumentada, radar SPC-01 MK2, etc..
    Mas como nesse país sempre se joga no lixo os conhecimentos adquiridos a duras penas em detrimento de novos e caríssimos projetos estrangeiros, isso nunca acontecerá.
    Essa nova versão do AMX, poderia já nascer com uma versão embarcada que atendesse a MB e serviria de caça bombardeiro, em parceria com a gripe sueca ( infelizmente escolhido por nossos iresponsáveis brigadeiros).
    Mas isso é para paises sérios e com visão estratégica e autônoma, não para repúbliquetas dependentes e submissas como o Brazil !

  3. Não há ligação entre o desenvolvimento do SM3 e o Embargo. De fato o YAK 130 mostrou-se inferior em capacidade de resistência e carga à função de close air support (CAS), lembro que o SU 25 não é simplesmente um CAS, esta é sim, parte de uma série de funções tais como a SEAD dentre outras que fazem parte do pacote de missões do SU 25, uma aeronave de ataque.
    O programa é de fato a releitura de diversos outros que foram elaborados desde o começo dos anos 90 e que sofreu inúmeros revezes por conta da falta de recursos e ordens de prioridade.
    Ao contrário do dito sobre o embargo, o Su 25 ao só entrou na ordem quando o ambiente econômico foi favorável.
    O conflito sírio mostrou porém que ele é viável e que com um programa mais maduro, barato e atual que o SU 39 (programa que visava reconstruí-lo praticamente) obteve-se uma aeronave de ataque mais adequada sem precisar por hora, desenvolver o seu substituto.
    a Atualização no sistema de armas e guiagem, ecm e defesas passivas e ofensivas o tornaram mais resistente ao cenário atual e na síria tem se provado adequado.

    SDS

    • Mestre Edilson, acho que o Yak-130 não deve ter sido em momento algum cogitado como substituto do Su-25. Ocorre que invariavelmente praticamente toda aeronave de treinamento e instrução termina por possuir uma variante ou capacidade de ataque ao solo, geralmente destinada a países do terceiro mundo que não podem arcar com os custos de aviões maiores. O que pode ocorrer é o mesmo que está ocorrendo nos EUA, onde está sendo desenvolvido um programa destinado a dotar a USAF de uma aeronave de operação mais barata que venha complementar, mas não subsstituir, o A-10.

  4. Salve S-88foi sim, houve 3 versões planejadas dividindo as funções do Su 25

    eram elas

    Yakovlev Yak-131 light attack aircraft for Su-25 replacement.This version will have cockpit and engine armour, a GSh-301 gun, and either the Phazotron Kopyo radar with mechanical or electronic beam scanning, or the Tikhomirov NIIP Osa passive phased array radar.

    Yakovlev Yak-133
    Light Strike Aircraft for LUS. The project was canceled in the early 1990.

    Yak-133IB
    fighter bomber.

    Todas elas versões mais robusta que o YAk-130 de treinamento e ataque, e todas elas equipadas com motores mais potentes. Entretanto os programas foram cancelados e engavetados, por hora o SU 25 cumpre o que se quer.

    Quanto ao A-10 o comitê de defesa do Senado americano ainda o avalia como ideal, mas há setores da USAF e da indústria de defesa que pressionam por um novo projeto, de fato eles preferem lançar mão de um novo programa e é também um emblemático projeto, dado que o F 16 o substituiu na SEAD mas na CAS provou-se insuficiente, o mesmo para o F 35 por questão de custos e perfis de operação o que demonstra que apesar de parecer simples para alguns, a coisa não é fácil, são aeronaves específicas e com características muito peculiares, custo é só uma delas.

  5. Caro S88, tecnicamente é viável um AMX-MK2 pois um projeto como esse traria enormes ganhos para o país.
    Ganhos em áreas como estruturas aeronauticas, novos materiais, propulsão, sistemas de navegação e controle, comunicações, aviônicos etc..
    Vale ressaltar que já possuímos produtos, serviços e tecnologias nessas áreas, cito algumas ( Radar SPC-01, MARE, SISNAV, RDS, LINK-BR2 etc.).
    O que torna inviável um projeto desses em um país como o Brasil, é a eterna dependência ao capital internacional, agregação aos interesses estrangeiros, submissão político-diplomática aos mesmos interesses etc..
    Sendo assim, um projeto verdadeiramente estratégico como esse, e que nos daria a verdadeira independência em aeronaves de combate, nuca será levado a sério.
    Porque dinheiro há, tecnologias e conhecimentos há, empresas capacitadas há de sobra, centros de P&D civis e militares há de sobra o que falta é coragem político-militar e visão de nação para se tocar um projeto como esse.
    Poderíamos até mesmo imitar o exemplo do KC-390 e compartilhar o projeto de co desenvolvimento do novo caça com países como ( Argentina, África do Sul, Irã, Turquia, Colômbia etc..).
    Pois todos esses países citados por mim, além de não possuir capacidades técnicas nessa área como o Brasil, manifestaram interesses em cooperação em diversas áreas como nosso país.
    E as capacidades diversas desses e de nosso país sem complementam !!
    Cordial Abraço !!

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