Conheça a Corveta Project 20382 “Classe Tigr” o navio que causou alarde no Brasil…

Segundo foi veiculado pela agência de noticias russa, Itar Tass, representantes da Marinha do Brasil demonstraram interesse pelas corvetas do Project 20382 “Classe Tigr”, durante visita realizada nas instalações do estaleiro russo. Porém, a Marinha do Brasil veio através de nota esclarecer o caso, onde esclarece que a visita foi realizada afim de conhecer as características da corveta russa, a qual possui pontos em comum com o programa em andamento para aquisição de um projeto para concepção da nova classe de corvetas brasileiras, a “Classe Tamandaré”.
Os oficiais que realizaram a visita as instalações do estaleiro russo participam de um salão naval que acontece em São Petesburgo. A Marinha do Brasil analisa as proposta enviadas por mais de 20 empresas de diversas nacionalidades que atenderam a solicitação de propostas da Marinha do Brasil para participação no processo licitatório da nova corveta brasileira.

Conheça detalhes do  Navio que causou todo esse alarde no Brasil…

Corveta Classe STEREGUSHCHY. O primeiro navio de guerra com tecnologia furtiva da Rússia

FICHA TÉCNICA
Tipo: Corveta
Tripulação: 85 tripulantes
Data do comissionamento: Novembro de 2007
Deslocamento: 1900 toneladas.
Comprimento: 104,5 mts.
Boca: 11,6 mts.
Propulsão: CODAD 4 motores a diesel Kolomna 16D49 com 23,664 HP de potencia
Velocidade máxima: 30 nós (56 km/h).
Alcance: 7408 Km e 30 dias de mantimentos.
Sensores: Radar de busca aérea Salyut Positiv MR-352M ME1 com 110 km de alcance; Radar de busca de superfície Granit Central Scientific Institute Garpun-B/3Ts-25E/PLANK SHAVE com 150 km de alcance; Radar de controle de fogo Ratep 5P-10E; Sonar ativo/ passivo MGK-335EM-03.
Armamento: AAW: 1 lançador vertical Redut VLS com 12 mísseis 9M96E; duas metralhadoras MTPU de 14,5 mm. ASuW: 2 lançadores quádruplos KT-184 para mísseis anti-navio KH-35 Uran, mísseis P-800 Yakhont; 1 Canhão automático Arsenal A-190 de 100 mm; ASW: 2 lançador quádruplos para torpedos anti submarino e anti-torpedos de 330 mm Paket NK.
Aeronaves: Um helicóptero Kamov KA-27 Helix
DESCRIÇÃO
Por Carlos E.S. Junior
Após a grave crise econômica que assolou a Rússia após o fim da União Soviética no inicio dos anos 90, uma das maiores vitimas da situação foi a industria bélica russa que amargou uma queda radical nos investimentos por parte do governo. Desde então, a Rússia tem retomado seu crescimento militar com um dinamismo cada vez maior, deixando, inclusive, o ocidente inquieto. Um dos primeiros sistemas de armas novo que foi incorporado nas forças armadas russas, foi a corveta Steregushchy, conhecida, também, pelo nome “Project 20380”. Ela é uma das novidades de uma nova fase na história militar russa que, hoje, se encontra em uma nova etapa em que a recuperação daquelas dificuldades começa a se mostrar. A corveta Steregushchy é o primeiro navio de guerra a entrar em serviço após o colapso da antiga União Soviética, e os traços de modernidade se fazem evidentes no desenho com tecnologia de invisibilidade aplicado nessa nova classe de navio.
Acima: O navio Gremyaschy E, é o segundo navio da classe Steregushchy e já conta com aperfeiçoamento do armamento que substituiu o sistema Kashtan M a frente da ponte, por um moderno sistema VLS para mísseis antiaéreo 9M96E.
A corveta Steregushchy foi projetada dentro de uma nova estratégia da marinha russa que tem por objetivo a defesa de áreas litorâneas. Tanto que para a marinha russa, essa corveta é classificada como navio de patrulha litorâneo. As embarcações usadas para essa tarefa, antes da Steregushchy, eram em sua maioria velhas lanchas lança mísseis e pequenas corvetas projetadas na década de 50 que tinham muitas limitações de operação e já não eram adequadas as necessidades do atual campo de batalha naval. As novas Steregushchy são muito mais capazes, graças a um armamento moderno, uma autonomia superior e sua capacidade de se manter furtiva frente a radares inimigos, o que lhe garante um elevado índice de sobrevivência.
[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=u-DY5-4iXs4[/embedyt]
O casco e a super estrutura da Steregushchy foram construídos com novas técnicas de construção e materiais inovadores, como por exemplo materiais compostos como fibra de vidro, com o objetivo de se atingir o requisito de furtividade que era imposto pela marinha, assim como resistência a incêndios. Uma arquitetura modular permitirá a substituição de sistemas se armas e sensores com extrema facilidade quando houver necessidade de modernizações ou para satisfazer os requisitos de potenciais clientes estrangeiros.
Acima: Deste angulo podemos ver o heliporto e o hangar do Steregushchy que é capaz de operar um helicóptero Ka-27 Helix de guerra anti-submarina.
A propulsão é do tipo CODAD (combinação Diesel/ Diesel) composta por 4 motores a diesel Kolomna 16D49 com 23,664 HP de potencia. Esse sistema impulsiona a Steregushchy a uma velocidade de 30 nós (56 km/h). A autonomia é admirável para uma embarcação pequena como a Steregushchy, chegando a 4000 mn (7400 km) o que garante capacidade de prestar apoio em missões em outros continentes.  O deslocamento deste navio é de 1900 toneladas, se mostrando uma embarcação leve, com boa margem de potência para executar manobras no mar.
[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=I6tyGwhxQj4[/embedyt]
A suíte eletrônica embarcada na Steregushchy é composta de um radar de busca aérea Salyut Positiv MR-352M ME1 com 110 km de alcance contra um alvo de 5m² de RCS (um caça MIG-29, por exemplo). Já o radar de busca de superfície é um Granit Central Scientific Institute Garpun-B/3Ts-25E/PLANK SHAVE com 150 km de alcance. Além da busca de superfície, este radar é usado, também, para fornecer parâmetros para lançamento de mísseis anti navio. O radar de controle de fogo é o Ametist 5P-10E usado para direcionar o canhão A-190 de 100 mm contra seus alvos.
Acima: O desenho com características stealth da Steregushchy fica bem claro nos angulos mostrados nessa foto.
O armamento usado pela Steregushchy é composto pelo canhão automático Arsenal A-190 de 100 mm capaz de atingir alvos a 20 km de distancia a uma cadencia de 80 tiros por minuto. O armamento principal da Steregushchy é, sem sombra de duvidas, seus dois lançadores quádruplos KT-184 de mísseis anti-navio, que podem ser do tipo KH-35E Uran, que tem um perfil de voo subsônico, rasante ao mar (sea-skiming) cujo alcance chega a 130 km. Sua guiagem se dá por sistema inercial, e radar ativo na fase terminal do ataque. Sua ogiva tem 145 kg de explosivos. Alternativamente ao KH-35E, pode se equipar a Steregushchy com 8 mísseis anti-navio P-800 Yakhont, que possui desempenho supersônico, sendo capaz de voar a 2650 km/h contra alvos situados a 300 km de distancia, transportando uma potente ogiva de 250 kg de alto explosivo. O míssil Yakhont é guiado por radar ativo e foi base para o míssil BrahMos desenvolvido em conjunto com a Índia.
[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=6oHyiSYxdvI[/embedyt]
Para defesa antiaérea, esta classe foi armado no primeiro navio, o Steregushchy, com um sistema Kashtan M, composto por um arranjo formado por dois canhões tipo gatling GSh-30K de 6 canos rotativos de 30 mm mais dois tubos lançadores de mísseis SA-N-11 (SA-19 Grison) guiados por radar semi-ativo e com um alcance de 8 km, porém, este sistema foi substituido nos navios seguintes por um lançador vertical Redut VLS com 12 mísseis 9M96E (versão de médio alcance do sistema S-400). Este míssil pode abater uma aeronave a 40 km de distancia com um índice de precisão de 90%. Ainda para defesa antiaérea, estão instalados dois canhões CIWS AK-630M de 30 mm que disparam a uma cadencia de 10000 tiros por minuto, e tem um alcance de 4000 metros contra alvos aéreos. Há duas metralhadoras MTPU calibre 14,5 mm montadas em um suporte e operada manualmente. Essa metralhadora tem alcance de 2000 metros e cadencia de 600 tiros por minuto. Para guerra anti-submarino, foi instalado 2 lançadores quádruplos para torpedos anti submarino e anti-torpedos de 330 mm Paket NK, guiado por sonar ativo/ passivo, e com alcance de 19 km aproximadamente. Sua ogiva tem 70 kg de alto explosivo.
Um helicóptero Kamov KA-27 Helix anti-submarino é operado pelo Steregushchy havendo um hangar para transporta-lo e executar manutenção.
Acima: O clássico canhão A-190 de 100 e logo atras dele o lançador vertical Redut para mísseis 9M96E do sistema S-400 (versão de médio alcance), dão a corveta Steregushchy um poder de fogo bem acima do que costumamos ver nesse tipo de navio.
Quando vemos essas características descritas na corveta Stereguschy, como seu sistema de armas relativamente pesado associado a sensores modernos, porém de baixo custo, podemos prever que a corveta Steregushchy  terá um forte potencial sucesso comercial no mercado de navios de guerra de pequeno porte. A Rússia pretende operar um total de 12 unidades desta classe e a primeira entrou em serviço em novembro de 2007. Existem 3 versões desta classe que embora sejam classificadas com classes diferentes, são na verdade variações da original Steregushchy. Essas variantes são a Project 20385 Gremyaschy E a Project 20382 Tiger. As diferenças são basicamente alguns itens de armamento e de sensores, porém, basicamente são navios da mesma classe.
[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=-MGQOX2rK5s[/embedyt]
É interessante notar que a modularidade que este projeto traz, permite configurar tanto os sensores, como armamentos, de acordo com especificações diferentes de clientes internacionais e que, poderiam deixar esta corveta ainda mais poderosa no que tange a poder de fogo a colocando em um patamar de fragatas leves. Atualmente, além da Rússia, a Argélia é a única cliente do modelo.
Com Informações de Warfare e GBN

53 Comentários

  1. Belissimo Navio ..

    Tripulação: 85 tripulantes ??pelo visto a MB .,.Teria de Ter maior capacidade de Tripulantes..estou correto no pensamento.

    Propulsão: CODAD 4 motores a diesel Kolomna 16D49 com 23,664 HP de potencia
    Velocidade máxima: 30 nós (56 km/h)….

    Impressionante,30 nos com Plena Carga de Trabalho.???

    Alcance: 7408 Km e 30 dias de mantimentos….. Pelo O que se porpoem a realizar. Autonomia Um pouco Baixa.???? o que dizem os senhores sobre esta Autonomia.

    Belo Navio. um dos 3 mais belo ,na minha Visao.

    Que Armamento carrega este Navio.Fascinante

    • Motores Kolomna? Se isso pifar…….
      Comprem só casco, e coloquem armamento e motorização ocidental.
      Motores Caterpillar, MTU, etc.
      Está no texto.
      Uma arquitetura modular permitirá a substituição de sistemas se armas e sensores com extrema facilidade quando houver necessidade de modernizações ou para satisfazer os requisitos de potenciais clientes estrangeiros.
      Construam na Russia, aqui a associação MMDA, vai querer uma comissão.MMDA= Mãos Molhadas do Almirantado.

    • BrComenta,

      O navio foi claramente pensado para o Báltico, Mar Negro e Mediterrâneo… Não é necessariamente o ideal para o Atlântico… Mas o alcance até que é razoável sim…

      Talvez uma motorização menos potente e mais econômica pudesse ser mais interessante.

      Seja como for, se for capaz de dar umas 5000 MN a 12 nós ( e acredito que consegue ), já seria de todo interessante.

      • RR me explica, esta de navio pensado para o Báltico, Negro e Mediterrâneo?

        Pois se for assim os navios americanos não servem pois foram pensados para o Atlântico Norte, os Ingleses também não pois foram pensados para o Mar do Norte, os chineses para o Mar da China e Pacifico Sul, os italianos para o Mar Adriático e os espanhois para o Mar Mediterrâneo.

        Os pejorativos para as embarcações russas geralmente cinge-se nos famosos foi desenvolvido para mar fechado, ou foi projetado para operar no norte, porém estranhamente e apesar de muitos navios russos ja merecerem estar no museu estas embarcações continuam operando em todos os mares e oceanos, seja dos gélidos Oceano Antártico e Ártico, aos quentes Mediterrâneo e Atlântico, ou aos fechados Cáspio e Negro.

        Assim me explica RR quais são as características intrínsecas dos Mares Báltico, Negro e Mediterrâneo e que implicam em característica especias no projeto de uma embarcação que impediriam esta embarcação de navegar ou de operar no Atlântico Sul.

  2. Comparem um projeto muito melhor , mais bem armada e com raio fe açao maior e com uma tripulaçao de 85 homens , e as Tamandares em tudo inferior , porem, porém, para variar mais caras , como ja postei os Colonizados da Defesa teram já criados umas Desculpas para descartar esta Corveta russa .Se a MB aceita la saio vestido de Carmem Miranda !!Com os nossos Colonizados estou tranquilo .

  3. …………..uma ótima nave pelo que diz o texto ….dependendo do PREÇO a MB deveria estudar sua adequação e SE realmente interessar proceder a compra….muito melhor que gastar dinheirama em Tamandarés…..o problema é que a turma que reza pela cartilha anti-Rússia é muito influente na MB o que resulta em que a Marinha perca boas oportunidades de obter uma nave que já vem com um bom recheio de sistemas de armas e eletrônica embarcada além de possuir três versões pra escolha do cliente……SE for um PREÇO acessível,repito, não tem que pensar muito e correr pra pegar a oportunidade de modo igual ao que fizeram em relação ao Ocean, ………porém se for pra construir as ditas cujas Tamandarés por uma fortuna será a mesma coisa que dar sôco em ponta de faca……acorda MB!!……………

    • Infelizmente vai ter aquela história de que a MB teria que mudar sua doutrina, pois esse navio é pra defesa costeira, Que precisamos de navios de escolta (18 à 30), que necessitamos.de mais submarinos, que navio de patrulha oceânica não precisa de armamento pesado pois vai lidar apenas com navios pesqueiros. E enquanto isso, o tempo passa….

      • “Ricardo André
        28 de junho de 2017 at 17:44

        Infelizmente vai ter aquela história de que a MB teria que mudar sua doutrina, pois esse navio é pra defesa costeira, Que precisamos de navios de escolta (18 à 30), que necessitamos”

        enfim …de fato o que necessitamos hoje é apenas de vergonha na cara …..

  4. Belo navio e principalmente bem armado… talvez uma corveta dessas tenha mais poder ofensivo que todas as classes de nossa esquadra. O russos querem ampliar mercado e o Brasil precisa urgentemente se inserir pelo menos um pouco no cenário de modernidade e capacidade naval … só quero ver quais serão as desculpas para não adquirir um projeto desses pois dinheiro tem… é só leiloar um pouco do patrimônio de uma certa empresa de carnes que assaltou o BNDS que vai ter dinheiros pras 3 forças.

  5. “Após a grave crise econômica que assolou a Rússia após o fim da União Soviética no inicio dos anos 90, uma das maiores vitimas da situação foi a industria bélica russa que amargou uma queda radical nos investimentos por parte do governo”.
    Como será que eles conseguem manter o NÍVEL e COMPETIR COM OS USA???
    Aqui, não conseguimos produzir uma canoa comprada na EUROPA!!!!
    O que falta no Brasil é política e ESTADO.

  6. O medo de desagradar nossos senhores feudais é tão grande que a MB ( Marinha de Brinquedo), correu para esclarecer que não está adquirindo produtos Russos.
    É sempre assim nesse país, temos instituições super sérias e responsáveis, geridas por irresponsáveis e ancéfolos dementados, egoístas e submissos.
    Não que eu seja a favor da MB adquirir outro produto de qualquer procedência em detrimento do produto nacional ( Para mim, a melhor opção sempre será o projeto; produto e tecnologia nacional) !
    Fazer o que, em país onde temos judiciário extremamente partidário, corruptos que não tem punição, trabalhadores que são condenados com provas circunstanciais e o errado que é certo, é de se esperar de tudo !!!

  7. Os responsáveis pelo projeto de aquisição das novas Corvetas da MB, tem que ser imparciais na escolha para a aquisição de um navio que tenha capacidade de iniciar o tapamento de um imenso buraco no que tange a defesa, não somente do nosso litoral , mas do país. As características relatadas acima, com sei lá uma mudança aqui ou outra ali, dariam sem dúvida um salto na capacidade de dissuadir um potencial inimigo em nossas águas. Afora o conhecimento e a tecnologia que se adquiri em um projeto como estes. Tem que ser feito com responsabilidade.

  8. Caramba. Belíssima.
    Mas nossos almirantes pelo jeito vivem em um mundo paralelo.
    Excelente navio, não sei como seria adequação a armas ocidentais.
    Mais armada e mais barata, mas a MB, vai comprar um navio que vai ser comissionado na metade da próxima década e por um valor que pode ser duas as “belonaves” russas.
    Eita que o money do bolso pesa eim.
    Que tal tomar um choque de realidade MB.
    A Espera da visita aos chineses. Ai sim.rs

  9. Aos interressados: Existe no yuo tube um vídeo muito interessante em 3D, sobre o Projeto da Classe Tiger. Sugiro que assistam.

  10. vou ser sincero , quando vi uma foto postada aqui no plano brasil , em que o atual comandante da marinha desfilava perante a um pelotão de fuzileiro navais dos estados unidos

    o comandante parecia estar nas nuvens , na época ele foi la ver se tinha algum navio encalhado americano para comprar , mas teve tanta repercursao contraria que acabou não comprando nada

    é aquela compra vc tem que mandar arrumar no pais de origem demorado e quase o preço de uma nova

    ajuda a economia americana e fica com seu refugo

    mas voltando acho que o brasil so compra se o temer o atual governo mandar e pronto pois se for depender desses estralados ai do brasil

    so compra barquinho de papel ou alguma banheira para se fazer meeting

    acho se depender de alguns estrelados ate os subs já contratados eles param apenas pois os estados unidos mandaram

    deixaram ate prender o pai do progr\ma nuclear brasileiro

    não confio nesses estrelados ate que me provem ao contrario

    • sobre o navio , eles os estrelados vao falar que tem muita armas ta muito armado os yankes não deixam a gente ter

      como podemos chamar ele de leões do mar , que vergonha

    • Pé de Cão , esta coisa de militar brasileiro fica feliz como Pinto no Lixo com os americanos é velha . Antes da EMBRAER toda vez que estávamos pensando em desenvolver aviões ou até comprarmos em algum país que não fosse nos EUA , eles convidavam uns Brigadeiros para lá darem um Passeio ,contavam umas estorinhas , os faziam comer e beber a vontade , pronto ,já chegavam um ferro -velhos voadores e tudo voltava ao gosto americano ; Militar Colonizado é a maior Desgraça que pode haver em uma Nação !!

      • anônimo eu sei disso , mas me atrevo a dizer que sei o problema

        o modo que os estrelados chegam as graduações mais altas
        dessa forma prevalece uma turma que é mais americanizada do que brasileira

        veja os pobres entram como soldado e os ricos como oficiais

        o correto é todos começarem do como conscritos e com as provas internas vai se formando um guerreiro

        agora o cara pula tudo e vai direto para a escolinha da elite , quando falo elite é de classe social

        se nosso sistema fosse da forma que estou falando o militar de patente alta saberia o que esta pensando um militar nas ruas de são Paulo ou em um quartel de fronteira na guarita

        e hoje eles nem passam por isso são criados em uma bolha

        no whats que recebi dizendo que os processos americanos em cima da petrobras são nas casa dos trilhões

        e o juiz esta la prendendo por delação sem provas e os que tem provas igual a mulher do cunha ele teve piedade

        e os militares falando em aposentadoria em detrimento aos outros brasileiros
        mostrando que so pensam em aposentadoria

        cade a musica mas se a pátria amada for um dia ultrajada lutaremos com fervor ,

        so para praças ela serve .
        resumo o exercito esta MAL DAS PERNAS .

        monarquia antes tarde do que nunca .

  11. Esqueçam, pode vir chineses, russos, espanhóis, franceses, italianos, turcos, japoneses, sul coreanos, etc, e o ESCOLHIDO É………… O OSCAR VAI PARA ………………… TCHANTCHAMMMMM
    SIM ELE

    MISTER TRUMP
    Parabéns, parabéns!!!!

    Os militares brasileiros não tem moral!

    • Olha, não gosto dos navios americanos, Mas o estaleiro INGALL tem um navio de 4.500 mil toneladas que eles entregam 18 meses após a assinatura do contrato, e um novo navio a cada 6 meses, essa cláusula já vem estabelecida no contrato. Acho que que só os chineses conseguem algo parecido. E já que temos pressa para substituir as Niteróis, seria bom começar a pensar sério no assunto.

  12. Ainda sou mais a “nossa” ‘Tamandaré’… Por que? Simples… Foi pensada de acordo com os requisitos da MB.

    Fala-se em ocidentalizar sistemas… Mas ocidentalizar exatamente o quê…? Quais as possibilidades no que tange a esse vaso…? O que a arquitetura dessa embarcação permite…? No que me concerne, o ideal seria somente a “casca” ser russa, com o restante ficando a livre escolha.

    Se estivéssemos em uma situação convencional no País ( ou um cenário ideal ), com o conhecimento que já se tem acerca dos navios que já operamos, se estaria desenvolvendo aqui uma gama de sistemas para aplicação em embarcações, tais como um sonar de casco e um rebocado, um radar 3D, além de munições variadas ( incluso aí um míssil de cruzeiro para ser lançado de navios ), geradores, motores, etc… E tudo isso, encabeçado por um sistema de gerenciamento combate. Hoje, somente uma parte disso está efetivamente sendo levado a efeito.

    Tendo isso tudo acima concebido, poder-se-ia “apenas” escolher uma plataforma no mercado que atendesse as nossas necessidades, e a integração dos vários sub-sistemas seria feita por aqui mesmo. Em verdade, entendo que o desenvolvimento de componentes, munições e a capacidade de integrar isso ao que quisermos, tem mais prioridade que a plataforma em si.

    Mas, como não se tem tudo o que está listado acima, resta apelar para fornecedores estrangeiros… E aí vem a questão, referente ao vaso russo: vale a pena ter mais um fornecedor atrelado a nossa cadeia logística?

    E daí que a ‘Tamandaré’, embora não seja o “sonho” de muitos, é o navio que, pelo que já foi mostrado, aparentemente melhor se encaixa no que o País necessita, com amplo conteúdo nacional e sistemas de fornecedores já experimentados pela MB…

    Outro projeto, só se ele efetivamente compensar no custo/benefício…

    • RR juro que não entendo esta sua sede em defender as Tamandarés como se estas fossem o supra sumo da tecnologia nacional.
      Você por acaso trabalha na Engepron e tem medo de perder seu emprego?

      Segundo você as corvetas Tamandarés foram pensadas segundo os requisitos da MB, que requisitos são estes? Só se for o requisito da propina, pois para uma embarcação construída nacionalmente custar o dobro do que alguns congeneres estrangeiros só mesmo com muita propina no bolso dos interessados.

      Mas como sempre você vai afirmar que os custos são relativos, que um navio de 2.200 toneladas é impossível custar menos de 300 milhões de dólares, que a capacitação da industria nacional compensa o investimento e todos os seus já desgastados argumentos, porém não consegue e nunca conseguirá comprovar os benefícios de se gastar 1,8 bilhão de dólares num navio mal armado, mal equipado, com pouca capacidade de venda, com baixa linha de aquisição interna, com uma incapacidade crônica de nossos estaleiros em atender a demanda sem que haja sobrepreço e propina, bem como, nunca conseguirá comprovar os benefícios a nossa industria naval, que tenta se modernizar deste a época do Império e nunca conseguiu, exceção a raros momentos de devaneio, principalmente em função de encomendas da Vale e da Petrobras.

      Onde estão os estaleiros brasileiros, qual o fim que teve a Verolme, o Arsenal de Marinha, o Ishikawagima, etc.

      Enquanto estivermos administrando o Brasil como uma compadrio de partidos, nunca estabeleceremos e cumpriremos metas de desenvolvimento, pelo simples fato que somos incapazes de criar, estabelecer, implantar e administrar um plano de Estado, que leve o país aos trilhos, principalmente os trilhos da modernização do desenvolvimento é da ética administrativa, sendo que talvez o ultimo plano de estado que tivemos foi o de JK.

      Quanto de dinheiro nos jogamos fora nos ultimos projetos mirabolantes de nossas forças armadas, quanto foi gasto nos Scorpenes, nos Caracal, nos Guaranis, tudo em nome de uma pseudo modernização e capacitação de nossa industria,capacitação esta que ficou no bolso de nossos políticos e de alguns comandantes militares.

      Infelizmente nosso Brasil é uma vergonha mundial e mais impressionante ainda é que há brasileiros suficientes para referendar e legitimar as trapaças de sua gangue preferida, se for da “direita travestida” temos uma infinidade de coxinhas, se for das “isquerda” temos uma enormidade de pães com mortadela, enquanto isso o país e roubado dia após dia, e não é apenas o roubo financeiro mas principalmente a usurpação do sonho e do futuro de milhões de brasileiros.

    • Quais os requesitos da MB?? Qual experiencia e conhecimento tem a MB ? A anos que Russos Italianos Chineses Franceses Sul Koreanos Ingleses Fazem grandes embarcações militares.. e o sr fala em Requesitos?
      “”aparentemente melhor se encaixa no que o País necessita, com amplo conteúdo nacional e sistemas de fornecedores já experimentados pela MB…””” ou seja desde que nāo seja made in Russia e com o devido aceite do amo nāo ha crise.
      A submissāo e subserviencia fala mais alto na bocas e mentes de muitos. Que vergonha.

      • “…com amplo conteúdo nacional…”

        De onde você tirou que isso é subserviência…?

        E usar fornecedores que já conhecemos também não tem nada de subserviência… É apenas limitar ao máximo o número de dependentes externos… Quanto menos, melhor…

        Sobre as experiências da MB, sugiro que estude o desenvolvimento e desdobramentos da classe ‘Niterói’, e os benefícios que ela trouxe a MB e o AMRJ.

  13. “vou ser sincero , quando vi uma foto postada aqui no plano brasil , em que o atual comandante da marinha desfilava perante a um pelotão de fuzileiro navais dos estados unidos.
    O comandante parecia estar nas nuvens , na época ele foi la ver se tinha algum navio encalhado americano para comprar , mas teve tanta repercursao contraria que acabou não comprando nada”.

    Deve ter ficado todo mijado Pé de Cão,de tanta emoção…

  14. De onde você tiraram esta ideia de que as corvetas russas possuem pouco alcance e baixa capacidade persistência, posto que o seu raio de combate e perfeitamente compatível com navios ocidentais, sendo o raio de alcance superior a muitos exemplares usados por marinhas da OTAN.

    Apenas como exemplo cito que as K-130 alemãs possuem um range de 4,000 nmi (7,400 km) a 15 kn (28 km/h; as Sigmas holandesas possuem uma velocidade máxima de 28 kn e um range de 3,000 nm a 18 kt,as Visby suecas possuem uma velocidade máxima de 35 kn e um range de 2 500 mn. à 15 kn, as Braunschweig alemãs possuem uma velocidade máxima de 26 kt e uma autonomia de 2 500 mn a 15 kt e as nossas poderosas Tamandarés possuem uma velocidade máxima de
    27 kt e um range de 4,000 mn a 15 kt.

    Assim como se pode ver as corvetas russas não deixam a dever nada a ninguém além de serem extremamente bem armadas, sendo que foram desenvolvidas para operações de pequena monta como patrulhamento litorâneo e fronteiriço, em como o emprego em missões de envergadura como ataques a navios e frotas maiores, bem como ataques a superfície em profundidade em solo inimigo, além de serem capazes de proceder a defesa aérea de ponto, cabendo ainda ressaltar a capacidade destas embarcações de operarem isoladamente ou em grupos.

    O único contrapé desta embarcação e sua pouca capacidade de persistência, já que possui pouca capacidade de suprimentos, sendo necessário uma extensa cadeia logística em missões longe de portos amigos, porém era se esperar por demais que uma embarcação com apenas 1900 a 2.200 toneladas pudesse ter a mesma persistência de combate de uma Ct de 9.000 toneladas.

    Desta forma, se nossos militares pensassem com a cabeça e não com os bolsos sedentos de propina, já que estes estão fazendo escola com nossos políticos, com o investimento que vamos fazer nas poderosas Tamandarés de 1,8 bilhão de dólares, poderíamos adquirir nada mais nada menos do que 10 Tigr, mas como somos brasileiros e não desistimos da propina nunca, vamos em frente com as Tamandarés que certamente terão um futuro tão brilhante como nossos NPO, onde após um elevado investimento os nossos estaleiros decretaram falência e a MB ficou literalmente a ver navios.

  15. Acho perca de tempo e dinheiro a marinha ficar pensando em “projeto nacional”. Se estamos precisando renovar a frota, compra algumas corvetas e fragatas de fora como paliativo, aí depois se pensa em projetos nacionais mais arrojados. Faz algumas parcerias com universidades de engenharia e empresas estrangeiras para capacitar alunos de engenharia através de intercâmbios, conquistando know how na área. Mas não a mentalidade nacionalista, protecionista e estatista do brasileiro não deixa. Tem quem encher o bolso do baronato industrial brasileiro. Getúlio, JK, presidentes militares (ou seriam ditadores?) e a dupla Lula/Dilma fizeram muito mal a este país.

  16. Acho que maluco que questiona “os requisitos” da MB e faz pouco dos conhecimentos de operação da força, nunca olhou um plano de navio, nunca prestou atenção em acomodação, número de tripulantes, espaços para provisões, aguada, etc…
    .
    Quando fizeram as Inhaúmas erraram… Corrigiram muita coisa na Barroso e o que se aprendeu com a operação da Barroso e das Niterói foi repassado para o projeto da Tamandaré.
    .
    Precisa-se levar em conta que navio que é projetado pela MB atende teoricamente TODAS as nossas necessidades. É pensado para a nossa logística e o nosso TO, isso no curto e no longo prazo.
    .
    “Ahhh mas custa trocentos milhões cada Corveta…”
    Não vem ao caso o preço de custo, até pq é só uma estimativa e NINGUÉM sabe o que vai vir no pacote, que sequer existe. Ninguém.
    No mais, no longo prazo, quanto custaria uma Corveta Russa e toda essa nova linha logística em 35 anos?
    .
    “Ahh mas qual a diferença entre operar uma Tiger e uma Tamandaré “?
    Só deixo um ponto de muitos: manutenção. O que foi pensado para a Tamandaré é em tese melhor para nós. O que foi pensado para uma Tiger é o melhor, para os Russos.
    A MB deve saber o que é melhor para ela operar.
    .
    “Bardini, mas tu não é crítico ferrenho dessas corvetas?”
    Sou e vou continuar sendo, pq no meu entender, o que precisamos é de uma Fragata, de verdade e não desse meio termo.
    .
    “Ahh mas uma Fragata viria de um projeto também pronto, assim coml uma Tiger”
    Sim, mas a MB não tem experiência com meios de combate de grande porte para poder projetar um, como fez com as Tamandaré.
    No caso das Tamandaré se tem uma boa bagagem.
    .
    “Então tu concorda com o projeto?”
    Repito: Não. Por mim, seriam Fragatas Emprego Geral para dar baixa nas Niterói e Type 22 conjuntamente com Navios Patrulha, para as nossas demais necessidades.

    • Quais os requesitos da MB?
      “”” Ahhh mas custa trocentos milhões cada Corveta…”
      Não vem ao caso o preço de custo”””
      Sr Bardini ou vc ė estagiario de comediante ou ė advogado das propinas.
      Seus comentario roça a boçalidade

      • Sei que pelas suas palavras vc defende ė propinas os tas trocentos milhoes que vc diz nao vem ao caso que por sinal tais trocentos milhoes sai do bolso do Brasileiro e do estado.

      • Entao nāo e advogado de propinas anda a estagiar de comediante? Trocentos milhoes nāo vem ao caso Rsrsrsrs

    • “””Só deixo um ponto de muitos: manutenção. O que foi pensado para a Tamandaré é em tese melhor para nós “O que foi pensado para uma Tiger é o melhor, para os Russos”” … sr Bardini as forças armadas ( FAB .EB .MB) Nāo operam meios de outros paises que foram projetados para os paises de origem? Procure outra desculpa que essa è muito mixuruca.

      “”a MB não tem experiência com meios de combate de grande porte para poder projetar um, como fez com as Tamandaré.””! Valha me Deus. Ele mesmo se contradiz. Por nāo ter experencia se calhar em vez de gastar “”trocentos milhoes” deveria procurar projetos ja feitos de paises com experencia que no final sāo mais preparadas mais armadas e com custos mais baratos.. ate porque falando da Tiger ja existe ja operam ja ha esperiencia e num projeto para o Brasil se corregia os erros e melhorava se.. Quanto as Tamandarė so esta prevista la para dois mil e vinte e qualquer coisa com o custo de “trecentos milhoes” e bem inferior as ja existentes.

  17. Duas coisas que eu mais admiro na Tiger… Seu poder de fogo e sua tripulação enxuta. Mas:
    Serve para o Brasil? NÃO NÃO NÃO!
    Será um pesadelo de manutenção.
    Os russos simplesmente não têm pós venda profissional. Opinião e experiência atestadas pela FAB.

    Entretanto esta corveta pode ser encomendada em partes já que seu projeto é modular, assim poderíamos trocar muito equipamento original russo por outros de fornecedores ocidentais confiáveis. Entretanto, nesta situação, certamente nossa Marinha diminuiria em muito seu poder de fogo (sempre com a desculpa de que não precisamos), e no fim essas substituições acabariam elevando seu preço, afinal equipamento ocidental é mais caro.
    Desta forma ou se compra com equipamento 100% russo e depois se come o pão que o diabo amassou com sua manutenção dificultada, ou se eleva seu preço com equipamentos ocidentais, em ambas as hipóteses… Tiger… NÃO NÃO NÃO!
    Pois certamente seria adquirida uma versão bem mais fraca que a dos russos, problemática, e também de um jeito ou doutro custosa.

    Temos é que desistir da CCT, ou então reprojetá-las de acordo com o que está sendo projetado de melhor em países sérios com sua Defesa. Pois 4 corvetinhas meia boca, fracas, para proteger uma das maiores economias do mundo não tem sentido.

    • Mas é isto que eu não entendo…são estas coisas que eu ainda não consigo entender…se é porcaria e o pós venda é tão ruim assim como apregoam tanto então porque compram e continuam comprando desta gente?!…porque ainda teimam em gastar milhões de dólares com estas tranqueiras feitas na Rússia se o pós venda é tão ruim como apregoam?!..porque ainda continuam como o segundo maior exportador mundial de armamentos?…

      • Sr Troll os especialistas dos paises que compram da Russia sāo mal formados nāo tenhem conhecimentos tecnicos sao..corruptos.. de certo recebem propinas para seus paises comprarem caças.. helis ..MBT ..Submarinos Radares fragatas covertas made in Russia. Como no Brasil nossos cumpanheiros especialistas sāo iluminados sāo supra inteligentes e honestos tenhem horrores as propinas neh. Dai nāo se pode ter ate sistema de defesa aerea porque nao se enquadra nos Requesitos do Brasil deixando assim avionetas aterrarem e levantarem de fazendas para trafico. Viva a Republica da Mandioca e seus especialistas miope com ideologia arrombada

      • Veja a alguns anos a Marinha Indiana foi a Rússia pegar um Fragata novinha e passou pelo Rio de Janeiro , parece até como primeira escala , e em uma Entrevista disse aos nossos Almirantes , que os Navios de Guerra russos são superiores aos ocidentais , em tudo ao quase tudo , principalmente em Poder de seus Armamentos , Resistência e Sobrevivência em Combate !!

      • as academias militares são lavagens cerebrais a favor dos estados unidos

        quero ver virar os olhos zero por zero , comer frango atropelado , cha brochante e ainda amar a pátria

        eles almoçam no cassino frango assado , suco , etc e tal e ganham uma medalha dos estados unidos e já esta ótimo fizeram a vida
        cheia de EMBUSTE

  18. Rprosa,

    Respondendo tudo num só comentário…

    Quanto maior a tonelagem e as dimensões, maiores serão as acomodações, maiores serão os espaços para levar viveres e combustível, mais capazes serão os sensores, e maior será o potencial de crescimento… É simples assim. Nem mais, nem menos…

    Resumo: navios maiores tenderão a ter perfomance maior e serão CAPAZES de irem MAIS LONGE SEM AUXÍLIO EXTERNO; isto é, sem reabastecer… É isso, ou alguma coisa vai ter que ser sacrificada em prol de alguma característica que se queira aprofundar.

    Distâncias a cobrir… Esse é o ponto…

    Navios maiores também tem desempenho mais satisfatório em mares pesados, onde navios menores são forçados a gastar mais combustível e podem ter seu alcance drasticamente reduzido.

    Sobre o desenvolvimento de embarcações, sugiro que estude o que foi feito com a classe ‘Niterói’, e os benefícios que ela trouxe a MB e o AMRJ.

    O mais, o Bardini já respondeu…

    Primeiro, de onde tirou essa estimativa da ‘Tamandaré’…?

    Segundo, o projeto K-130 é a classe ‘Braunschweig’… E faz umas 3000 MN a 14 nós.

    Terceiro, NÃO É uma questão de ser russo… Vai desculpar, mas você mesmo respondeu a questão e nem percebeu…! A diferença entre tonelagem e alcance aí é gritante!

    Olha onde os suecos usam Visby: Golfo de Botnia ou Báltico! O mesmo pra K-130, que roda pelo Báltico e raras vezes sai de lá… Quase sempre operam EM MARES PRÓXIMOS. Por isso não precisam se preocupar tanto com alcance…

    Já os holandeses, estes possuem territórios ultramarinos. Por isso deram um “tapa” no alcance. E tiveram que sacrificar motores pra isso em seus navios menores… A propósito, eles não usam nenhuma SIGMA, e sim patrulheiros de longo alcance ( classe ‘Holland’ ), que podem ir mais longe até que os vasos do projeto 10513…

    A ‘Barroso’, por exemplo, faz 4000 MN a 14 nós, podendo certamente fazer mais que isso a 12 nós… É evidentemente superior nesse quesito aos tipos europeus citados por você… Por isso disse lá em cima, em relação ao vaso russo: “…se for capaz de dar umas 5000 MN a 12 nós ( e acredito que consegue ), já seria de todo interessante…” Aliás, está quase na cara que ele faz o mesmo. Contudo, o que a MB quer é um navio maior para essa categoria. Isso ela mesma deixa claro com o projeto da ‘Tamandaré’…

    É, mais uma vez, uma questão de TAMANHO, e não de onde vem…

    “Você por acaso trabalha na Engepron e tem medo de perder seu emprego?”

    Não, meu caro… Sou apenas um entusiasta… E estou apenas limitado ao que pesquiso. E você, se tiver algum conhecimento para contribuir dessa área, por favor fique a vontade…

    O custo final sempre depende do que se gasta desenvolvendo… Evidente que se país comprasse algo já desenvolvido, poderia eventualmente pagar menos… Ocorre que, no Brasil, há de se contornar a legislação… Leia a lei 12598, no que tange a compras militares, e vai entender…

    • A propósito, apenas complementando:

      A classe ‘Holland’ chega a ser mais pesada que qualquer SIGMA, indo as 3700 toneladas ‘full’… Mais uma vez, tamanho é documento… E ainda assim, pra ter desempenho satisfatório, tiveram que botar um conjunto motopropulsor o mais econômico o possível…

  19. Prezado Maquineta,
    Suas interrogações são super válidas, pois também são dúvidas de muitos leitores e interessados por Defesa.
    Minhas respostas não serão algo definitivo, ou mesmo acertado (pois sou um mero curioso) sobre o assunto, mas espero que sirva pelo menos de referência para alguma reflexão. E para ser mais correto deveriam ser bem extensas, já que este assunto dá muito pano para manga.

    Primeiro: Manutenção de equipamento russo

    Alguns querendo ou não, sim, nossa FAB tem se lascado com a manutenção dos helicópteros AH-2 Sabre (Mil Mi 35M)(é só pesquisar a respeito), o interessante é que este helicópteros já foi vendido para mais de 50 países no mundo todo, e mesmo assim, com este sucesso de vendas, o serviço de pós venda russo não é adequado. Agora, imagine só como seria com essa corveta Tiger, que foi vendida até agora unicamente para um outro país além da própria Russia.
    E também, por uma boa pesquisa, há muita notícia nas guerras recentes (pós anos 70) de equipamentos russos que falharam por problemas de manutenção, por que isto? Falhas de manutenção? Será porque os mecânicos não tinham o treinamento adequado? Será porque os mecânicos com treinamento adequado não tinham, infelizmente, as peças de reposição, ou fizeram gambiarras com outras? Exemplos: Em Kosovo, houveram muitas falhas de equipamento russo, e a Venezuela e seus Su-30 que só servem para apresentações pois se forem exigidos voam é chão abaixo. http://www.planobrazil.com/a-reduzida-operatividade-dos-sukhois-venezuelanos/

    Segundo: Idioma russo

    Será que boa parte da baixa produtividade do equipamento russo nas mãos dos compradores, frente a equipamento semelhante ocidental, não está relacionada a língua russa, que tirando os próprios russos e o sub continente russo, ninguém mais fala?
    Pois, se os manuais de operação não forem muito bem traduzidos, juntamente com todas as escritas grafadas em equipamentos, na hora do pega pra capar, um segundo de dúvida, ou coisa equivocada, já é o suficiente para a derrota.
    Não é de estranhar os repetidos fracassos no oriente médio (que são uma vitrine de guerras) de caças russos frente aos ocidentais? Será que a raiz deste problema não é o equipamento e sim uma deficiência de operacionalidade (pode até ser imperceptível mas que está ali) motivada por detalhes linguísticos?
    Vendo por exemplo, alguns detalhes interiores da corveta Tiger, em vídeos acima, fica claro que se toda aquela escrita russa em monitores, mostradores e demais equipamentos, não for todinha trocada para o português e inglês, de forma exata, o navio jamais vai dar tudo o que pode dar. E aí babaus, mesmo tendo um ótimo armamento ele poderá nos deixar derrotados frente a um até mais fraco que ele, mas plenamente operado pelo inimigo.

    Terceiro: Equipamento militar russo,

    Quanto ao equipamento em si,não tenho nada contra, os famosos Mig 21 e 25 (o misterioso da guerra fria), e os fuzis AK-47, são lendas das Armas, sem sombra de dúvidas, graças a seus ótimos desempenhos.
    Os russos fazem muitas armas e tem muita coisa boa sim. Mas, parece que para quem não é russo elas carregam uma pedrinha no meio. Principalmente as que precisam de manual, o que nunca foi o caso do AK-47.
    Sendo assim, uma arma que vc fica na dúvida que não vai ter condições de usá-la em 100%, sinceramente é melhor, mais racional, pois pode custar muita coisa em jogo, não contar com ela.

    Sds!

  20. Vai………….
    Diz que é pra comprar navios americanos!!
    Dê preferência aqueles usados na 1ª Guerra Mundial!!
    Afinal o Brasil não necessita de tecnologia moderna!!!!!!!!
    Pra quê???????????

  21. Custo é importante. Uma diferença de preço de 100 milhões pode pagar a conta de qualquer adaptação necessária para o perfeito funcionamento da MB. Quando os decisores deste país vão cair na realidade?

  22. RR desculpe mas você como sempre tenta desconversar, pois pelo que você falou as Tigr russas são plenamente compatíveis com os requisitos da MB, já que possuem o mesmo alcance e mesma capacidade de persistência, já que ambas tem um alcance de cerca de 4500/5000 mn e uma capacidade de persistência de 30 dias, independentemente das Tamandarés serem cerca de 300 toneladas mais pesadas, porém precisam de 40% a mais de pessoal embarcado, pois enquanto as Tigr necessitam de 85 marinheiros e oficiais as Tamandarés algumas publicações precisam de 125 marinheiros e oficiais.

    A questão de preço você não afirmou nada apenas acha normal que um navio de qualidades inferiores custe mais que o dobro, bem como sequer pinçou alguns requisitos essenciais que tornariam a escolha das Tamandarés como necessária
    a MB, apenas cita os benefícios a indústria naval brasileira, asseverando o ganho representado pelas Nitéroi nos longínquos anos 70, benefícios estes que forma todos perdidos, pois em mais de 40 anos somente conseguimos construir 1 navio escola e 5 corvetas, 3 delas com problemas de design, j´quie tivemos de mudar o projeto corrigir falhas chegando nas Barrosos e agora nas Tamandarés.

    Assim a pseudo alegação de ganho a industria naval e uma falácia, já que iremos construir 4 corvetas investiremos cerca de 1,8 bilhões de dólares e depois nada será feito se perdendo toda a expertise teoricamente adquirida, simplesmente pela falta de planejamento estratégico de longo curso.

    Desta forma, fica e inevitável impressão de que mais uma vez estamos usando nosso dinheiro de forma errada, apenas para afagar os egos de algumas autoridades e de alguns interessados, enquanto a questão nacional e relevada a segundo plano, mas infelizmente isso o brasileiro não vê, pois assim como batem palmas e defendem a quadrilha do ladrão de nove dedos, também batem palmas para a quadrilha de ladrões do Temer e cia.

    Ou seja o Brasil e uma piada pois somos roubados de todos os lados e por todo, não possuímos uma instituição digna de crédito e ao inves de lutar o pela moralização brigamos pelo nosso ladrão favorito, sendo que independentemente de quem rouba o resultado e um só, a cada dia perdemos a change de um futuro melhor para nossos filhos e netos.

    • Rprosa…

      A corveta russa possui características similares a ‘Barroso’, e não ao que se projeta para a ‘Tamandaré’… Aliás, a ‘Tamandaré’ ainda pode evoluir do que está proposto, visto que a construção sequer começou e não há sequer consenso acerca do próprio projeto…

      SE a Marinha decidir que a corveta russa serve, muito bem… Não acho que seria uma escolha de todo errada, mas tem coisa melhor e mais servível ao Atlântico que um navio de 1900 toneladas… A propósito, se ficar como está, a ‘Tamandaré’, em ‘full’, vai deslocar quase 900 toneladas a mais que a ‘Tigr’ em padrão… Na verdade, chamar o projeto brasileiro de “corveta” é praticamente uma figura de linguagem, pois poderia ser facilmente considerada uma fragata…!

      Quanto a requisitos, eles se provam na própria concepção da classe ‘Tamandaré’… É evidente que a MB deseja um navio maior e mais pesado, que seja melhor adaptado ao Atlântico para sua classe de corvetas… Não fosse isso, e estaria pensando em uma ‘Pohang’, uma “Inhaúma Improved”, ou coisa que o valha…

      E que características “inferiores” seriam essas…? Ambos os navios são ( ou serão, no caso da classe brasileira ) dotados de defesa AAW de área e de ponto, e estão/estarão equipados para luta ASW e ASuW… A única coisa que falta ao navio brasileiro é um sonar rebocado, questão essa que pode ser futuramente analisada, se for o desejo da MB dotar um navio dessa categoria com esse tipo de equipamento ( coisa que não acredito que seja, já que ainda se planeja navios de maior tonelagem )… Fora isso, é questão de integrar a munição que se quiser. Não vejo razão para que uma ‘Tamandaré’ não venha no futuro a utilizar um ‘Bhrahmos’ ou seja lá o que ela suportar…

      Quanto a tripulação, não é só uma questão de “por gente” ou que haverá menos automação… Mais tripulantes também significa mais pessoas para salvaguardar a embarcação e dotar equipes de reparos em caso de sinistro… E esse pensamento não é nem um pouco equivocado. Navios já foram salvos por mãos humanas que, com força braçal, madeiras e marretas, salvaram a si e sua embarcação de um final certo, se fosse em outras situações com menos gente trabalhando…

      As corvetas classe ‘Inhaúma’ ( penso que é a elas que se refere ), são originárias de um projeto alemão… A ‘Barroso’ é o desenvolvimento maior até aqui, observando características tanto da classe ‘Niterói’ quanto da ‘Inhaúma’… Fala-se em expertise perdida… Mas a construção e lançamento da própria Barroso não prova que ela conservou-se, ao menos, até 2008…? Se o conhecimento foi perdido de lá pra cá, o foi por outros fatores, que estão totalmente desconectados de demanda ( já que a MB precisa de navios pra hoje, e por tanto a demanda existe ) ou mera incapacidade… Logo, não é uma “pseudo alegação”… Mesmo considerando uma produção em baixíssima escala, o expertise pode prevalecer… Fora isso, apenas considero que desenvolver sub-sistemas ( hardware e software ) e munições vem antes da plataforma em si; que devem ter prioridade quando não sobram recursos…

      Repito: quem quer desenvolver, paga por isso… E o projeto proposto é um desenvolvimento local… Isso é o fator determinante no preço final. É o mesmo para quem quer desenvolver qualquer coisa…

  23. Se nāo houvesse tantas Marias das Propinas empenhadas no subserventismo e dar a chupada da prache talvez dos ” trocentos milhoes” havia uns “trocentos milhoes” e o Brasil ja teria comprado o HMS Ocean. Mais o que importa ė mesmo estar agarrado ao tacho em projetos sem fins de “trocentos milhoes” assim sempre mantenhem as comodidades e propinas.

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