Novo porta-aviões dos EUA USS Gerald R. Ford (CVN-78), não entusiasma militares

O primeiro porta-aviões do novo projeto Gerald Ford terminou os primeiros testes, comunicou o Comando da Marinha dos EUA.

Os especialistas verificaram as características de desempenho do navio, o funcionamento de todos os sistemas instalados, a conformidade às caraterísticas anunciadas e a prontidão para a entrada em serviço, comunica o Rossiyskaya Gazeta.

O Gerald Ford foi batizado de “porta-aviões elétrico” porque possui catapultas eletromagnéticas em vez das de vapor e trens de aterrissagem turboelétricos para os aviões.

O navio do novo projeto vai substituir os da classe Nimitz. O desenvolvimento do porta-aviões custou cerca de 13 milhões de dólares.

Os marinheiros norte-americanos não mostraram otimismo com a criação do “porta-aviões do futuro”. Os testes do porta-aviões foram atrasados em um ano por causa dos problemas sérios revelados durante a verificação dos sistemas do navio.

“O Gerald R. Ford não corresponde aos parâmetros projetados em quatro áreas-chave: a decolagem e aterrissagem de aviões, o controle de tráfego aéreo, a autodefesa e o carregamento de munições a bordo”, acrescentava o diretor de testes e avaliação do Pentágono Michael Gilmore.

O secretário adjunto da Defesa dos EUA Frank Kendall também criticou o projeto do porta-aviões, acrescentando ser claro que foi irrefletido dotar o porta-aviões com tantas tecnologias não testadas.

 

https://www.youtube.com/watch?v=5BX7MjMO_Bo

“A Rússia possui sistemas do grande alcance que são capazes de efetuar ataques em massa de várias direções em simultâneo. Essas armas em conjunto com os meios espaciais de localização de alvos em alto mar pode transformar os porta-aviões em dispendiosos túmulos para milhares de marinheiros norte-americanos”, acrescenta o observador do The National Interest Harry J. Kazianis.

De acordo com Kazianis, o maior problema do porta-aviões não é o mau funcionamento dos sistemas de bordo, mas o fato de a época dos porta-aviões estar chegando ao fim. Os navios grandes vão ser um alvo fácil para os mísseis do inimigo.

Foto: © US Navy/Mass Communication Specialist 2nd Class Ridge Leoni

Fonte: Sputnik News

 

21 Comentários

  1. Piada! Um país que sequer tem um NAe decente usando sua mídia estatal corrupta e prostituída para criticar a nova classe de SuperCarriers da USN….

  2. S-88
    A que mídia estatal te referes?
    A notícia postada por Konner reproduz o que os próprios americanos estão criticando no novo super porta-aviões americano.

    • As críticas são antigas e esses problemas já foram superados. Tanto que o navio está na iminência de ser comissionado.

      E o questionamento permanece: os russo conseguiram até o presente projetar e construir algo semelhante ou melhor em matéria de NAes?

  3. Notícia perfeita…
    Sim, há falhas de projeto. Me lembra o nosso projeto CCT, feito para o século 21 mas com várias características ainda do século passado.

    Com a grana que os EUA possuem, essa nova classe de NAes deveria ser totalmente revolucionária. Exemplo: ser um NAe modular, podendo ser aumentado ou diminuído conforme a missão, ou o estado da missão.
    Ou seja, ser capaz de de ficar com o dobro, triplo ou até mais de tamanho. Ser uma plataforma de ataque fantásticamente poderosa, com recursos modulares de tamanho, energia, agilidade, armamento em capacidade máxima, algo anos luz a frente do que os adversários sequer pensam em ainda ter – China e seus futuros Naes ficando no completo chinelo. Etc.

    Pena, mas uma grande oportunidade perdida. Os EUA terão apenas algo um pouquinho melhor do que já possuem. Com a China lhes tirando vantagem a passos largos.

    • Já que você sabe projetar um NAe com tantas características fantásticas, vá oferecer os seus talentos aos EUA…rs!

      • O problema maior é registrar as patentes. rsrs!!

        No entanto, tanto NAes como submarinos, aviões e navios de guerra possuem novas possibilidades de projeto. Os caças F-22 e 35 furtivos, com casulos internos de armamentos, mostram isso. São uma nova proposta de aviões de combate, que até agora a concorrência não conseguiu igualar, os projetos adversários ainda tem que provarem para que vieram.

        Mas aqui deixo dois exemplos para vasos de guerra… As pontes de comando (este termo alguns não gostam) para navios de guerra não são mais necessárias, bastaria um mastro com sensores e câmeras, e os escapamentos e entradas de ar do navio também podem serem totalmente inovados, aumentando em muito a furtividade na superfície oceânica.

  4. Recomendo voltar para os bancos escolares e fazer aulas de interpretação de textos.
    Onde foi que sugeri tecnologia furtiva para NAes especificamente?

    Contudo, entendo sua manifestação… É típica de terceiros mundistas acomodados e super satisfeitos no atraso tecnológico que os cercam, assim qualquer máquina fora de seu quintal atrasado é causadora de espanto e até medo, quanto mais propostas de inovações e inventos além do horizonte conhecido.

    Por isso que o idoso projeto espacial rudimentar do Brasil é algo quase impossível de se concretizar,
    mesmo tento apenas que construir um manjado VLS. Uma missão exploratória robótica a outro planeta, ou mesmo a Lua então seria considerada coisa de brasileiro maluco.

    Por essa sua crítica ingênua, certamente vc é brasileiro tacanho típico e não faz ideia do que se pesquisa em termos de inovações militares e tecnologias futurísticas em países que investem em novas ideias.

  5. Avisa ele que o interplise era proibido de atracar em muitos locais no mundo, o navio deu problema durante anos, o segundo navio nuclear o USS Nimits, se tornou um navio espetacular com 11 navios da classe, o cara fala de super porta aviões como seriam obsoletos mas não fala que os russos tem projeto de um navio de 150 mil toneladas, um cruzador de 8 mil toneladas

  6. Deixa ver se eu entendi bem: vc constroe a maior belonave da história ( 337m vs 333m dos Nimitz), com um deslocamento de 1000.000t, recheado com tecnologias até então inéditas na história da humanidade, e acha que vai dar tudo certo de primeira, no acionamento de um botão?
    Menos pessoal, bem menos.
    Problemas surgirão, isso acontece com quem faz primeiro que os outros, mas depois serão corrigidos com o tempo. Pioneirismo é assim.
    Agora pergunta se a Rússia ou a China não adorariam colocar as mãos nos projetos das EMALS?
    Óbvio.
    Quem desdenha quer comprar.

    • rsrsrsrssss… simples assim… essa notícia chega a ser hilária em si mesma… eles ao menos tentam… nós e outros nem isso…

  7. emals, aag, dbr, paióis automatizados, novas linhas, nova ilha, convôo mais espaçoso, tripulação menor, maior capacidade de lançamento de aeronaves, quase tudo está abaixo do esperado, e noticiado por gao, usni, tni, crs, etc. mas o pior, mesmo, é o curto alcançe dos vetores f-35c e f/a 18 frente ao a2ad, a fragilidade dos aew e revo frente aos mísseis ar-ar, chineses e russos.

  8. Deve ser realmente uma porcaria mesmo, deveriam afundá-lo em algum coral para visitação.
    Bom mesmo são os PA chineses e russos, que carregam menos de um terço das aeronaves, não possuem catapultas (limitando-se enormemente as cargas bélicas das aeronaves), usam helicopteros para a função EWAC (robustos e com grande alcance, pode crer), e outras aeronaves na função revo budy to budy (como os A4 da MB, grande vantagem).
    Me lembra a história de um alto oficial da USNAVY, que foi questionado se estavam preocupados com os avanços das marinhas chinesas e russas no uso de porta-aviões, pois operavam cada vez mais aeronaves de combate neles. A resposta foi simples: Quero vê-los manter uma esforço de combate com os mesmos, lançando e recolhendo aeronaves 24h por dia, em todas as condições climáticas, por vários meses.
    Dito e feito. Na PRIMEIRA comissão russa de combate, 2 aeronaves caíram ao mar por “problemas técnicos”, e tiveram de recolher seu PA para “manutenção e atualização”.
    Chegará o dia em que russos e chineses farão frente à USNAVY, mas ainda não é hoje. Nem amanhã.
    Menos senhores, bem menos.

  9. Na Guerra do Golfo de 1991, que contou com a presença de metade [seis] dos porta-aviões norte-americanos, estavam envolvidos 1.700 aviões de combate em terra (79%) e 450 aviões embarcados (21%).
    81,5% das mais de 98.000 missões foram conduzidas por aeronaves baseadas em terra e foram precisamente essas aeronaves que lançaram uma maior quantidade de bombas e mísseis (87%).

    Além disso, somente as aeronaves jáaseadas em terra derrubaram os aviões de combate de Saddam Hussein.

    A Guerra do Golfo demonstrou a ineficácia, em termos de eficiência/custo, dos porta-aviões de uso múltiplo (AMG, de acordo com sua sigla em Inglês), desenvolvidos durante a Guerra Fria.

    Estes navios enormes e muito caros, não só consomem recursos, mas também exigem uma série de navios de guerra e logística para defende-los e escoltá-los.
    O Sr. já viu um porta-aviões operando no polo Norte? Nem eu, sabe porque? O Sr. sabe que o inimigo do porta-aviões é o clima. O frio, os ventos e a chuva, pois diferentemente de um cruzador ou destroier o porta-aviões não tem áreas fechadas para as aeronaves, sofre com o tempo rigoroso. O porta-aviões opera em uma faixa estreita entre os trópicos na superfície marinha e foge do mau tempo como o gato foge da água fria….

  10. Nem no texto do post, nem nos comentários com críticas diversas, há alguma afirmação declarando que os NAes americanos não prestam.
    O que acontece é que tinha gente que esperava bem mais dessa nova classe, inclusive entre os próprios americanos. Não só a tal catapulta eletromagnética. Dai uma certa frustração de alguns.
    O que não é motivo para a rasgação de calcinhas dos que não aceitam críticas divergentes.

  11. Quer saber

    pra mim, o Brasil devia comprar essa abacaxi…

    dessa vez eu penso assim!

    Pra gente, mesmo com todos os defeitos, ainda tá muito bom…

    Difícil vai ser a extensão pra manter o bicho ligado na tomada!

  12. Ao contrário do que vários falaram, não acho que os EUA tenham cometido um engano, acho o contrário, eles estão fazendo testes, estas novas tecnologias estão surgindo e precisam ser testadas e aperfeiçoadas, e nada melhor que o uso em combate para isto. Acredito que após terem a tecnologia descoberta e aceita como sucessora do que existe hoje, para comprovar isto eles preferiram construir um nave com vários destes tipos de tecnologia instalados para que todas possam ser avaliadas, e talvez, por causa disto, este navio sempre precise de uma escolta mais pesada até que tudo possa ter sido aprovado satisfatoriamente.

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