Modernização dos veículos de assalto anfíbio AAV-7 VAO da Argentina

Os veículos de assalto anfíbio AAV-7 VAO  (vehiculos de asalto anfibio a oruga) que atualmente estão em operação no Batallón de Vehículos Anfibios Nº 1 (BIVH).

Os AVV-7 foram empregados pelos fuzileiros navais argentinos no assalto a Port Stanley, capital das Ilhas Malvinas (Falkland, para os ingleses), na manhã do dia 2 de abril de 1982. As viaturas foram transportadas até o arquipélago malvinense pelo navio de desembarque de carros de combate ARA Cabo San Antonio (Q42), que já não existe mais. Foi desprogramado em 1997.

Atualmente a Infanteria de Marina Argentina opera 11 unidades do AAV-7 que no momento passam por um programa de modernização pela empresa  Mecatrol.

A ideia é de que o projeto de modernização deixe seu desempenho comparável ao do modelo americano AAV-7A1 – um upgrade que a série original do veículo (desenhada e produzida no início da década de 1970) recebeu em 1982, e, a partir de 1984, foi incorporado ao restante da produção do blindado.

O VAO argentino ganhará:

a) periscópio de visão noturna de 3ª geração desenhado e produzido na Argentina;

b) mudanças no sistema interno de refrigeração;

c) um motor Caterpillar C7 de 6 cilindros em linha, com funcionamento a quatro tempos;

d) reparos no chassis;

e) substituição de tubulações do sistema hidráulico;

f) modificação no sistema de bombas hidráulicas (esgotadoras de água);

g) substituição dos braços da rampa traseira por peças novas, feitas em aço inoxidável, e a instalação de um mecanismo de içamento manual da rampa para casos de emergência;

h) um tanque de combustível flutuante removível;

i) substituição do sistema de aquecimento;

j) modificação completa do chamado “trem de potência” da viatura na água; e

k) recuperação das esteiras.

[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=li_v3N8F_xY[/embedyt]

5 Comentários

  1. Pois é, mais uma ótima oportunidade de cooperação entre Brasil e Argentina.
    Eles poderiam nos auxiliar em áreas como
    – Perescópio IR de 3G.
    -esteiras
    -Chassis
    E nos podemos auxilia-los em áreas como
    – sistema de armas ( Torc-30mm, Remax etc..)
    – Sistema de C3I ( Comunicações, Comando, Controle e Inteligência; com a instalação do Rádio definido por software).
    – Eletrônica Veicular etc..
    Podemos modernizar os Kurrauser dos Fuzileiros nacionais , ou mesmo partirmos para um projeto bi nacional de Clanf,s; baseados na plataforma Charruá nacional.
    Modernizando esse conceito ( Charruá), e evoluindo para que o mesmo possa atender os mesmos requisitos dos Clanf,s.
    Mas preferimos sempre depender dos Europeus, Norte Americanos e agora Israelenses!
    Como sempre digo, só buscamos fora tecnologias que possuímos porque não conversamos e cooperamos com nossos vizinhos; pois tudo que precisamos está presente no continente Sul Americano.
    Basta uma melhor investigação e cooperação entre países da região; para abandonarmos de vez essa dependência!

  2. Pois é, mais uma ótima oportunidade de cooperação entre Brasil e Argentina.
    Eles poderiam nos auxiliar em áreas como
    – Perfescópio IR de 3G.
    -esteiras
    -Chassis
    E nos podemos auxilia-los em áreas como
    – sistema de armas ( Torc-30mm, Remax etc..)
    – Sistema de C3I ( Comunicações, Comando, Controle e Inteligência; com a instalação do Rádio definido por software).
    – Eletrônica Veicular etc..
    Podemos modernizar os Kurrauser dos Fuzileiros nacionais , ou mesmo partirmos para um projeto bi nacional de Clanf,s; baseados na plataforma Charruá nacional.
    Modernizando esse conceito ( Charruá), e evoluindo para que o mesmo possa atender os mesmos requisitos dos Clanf,s.
    Mas preferimos sempre depender dos Europeus, Norte Americanos e agora Israelenses!
    Como sempre digo, só buscamos fora tecnologias que possuímos porque não conversamos e cooperamos com nossos vizinhos; pois tudo que precisamos está presente no continente Sul Americano.
    Basta uma melhor investigação e cooperação entre países da região; para abandonarmos de vez essa dependência!

  3. Concordo completamente. Já fomos muito bons nessas modernizações, quase auto suficientes, no final da década de 70 e no começo da de 80. Somar nossas capacidades a dos vizinhos nas áreas de interesse comum ( e, se possível, sob nossa liderança), ajuda a minimizar a duradoura limitação de recursos.

    • …. ” e, se possível, sob nossa liderança ” ….

      Esqueçe
      Isso nao e parceria
      A gente moderniza sozinha, devagar, com nossos pobres recursos, mais com nossa liderança

      Abraços

      • Não moderniza é NADA; falta corpo tecnico adequado em muitas situações específicas que nos impede de prosseguir adiante; décadas de desconstrutivismo educacional. agora pagamos o preço; que aliás, não depende só de dinheiro.

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