Vietnã recebe segundo lote do sistema de defesa antiaérea SPYDER-SR

Defence Blog – Plano Brasil

A Força Aérea do Vietnã (Vietnam People’s Air Force – Không quân Nhân dân Việt Nam) recebeu um novo lote (Bateria) do sistema de defesa antiaerea  SPYDER-SR (PYthon 5 e DERby Air Defence Missile System – short range). De acordo com as informações divulgadas esse e o segundo lote entregue de um total de seis (Baterias) que foram encomendados a israelense Rafael Advanced Systems em 2015.

Uma bateria SPYDER típica consiste de um conjunto de quatro (ou mais) veículos lançadores MFU,unidade móvel de comando e controle (CCU) equipado com radar de vigilância Elta EL/M-2106 ATAR 3D, um veiculo transportador de munição e uma viatura configurada para prover serviços de apoio ao conjunto da bateria.

Na versão SPYDER-SR, cada unidade móvel leva quatro mísseis para pronto uso, que podem ser lançados em dois modos: lock on before launch (LOBL) e lock on after launch (LOAL). O alcance é de 15km, contra alvos a altitudes de 20m até 9.000m.

A primeira bateria foi entregue em Julho de 2016. Os sistemas vietnamitas são montados em caminhões  MAN HX77  8X8

[embedyt] http://www.youtube.com/watch?v=1is-gYc7Jeo[/embedyt]

53 Comentários

  1. As adaptações de vetores aerolançados não costumam resultar em sucesso.
    O Spyder fracassou na Geórgia em 2008, não alcançando nenhum alvo apesar dos sucessivos lançamentos por parte da AAA da Geórgia, que detinha grande confiança no sistema. Em 2008, todos os poucos sucessos da AAA georgiana foram obtidos graças aos sistemas BuK-M1 adquiridos na Ucrânia.

    Existem alguns fan boys que insistem em atribuir uma vitória ao sistema Spyder, mas isto é fruto da emoção, sem respaldo histórico algum.

    Ademais, este sistema não é capaz de lidar com ameaças de baixo RCS e que progridam a 1.000 m/s, caso das munições, e isto, hoje em dia é algo mandatório para sistemas de alcance até 20 km…

    As nações que possuem uma indústria bélica consolidada, entretanto, insistem nestas adaptações para aproveitarem o grande estoque de vetores aerolançados que esgotam o seu tempo útil de voo em cabides…. E as nações periféricas, como crianças ingênuas, caem no conto… Israelense, alemão, francês, sueco…
    😉

    • Talvez os que você chama de “Fanboys” estejam melhor informados do que Sua Senhoria, especialmente pelo fato de que em função do seu ódio doentio pelo Estado Judeu, como qualquer esquerdista que se preze, você é especialista em semear mentiras (ex: “Dezenas de Merkavas incendiados durante a Protective Edge).

      No mais o que serve para o comuna fascistóide de baixo serve igualmente para você: talvez os Vietnamitas entendam um pouquinho mais de defesa antiaérea e de SAMs do que você…

      • Você é integralmente Troll e fanboy, mesmo quando é cabalmente desmentido pelos fatos ( Volto às “dezenas de Merkavas incendiados” quando na verdade nenhum foi perdido durante a Protective Edge)

      • Sou Monarquista, não sou esquerdopata e não apoio as ações de Israel quanto a Palestina como defendo o exterminio do Hamas e a instalação de um país palestino e outro judeu, desde que os terroristas sejam eliminados primeiro. Então pff não generalize abç!

    • http://tonnel-ufo.ru/eanglish/weapon/air-defence-missile-system-spyder.php

      “…during the Georgian-South Ossetian conflict. August 9, 2008. 10:20 Georgian air defense using SAM Spyder-SR was shot down a Russian bomber Su-24M from the 929 th State Flight Test Center (airfield Akhtubinsk). He did fly in a group of three bombers with the task of suppressing Georgian artillery near the village Shindisi (between Gori and Tskhinvali). After making the first call on the aircraft was made two failed missile launch Python-4, but the third he was struck by a missile. Hit caused a fire and the crew ejected but the wreckage of the aircraft was damaged canopy navigator Colonel Igor Rzhavitina, whereby he died…”

      • Se está na internet é verdade, não é mesmo RR?

        Acontece que este relato não é reconhecido como verídico.
        Nenhuma das perdas confirmadas da VVS na Geórgia, no conflito de 2008 são atribuídas ao sistema Spyder.
        As vitórias da AAA georgiana se devem, todas, ao sistema BuK M1 adquiridos na Ucrânia.

        Colocar uma fonte sem credibilidade alguma para ancorar um argumento emocional apenas reforça aquilo que eu aponto: comportamento de fã boys.
        Aliás, é incrível que tal dado apareça anos após o término. do conflito, justamente quando o fabricante luta por colocar o produto no mercado internacional…
        Como conheço bem o funcionamento disto, tenho cá um sorriso…

      • Como a fonte desmente o seu teatro, imediatamente você a desqualifica…..

        Como conheço muito o seu modus operandi, tenho cá um sorriso….

      • Creio que você tenha um problema de interpretação de texto….
        A fonte não pode desqualificar nada, pois ela é desqualificada.

        Entendeste?
        Posso desenhar para lhe facilitar…

      • O desqualificado aqui é você visto ser Cheerleader fanática e mentirosa pró-Rússia, cujas mentiras são por todos conhecidas!

      • E não custa lembrar que a Rússia não é nenhum exemplo de transparência, especialmente por ser governada por um gângster. Mas para quem acha que durante as guerras árabes-israelenses a Heyl Ha’Avir inflou suas vitórias e que os números árabes estariam estritamente corretos…

  2. Uma gambiarra. Um missil ar-ar adaptado para ser lançado do solo. Me espanta o Vietnã um pais com larga experiencia e doutrina nesse sentido adquirindo esse Trombolho.

    • Talvez os vietnamitas entendam um pouquinho mais de defesa antiaérea e de sistemas SAM que você meu caro Comuna fascistóide e antissemita!

    • Misseis ar-ar adaptados para terra-ar não são novidade alguma… Os israelenses não são os únicos a utilizar esse conceito, e a ideia só tende a crescer, dada a modularidade e simplicidade que se pode obter.

      • Nações com parque industrial bélico desenvolvido, que possuam grandes frotas aéreas onde a presença da aviação de caça/ataque cumpre percentual de importância, adotam sistemas AA de curto alcance compostos por adaptações de mísseis ar-ar para poder aproveitar o grande estoque dos mesmos, cuja a validade de voo destes em cabides aproximam-se do fim.

        Um vetor deste custa entre 100.000 e 300.000 dólares e o desempenho destes vetores, visto que foram concebidos para lidar com aeronaves, não se mostra ideal para enfrentar ameaças como mísseis de cruzeiro, foguetes de saturação ou bombas guiadas.

        Vetores de sistemas SHORAD, costumam ser bem mais baratos, visto que são radio-dirigidos, possuem desempenho adequado e custo muito mais baixo, variando entre 18.000 e 22.000 dólares.
        O 57E6 é capaz de lidar com munições que progridam contra o alvo na velocidade de até 1.000 m/s…

        Uma nação que não produza os mísseis do seu sistema AA vai fazer o quê?
        Importar uma quantidade magnífica de vetores que custam 200.000 dólares a unidade?
        Disparam-se muitos mísseis em um conflito…
        É melhor disparar vetores com custo de 20.000 dólares, ou de 200.000 dólares?

        É incrível… É um tal de papinho de “modularidade”, “simplicidade”…
        Realmente sabe do que fala?

      • O sistema israelense tá longe de ser gambiarra…

        Em conceito, o SPYDER-SR é mais atual.

        Ninguém nega que o conceito de radio-comando do Tor-M2 garante considerável precisão, mas ao abandonar esse conceito tradicional e adotar mísseis ativos, se consegue o benefício de expor o radar de aquisição pelo menor tempo possível, além de nunca expor a UT até o lançamento. E mesmo após lançar, a expõe com risco mínimo, já que não depende necessariamente de um radar diretor de tiro ( o que também significa que pode fazer uso de qualquer radar de aquisição em campo compatível para lançar, o que só dificulta o trabalho do atacante ).

        Uma das vantagens inegáveis para o Tor-M2 residiria no fato do míssil ser mais barato, já que é rádio-comandado… Mas mesmo isso eu contesto, diante da complexidade da série 9M331…

      • “_RR_
        25 de fevereiro de 2017 at 10:51

        Ninguém nega que o conceito de radio-comando do Tor-M2 garante considerável precisão

        Uma das vantagens inegáveis para o Tor-M2 residiria no fato do míssil ser mais barato… ”

        até vc mesmo admite que é o melhor custo beneficio…

      • Leia de novo…

        “Mas mesmo isso eu contesto, diante da complexidade da série 9M331…” Ou seja, contesto o custo baixo do míssil visto o mesmo ser complexo.

        E que custo/benefício pode ser melhor que não depender de um radar diretor de tiro ( eliminando hardware, portanto ) e utilizar mísseis ar-ar em função terra-ar…?

        Para o SPYDER-SR, a precisão se garante pelo sistema IIR do Python, virtualmente imune a qualquer contra-medida atual…

      • “_RR_
        25 de fevereiro de 2017 at 22:36”

        é difícil as pessoas aceitarem e encararem a realidade dos fatos…então sempre resta a negação como ultimo recurso…

      • Você acredita realmente no que você escreve, RR?

        O Spyder é mais atual, por adotar mísseis com cabeça de guerra ativa, e que esta adoção minimiza a exposição da unidade de tiro, por não necessitar de uma orientação contínua?

        Pois…
        O Spyder possui correção de curso dos vetores do seu sistema por data-link…
        Ora, ora, para quê se tem tal ferramenta, se os vetores assim que forem disparados não serão mais orientados?
        Rsrsrsrs…

        O uso do data-link apenas demonstra a necessidade de orientação. Defesa aérea de curto alcance é uma defesa crítica e você precisa ter a certeza de que abateu o alvo.

        Aqui, caro RR, o seu argumento de “mínima exposição” da UT já foi para o beleléu…

        O uso de rádio comando para vetores de defesa aérea de curto alcance é disseminado pelo fato de se mostrar ideal para defesa de ponto, além de proporcionar vetores de baixo custo, visto que o item mais caro em um míssil é a sua cabeça de busca, que no caso de ser ativa terá o seu valor multiplicado em base 10…
        Por isso, colocar em questão o fato do vetor 9M331 ser efetivamente mais barato do que os seus equivalentes da arena ar-ar, adaptados, em função de uma complexidade inexistente, visto ´que é um vetor radio controlado, quando em comparação com seus rivais dotados de cabeça de busca ativa, é mostrar-se insidioso na argumentação proposta.

        A contestação de um dado só pode se dar frente a demonstração de um resultado objetivo, não pode ser uma figura de retórica, como um artificio de bel-letrismo…

        Ademais, as perguntas necessárias são: detém o sistema Spyder a confiança das armas nacionais da nação fabricante? Quantos batalhões da IDF são equipados com este sistema?

        Rsrsrsrsrs…

  3. Alias toda industria belica sionista para mim parece ser pura propaganda. O fracasso do Merkava no Libano em 2006 é um exemplo. E falando em Hezbolah, tem um video top deles no youtube atuando na Siria. Os caras estao extremamente profissionais.

    • Os muitos usuários dos sistemas de armas fabricados no Estado Judeu, entre eles países insuspeitos como EUA, França, Grã-Bretanha, Índia e outros, discordam de você. Talvez pelo fato de serem profissionais e não movidos por fascismo e antissemitismo como é o seu caso….rs!

    • Não é por aí, amigo…

      Ora pois… Se é assim, então a indústria soviética deve ter vivido só de propaganda durante toda a sua existência, já que carcaça de ‘Mig’ no chão e carros T “qualquer número” encostado em margem de estradas é o que não falta por aquelas bandas…

      Convenhamos… Há muitos outros fatores a serem considerados ante de tomar uma posição como essa, não concorda…?

      Sobre o confronto de 2006… De cerca de 50 carros que receberam impactos de munições anti-carro e IEDs, apenas cinco foram definitivamente destruídos ( e até onde sei, boa parte dos atingidos continuaram em serviço no teatro mesmo tendo recebido impactos, e todos os sobreviventes foram recuperados ). Considerando o inferno que foi aquilo, diria que o carro se comportou foi muito bem, preservando a vida de dezenas de tripulantes nos carros atingidos…

      Praticamente todos os “defeitos” do Merkava foram corrigidos em sua variante IV, que passou pela ultima operação na Faixa de Gaza sem sofrer uma perda sequer, enfrentando praticamente os mesmos armamentos que encontrou no Líbano em 2006 ( incluso o míssil Kornet )…

      • por mais que estes trambolhos sejam reforçados em blindagem…proteção ativa ou passiva.. jamais resistirão a IEDs e a armas anti-tanque modernas…Obsoletos…

      • Obsoleta é a sua indigência intelectual Sr. “Máquina Troll”! Mas esperar o quê de um filhote mal-parido da “pátria-educadora” ?

      • Mesmo armas anti-carro modernas terão que ser lançadas em salvas para surtirem algum efeito contra carros dotados de proteção ativa. Aliás, se acha que o carro é a diferença nesse quesito, que se tire a proteção ativa de um T-90 ou mesmo Armata pra ver o que acontece…

        E quanto a IEDs, não há carro no presente ou nas pranchetas que resistirá a artefatos de maior potencia.

      • proteção ativa é apenas um paliativo…não significa invulnerabilidade….e mesmo que um trambolho destes venha a resistir a algum IED a tripulação morrera invariavelmente…pois a força do impacto provocada pela onda de choque provocara traumas e hemorragia internas…o trambolho pode ser blindado mas o corpo humano não é…o corpo humano não é blindado como o tanque…

      • senhor RR…vc não diz nada de concreto… só ilações jogadas ao vento….Coloque aqui argumentos…. fatos históricos….Enfim… debata….E quando ler argumentos mais fortes e fatos desconhecidos por você por mais que eles sejam irritantemente corretos não se irrite…. Use-os para rever suas opiniões… seja humilde……Ter a capacidade de reconhecer erros e mudar de opinião sem estar sob pressão é a definição correta da palavra humildade…. Palavra que alias é muito usada de forma incorreta hoje em dia….Veja, são pessoas intolerantes aquelas que não tem a capacidade de ouvir o outro….. de entender o outro lado da moeda…..Tudo aquilo que não lhe convém é ignorado…..

      • Olhe o que você mesmo diz antes de dar pitaco nos outros…

        Argumentos eu coloco. Se você não os aceita como tal, não posso fazer nada… E tudo o que eu digo não é novidade nenhuma é pode ser comprovado por alguns minutos de pesquisa séria…

        E até onde sei, debater exige naturalmente duas posições antagônicas; ou seja, duas pessoas que discordam… Caso contrário, não é debate, sr. Máquina… Por tanto, o que estou fazendo, colocando argumentos contrários aos seus, é exatamente isso: debater…

      • “_RR_
        26 de fevereiro de 2017 at 12:25”

        não é sensato comentar coisas sem sentido ou apenas para ficar com a ultima palavra… vale mesmo a análise critica dos fatos e gostando ou não a Rússia é um país que domina tecnologia de ponta em diversos setores..

  4. “Relojoeiro” faça o favor de postar o link do vídeo do Hezbolah combatendo na Síria.
    Acho um desperdício de fundos o Vietnã gastar dinheiro nesses sistemas de defesa de origem Israelense, tendo sistemas muito mais capazes de origem russa para venda.

    • Já passou pela sua cabeça que para as necessidades dos vietnamitas o SPYDER tenha se mostrado mais adequado? Ou você acha que eles, aliados de muita longa data dos russos, não compraram um similar russo por “birra”?

      • S-88, acho válido sim os Vietnamitas comprarem dos Israelenses, mais o sistema Tor-M2 tem as mesmas características que o Spyder.

      • Sim você está correto! O Tor-M2 tem características similares ao SPYDER e também pode ser usado, embora com restrições por não ser um sistema dedicado, contra os alvos objeto do Iron Dome. Acredito que nessa compra exista também um componente político no desejo do Vietnã se aproximar da indústria de defesa israelense.

      • Não existe correção alguma nisto, pois o vetor do sistema TOR-M2 pode lidar com ameaças de baixo RCS, com progressão de 680 m/s… Com taxa de sucesso entre 70 e 90% de acordo com o alvo.

        O 57E6, que equipa o Pantsyr é ainda mais efetivo, visto que enfrenta ameaças de baixíssimo RCS, cuja a progressão se dá até 1.000 m/s…

        Já os vetores do sistema Spyder especializam-se em aeronaves.

        A diferença é grande…

      • E quando que eu disse que o SPYDER se presta a abater alvos com baixo RCS? Se você tivesse lido com a devida atenção o que escrevi teria visto que eu falei que o TOR-M2 pode ser usado para abater os mesmos alvos para os quais o IRON DOME foi projetado para derrubar ou seja, drones, foguetes de artilharia e outros alvos da mesma categoria, embora sem a mesma eficácia do sistema israelense.

      • Já que estão falando de vídeos do Hezbollah,…

        Um vídeo mostra a milícia do Hezbollah no Iraque, aniquilando espetacularmente um grupo de combatentes do ISIS, que fracassou em um ataque as posições das milícias a oeste da base aérea militar de Tal Afar.

        O vídeo captura imagens das forças do Hezbollah destruindo carros-bomba do ISIS, e em seguida, cercando um grupo de lutadores ISIS em uma das trincheiras. Em seguida, dois grupos de unidades do Hezbollah abriram fogo contra os combatentes ISIS de dois lados, matando todos eles.

        https://youtu.be/h5pg8WXlt_s

  5. Ilya… 🙂

    E porque a fonte sobre o abate do Su-24 é sem credibilidade…? Só porque você não acredita nela…? Atacar a credibilidade da fonte não é argumento… Fontes se atacam com fontes… Cadê as suas…? 🙂

    Eu mesmo não considero muito correto comparar SPYDER com os SHORAD russos, posto terem focos claramente distintos, mas…

    Modularidade… Divisão em partes distintas para o cumprimento da tarefa… UT separada do radar de aquisição, neste caso… Simplicidade… Tem-se apenas um radar de aquisição e as UTs, que requerem preparo mínimo e podem compartilhar dados com outros meios que não o radar de aquisição da própria bateria… Pode ser adaptado a qualquer veículo de mercado que aguente seu peso… Também pode utilizar tanto mísseis Python quanto Derby em sua versão ‘MR’, o que significa que entra no nicho do médio alcance… Aliás, os componentes utilizados no ‘MR’ tem ampla compatibilidade com o ‘Iron Dome’, sendo o radar de aquisição o mesmo ( e por falar em ‘Iron Dome’, o míssil ‘Tamir’ tem um seeker eletro-óptico e é dedicado a destruir artefatos de artilharia )…

    A orientação via link pode ser utilizada para correção de médio curso… Mas quem disse que ele depende integralmente disso…? Recordo que o míssil pode partir para o alvo podendo ser travado antes ou depois do lançamento, com a aproximação final feita pelo seeker… Por tanto, ao contrário, o link apenas mostra a vantagem de corrigir sua trajetória caso seja necessário, ou até mesmo transferir o míssil para outro centro de controle fazer o “lock” do alvo, e ainda abre a possibilidade de engajar com o radar desligado ( usando um canal óptico ou desligando o radar após o lançamento ). E em caso de perda de contado por qualquer motivo, o míssil pode ir por conta própria utilizando o próprio seeker… Essa é a vantagem fundamental.

    Não há o que falar da série 57E6, mas o 9M331 é sim um míssil mais complexo que o usual. Sua própria plataforma é mais complexa, se observar bem… Toda a engenharia necessária para lança-lo na vertical deixa o sistema como um todo assim… Também gostaria de uma fonte sobre esse custo tão baixo que alega ( 22000 dólares por um míssil )… E seja como for, qual apresenta maiores vantagens, no final…? Aquilo com seeker ou sem seeker…? Principalmente contra aeronaves, fica óbvio… Mas mesmo contra munições guiadas ter o seeker é vantagem, se se pode disparar para um ponto previsto para impacto e liberando o sistema para engajar outro alvo. Pode-se assim engajar ameaças diversas e em sucessão.

    Uma das grandes vantagens de Pantsir e Tor M2 é justamente contar com um volume maior de mísseis na UT e em estoque, mas essa vantagem pode facilmente se esvair quando o espaço aéreo está saturado por pesada interferência e por toda a sorte de iscas aerolançadas, além de armas anti-radição ( sempre a espreita ), que irão manter sempre os operadores de cabeça baixa ( exceto quando utilizando o limitado canal ótico ). Por isso que a primeira linha de defesa sempre é a aviação…

    A arma anti-aérea está automaticamente na defensiva. Em um espaço aéreo saturado, tudo o que vai restar a ela é reagir a ameaça que se apresentar diante de si e tentar surpreender quem quer que seja. Isso é uma verdade principalmente para países que jamais terão condições de montar uma defesa totalmente integrada e em rede por todo seu território… E nesse caso, melhor contar com sistemas que emitam o mínimo possível do solo e cujos mísseis não dependam de um guiamento constante ou mesmo possam ir por conta própria, caso seja necessário.

    A propósito, a UT ( unidade de tiro ) do SPYDER não emite… Ela está ligada ao radar de aquisição, que estará distante uns 5 a 10 km, por meio de um link de comunicações…. Logo, a exposição é realmente mínima, e dar-se-á apenas no momento do disparo…

    E aí vem a grande pergunta: será que TODA a escola ocidental está errada? Ou será que, assim, de repente, viram o fracasso de todos os sistemas soviéticos no último meio século e decidiram que depender o mínimo possível de emissões em solo é a solução lógica para sobrevivência em campo…? Mesmo os russos estão entendendo isso, desenvolvendo mísseis ativos para o novo Vityaz e S-400… Penso que é questão de tempo até adotarem um míssil com seeker para seus sistemas SHORAD. Basta baratear o custo… E os russos, mantendo o Pantsir e o TorM2 sob o guarda-chuva dos sistemas maiores, podem se dar ao “luxo” de dispensar guiamento ativo para sistemas de menor alcance. Mas e quanto aos que não podem torrar rios de dinheiro com um S-400 ou similar…? E quanto aqueles que tem o desejo de ter algo mais “hibrido”, e que ofereça perspectivas mais específicas…? Pois é…

    No mais, não me entenda errado… Não considero Pantsir ou Tor M2 inferiores. Apenas acredito que são baseados em uma filosofia distinta. Até pela própria concepção, são ideais em emprego tático ( escoltando uma formação mecanizada, por exemplo ). Mas não penso ser a melhor coisa para uma defesa estratégica, visto necessitarem aqui da proteção mútua de sistemas maiores ( já que precisarão emitir o tempo todo em engajamentos múltiplos, estando mais vulneráveis ).

    • Perfeito amigo RR! Acabou com a cheerleader russófila, que como também possui atávico antissemitismo adorar mentir para atacar o Estado Judeu…

    • RR…
      Você escreveu isso aqui: “(…) o fracasso de todos os sistemas soviéticos no último meio século”(.)

      Não posso dizer que eu adoro quando alguém escreve uma besteira, por se comprazer com a arrogância , ignorância e estupidez alheia é revelador de que a pessoa impiedosa e mesquinha. Não é o meu caso e por isto não vou lhe bater muito.

      A escola soviética caríssimo é simplesmente aquela de maior sucesso em termos de AAA (artilharia anti-aérea) do mundo!

      Isto é fato reconhecido em toda a literatura, fontes literárias e cibernética, fóruns e afins. Por isso faço-lhe o desafio de entrar com este desatino em fóruns gringos mundo afora…
      Rsrsrsrs.

      A USAF perdeu três centenas de vetores no Vietnam, e os israelenses deveram o equilíbrio do confronto em 1973 às suas divisões blindadas, posto que o braço aéreo da IDF fora neutralizado pela AAA árabe,,,, Que era toda ela de origem soviética…

      Você não sabe nada, lamento dizer…
      Não sabe por não ter idéia conceitual do que é um dispostivo de AAA…

      Olha a besteira que você diz:

      “(…) E os russos, mantendo o Pantsir e o TorM2 sob o guarda-chuva dos sistemas maiores, podem se dar ao “luxo” de dispensar guiamento ativo para sistemas de menor alcance. Mas e quanto aos que não podem torrar rios de dinheiro com um S-400 ou similar…?”(.)

      Caríssimo:
      1) Um sistema radio dirigido permite que os vetores não contem com cabeças de custo ativas, o que os tornam baratos.
      20.000 vs. 200.000.

      2) Permite controle direto dos vetores, garantindo com o isto a destruição do alvo. Em um sistema de defesa crítica é necessário ter a certeza da destruição da ameaça.

      3) A Adoção do sistema multincanal permite a vetoração de mais de um míssil por disparo.

      4) A adoção de raio-controle para sistemas de curto alcance é recomendável. A adoção destes sistemas para proteção aproximada dos sistemas de longo alcance se dá justamente pela deficiência destes neste campo, pois são mísseis grandes, dotados de estágios, para vencer a gravidade e percorrer distâncias grandes, não sendo ideais para emprego em curto alcance.

      5) Para se lidar com ameaças distantes, os vetores utilizam-se de cabeça de busca ativa, caso de todos os vetores dos sistemas S-300 e S-400 (40N6, 48N6, 9M96E, todavia, eram antes dotados de vetores com cabeça de busca semi-ativa e não por isto menos eficazes…

      6) O sistema Spyder, com mísseis de guiamento autônomo na Geórgia não se esquivou da supressão aérea, tendo as suas baterias suprimidas e capturadas pelo Exército Russo… O sue argumento, portanto, carece de validade, visto que a propalada exposição mínima da bateria “não emitente” não a fez menos vulnerável do que as baterias emitentes BuK M1, que foram aquelas que obtiveram as vitorias da AAA da Georgia.

      Você fala em escola “ocidental”?
      Qual “escola”?

      Das empresas que querem empurrar vetores caríssimos para os exércitos nacionais?
      Você crê que a atitude sueca de não substituir as suas baterias BAMSE foi motivada pelo quê? Pelo amor ao RBS-23?
      A decisão de manter o BAMSE proveio da percepção de que adotar o IRIS-VL da Diehl Defence seria ótimo para a saúde financeira da Diehl, mas péssimo para o orçamento de defesa nacional da Suécia!

      Você fala de TO saturado por iscas e emissões eletromagnéticas, e então, caríssimo, neste ambiente saturado você me diz que um sistema que se comunica por link, com não mais que 4 vetores lançáveis por bateria, é mais seguro?
      É para me fazer rir?

      Deixe-me lhe perguntar: você não percebeu que no próprio fôlder da Rafael que as UT dependem de ligação via link com uma UC (CCU)?

      Para o seu governo, caríssimo, as UT do sistema Pantsyr, como do sistema TOR M2, são completamente autônomas, funcionam como baterias completas. Podem emitir, ou não. Podem dar combate de maneira solitária, emitindo, ou seja, varrendo e acompanhando o alvo, ou como parte de um dispositivo desdobrado em campo, recebendo os dados de outras unidades e de radares de campo.
      Isto significa que se uma unidade do sistema Pantsyr for eliminada, suprimida, as demais unidades não serão afetadas…

      Já o Spyder, que defendes, caso tenha a sua UC (CCU) suprimida, torna-se cego e indefeso, estando as UT presas fáceis….

      Como é mesmo aqueles argumentos seus de “Escola Ocidental”?
      O Spyder que depende de uma UC (CCU) é o expoente desta “Escola”?

      Engraçado… Que nem mesmo a IDF pensa assim, tanto, que não o adota…
      É meu caro, Israel não adota o Spyder…

      • “A USAF perdeu três centenas de vetores no Vietnam, e os israelenses deveram o equilíbrio do confronto em 1973 às suas divisões blindadas, posto que o braço aéreo da IDF fora neutralizado pela AAA árabe,,,, Que era toda ela de origem soviética…”

        Eu resolvi pegar esse pequeno trecho para deixar bem claro aqui para todos o seu fanatismo doente. A despeito dessas informações verdadeiros o fato é que após a Guerra do Yom Kippur os vetores aéreos ocidentais vêm levando a melhor sobre os sistemas SAM russos. Em 1982 o mundo assistiu a Heyl Ha’Avir neutralizar o dispositivo antiaéreo Sírio estacionado no Líbano com novas táticas e o uso de outros recursos com foi o caso dos drones que, ao fornecer informação em tempo real sobre as baterias de SAM sírias permitiu que as mesmas fossem neutralizadas pelos vetores SEAD israelenses. Na Desert Storm o dispositivo aéreo iraquiano também foi neutralizado e as baixas para sistema SAM foram poucas. E foram menos ainda durante a Allied Force.

        Como se vê, o amigo RR não está errado pois embora a Guerra do Vietnã e a do Yom Kippur tenham de fato representado o auge da eficácia dos sistema SAM russos, de lá para cá a mesma tem diminuído dramaticamente.

      • Estranho salientar que o Spyder não funcionou na geórgia mas esquecer totalmente que Pantisr e Buk-m2 não funcionam na Síria.

      • Pois é não é meu amigo? Como será que o nosso coleguinha conseguiria explicar a inefetividade de sistemas como o TOR M2 e o Buk ante à aviação israelense na Síria?

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