Sobe para 108 o número de F-35A que precisa passar por modificação

O número de Lockheed Martin F-35A entregues para a United States Air Force (USAF, Força Aérea norte-americana) e que precisará passar por modificações acaba de chegar a 108.

Do total, 26 precisam passara apenas por um upgrade de software; 19 precisam receber também novos cartões processadores de sinais; outros 18 aviões devem receber novos sistemas de mira montada no capacete, além da atualização de software e dos cartões processadores de sinais.

Já outros 45 exemplares precisam ao todo de 26 trocas de componentes de hardware, que levarão 30 dias por aeronave para instalar e testar.

Além disso, em estudos recentes realizados apontaram a necessidade de modificações em 270 itens que se mostraram deficientes na variante 3F, versão esta prevista para ser entregue nos aviões de produção do lote de 2018. Entretanto, é possível que esses exemplares, em torno de 23, cheguem na linha de voo sem a capacidade total prevista no modelo 3F. A variante possuirá maior capacidade de emprego de armamentos e sistema de mira superior.

Entretanto, apesar desses contratempos, a USAF espera equipar os primeiros aviões com o míssil AIM-9X Sidewinder até o final de outro deste ano.

Fonte: C&R Editorial

10 Comentários

  1. Teropode você deve acompanhar a história do F-35 e assim você sabe muito bem que estes 108 aviões que precisam ser atualizados não se tratam de upgrades ou modernizações, mas sim de aviões de pré série que foram confeccionados já se sabendo que teriam de ser atualizados, sejam por deficiência dos softwares embarcados, sejam por deficiência dos sistemas instalados, somente para exemplificar o software definitivo do F-35 somente estará em testes no final de 2017, início do ano de 2018, sendo esperado a sua operacionalidade em meados de 2019/2020.

    Assim não se trata de upgrade, mas sim de correção,to que estas deficiências já eram conhecidas dos projetistas e dos compradores,

    • Ta dentro da linha de raciocinio , nao digo deficiencia , acredito que as primeiras unidades sairam com sistemas provisorios , a intençao era liberar o maximo de F35 possiveis para dar inicio a um rascunho de doutrina e tambem manter os clientes esperançosos .

  2. Este projeto pode ser juntos com os demais modelos como o F 22, J 20, T 50 e B 2 a maior inovação na area militar na metade deste seculo; ou então o maior furo, tudo vai depender do que se vai inventar que possivelmente possa neutralizar esta tecnologia ou então até tornar igualmente invisível um caça de 4º geração, devemos lembrar que tudo é muito relativo, a principal vantagem do F 35 esta na sua invisibilidade do resto todas as outras inovações podem ser instaladas num caça de 4º geração com um desempenho até superior (um tipo de inovação diferente daquela mudança de 3º para 4º geração onde tivemos novos conceitos de aerodinâmica etc) o tipo de inovação dos caças de 5º geração corre o risco sim de ser engolido por uma outra tecnologia mais simples e barata ocorrendo um retrocesso mas isso só o futuro ( e os inventores russos) nos dirá por ora mesmo que a Russia detenha esta carta na manga ela provavelmente só ira revelar depois que mais da metade da frota destes aviões tiverem consumido o orçamento dos EUA .

    • Munhoz, concordo com o Sr.
      Fato, a cada ano que passa os caças invisíveis já em serviço ou em vias de entrar estão cada vez menos invisíveis. Quem realmente surfou de boa foi o F-117, era o primeiro e a partir dai o pessoal começou a por as barbas de molho. O que está se investindo hoje nesse Mundão em tecnologia para se detectar e tentar trancar um caça furtivo não é brincadeira. O caça Russo de quinta geração já dá mais enfase ao desempenho de voo, ele não busca a furtividade a qualquer preço.

      Sds

      • Não foi este avião o que foi abatido na Sérvia por uma bateria AA de mais de 20 anos de idade?

        A furtividade serve apenas para um conceitual primeiro ataque.

        É só… Depois acabou a furtividade.

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