Força Aérea segue firme no programa Tejas apesar da negativa Marinha Indiana

Apesar da negativa da Marinha indiana na aceitação do caça naval HAL- Tejas MK1, a Força Aérea Indiana segue firme e silenciosamente apostando numa versão melhorada do modelo.

Apostando suas fichas num modelo redesenhado chamado de Tejas MK-2 a Força Aérea busca uma nova data em 2021 para que o programa atinja sua maturidade. O caça HAL  MK1 Tejas tem apresentado inúmeros problemas e se mostrou insatisfatório na visão da Marinha Indiana o que o depreciou frente à potenciais clientes.

 

Atualmente a Força aérea possui encomendas firmes de 83 caças leves HAL Tejas MK1 e para que o programa MK2 seja viável é de senso comum que o programa consiga galgar ao menos outros 80 aviões na próxima década, algo com que os indianos terão que se preocupar frente as grandes ordens de encomendas de caças mais avançados dos quais a Força Aérea e a Marinha indiana necessitarão.

Dentre as modificações levantadas para o programa Tejas MK2 estão, a redução da massa total da aeronave, aumento de potência dos motores, Melhoramentos aerodinâmicos e aumento/inserção de um canard acoplado ao bordo de ataque da aeronave similar ao visto no programa PAKFA.

Aumento das capacidades de combustível e performance de manobra com redução do raio de curvatura a baixa velocidade. Também é esperada melhoria na suíte eletrônica e aviônicos, bem como capacidade de operação sem apoio.

O programa prevê a instalação de sonda retrátil de reabastecimento e gerador de oxigênio para os tripulantes. Provavelmente a aeronave será aumentada em comprimento para acomodar mais sensores e um segundo tripulante operador de sistemas e armas numa versão Biplace. Tudo isso se concretizado transformará o Tejas numa aeronave mais capaz e um concorrente amais próximo dos caças leves sueco, Americano e Sino-Paquistanês.

De acordo com relatos da mídia indiana, a delegação do Bahrain, que visitou o Aero Índia 2017 realizou um debate preliminar com sobre a eventual aquisição de LCA Tejas para a Bahrain Royal Air Force. O interesse seria numa variante de treinamento com capacidade de combate.

E.M.Pinto- contato@planobrazil.com

3 Comentários

  1. Tem gente que fala mau dos militares Brasileiros ,mas este aviãozinho bichado tem tempos e não sai do lugar ,bota dinheiro mau empregado e jogado fora,tudo o que tem que fazer nele para torna-lo meramente um pouco competitivo,melhor jogar no lixo e começar de novo.A India me lembra um a Super Potência da América do Sul que nunca vira superpotência.

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