Sukhoi Su-34 Fullback: O “pesadelo” para Paquistão e China ” se for introduzido na Força Aérea Indiana”

Tradução e adaptação: E.M.Pinto

Nova Déli: A Força Aérea Indiana disse ter notado e analisado o desempenho, capacidades e demonstração de poder de fogo do caça bombardeiro Russo, Sukhoi Su-34 Fullback durante o período de sua ação de combate na Síria, desdobrado pela Força Aérea russa para bombardeios ao DAESH / ISIS. Além disso, os relatórios obtidos após a campanha despontaram o interesse da Força Aérea Indiana.

Não é de admirar que o Sukhoi-34 seja o avião de caça e bombardeiro mais avançado no inventário das forças russas, Fullback destinava-se a substituir o inventário cada vez mais obsoleto de caças Su-24. Ao contrário do Fencer, Su-34 conseguiu manter o legado do design Flanker famoso por seu desempenho de vôo enquanto fazia o Fullback verdadeiramente um avião de ataque.

O Fullback é um avião capaz de transportar mísseis ar-ar para auto-defesa e munições de ataque ao solo, ao mesmo tempo, transporta uma respeitável carga de armas contra alvos terrestres, graças aos seus doze pontos fixos, assim, a aeronave é capaz de realizar um bombardeio de profundidade e ainda realizar a função de escolta sem que para isso seja necessário o uso de aeronaves de escolta dedicadas.

Sukhoi-34-infographic-cgi

O SU-34 é impulsionado por 2 motores turbofan de pós-combustão Saturn AL-31FM-1, gerando cada um 132 kN de impulso, suficiente para atingir uma velocidade máxima de cruzeiro de 1.900 km / h. Seu projeto foi pensado para realização de várias missões de combate no teatro da guerra moderna, desta forma ele pode desempenhar papéis tácticos, bombardeios de profundidade, ataques navais em quais quer condições meteorológicas,pode ainda realizar missões de patrulha aérea de combate (CAP) e missões de reconhecimento, além de que a aeronave pode executar papéis ‘SEAD e DEAD’ em ambientes hostis altamente protegidos e saturados de  contramedidas de guerra eletrônica.

Pacote de Carga de Armas: O Su-34 tem uma capacidade de carga máxima de cerca de oito toneladas com um alcance máximo de 4.000 km (sem reabastecimento ou tanques externos). O pacote de armas inclui munições guiadas e não guiadas para alvos terrestres e navais e mísseis ar-ar para ameaças aéreas, juntamente com uma variedade de reconhecimento e guerra eletrônica a gosto do cliente.

As Munições de Ataque  ao solo incluem munições táticas ar-terra de alcance e mísseis de cruzeiro Kh-59ME / MK e KH-55, mísseis anti-radiação Kh-31A, Kh-31P / R e mísseis guiados Kh-29T e Kh-29L Com alcance e ogiva diferentes para uma variedade de alvos terrestres e marítimos. Além disso, o Fullback pode transportar foguetes, bombas guiadas e não guiadas e bombas de fragmentação.

Bombas de fragmentação su-34-drop-cluster

Mísseis ar-ar: Su-34 está integrado ao míssil Vympel R-73 “Archer” míssil ar-ar de curto alcance com um alcance alvo máximo de 35 km. Para a intercepção de longo alcance a aeronave leva Vympel R-77 “Adder” que tem um alcance máximo de 110 km. Além disso, existem alguns mísseis ar-ar atualmente em desenvolvimento e, uma vez operacionais serão adicionados ao caça.

Sukhoi Su-34 “papéis na força aérea indiana” caso venha a ser introduzido

Não há qualquer perspectiva possível para o adversário caso o Fullback ingresse na Força Aérea Indiana, afirma o  reconhecido especialista em defesa Guruswamy.

Com um alcance máximo de 4.000 km, dá para entender qual é a sua implicação em caso de hostilidades. Digamos que o  Paquistão seja o adversário, você pode contornar o Irã e alvejá-lo pelo flanco ocidental, desprotegido. Basta ter alguns Su-34 e você vai puxá-los (Paquistão) para uma espiral de elevação de gastos  em infra-estrutura de dissuasão e tecnologia..Se você tiver um esquadrão (ou mesmo metade) posicionado em Andamans, você poderia contornar o Mar da China Meridional e atacar a China caso ela fosse o adversário. De repente, qualquer movimento contra a Índia se tornaria muito mais doloroso. Não apenas isso, ter-se ia um significativo ganho em alcance para a interdição estratégica ao redor.

Su-34-armado-com-mísseis

Mas isso não é tudo. Esta aeronave também pode cumprir a função de um A-10 (menos o cânone de marca registrada) nas funções CAS (apoio aéreo aproximado). Porém, possui melhores contramedidas, é blindado tal e qual (o cockpit é uma banheira de titânio) e tem a mesma manobrabilidade que um A-10 e graças a seus canards, não sacrifica a velocidade.

Em um ambiente de rede centrada, ele pode liberar munições inteligentes a distâncias seguras enquanto está sendo direcionado de fontes mais furtivas. Assim, à medida que mais munições inteligentes são desenvolvidas,  aumenta também o valor da aeronave ao longo do tempo.

Tomemos esse conceito mais adiante. Com equipamentos especializados, esta aeronave pode se transformar em um Growler mais poderoso do que o Americano EA-18G Growler. Com a configuração do cockpit onde piloto e copiloto estão próximos, a carga de trabalho é distribuída e diminuída. Vamos dar um passo adiante.

O Su-34 tem a área mais larga do cone do nariz que pode ser modificada de acordo com a especificação do usuário. Pode-se substituir o radar PESA que eles têm com um radar AESA mais avançado. Assim, não só aumenta a sua capacidade, mas também tornan-o uma potente plataforma AEW. A capacidade AESA aumentada, o transforma numa plataforma AEW em movimento rápido para apoiar um complemento de Tejas, digamos. Ou proporcionaria uma potência muito maior que os ataques dos SEPECAT Jaguar.

Iaf-su-34-cgiCGI de Sukhoi-34 Fullback nas cores Da Força aérea Indiana.

A história não termina aí…

O Su-34 está sendo desenvolvido para operar como plataforma ASW rápido. Imagine a área que pode então proteger? E tudo isso sem ter que criar nova infra-estrutura logística, porque já os temos com o Su-30MKI. Se modificado de acordo com as especificações indianas, o Fullback oferecerá soluções em apoio aéreo próximo (CAS), interdição estratégica, bombardeio tático, ataque naval e muitos outros papéis. Sem mencionar que eles são muito mais baratos ​​do que outras alternativas. Eles foram construídos para se igualar ou superar os F-15 E Strike Eagles.

60 células de Su-34 Fullback e, de repente a Força Aérea Indiana atinge se torna um desafio muito caro para os seus inimigos os incapacitando de correrem em busca de uam alternativa de onerosa de dissuasão. Os custos atuais são um dreno em si  e “Se tornariam um pesadelo para ambos os nossos inimigos  tanto para a China quanto para o  Paquistão.”

Fonte: Indian Defence News

7 Comentários

    • Falou tudo cara…
      O Brasil sempre foge das armas russas… Foram os Hinds o país tirou o SU35 dá jogada no fx2 e agora sem a nae já existem burburinhos de se comprar outra relíquia usada…
      Os su34 defenderiam os mares perfeitamente

  1. 60 Fullbacks imporiam uma avaria tática ao Paquistão (a China poderá deslocar forças sem sofrer tanto) e colocaria nas mãos indianas uma capacidade além da ofertada hoje pelos atuais Su-30MKI e Rafales.

  2. Temos que ser realistas, estamos vivendo num período semelhante aos anos 70 onde começou a ser introduzido caças F 15 / 16 e ainda tinha os Mirage 3 e 5 a venda se o Brasil naquela época tivesse esperado um pouco e conseguido comprar F 16 ao invés de Mirages 3 nosso pais até hoje estaria com os F 16, temos que pensar grande, o lance agora é F-35 , J-20 ou T 50 os casulos invisíveis desenvolvidos para acomodar armas e sensores no F 18 poderão ser usados também no F 35 sem sacrificar sua invisibilidade, um J 20 poderá levar um grande carga interna, temos que arriscar e entrar nesse jogo de 5º geração, veja na Europa muitos operadores de F 16 esperam pelo F 35 ao invés de embarcar no Eurofighter, vi noticias proporções de 15 por 01 nos exercícios com os F-35 não da para comparar !!

  3. “O SU-34 é impulsionado por 2 motores turbofan de pós-combustão Saturn AL-31FM-1, gerando cada um 132 kN de impulso, suficiente para atingir uma velocidade máxima de cruzeiro de 1.900 km / h”
    ——————

    1.900 km/h é a velocidade máxima com pós combustão em grande altitude, não é “velocidade de cruzeiro”, que neste caso, seria então “supercruise”…

  4. “”Com um alcance máximo de 4.000 km, dá para entender qual é a sua implicação em caso de hostilidades. Digamos que o Paquistão seja o adversário, você pode contornar o Irã e alvejá-lo pelo flanco ocidental, desprotegido. “”

    Acho que o alcance de 4000 km é só de ida e sem armas.

    O raio de combate dele deve ser de 1.500 km em altitude. Se obervar a fração de combustível ele é parecido com outros flankers, exceto o Su-35 que leva proporcionalmente mais combustível.

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