Fronteira: Índios e Ribeirinhos da Amazônia são vulneráveis ao tráfico, diz general

O general Augusto Heleno Pereira, ex-comandante Militar da Amazônia (CMA) afirmou neste domingo, dia 15, que as populações indígenas e os ribeirinhos da Amazônia estão vulneráveis ao tráfico de drogas nas regiões de fronteira. O general concedeu entrevista ao programa Canal Livre, da TV Band.

“O recrutamento dessas facções ligadas ao tráfico e a demais tipos de contrabando é fácil de se fazer. No caso da Amazônia, as comunidades indígenas que estão jogadas à própria sorte, já que a única preocupação da política indígena é só doar terras. Elas vivem em condições miseráveis. Então, recrutar essa população para participar desse ingresso de drogas no Brasil é fácil. A mesma coisa o ribeirinho”, disse

Heleno deixou o CMA em 2009, após fazer críticas à política indigenista no Brasil. O general da reserva disse que há ligação entre a atuação de narcotraficantes com a crise dos presídios no país.

Crise nos presídios

“A situação que vivemos hoje no Brasil é de segurança nacional. Isso é apenas a ponta do iceberg. Qualquer ação na fronteira, principalmente na Amazônia, exige uma logística grande e é muito caro fazer isso, mas é investimento. O que deixaremos de perder vigiando as fronteiras compensa o investimento. O Brasil é hoje é o maior consumidor de crack do mundo, o segundo de cocaína e o maior local de passagem de droga no planeta. Não podemos aceitar isso”.

Confira a entrevista do general  Augusto Heleno Pereira:

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Fonte: BNC