UE – Planos para a criação de um fundo de Defesa multibilionário

A Comissão Europeia vai propor na quarta-feira (30) o projeto para um fundo de defesa multibilionário (Fundo Europeu de Defesa), escreve o jornal Financial Times.

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De acordo com os dados do Financial Times, o plano prevê um aumento acentuado dos gastos com a segurança cibernética, investimentos na construção naval militar e pesquisas na área de aeronaves não tripuladas.

O projeto, que será apresentado pelo vice-presidente da CE Jyrki Katainen, também fala da continuação da estandardização do equipamento militar e da utilização dos programas espaciais da UE para segurança e fins de defesa.

A publicação associa o reforço do orçamento militar da UE com as declarações do presidente eleito dos EUA Donald Trump, que exigiu aos aliados europeus o aumento dos gastos correspondentes. No entanto, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, prometeu apresentar um plano para criação de um fundo de defesa europeu ainda no final de setembro — antes das eleições presidenciais nos Estados Unidos.

Anteriormente, Juncker disse que a criação de um exército europeu é inevitável, porque no futuro é pouco provável que os EUA se preocupem com a segurança da Europa.

Segundo ele, “é necessário dar um novo andamento à questão de uma defesa comum europeia até… à criação de um exército europeu”.

Antes disso, o chefe da Comissão Europeia propôs colocar em Bruxelas estados-maiores do comando das operações civis e militares da União Europeia. A questão da instalação dos estados-maiores está sendo discutida no Parlamento Europeu.

Foto:© AFP 2016/ PATRICK HERTZOG

Edição: konner@planobrazil.com

Fonte: Sputnik News

5 Comentários

  1. A Europa precisa retomar seu papel como influenciadores do globo, sozinhos não poderão representar muito, até porque potências como EUA, Rússia, China e num futuro breve Índia, terão um papel maior, com a busca de zonas de influencia para não perderem seus clientes e fornecedores.
    Com o fundo de investimentos, a Europa terá maior poder de reação diante de qualquer eventualidade, poderá ter seu papel individual (como bloco) diante do cenário internacional, e não mais um voz que repete tudo o que os EUA mandam, e mais, poderão agir por conta própria diante da Rússia, podendo estar a altura do desafio de manterem-se equiparados em poder com os russos e acabar com a retórica que aproximava os EUA das fronteiras russas e que tinha como único objetivo crivar o poder nuclear dos russos, isso tende a ser melhor do que a crescente briga fria que estavam tendo.

    • Chega de bancar o mundo livre e receber só calúnias. Eles que se virem sozinhos agora. Israel, Europa, Japão e pacífico que se cuidem. Acabou a mamata.

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