Novo navio furtivo dos EUA o USS Zumwalt, não é tão invulnerável como parece

O Instituto Naval dos EUA publicou imagens do lançamento à água do contratorpedeiro de nova geração USS Zumwalt no estaleiro naval de Bath Ironworks.

No dia 15 de Outubro, este navio vai entrar oficialmente ao serviço em Baltimore e depois vai ser enviado para a base de San Diego.

O contratorpedeiro de mísseis guiados Zumwalt é construído segundo as tecnologias “stealth”. O navio é “invisível” para os radares graças às suas formas irregulares e ao uso de materiais de absorção de sinais de rádio.

O navio é equipado com uma turbina a gás que faz girar os geradores e fornecem energia para os motores e todos os sistemas de bordo.

USS Zumwalt é dotado de 20 sistemas universais de lançamento e de 80 mísseis de vários tipos, de duas peças de 155 mm e de peças antiaéreas de 30 mm.  O Zumwalt é capaz de acolher um helicóptero e drones.

No entanto, a capacidade furtiva do novo navio, que representa um problema para a navegação nas águas territoriais dos EUA, não o torna invulnerável para as modernas armas russas.

As tecnologias furtivas norte-americanas são destinadas a impedir a detecção por radares de diapasão X (8-18GHz), enquanto o exército da Rússia está sendo ativamente equipado com meios de detecção e designação de alvos “anti-stealth” que trabalham em ondas milimétricas (30 MHz-3GHz) e identificam perfeitamente navios e aviões, independentemente da sua forma ou dimensões.

 

Foto: © AP Photo/ Robert F. Bukaty

Edição: Plano Brasil

Fonte: Sputnik News

 

24 Comentários

  1. Será que um SU-24 tecnologia ultrapassada) vai paralisá-lo como fez com o contra torpedeiro americano no mar negro .. rsrsr .. como se não bastasse da banana split agora tem mais essa ai ? … más vamos vê como vai terminar mais essa outra historia sobre a tecnologia americana de milênio .. rsrsr .. Σ>:)
    .
    Será que .. rsrs …se o capitão do barco desligar o transpônder … ele ficará invisível ? ……HAHAHAH ..

    • O que é sabido por todos é que enquanto o Kirov e mesmo a classe de novos Destroyers russos, a julgar pelos modelos já apresentados, brilham e brilharão nos radares, ao contrários dos Zumwalt…..

      “Más vamos vê” no futuro como vai “sê” para esses navios se esconderem não apenas do Zumwalt como também das novas plataformas da USN…

      Será que…rsrs…se os capitães dos navios russos afundarem os navios tal como fez o capitão do Graf Speer…ele firará invisível ?…..HAHA..

    • Lucena sempre engando divulgando inverdades.

      Quase sempre as “”“anti-stealth” que trabalham em ondas milimétricas (30 MHz-3GHz)”” são mais fáceis de absorver que a ondas X. Em geral quanto mais curta a onda mais fácil.

      Mais uma que ele aprende hoje.

      • Navio novo, com tecnologias inovadoras assim como os Type 45, é absolutamente normal ainda mais na fase de testes, que existe justamente por isso.

  2. Quanta imparcialidade, vamos criticas o que não temos…
    Chega a ser hilariante, armamento Russo é ótimo, armamento Americano único no mundo, um avança tecnológico de 15/20 , não é tão bom assim, piada de mal gosto.

    Paralisado no mar negro ? hahaha…engraçado que das outras 4x não se obteve sucesso, que estranho.

    Bom mesmo e indetectável é o Kirov, só não é tão brilhante como as luzes da arvore de natal.

  3. 30 MHz a 300 MHz em ondas milimétricas…? Isso está certo…? Que eu saiba, apenas HF ( até 30 MHz ) e VHF ( de 30 a 300 MHz ) está dentro disso; e se trabalha aí com ondas métricas…

    O que mais se aposta como “anti-stealth” são as bandas L e S, que estão no limite da ressonância do stealth e se trabalha com ondas centimétricas…

  4. É óbvio que esta embarcação terá eficiência em diversos cenários de conflito, negar isso é mera propaganda deturpatória, todavia, o que se questiona hoje é a luta dos EUA para criar “super trunfos” bélicos, com investimentos colossais que não cabem mais no bolso do contribuinte e na dívida estratosférica dos norte americanos. Lembrando, que este projeto foi inicialmente tratado em torno de 10 unidades desta embarcação, e hoje, o que acreditam ser possível alcançar é 3 unidades, devido o custo absurdo de US$3,5 bilhões por unidade, e o que se questiona hoje é o quanto realmente vale esta embarcação? Pois diante de uma doutrina bem empregada como é possível ver na Rússia e China, os “super trunfos” podem não representar a ameaça para o qual foram fabricados, devido as centenas de contra medidas que estes países tem condições de impor, pondo as claras que este tipo de gasto é desnecessário a operacionalidade real da USNAVY, que possui durante décadas uma doutrina eficiente baseada em equipamentos que não custaram o que hoje se paga nos “super trunfos”, e digo em proporcionalidade, pois se estes custos fossem apresentado na gestão de certos presidentes questiono se seriam de fato aprovados, e creio que só foram concretizados pelo apoio de políticos pagos com dinheiro de lobistas das grandes corporações bélicas daquele país.
    Resumindo a ópera, esse navio é conceitualmente lindo, bem equipado, e será melhor que seus homólogos em características nominais, mas não dará o retorno de seu investimento, isso por si só é um fracasso, pois uma doutrina bem arquitetada e estrategistas militares de países adversários associada a tenologia eficiente será sempre capaz de interpor os “super trunfos”, Israel não me deixa mentir no episódio Yom Kippur.

    • falou tudo,os americanos vem criando armas muito caras nos últimos anos que nem eles mesmo conseguem operar ou mesmo adquirir as quantidades estipuladas nos programas.Muitos projetos deveriam simplesmente ser cancelados por N motivos,mais os caras perderam completamente a razão e continuam insistindo no mesmo erro.Pior que que todos esses projetos nem mesmo são um fator decisivo contra potencias como China e Rússia.

      • “Pior que que todos esses projetos nem mesmo são um fator decisivo contra potencias como China e Rússia”
        Este é exatamente o ponto, criar uma nova arma nada mais é que criar uma contra medida para algo já criado, para contrapor uma ameaça presente ou futura, mas essa embarcação ficcionou a realidade, fugiu de qualquer cenário previsível, e ainda arrebatou recursos que poderiam aperfeiçoar diversos outros projetos vigentes nos EUA, logo, ficará notável que tal equipamento não mudará de forma brusca (como alguns creem) a paridade entre as grandes potencias.

      • Arc, a questão não é vista dessa forma, isso é chamado de abertura tecnológica, acha que se precisarem eles não voltam a fabricar os F-22 ?
        Ah questão é aprender, inovar, está sempre dois passos á frente, é dominar a tecnologia para poder ir lapidando, o gasto vai ser gigante, esse é preço que se paga em assumir tamanho risco em um projeto que não existe parentesco no MUNDO.

      • Discordo em alguns pontos Matheus.
        Quando tratamos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) temos que levar em consideração alguns princípios inalienáveis com consequências fatuais, dentre alguns destes princípios existe a necessidade da narrativa de prioridades que a pesquisa deve abordar, e “para o que” ela deve apontar, sendo isto regra geral do P&D. Neste ponto anterior condenamos parte da existência da classe Zumwalt, que de certa forma abraçou a necessidade de furtividade diante de radares inimigos, como também a necessidade de embarcar diversos mísseis de diversas funções para os diversos cenários que podem surgir num eventual conflito, mas mesmo ele carregando sobre si tais avanços ele custou um valor que massacra os cofres estadunidenses, e não adianta questionar esse fato com argumentos de “se eles quiserem” pois isso já foi provado que não cola no congresso deles que já ordenou tesouradas nos gastos militares sem dó, e essas tesouradas se devem exatamente pelos gastos desnecessários dos EUA com os “super trunfos”, projetos superdimensionados que podem ser neutralizados com um doutrina/estratégia eficiente, trazendo a tona o principal fundamento do P&D desobedecido pelos EUA, que é avançar tecnologicamente dentro do orçamento. Hoje, se os EUA quiserem reabrir as linhas do F-22 (por exemplo) já ficou claro que o congresso vai embarreirar tal processo sem que haja cortes em outras áreas pra equilibrar o orçamento, ou seja, terão que diminuir aquisições do outro “super trunfo” (F-35) para reabrir as linhas do F-22, entendeu onde quero chegar? o projeto deu certo tecnologicamente, mas não é nenhum milagre bélico que justifique seus custos.

      • Entendi perfeitamente.
        Agora volto a mencionar novamente, para que o custo de tal tecnologia ( até então inexistente ) venha a ser ”acessível”, vai demandar um grande gasto inicial, isso ficou claro em todos os projetos, e o marketing pró-Russia só faz o congresso ”afrouxar” as contas, isto é notório e relatado até mesmo por estrategistas e jornalistas Russos.

        O foco principal das forças armadas não é USAR Zumwalt como arma ”principal”, e sim ter um projeto BASE para se aperfeiçoar, e infelizmente, o custo para se inovar algo ÚNICO no mundo, jamais vai sair barato.

        Sem mencionar no grau tecnológico que o mundo se encontra, fazendo com que novas descobertas venham a se tornar bem mais complexas.

      • Ao que vc se refere dá-se o nome de “demonstrador de tecnologia” e não foi essa a intenção na fabricação da classe Zunwalt, mas sim criar uma embarcação que substituirá outras que deixarão o serviço futuramente. Novamente repito, investir em P&D deve seguir procedimentos padrões, principalmente financeiro, o que o DDG pecou terrivelmente.

      • um projeto como o Zunwalt jamais iria ser um demonstrador, agora se o senhor da guerra fala que ele tem sua função como embarcação substitua quem sou eu para negar, só falta avisa aos americanos, pois os danados já estão testando tecnologia que esta sendo usada no Zunwalt em outras embarcações.

        E que no meu ramo, sempre chamei e escutei como lapidação, agora descobri que não se chama assim.

        encerro aqui, abraços !

      • “”neutralizados com um doutrina/estratégia eficiente”””

        Isso é discordável, ARC. Se forem utilizados com a própria doutrina/estratégia eficiente quem garante que eles podem ser neutralizados?

        Se os dois lados tiverem estratégias e doutrinas eficientes então vencerá o melhor equipamento. Não acha?

      • Isso é relativo Deagol, a doutrina estadunidense até então é apoiada em cima de embarcações da classe Ticonderoga e Arleigh Burke, navios antigos de respectiva idade 30 e 25 anos, que apesar de suas capacidades atualizadas se aproximam de seu limite, trazendo a necessidade de uma embarcação que os substitua, o fracasso financeiro do custo dos DDG-1000 revela que os EUA precisão de plano B além de atualizar as embarcações menos defasadas, com isso, em algum momento a doutrina militar até então eficiente sofrerá danos devido as restrições (baixas, mais reais) de vasos atualizados. Deagol, vc bem citou a questão do fator diferencial que é o equipamento mais moderno, que conta em muito num conflito, só não se esqueça que tanto Rússia como China criam seus vetores balísticos tendo como alvo prioritário os equipamentos estadunidenses, o que torna ainda mais dificil saber qual seria o desfecho de um conflito… aí fica a questão, vale a pena arriscar tanto em tão pouco? prefiriria indubitavelmente que os EUA criassem um frota de novas embarcações com o que já foi conquistado no campo tecnológico militar e dedicasse um investimento para apenas um único DDG, que serviria de “vaso teste” e atuador para um das frotas prioritárias, isso garantiria com eficiência a operacionalidade estadunidense e ao mesmo tempo estariam avançando.

      • Outro ponto é que a tecnologia desenvolvida nesses programas extremamente caros é utilizada em outros mais tarde. Também é utilizada em futuras modernizações de sistemas mais antigos.
        Não dá para medir o quanto do investimento é perdido a longo prazo.

        Quanto ao que vai ser decisivo em combate é tempo que vai dizer.

        O Zumwalt pode usar propulsão silenciosa, é várias vezes mais difícil de se afundado por um submarino do que qualquer outro.

        É meio perigoso dizer que algo não vale o custo sem antes saber muito bem como ele funciona e como é utilizado.
        Na década de 60 criticavam o F-14 por que era quase 4 vezes mais caro que um F-4 e hoje ninguém duvida que fizeram um bom negócio.

        Óbvio que a mídia russa sempre vai dizer que o equipamento americano não presta e foi um desperdício de dinheiro.

  5. Pessoal o navio é furtivo para radares de superficie como fica a cituação dele em caso de ser caçado por submarinos?

    • O DDG-1000 ainda está sendo testado, deve passar por uma série de testes reais, mas vai demorar até temos esses dados, talvez daqui a uns 18 meses possamos ter essa noção.

  6. faltam defesas de ponto nesse projeto… cadê os CIWS ??? ou eles acham que por ele ser “stealth” (sic) está imune aos mísseis anti navio?

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