Merkel admite erros da Alemanha e UE sobre refugiados

Um ano após abrir as portas para refugiados, chanceler reconhece que país fez vista grossa para crise migratória por muito tempo, condena ligação de migrantes com terrorismo e diz que “Alemanha seguirá sendo Alemanha”.

A chanceler federal alemã, Angela Merkel, admitiu falhas, por parte da Alemanha e de outros países europeus, ao lidar com a crise migratória. “Ignoramos o problema por muito tempo”, disse a chefe de governo em entrevista ao jornal Süddeutsche Zeitung a ser publicada nesta quarta-feira (31/08).

Segundo Merkel, “em 2004 e 2005 já havia muitos refugiados, e nós deixamos a Espanha e outros países de fronteiras externas lidarem com isso”. “Naquela época, nós também rejeitamos uma distribuição proporcional dos refugiados”, lembrou a chanceler, em tom de autocrítica.

A chefe de governo admitiu que seu país e a União Europeia (UE) não conseguiram reagir à iminente crise e por muito tempo “bloquearam a necessidade de se encontrar uma solução pan-europeia”. Agora, será preciso paciência e perseverança para lidar com a chegada de migrantes, afirmou ela.

A entrevista de Merkel coincide com o aniversário de um ano desde que a Alemanha abriu suas portas para centenas de milhares de refugiados, e a chanceler proferiu a famosa frase – que já virou slogan de sua política migratória: “Wir schaffen das” (nós vamos conseguir).

Ao Süddeutsche Zeitung, Merkel, alvo de duras críticas por conta de sua política migratória, garantiu que estava “profundamente convencida” do teor de suas palavras quando as proferiu.

Ela ainda pediu cautela ao relacionar a acolhida de refugiados com terrorismo. “É simplesmente incorreto dizer que o terrorismo veio apenas com os migrantes. Ele já estava aqui em inúmeras formas e com os vários agressores em potencial que temos observado”, destacou.

Merkel, por fim, afirmou que “a Alemanha continuará sendo a Alemanha – com tudo aquilo que é querido por nós”. “A Alemanha sofre uma mudança constante desde o início da república federal. Mudança não é algo ruim. É uma parte necessária da vida”, concluiu a chanceler.

EK/dpa/rtr/ots

Fonte: DW

3 Comentários

  1. Rapaz … tem muita gente fariseia ocidental que critica o islã .. más nunca poderá explicar … como uma religião como o Islã consegue fazer que um exército sem armas nas mão e que não tem a capacidade militar da OTAN com seus navios de guerras, aviões, tanque de guerra .. etc .. etc e mesmo assim … esse exército desarmado .. consegue invadir uma Europa deixando a França,Alemanha,Espanha,Inglaterra .. etc etc de olhos arregalado e de queixo caído … a Europa foi invadida por um exército desarma .. PONTO !
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    Não sei se há nos EUA,ou Rússia,ou China ou em qualquer potencia militar na História humana … algum general ou estrategista militar que tenha conseguido tal proeza … só agora …. vendo essa invasão islâmica na Europa, entendi o porque da expressão bíblica do velho testamento quando se dá a D’us(Allah) a qualificação de .. ..” Senhor dos exército ” .
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    Como já cantara na música o rei Roberto Carlos .. ” Contra as forças de D’us(Allah) não existe defesa “

    • ELE, é conhecido assim “SENHOR DOS EXÉRCITOS” por causa dos judeus quando fez sua aliança com eles, e prometeu a terra q hoje é conhecida como Israel

      esse termo tbm relacionado ao nosso CRIADOR, tbm está na Bíblia, não tem nada haver com o Islã colega, apesar de ser o mesmo Deus !

      • Capa preta ….. EEle é o senhor dos exércitos para todos aqueles que se submete as suas leis .. assim como foi com os hebreus também será para com os não hebreus .. EEle é imutável .. o alfa e o ômega

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