Caça da Força Aérea cai em Santa Cruz, Rio; tripulantes se salvam

Em voo de instrução, piloto e aluno se ejetaram e desceram de paraquedas.
Avião caiu em uma área desabitada dentro do terreno da base aérea.

Um caça da Força Aérea Brasileira (FAB) caiu na Base Aérea de Santa Cruz (BASC), na Zona Oeste do Rio, no início da noite desta terça-feira (5). Segundo a FAB, era um voo de instrução e os dois tripulantes conseguiram se ejetar, descer de paraquedas e pousar com segurança.

Ainda de acordo com a FAB, os dois perceberam o problema técnico no trem de pouso e que não conseguiriam pousar. O avião caiu em uma área desabitada dentro do terreno da Base Aérea. Ninguém ficou ferido.

A Força Aérea informou que o procedimento de ejeção foi necessário, já que um pouso de barriga não seria possível. A FAB disse ainda que houve fogo na aeronave, um caça F5-FM Tiger modernizado, e que bombeiros da própria área militar fizeram atendimento no local do acidente.

Segurança olímpica
A base será uma das unidades militares responsáveis pela segurança do espaço aéreo durante o período da Olimpíada e da Paralimpíada.

Segundo o comandante, coronel Luiz Cláudio Macedo Santos, a base receberá cerca de 250 militares de cinco esquadrões, que vão atuar em turnos. O objetivo é “manter a soberania nacional e a segurança dos voos durante 24 horas”, segundo a FAB. Serão utilizados aviões de caça, helicópteros e aeronaves remotamente pilotadas.

A BASC também teve a mesma atuação em outros grandes eventos, como a Copa das Confederações, a Rio+20, a Jornada Mundial da Juventude e a Copa do Mundo.

Na simulação, caças escoltam aeronave que invadiu espaço aéreo restrito até a Base Aérea de Santa Cruz (Foto: Alba Valéria Mendonça/ G1)
Areonáutica tem caças F5 fazendo a segurança do espaço aéreo do país (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)

8 Comentários

  1. Olha, já estava demorando para dar caca com esses bicudos, graças a Deus os pilotos estão bem, mais isso prova que já passou da hora de dispensar esses bicudos eles foram ótimos caças em 60/70 e até 80 em 2016 não passam de carroças voadoras, e tem gente que defende os mike com unhas e dentes

  2. TAVA ATÉ DEMORANDO, UM “CAÇA” DE 50 ANOS ELE NÃO DURA ATÉ ACABAR DEIXA NA MÃO E COLOCA PESSOAS EM RISCO.

  3. Não acho absurdo, muito pelo contrário, esses episódios são raros em nossa força aérea, revelando o quanto nossos manutenidores são eficientes, poucas forças aéreas do mundo conseguem um padrão, talvez pelos poucos meios que temos, mas ainda assim vejo como episódio destacado.

    • Concordo. E quem tá treinando e formando corre o risco mesmo, excelente não ter ocorrido perdas humanas o que é a maior perda de todas, equipamento compra outro .

  4. Uma hora essas brasílias tunadas iam começar a cair mesmo. Em tempo, reitero, o unico caça a altura das dimensões territoriais do Brasil é o SU-30 Flanker.

    • O Su-30 quando não está no chão está caindo na Venefavela! Outra: o Su-35 foi DESCLASSIFICADO na primeira fase do FX-2, embora alguns jornalistas pelegos tenham espalhado uma mentira grosseira segundo a qual “O Su-35 era o preferido dos caçadores brasileiros”

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