Carta Capital afirma: A Avibras não sabe o que é crise

Sugestão: Afonso Portugal

Companhia brasileira aposta na tecnologia avançada e no mercado externo e multiplica as receitas
por Carlos Drummond — publicado 09/03/2016 02h08

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A fabricante superou um pedido de recuperação judicial e hoje exporta 80% da produção

Os sócios da Avibras, mais importante indústria de equipamentos militares de alta tecnologia do País, só sabem da recessão brasileira pelos jornais. A receita bruta da empresa, com sede em São José dos Campos e fábricas em Jacareí e Lorena, interior de São Paulo, cresceu 8,6 vezes entre 2012 e 2016, de 154,6 milhões para 1,33 bilhão de reais. Os números estão em valores constantes de 2015 e incluem as vendas contratadas para 2016. O aumento de 1,72 vezes no plantel de empregados, significativamente inferior ao crescimento do faturamento, indica uma elevação da produtividade.

Integrante de um mercado com crescimento proporcional às necessidades de defesa diante do aumento das tensões mundiais, a empresa registrou uma elevação significativa das exportações, naquele período, de um valor marginal para 1,25 bilhão de reais. O fator fundamental para o bom desempenho econômico é o desenvolvimento de tecnologia nacional avançada nas áreas de aeronáutica, espaço, eletrônica e veículos de defesa. “Investimos cerca de 25% do nosso faturamento em pesquisa e desenvolvimento, 15% na forma de contratos com as Forças Armadas e 10% com capital próprio”, detalha Sami Hassuani, presidente da Avibras.

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O sistema astros, com veículos de artilharia de foguetes e mísseis, detém 25% do mercado mundial, destaca o presidente Sami Hassuani. (Bruno Miranda/ Ana Lata).

A empresa vende 20% da produção no Brasil e tem uma atuação internacional intensa. Os países emergentes são o maior mercado. A Avibras identifica dificuldades e necessidades das diferentes nações e procura oferecer produtos inovadores, sem similar nos concorrentes. A análise geopolítica e de mercado, fundamental para identificar tendências, é feita com base na participação em feiras internacionais, em projeções e estudos de publicações especializadas, no contato intenso com embaixadas do Brasil e representações diplomáticas estrangeiras e na presença constante nos mercados.

A soberania consiste em autossuficiência alimentar, energética e de defesa, dizem os especialistas. “Se um país quer ter soberania, necessita de autonomia tecnológica em defesa. O conceito de defesa deve ser um pensamento do Estado, de longo prazo, por causa do tempo e investimento exigidos para formar pessoal e desenvolver tecnologia. Só assim se alcança a soberania, que é a capacidade de, em uma mesa de negociação, dizer não”, define Hassuani. “Para isso, é indispensável ter tecnologias testadas e respeitadas.” O míssil AVTM-300, da Avibras, o cargueiro KC-390 e o avião Tucano, da Embraer, são exemplos de desenvolvimento de tecnologia própria no Brasil, segundo o empresário.

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O míssil AV-TM300, em desenvolvimento para o exército brasileiro. (Divulgação Avibras)

O principal produto da Avibras é o sistema Astros, de artilharia de foguetes e mísseis, detentor de 25% do mercado mundial no segmento, participação idêntica àquela dos Estados Unidos. A Rússia vem logo atrás, com 20%, a China responde por 10% e os 20% restantes são repartidos entre Turquia, Israel e outros. Cada bateria da família Astros II é composta de seis caminhões lançadores de foguetes, mais seis veículos remuniciadores e outro com sistema de radar e meteorologia para controle de tiro. “O carro mais barato custa em torno de 1 milhão de dólares e o mais caro, cerca de 7 milhões, em razão do altíssimo valor agregado. Não somos careiros, mas muito competitivos”, diz Hassuani.

O Astros II foi empregado nos principais embates em guerras convencionais contemporâneas. A Avibras começou a desenvolvê-lo no início da década de 1980 para fornecimento ao Exército iraquiano, que conhecia a empresa por usar seus foguetes ar-solo e bombas para aviação. Antes, estudou vários sistemas de foguetes de artilharia disponíveis no mercado. O produto foi concluído em 1983 e adquirido pelos exércitos do Brasil, Iraque, Arábia Saudita, Indonésia, Malásia e Catar. O Iraque e a Arábia Saudita o utilizaram com frequência na primeira Guerra do Golfo, em 1991. O sistema Astros foi usado também pela coalizão integrada por Estados Unidos e Arábia Saudita, entre outros, no combate ao Estado Islâmico, o Isis, no ano passado, no Iêmen.

“Os clientes precisam sentir-se seguros quanto ao desenvolvimento tecnológico dos produtos. Eles acompanham a produção. Delegações militares de países estrangeiros vêm nos visitar e ficam de boca aberta ao perceber que o País tem autonomia tecnológica total na área”, afirma o presidente da Avibras. “Fazemos diferentes auditorias encadeadas na linha de produção para garantir a qualidade”, diz Márcio Moreira, gerente da Divisão Veicular. Na produção do sistema de defesa Astros, a condição para ser independente tecnologicamente é dominar as áreas aeroespacial, de engenharia mecânico-veicular, engenharia química, eletrônica, softwares e telecomunicações.

A empresa segue uma regra simples para decidir se deve verticalizar a produção de um componente. Se não houver ao menos três fabricantes, ela o produz internamente. “O fabricante de avião compra uma turbina de determinado fornecedor internacional e, no caso de um embargo provocado por fatores geopolíticos, pode escolher um concorrente daquele parceiro. Temos de fazer as turbinas dos nossos mísseis porque, se importássemos, correríamos o risco apontado de corte do fornecimento externo. Para afastar essa possibilidade de comprometimento das entregas de componentes críticos, temos de verticalizar ao máximo. Tornamo-nos especialistas em balancear o que fazemos em casa e o que compramos de fora”, explica Hassuani.

A verticalização ou produção própria de itens de alta tecnologia inclui, além das turbinas, o propelente com perclorato de amônia (PCA), combustível sólido que não precisa de oxigênio para queimar. A eletrônica de guiamento dos mísseis e aquela de controle de radares também são produzidas pela própria empresa, assim como as peças leves e duras de material composto carbono-carbono, incluída a tubeira, uma espécie de escapamento dos mísseis e dos foguetes. “São tecnologias antes só disponíveis nos países avançados, com acesso vetado aos países emergentes.”

No jogo entre as nações, impede-se o acesso a uma tecnologia até o momento em que o país interessado em comprá-la passa a produzi-la por conta própria. Antes dos anos de 1990, a Avibras tinha muita dificuldade para comprar o PCA. Hoje, produz perclorato de amônia e propelentes sólidos de alta energia para aplicação em foguetes, mísseis e engenhos espaciais. É a única com essa tecnologia na América Latina e, nos Estados Unidos, só dois dos oito fabricantes de mísseis e foguetes a possuem. “Hoje, concorrentes da Avibras vendem o PCA para nós, pois agora detemos essa tecnologia. Quando você a possui, eles passam a se interessar em vender-lhe, até para a sua produção não aumentar muito e diminuir a fatia dele no mercado”, diz Carlos Augusto Pereira Lima, assessor técnico da presidência da Avibras.

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Em 2008, a indústria foi assediada por concorrentes interessados em comprar a tecnologia de combustível sólido para propulsão de foguetes. A morte, naquele ano, do fundador João Verdi Carvalho Leite, encontrou a empresa com poucos pedidos em carteira e muitos contratos por fechar. João Brasil Carvalho Leite, filho do fundador, herdou 95% do controle acionário da empresa. “Não pensamos em salvar a empresa e deixar o Brasil sem aquela tecnologia avançada. Sempre vinculamos os interesses da companhia àqueles do País. Mesmo em situações de enormes dificuldades, como em 2008, jamais abriríamos mão de permanecer aqui”, diz Hassuani. “A tecnologia tem um valor inestimável. Não só isso. Ter tecnologia é uma coisa, ter tecnologia independente é outra, totalmente diferente.” A empresa ficou em recuperação judicial entre 2008 e 2010, mas resistiu, superou a conjuntura difícil e voltou a registrar bons resultados.

Os primeiros produtos da indústria fundada em 1961 por Carvalho Leite e outros quatro engenheiros do Instituto Tecnológico da Aeronáutica, o ITA, foram os aviões Alvorada, usado em treinamento, e Falcão, elaborados com materiais compostos, derivados da corrida espacial, considerados um avanço tecnológico mundial. Para dar conta das encomendas, a Avibras contratou 30 funcionários. O outro fabricante nacional de aviões naquele período era a Neiva.

Ainda na década de 1960, a Avibras entrou para o Programa Espacial Brasileiro, coordenado pelo Instituto de Atividades Espaciais, atual Instituto de Aeronáutica e Espaço. Foi quando desenvolveu o combustível do primeiro engenho espacial brasileiro, o Sonda I. Construiu, para o Ministério da Aeronáutica, os foguetes Sonda I, Sonda IIB e Sonda IIC, e fez o tratamento térmico do envelope metálico ou tubo externo do Sonda II, além de plataformas de lançamento. Com o avanço em novas áreas de produtos de alta tecnologia, o efetivo foi ampliado para 100 empregados.

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Pereira Lima destaca o poder da tecnologia. ( Bruno Miranda/ Na Lata)

Entre as décadas de 1960 e 1970, começou a produzir foguetes superfície-superfície e mísseis para o Exército brasileiro, além de sistemas de foguetes ar-terra e armamentos para helicópteros da Força Aérea e da Aviação Naval da Marinha. Nos anos 1970, venceu a concorrência do governo brasileiro para a fabricação de 45 estações de comunicação com satélites, compostas de torres e antenas parabólicas, e aumentou o quadro para 300 empregados. No fim daquela década, começou a produzir bombas de aviação, produto que exigia várias tecnologias dominadas pela empresa.

A crise econômica e industrial no início dos anos 1980 provocou a falência de diversas empresas do setor de defesa, Engesa, DF Vasconcelos e Órbita incluídas. As dificuldades foram seguidas por um período de crescimento das exportações, desenvolvimento de novos sistemas de defesa e ampliação da companhia, com novas instalações e atuação com empresas coligadas para desenvolver produtos, sistemas e serviços nas áreas civil e militar. A criação de um sistema de foguetes de artilharia para saturação de área, o Astros, e o início das exportações, possibilitaram à empresa dar um salto qualitativo e quantitativo e atingir um total de 3 mil funcionários.

O ciclo seguinte seria de desaceleração, depois dos anos 1990, efeito da queda das encomendas e elevação dos estoques mundiais com o fim da Guerra Fria. Por causa das novas dificuldades provocadas também pelos sucessivos planos econômicos do período, a empresa pediu concordata em 1990, suspensa em 1994 com o aumento das exportações. A aposta na indústria da defesa a partir do segundo mandato de Lula impulsionou as encomendas. A manutenção da força de trabalho de alto nível, mesmo nos períodos difíceis, permitia uma retomada rápida de volumes de produção significativos.

“Nunca descuidamos de manter o pessoal e a tecnologia decisivos. Assim, quando há uma retomada do mercado, a empresa decola”, diz Hassuani. “Somos uma empresa de engenharia que, por ser da área de defesa, tem uma razoável capacidade industrial. Precisamos ser uma empresa de engenharia para pensar o novo.” Dos quase 2 mil empregados, 350 são engenheiros ou técnicos. O salário médio na empresa é de 6,5 mil reais e, na engenharia, está acima de 10 mil reais.

Os lançamentos em fase final do período de certificação, previstos para daqui a um ano, incluem o míssil ar-ar A-Darter, um dos mais modernos do mundo, de quinta geração. Fabricado em parceria com as empresas brasileiras Mectron e a Octoeletronica e a sul-africana Denel, pode ser usado pelos aviões de caça Gripen. Entre as próximas novidades está um míssil antinavio produzido em conjunto com a Mectron e a Omnysis, empresa de capital francês instalada no Brasil. O míssil tático de cruzeiro AV-TM300, com alcance de 300 quilômetros, lançado também do Astros, está em desenvolvimento para o Exército brasileiro. Em fase de certificação, encontra-se ainda uma aeronave de pilotagem remota denominada Falcão.

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Moreira ressalta as auditorias da produção. ( Bruno Miranda/ Na Lata)

O potencial do setor de defesa brasileiro está represado por uma significativa limitação de recursos. Hoje o orçamento corresponde a 1,4% do PIB, ante 1,71%, em média, na América Latina e 2,31% nos países do bloco BRICS. O Brasil deveria destinar 2% do PIB ao setor, defende o ministro Aldo Rebelo, da Ciência, Tecnologia e Inovação. Se assim fosse, novas Avibras poderiam florescer.

*Reportagem publicada originalmente na edição 890 de CartaCapital, com o título “Tiros na crise”

Fonte: Carta Capital

33 Comentários

  1. “A guerra é mãe e rainha de todas as coisas; alguns transforma em deuses, outros, em homens; de alguns faz escravos, de outros, homens livres.” Heráclito.

  2. Dizem que Sami Hassuani está por trás da ida pro céu do João Verdi… tudo indica… tudo leva a crê… todos os caminhos levam a Roma, né não??

  3. Parabéns à Avibrás isso é prova de que quando o Estado não atrapalha a iniciativa privada cresce.
    Essa empresa foi trolada pelo governo em detrimento da empreiteira amiga , e passou por maus bocados. Com a alta do dólar certamente favoreceu suas receitas , que continue focando no mercado externo e não fique esperando pelas compras governamentais que são pífias.
    Sigam em frente que temos orgulho de vcs .

  4. Que beleza! Pensava, por falta de informação que a Avibrás estava em dificuldades depois de toda esta confusão semeada no país. Que grata surpresa!

  5. Eu particularmente não creio no lançador mas sim no foguete (podem até achar que sou louco) mas se fosse por mim eu criaria um sistema todo separado (vários módulos) e os foguetes também separados e iria trabalhar apenas com os foguetes e esses módulos.
    Carregaria em búfalos, bois etc no meio da selva e em rotas não mapeadas, teria um sistema invisivel onde eu poderia rastejar até um alvo (mesmo ele sendo fortemente vigiado e protegido) armaria uns 200 a 400 foguetes e lançaria tudo de uma vez, numa tática semelhante a usada pelos palestinos contra Israel mas mais aprimorada. Uma guerrilha de foguetes

  6. ESSE É O BRASIL QUE DÁ CERTO SEM A INTROMISSÃO DO ESTADO LEVIATÃ… PARABÉNS A AVIBRAS… se fosse estatal já estava falida, infestada de pão com mortadela…

  7. Um orgulho da nação, e tem gerencia séria, competente,acima de tudo pró ativa, que não espera favoritismo do governo pra vender.

    • uma duvida, sera que com o astros 300 daria pra fazer um missel antiaereo ? por favor algun colega que possa me explicar ?

      • Não. O sistema de guiagem de um míssil terra-ar é completamente diferente e exigiria um integral reprojeto do vetor. Mais fácil fazer um míssil terra-ar do A-Darter do que do “Matador”.

        Sem contar que não basta o míssil ter autonomia para ser efetivo no teatro antiaéreo: ele precisa ser secundado de um ou (normalmente) vários radares que aproveitem tal autonomia para fornecer uma solução de tiro viável.

        Esta tecnologia não existe no Brasil.

      • Maluquinho, o míssil precisa de sistemas autônomos de navegação.

        Ele depende de radares para ser guiado até o alvo, já que seu sensor, seja radar ou IR só detecta o alvo a curtas distâncias. É assim para todo míssil anti-aéreo do mundo.

      • Fabrício, existe a possibilidade de integração de parte dos componentes, mas em suma, a estrutura tecnológica de um sistema anti aéreo (terra-ar) difere muito de um sistema de saturação (terra-terra) pois sistemas anti aereos necessitam de radares integrados, sistemas computacionais que façam calculos decisórios para solução de tiro ( qual e quando abater) além dos mísseis utilizados, que são tecnologicamente diferentes dos mísseis empregados pelo Astros, pois tem alvos com especificidades bem diferentes ( para abater caças se faz necessario sistemas de rastreio, guiagem, e dinamica mais sofisticada).
        Existe uma intenção do governo que visa fazer essa “integração”, que seria a parceria russo-brasileira, entre empresas russas e a Avribras/Mectron de integrar e coproduzir o Pantsir S1 com parte dos sistemas brasileiros , entre eles creio que parte do Astros seria aproveitado e os radares poderiam ser os brasileiros Bradar M60 e M200.

      • Não, são 2 sistemas diferentes a unica coisa que daria para usar é o caminhão, um sistema antiaerio precisa de radares diferentes e outro tipo de misseis é bem mais complexo e caro para desenvolver.

  8. Parabéns à Avibrás. O governo do PT bem que tentou falí-la também, mas graças a Deus não conseguiu.

    Foi só “desencostar” do governo federal do PT que decolou. Que continue assim. Que aposte em suas exportações, com pé no chão, mas com inovação e qualidade, que vai longe. Se encostar de novo no governo, especialmente este que (por enquanto) aí está, vai pra vala.

    • O governo do PT foi quem abriu linha de credito a ela para que supera-se a crise.
      Se informe melhor antes de introduzir teu capachismo0 coxinha.

      • Pelo contrário ,pelo menos tiveram VISÃO acertada neste caso , com o PSDB a AVIBRÁS não mais existiria !!

    • o vader , que coisa feia se não fosse o governo do pt para ajudar a empresa se recuperar o psdlixo teria falido como tudo que eles já falariam no brasil

      mas entendo viralatismo e mentira é o que da uma sobrevida para voces

  9. O fator fundamental para o bom desempenho econômico é o desenvolvimento de tecnologia nacional avançada nas áreas de aeronáutica, espaço, eletrônica e veículos de defesa.
    Este é o diferencial de uma empresa ousada ao contrario da capacha condicionada e serviçal Yanke Embraer.

  10. Vaderuxo, como todo bom TRILOGIOPATA alimentado com pão e carne de minhoca do McDolnads mente q o rabo apita…. ele diz q o PT quebraria a AVIBRAS, mas ta ai como ele trata a empresa

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    Que vença o MELHOR, sem essa palhaçada de ser “made in Brazil”, até porque nossos carros custam três vezes mais do que em qualquer lugar do mundo.

    http://www.forte.jor.br/2014/11/21/exercito-brasileiro-vai-escolher-seu-veiculo-blindado-4×4/

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    Ai depois, o ESQUIZOFRENICO critica o fato de o Brasil não comprar:

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    Se o Estado, que deveria ser o principal cliente, não compra o material da Avibrás, é evidente que ela irá fechar as portas. Nenhuma empresa bélica do mundo vive só de exportação.

    Quantos Astros tem o EB? Não deve passar de meia-dúzia!

    Uma piada. Cadê a tal END???

    http://www.forte.jor.br/2010/10/07/avibras-pretende-desenvolver-programa-astros-2020/

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    Ai, quando o Governo Federal comprou o ASTROS pra Marinha, o VADERUXO em mais um ataque ideologizado patologico em virtude da Carne de Minhoca estragada do McDonalds disse a seguinte bobagem

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    Qual o alcance do Astros? 20? 30 km?

    Pra que que o CFN, que tem como missão principal a cabeça-de-praia, precisa de uma arma dessas? Onde já se viu uma cabeça-de-praia com 30km de profundidade?

    Onde e quando o CFN, uma tropa altamente especializada, irá usar este sistema de longo/longuíssimo alcance?

    Ou: pra que que o CFN, que conta com toda a potência de fogo de artilharia dos navios da MB, logo ali na barra, precisa de uma arma com 30km de alcance?

    Dar uma arma dessas pro CFN é tão importante quanto dotar a Força Aérea de MBTs.

    Como mamilos numa placa de peito…

    Tá na cara que isso é politicagem barata e rastaquera com as FFAAs, querendo jogar uma contra a outra.

    Tá na cara que a PeTralha tá querendo jogar na cara do EB que a Marinha do Sr. Moura Neto merece, porque é obediente, enquanto que o EB, que precisaria mais que tudo desse tipo de arma, pra ter como apoiar em profundidade uma Ofensiva/Defensiva, não.

    Dividir para conquistar, senhores. Alguns (bem poucos) deles também leram os clássicos…

    O triste é ver muita gente boa aplaudindo mais esse despautério com as Forças Armadas.

    Sds.

    http://www.forte.jor.br/2014/03/26/aquisicao-de-viatura-oficina-do-sistema-astros-para-o-cfn/

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    • é rafa e o pior é que quando o debate começa a gente coloca eles na lona acertando neles goles de direita e esquerda rsrsrs
      ai vem o site e diz assim não !!!
      nao falem em politica ,não usem certas palavras

      passa o maior pano para esses que vivem na mentria e se próprio desmentindo nos seus textos toscos

  11. E quando o Governo Federal se tornou sócio da AVIBRAS pra ajudar a empresa, Vaderuxo deu piti

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    Ezeca: o mercado se regula broe. Os incompetentes e incapazes morrem. Só os fortes sobrevivem: a Engesa por exemplo morreu, apesar de ter muita gente boa lá dentro, porque (no geral) foi incapaz durante muitos e muitos anos… durante muitos e muitos anos teve a “mamatinha” governamental, quando a “gorda” parou de sustentar móórréééu… E assim caminha a humanidade…

    O mercado é como a democracia, e como a ciência: ele pode errar, mas só ele se “auto-conserta”. Só os fortes sobrevivem, e não existe almoço grátis.

    Sds.

    http://www.forte.jor.br/2010/02/26/governo-federal-sera-socio-da-avibras/
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    Esse Felipe tecla de dentro de um hospicio
    o cara é completamente lunático e esquizofrenico

    • kkkkk , cada uma que parece duas , essa é a escola em que formou o ss88 que muda de nick direto em cada site é um mas a ideia tosca é a mesma coitado

  12. A tendencxia de Exercito sempre é favorecer o nacional meu caro.
    O Exercito foi quem levou o governo a abrir linhas de credito a Avibras para quye ela supera-se a crise adentrando no Astros 2020

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