EM VISITA À ARGENTINA, MINISTRO CELSO PANSERA DESTACA A IMPORTÂNCIA DO RMB

O ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, e o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação Produtiva da Argentina, Lino Barañao, assinaram nesta segunda-feira (22) acordos bilaterais que reforçam a parceria estratégica entre os dois países. Durante visita oficial da comitiva brasileira que está em Buenos Aires, Pansera colocou à disposição da comunidade científica argentina dois importantes projetos do Brasil: o supercomputador Santos Dumont e o acelerador Sirius, fonte de luz síncrotron de quarta geração. Pansera também aproveitou a oportunidade para reforçar a importância do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), projeto da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) que será construído em Iperó, no interior de São Paulo.

“Sabemos bem a importância estratégica que a Argentina tem para o Brasil em termos políticos e científicos”, disse Pansera. “A visita de uma delegação brasileira é um salto quântico para o estreitamento de relações entre os dois países”, acrescentou Barañao.

O ministro Celso Pansera também destacou a importância de uma parceria em torno do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), que, segundo ele, dará ao Brasil autonomia na produção de radiofármacos. “É uma estratégia de governo”, disse. Para facilitar o entendimento dos dois países sobre as cooperações relativas ao RMB, o presidente da CNEN, Renato Machado Cotta, integra a comitiva do MCTI na visita à Argentina.

Além da assinatura de acordos nas áreas de nanotecnologia e astropartículas, os dois ministros discutiram a cooperação nas pesquisas da dengue e do zika vírus. Pansera lembrou que a presidenta Dilma Rousseff deve anunciar investimentos para pesquisas e desenvolvimento de vacinas. “O zika vírus é uma novidade que o Brasil está encarando de frente. Temos que olhar e enfrentar esse problema”, afirmou.

Saída da crise

Celso Pansera também celebrou o novo Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação, sancionado em janeiro pela presidenta Dilma. Segundo ele, o marco destrava as relações entre as universidades e o setor produtivo. “Nos próximos anos, o marco terá um significado muito grande para produção científica brasileira e, particularmente, para a geração de riqueza e o bem-estar social a partir de novos conhecimentos”, disse.

Para Pansera, os investimentos em CT&I devem ser vistos como uma saída para a crise. “Estamos discutindo com a sociedade e com o governo para que esse seja o momento da ciência, da tecnologia e da inovação. Que a crise nos ensine isso de forma consistente para sair dela. E para sair bem.”

Junto com o novo marco, segundo Pansera, um empréstimo em negociação com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) vai impulsionar as pesquisas científicas no Brasil. “O dinheiro deverá chegar ao sistema em 2016, o que nos dará oxigênio para nossas pesquisas”, disse o ministro.

Fonte: CNEN

2 Comentários

  1. A fase financeira não está boa pra ninguém, mas essas parcerias locais incomodam muita gente e não tem volta… peninha né ?
    Quanto ao restante do continente aos poucos as coisas vão se acertar, é um de cada vez .

    http://www.defesanet.com.br/al/noticia/21685/VENEZUELA-%E2%80%93-Ministro-da-Defesa-considera-o-povo-inimigo-e-manda-entregar-armas-para-as-Milicias/

    http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/evo-morales-perde-referendo-por-reeleicao-aponta-pesquisa

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