Delta III – O quarentão atômico

Delta III 00

O velho submarino russo lançador de mísseis balísticos do projeto 667 BDR  Kalmar,  ainda não possui data para a sua aposentadoria. O SSBN K-233 podolsk  é o submarino nuclear mais antigo em atividade no mundo,  foi comissionado em 1979.

Nos últimos tempos, Podolsk teve modernizações em seus principais sistemas para garantir o poder de dissuasão  da  marinha russa ( VMF), junto com seus dois irmãos o K-44 Ryazan e o K-433 Svyatoy Georgiy Pobedonosets  também da classe Delta III, sua base fica situada em Vilyuchinsk na península de Kamchatka. No total  foram construídos 14 navios do tipo mas somente três são mantidos na ativa no extremo leste russo região  até a entrada em definitivo do mais novo SSBN russo da classe Borei ( projeto 955)

Sua principal arma são dezesseis  mísseis R-29R Vysota com alcance de 6500km equipado com três  ogivas MIRV de 200 kt cada. Os três remanescentes Delta III estão operando junto com os mais novos SSBNs da classe borei recém chegados o ” Vladimir Monomakh” e o ” Alexandr Nevskiy”, pela primeira vez em uma décadas as forças russas possuem em operação 12 SSBNs,  considerada a estrutura mínima de submarinos lançadores de mísseis balísticos, no qual  sete operam na Frota do Norte e cinco na Frota do Pacífico.

OBS: A  frota de SSBNs russa está dividida em seis Delta IV e um Classe Borei na Esquadra do Norte e três Delta III e dois Borei na Esquadra do Pacífico.

 

Iuri Gomes

4 Comentários

  1. Éssa “corcunda”é típica das primeiras gerações de SLBM soviéticos pois os misseis eram muito grandes e não cabiam dentro do casco causando essa gambiarra.Com o aperfeiçoamento tecnológico os misseis diminuíram de tamanho deixando de ser necessário esse acréscimo no casco como pode ser observado na nova classe Borey.Nesse quesito os americanos sempre estiveram a frente no projeto de tais submarinos como pode ser observado mesmo entre os hoje considerados primitivos classe Polaris nos idos da década de 1960.

  2. Essa classe deu a URSS um grande avanço, apesar de serem inferiores aos similares dos EUA eles faziam (fazem) o serviço. A classe Typhoon apesar de mais moderna se mostrou muito dispendiosa, o que prolongou ainda mais a vida útil desses sub.
    Sds

  3. Esse sub representou um considerável avanço para a então URSS, e me parece que ficara na ativa mais tempo que os Typhoon por um simples motivo, é mais barato de se operar e executa o serviço.
    Sds

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