Tradução e adaptação: E.M.Pinto
Um número crescente de legisladores democratas estão abertamente questionando se a derrubada do regime Sírio de Bashar al-Assad ainda deve ser uma prioridade em meio as constantes conquistas por parte do Estado islâmico.
A questão veio à tona em 16 setembro quando um painel do Senado realizou a sua primeira audiência sobre o primeiro lote de 54 rebeldes treinados pelos Estados Unidos, os quais desertaram assim que entraram na Síria passandoa incorporar os efetivos do ISIS (DAESH) e para o braço da Aal-Qaeda a Jabhat al-Nusra. Relatos de que a Rússia está apoiando e fortalecendo as forças de Assad com carros de combate, tropas e artilharia só fez aumentar as chamadas de alguns democratas para uma nova estratégia.
“Eu não sei quais ganhos teremos se insistirmos em continuar batendo na mesa sobre Assad”, declarou ao Al-Monitor a membro do painel, Senadora Claire McCaskill, D-Mo.“Eu acho que seria produtivo para nós na luta contra o ISIS, restaurar algum tipo de ambiente de segurança e favorecer o retorno para casa do fluxo de refugiados.”
O senador Jeanne Shaheen, DN.H., compartilhada de dúvidas semelhantes.
“Eu acho que nós chegamos a um ponto em que devemos estar reavaliar a nossa estratégia em relação a Assad, ao conflito e à Síria”, disse ela. “Eu não tenho a resposta, sobre o que eu acho que deveriamos fazer, mas eu realmente penso que estamos em um ponto em que precisamos reavaliar, porque o que estamos fazendo não está funcionando.”
O senador Joe Manchin, DW.Va., disse que está preocupado com o “vazio” deixado pela remoção de Assad e na ausência de qualquer oposição moderada viável.
“Quem é que vai substituí-lo? O que você vai fazer? Deixar um vazio?” ele disse a Al-Monitor.“Isso não funcionou com a queda de Saddam Hussein ou mesmo com Muammar Kadhafi. É uma real bagunça, real, e nós estamos apenas jogando mais dinheiro para eles e tornando a situação ainda mais confusa.”
E o senador Tim Kaine, D-Va., Advertiu ser contrário ao convite aberto para derrubar Assad. Em vez disso, ele apoiou a criação de zonas seguras humanitárias para os civis brutalizados por bombas barril do regime, bem como pelos extremistas islâmicos.
“Eu não acho que a mudança de regime deve ser uma política oficial dos Estados Unidos”, disse Kaine.
A angústia crescente segue-se a repetidos jargões da administração Barack Obama de que Assad “deve cair” e que seus dias estavam “contados”. Quatro anos mais tarde e mais de 200.000 mortes, os únicos grupos que fazem progresso no terreno parecem ser ISIS e outros grupos militantes extremistas.
Durante a audiência, McCaskill advertiu ao general Lloyd Austin, comandante do Comando Central dos EUA, de que o Pentágono solicitou US$ 600 milhões para treinamento e equipamento ainda para o ano fiscal que começa 01 de outubro “parece muito irreal para mim.”
Os gastos de defesa na Casa Branca e no Senado reservam US $ 600 milhões e US$ 531.5 milhões para o programa ao longo dos próximos dois anos, respectivamente, mas isso era consenso antes do conhecimento sobre o fracasso “dos desertores”. A Casa Branca aprovou a lei política de defesa, por sua vez, pede a anulação US$ 531 milhões para o programa no ano fiscal de 2016. Shaheen concordou com McCaskill que o programa está em perigo.
“Eu acho que vai ser um desafio continuar a apoiar esse tipo de emprego do dinheiro”, disse Shaheen ao Al-Monitor. “Existem outras iniciativas que têm potencial para ter impacto significativo, tais como esforços em combater a propaganda do ISIS. Há um centro nos Emirados Árabes Unidos que temos vindo a trabalhar para essa finalidade. Talvez isso seja o melhor lugar para colocar esses recursos. “
McCaskill e Manchin recomendaram o uso do dinheiro para pagar os soldados YPG a Milícia Kurda que resite ao ISIS na Síria. Porém, o YPG, é considerado pela Turquia como um grupo terrorista, tem atuado cada vez mais em coordenação com as forças de Assad em sua luta conjunta contra ISIS.
“O que devemos fazer é repensar é nos US$ 500 milhões que temos e o quanto nós já gastamos para tentar recrutar combatentes na Síria”, disse Manchin. “Sabendo que os curdos vão lutar, você pode obter um resultado muito melhor para o seu dinheirinho ali. Veja se você pode evitar que os turcos ataquem os curdos que lutam na Síria, promovendo a paz, você tem uma frente unida em termos de forças terrestres. “
Até mesmo o presidente do Comitê de Serviços de Armas do Senado, John McCain, republicano do Arizona, um defensor de longa data de um maior envolvimento dos Estados Unidos no combate à Assad através de zonas de exclusão aérea e outros meios, alertou que o programa de formação e equipamentos é inútil e carece de “grandes mudanças”.
McCain criticou a entrada de pleno direito da Rússia na luta como prova de que o presidente Obama permitiu que os inimigos dos EUA ganhem força no Oriente Médio. Porém, vê ai uma oportunidade.
“Eu suspeito que a razão para os russos estarem lá é a crença de que o regime de Assad está em risco, e há alguma instabilidade significativa. “Eu não acho que eles se preocupam com Assad. Eu acho que o que importa é a estabilidade. E se for esse o caso, eles vêem a Al-Nusra e especialmente o ISIS como a mesma ameaça nós , então existem algumas possibilidades lá. “
O Senador Angus King, I-Maine, concordou. Ele manteve a necessidade de se livrar de Assad, mas disse que a administração Obama atua claramente de maneira equivocada quanto a isso.
“Parte do bom pensamento estratégico é que você modifique a sua estratégia de acordo com as mudanças de circunstâncias. Assad está perdendo as suas capacidades a cada dia – Sinto muito, em geral, eu tenho ouvido que, desde 2013: Assad está prestes a cair, ele está prestes a entrar em colapso. Temos que encontrar uma estratégia que nos permita mover Assad de lado, de alguma forma, trabalhar com os russos, se necessário, ou os iranianos. “
Os comentários seguem os relatórios que mencionam que a Rússia em 2012 ofereceu um compromisso de Assad renunciaria. Autoridades ocidentais têm questionado a capacidade do Kremlin de entregar essa proposta que acabou indo a lugar nenhum.
King passou a defender com McCain a instalação de um corredor humanitário que iria ser defendida contra incursões da força aérea de Assad. Kaine endossou a idéia em 21 de abril numa carta a Obama junto com McCain e os Senadores Dick Durbin, D-Ill., E Lindsey Graham, RS.C.
“Você precisaria de apoio militar, mas eu acho que você iria buscá-lo,” Kaine disse ao Al-Monitor em 16 de setembro “As nações européias participariam militarmente proporcionando segurança – com a gente, com a Turquia – para estancar o fluxo de refugiados. Você ainda poderia ter tantos mais a sair da Síria. Na verdade, eu acho que se você fizer isso, fazndo isso bem, vamos realmente aumentar as chances de alguma resolução política da situação no país. “
Foi o peso da força da resistência Russa que ajudou a refletirem melhor. Rsrsrsrs
estão vendo como a diplomacia Russa funciona senhores….a “diplomacia Bulava” desenvolvida pela Rússia é infalível…. 😉
Esses comentário desses políticos americanos por alguns seja só de boca para fora ( demagogia barata ) e de outros tenha realmente uma exata compreensão das verdadeiras intenções do governo americano para aquela região onde a DEMOCRACIA é a última coisa que eles querem por lá, basta vê a situação dos países autoritário com a Arábia Saudita, Bahrein,Qatar .
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Sabemos muito bem que no congresso americano a corrupção é oficializada e assim os lobbis das indústrias bélicas americana, do petróleo,os lobbis dos sauditas e de Israel …. irão esfregar nas fuças dos políticos corruptos americano que faça a vida para os habitantes daquela região da Síria um inferno, assim como é para os líbios,iemitas,afegãs,palestinos,ucranianos …etc
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E quem acha que os russos vai acabar com o ISIS e a Al-Quaeda …. pode esquecer …. para mim os russos irão forçá-los para que vão para a direção da Europa passando pela Turquia, a OTAN terá que fazer uma linha de contenção para evitar que a ISIS entre por lá através dos refugiados…. a Russia e o Irã não estão nem ai para os refugiados que vão para a Europa.
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É isso … sobra para a África e até para o continente Americano… a ideia e desestabilizar também o Ocidente … os russos vai jogar o vale-tudo …. usando as mesmas regras diabólicas dos americanos e dos europeus.
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KKKKKKK, sem dúvidas.
Eles não podem fazer isso porque alguns comentaristas brasileiros vão ficam sem pai nem Mãe da noite para o dia.
Isso é extremamente danoso a psique humana podendo levar a loucura.
Se fosse realmente interesse em proteger os cidadãos, as duas forças deveriam se juntar e pinçar os terroristas do ISIS, porque esses caras saindo da Síria e do Iraque, vão sair fuzindo mundo a fora.
Só pra completar, como disse antes, não por que a Rússia não meteu seu apoio direto antes, já que o Assad é aliado.
Pelo jeito, os sunitas vão ter que procurar outra maneira de fazer uma barreira contra o Irã.
Claro que estão…
Como todo o regime democrático que se preze, os caras de lá estão pensando nas próximas eleições…
Com mais de 60% do povo contrário a mais uma intervenção estabanada, é óbvio que qualquer parlamentar com um mínimo de “juízo político” vai questionar a atual posição em relação a Assad…
Mas existem outros fatores… Primeiro, pelo fato de que os americanos nada tem a ganhar naquela loucura que é a atual Síria… E segundo, sentem-se os ecos dos movimentos do imediato pós guerra, principalmente no tocante a veteranos que voltaram do caos e relatam a inutilidade de seus préstimos nessas malfadadas campanhas pelo seu país; de grandes sacrifícios sem ganho algum. Isso tem um peso imenso na opinião pública de um país como os EUA… Grosso modo, ocorre algo muito similar ao imediato pós Vietnam…
Tenham certeza: será muito difícil os americanos levarem a cabo qualquer grande campanha militar por essa década… É politicamente inviável…
Que bom saber disso, pois já esta na hora de dar um basta em um pais lá do OM
Nos EUA não tem SMARTMATIC… lá os partidos tem que rebolara pra levar o pleito… não é como na banânia onde o partido golpista levou a última eleição no TAPETÃO…
Faz sentido sua análise RR, só incluo aí também o fator Russia, mais se sua análise levou em consideração apenas fatores internos, foi perfeito.
Olá Pantaneiro,
O fator russo realmente existiu. Mas tenho que ele não foi o determinante…
Mais pesado que o fator russo, foram os doze anos de caos no Iraque e Afeganistão… Isso simplesmente tornou impossível mobilizar a opinião pública americana de modo a permitir operações similares no futuro imediato…
Não ponho minha mão no fogo, mas creio ser realmente difícil os americanos entrarem em confronto direto nos próximos anos. E no caso da Síria, com o imbróglio que aquilo se tornou, é quase impossível eles entrarem mesmo…
Depois de o Obamis fazer caca…
Com certeza o pior presidente da história estadunidense, Obamis o Bufão, superou ate Bush a besta.
Voce fala isso porque ele não alimente a paranoia republicana por derramar sangue de povos mais fracos.
Quem te viu que te ve em Capa Preta.Voce se deixou contaminar mesmo pelo chupador de cerebros,agora não passa de um instrumento dele.
Instrumento de que maluco? Obamis tirou as tropas estadunidenses da OM deixando um vacuo de poder propositalmente para ser ocupado pelos tarados servos de satã do EI, Se Bush a besta fez merda desestabilizando o OM com intervenções toscas, Obamis jogou aquilo no caos proposital.
Obama e um lixo criado pelas elites globalistas e sua guerra cultural via politicamente tosco.
eu não acredito que alguém com sua sagacidade ainda não reconheceu o inimigo debaixo de suas narinas? PÔ vigão, acha que ainda dá para ter dialogo com esta gente visando a unidade nacional? Eles foram treinados para venderem o veneno na embalagem do rémedio, o lugar deles e na alça de mira, vc esta apontado a sua para o lado errado, e Nil este QTC
O inimigo mais eminente do meu pais que aprendi quando soldado no Exercito brasileiro são os Americanos.Eles que nos cobiçam,eles que nos manipulam eles que conspiram contra nós.
Desconheço qual seja esse inimigo ao qual voce se refere.
Esse e o problema, nosso pior inimigo e interno apátrida internacionalista, a paixão deles e pela revolução em si não pelo resultado dela.
CAPA PRETA.
Esse teu post abaixo é a xerox da confusão quer transformou-se seu raciocineo pois evidencia contradição.
Quem é o apatrida ? Pode chamar o atual governo de ladrão,mas eles não assinaram e não compactuaram com nunhuma orquestração internacional que traisse o brasil para serem rotulados de apátridas.
Apatridas,traidores do Brasil é a ideologia entreguista a qual tu faz apologia acrescida da gananciosa e vendida elite Paulistana.
Acorda pra vida meu caro ou melhor desperte para a realidade.
Eu não estou vendo a “elite paulista” (bairrista vc cara, seria recalque carioquês?) dar dinheiro do BNDES de graça para ditaduras africanas e lixo bolivariano comuna falido por pura questão ideologica. DINHEIRO DE SEUS IMPOSTOS MALUCO,
E vc acha que esta pagando pouco imposto?
Esse carioca abestado é preconceituoso e bairrista… não saberia discernir entre conformação ideológica esquerdista e articulação de interesses revolucionários… mal sabe o gajo que ambas as doutrinas são diuturnamente orquestrada pelos socialistas a mando do pendulo judaico… oh coitado… critica o que desconhece… esse merece usar o penico na cabeça… de verdade… mas a culpa é sempre duzamericanus feios, bobos e maus… são eles que nos ensinam a ser idiotizados por uma doutrina religiosa esquerdista e ateia… 🙂
Agora so falta eles irem juntos com os Russos destruirem o estado islamico e depois juntinhos irem pro McDonalds tomar sorvete,.
O problema do europeu e do americano quanto aos povos do deserto, é que até hoje não entenderam que essa gente é curtida pelo Sol… seus antepassados empreendiam luta diária contra a secura e calor. Roubar, assassinar, mentir era parte da vida deles (Ali Babá e os 40 ladrões, conto popular antiguíssimo, é bem simbólico da realidade daquelas tribos.).
O Deus Corretivo e promessas descabidas do Alcorão caiu na cabeça deles para justamente tentar frear essa selvageria toda que palpita naqueles povos.
O melhor é deixar que se autoajustem.
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Dar força então para os Emirados Árabes se desenvolverem e se democratizarem, do jeito deles será muito mais produtivo, e seria o melhor exemplo local de modernidade para aquela gente.
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Esse negócio de ficar passando dinheiro, treinamento e armas doadas para um país irmão ainda se aceita e compreende, mas para grupinhos de loucos e de cultura, religião etc opostos é baita furada.
Abrem os olhos Senadores americanos.
Bem diferente de um Kadaf babaca violentador de mulheres e do próprio povo (por que seus compatriotas lhe violentaram vingativamente logo lhes botaram as mãos?), Assad sempre foi de família, e com um pé no modo ocidental de viver, o que é um ótimo sinal. Reparem no modo de vestir do Assad e do antigo Kadaf e vários outros árabes carregadores de tradição idiota.
A polítca americana de derrubar o Assad é burrada.
Os EUA e UE estão se cagando, e não querem de jeito nenhum por os coturnos na Síria. A Russia, o Irã e até a China vão por os coturnos lá e irá acabar ganhando a Síria e o sírios pra eles.
O grande impasse que cresce agora é o Líbano, Riad com certeza vai começar a pressionar Brasília, pois somos nós que comandamos as ações de entrada e saída daquele país, a tomar em conjunto uma ação militar terrestre.
Como todo babaca que se preza achamos que nos metendo nos problemas dos outros nos rendera um lugar de destaque no clube dos cafagestes.
Foi assim no Haiti quando os EUA eram os grandes responsaveis por tudo la e assumimos o lugar deles.
Agora querem nos meterem no Oriente-Medio.
Quero ver a reação de nosso povo ao começar ver nossos soldados voltando em, sacos plasticos pretos.
Tudo o que esses canalhas sempre quiseram foi nos inserirem em seus unilateralismos e essa chance de missão de paz é como um favor que vai virar dever.
Se voce serve cafezinho uma vez tera de servir sempre.
Enquanto o tio bonzinho usa 100.000 toneladas de diplomacia, o tio mau usa quatro teco-teco, e é um Deus nos acuda no senado yanke, salve-se quem puder.
engraçado,foi relatado que a Rússia iria intervir la,lógico que estragariam os planos dos americanos,depois disso falaram de conversas com os russos para ações conjuntas…e agora pra nw ficar feio,tem gente falando que já estão pensando nas próximas eleições kkkk
,..
Julio Brasileiro
18 de setembro de 2015 at 16:15
Foi o peso da força da resistência Russa que ajudou a refletirem melhor. Rsrsrsrs
Responder
Athos
18 de setembro de 2015 at 16:28
Eles não podem fazer isso porque alguns comentaristas brasileiros vão ficam sem pai nem Mãe da noite para o dia.
Isso é extremamente danoso a psique humana podendo levar a loucura.
Responder
Adriano RCC
19 de setembro de 2015 at 17:33
Os EUA e UE estão se cagando, e não querem de jeito nenhum por os coturnos na Síria. A Russia, o Irã e até a China vão por os coturnos lá e irá acabar ganhando a Síria e o sírios pra eles.
O grande impasse que cresce agora é o Líbano, Riad com certeza vai começar a pressionar Brasília, pois somos nós que comandamos as ações de entrada e saída daquele país, a tomar em conjunto uma ação militar terrestre.
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