Rússia entra na corrida das armas hipersônicas

Imagem meramente ilustrativa

Na semana passada, o diretor-geral da holding Aviatsionoe Oborudovanie (que faz parte da corporação estatal Rostec), Maksim Kuziuk, anunciou um novo motor para o PAK FA que pode trabalhar sem oxigênio.

“Ao criarmos o PAK FA tínhamos como tarefa garantir o funcionamento do motor sem necessidade de oxigênio. O sistema de plasma da ignição foi instalado na câmara principal de combustão e pós-combustão”, disse Kuziuk, ressaltando se tratar de um sistema sem análogos no mundo. “A novidade está no injetor com sistema de plasma: a formação do arco de plasma se dá em paralelo com o fornecimento do querosene.”

A inovação deve gerar uma economia significativa em termos de custo. No entanto, o lançamento do novo motor não tem apenas caráter econômico. É também mais um passo para a criação de aparelhos hipersônicos, nos quais essa tecnologia é vital.

Corrida contra os EUA

Enquanto o mundo inteiro assiste aos testes do míssil norte-americano hipersônico X-51, que nos últimos ensaios apresentou um voo estável e atingiu velocidade de Mach 5,1, trabalhos semelhantes estão sendo conduzidos na Rússia, ainda que sob absoluto segredo. Não se sabe sequer o suposto nome ou código do futuro produto.

O míssil Kh-90, cuja maquete foi apresentada em uma série de exposições no início dos anos 2000, foi descartado há três anos pelos seus criadores da MKB Raduga. Segundo eles, os trabalhos haviam sido interrompidos e sequer tinham conhecimento de qualquer outro projeto da mesma área.

Kh-90  MKB Raduga

Por outro lado, ainda em 2013, o vice-primeiro-ministro russo, Dmítri Rogózin, disse que “os testes prosseguiam” e que eles “eram completamente secretos, mas a Rússia não estava atrasada em relação aos EUA”.

Projetos confirmados

Já na semana passada, o vice-ministro da Defesa, o general Dmítri Bulgákov, disse que os cientistas russos desenvolveram uma receita de combustível que proporciona a futuros motores hipersônicos uma velocidade superior a Mach 5.

Mas a notícia mais concreta sobre trabalhos da Rússia no que diz respeito a armas hipersônicas foi relatada na Índia. Durante a última semana da feira aeronáutica Aero India 2015, o CEO da BrahMos Aerospace Ltd, Sudhir Mishra, disse que a criação de um míssil hipersônico levará de oito a dez anos. “Esse será o primeiro míssil hipersônico do mundo”, acrescentou.

Fonte: Gazeta Russa

 

13 Comentários

  1. A Russia ainda vai matar os trilogiopatas de raiva

    Já pensou??

    Vaderuxo, Da Lua e cia se matando igual ao Didi Mocó…. Puxando a boca com as mãos pra cima e pra baixo

    “Eu vou me sissidar”

    Kkkkkkkkkkkkkkkkk

  2. A Rússia desenvolve pesquisas sobre aeronaves hipersônicas desde a década de 1970 quando a TsAGI iniciou suas pesquisas em aeronaves e mísseis de cruzeiro, sendo o maior desafio de um voo hipersônico a aerodinâmica do vetor, bem como a necessidade de um novo tipo de propulsão, sendo que no final da década de 70, o instituto, TsIAM, iniciou a pesquisa em motores híbridos, capazes de mudar seus modos de propulsão.

    Assim, caso não houvesse a queda da URSS, a catastrófica administração de Yeltsin, a crise de 1998, certamente estas pesquisas teriam avançado muito mais e hoje o cenário mundial seria outro, pois diversas tecnologias hoje existentes já eram pesquisadas pelos russos na época soviética, como laser, a diminuição do rcs, a supercavitação, etc.

    Não podemos esquecer que os indianos já prometeram para 2020 uma Brahmos hipersônico, e de onde viria esta tecnologia?

    • Excelente comentário caro Rprosa, acredito que a queda da URSS trouxe prejuízos ao progresso tecnologico mundial, pois determinadas áreas como o setor espacial, estavam progredindo muito, e apesar de hj a Russia dominar setores como o de foguetes e lançadores, o avanço seria ainda maior se a URSS estivesse existindo.
      Outro ponto a ressaltar, é o encobrimento de certas tecnologias que estão sendo desenvolvidas na Russia, a exemplo do “pacote” lançado por um foguete ( acho que o Angara) que até agora os russos não repassaram nenhum dado tecnico pra ngm, e se mantém sob sigilo o contéudo do equipamento, ou seja, parece que sabemos bem menos do que a Russia já é capaz de projetar em determinados setores. Sds

    • Muito bem lembrado. Acredito que um dos principais problemas com os supersônicos seja o controle.

      Uma perda rápida de controle, e o bicho simplesmente sairia da atmosfera, ou quando algum sujeito gritasse “aborte a missão” já seria tarde demais.

      Mas é interessante saber que os homens de gelo estão trabalhando na surdina. Tio Sam deve estar desesperado… intel… intel… intel…

  3. Julio Brasileiro, não apenas isso, segundo os cientistas do Pentágono, Putin sofre de Síndrome de Asperger, uma espécie de autismo, que o obriga a um “controle máximo” de si próprio quando atravessa uma crise, posto que a Síndrome de Asperger afeta a tomada de decisões, cabe ainda ressaltar que os cientistas ligados ao Pentágono chegaram a esta brilhante decisão, sem sequer ter efetuado um único exame pessoal em Putin e o estudo patrocinado com verbas do Pentágono analisou tão e somente os gestos e a postura de Putin e consegui traçar um perfil psicológico dele e, o mais incrível disso e que determinados países acreditam nisso e traçam suas estratégias encima destes estudos e relatórios fantásticos que estes cientistas fazem. bem como se demonstra até onde vai a criatividade de um governo para prejudicar a imagem de um outro líder antagônico.

    Arc eu não tenho dúvidas que se a nossa história pudesse ser reescrita e nessa nova versão não houvesse a queda da URSS, hoje o progresso científico seria muito maior e a concorrência para novos desenvolvimentos estaria cada vez mais acirrada.

    Apenas para acalorar mais o debate, sinto em informar para muitos que a base da tecnologia de reducação do RCs, o denominado stealth, não foi obra da criatividde americana, nem de estudos pelas inúmera agências de pesquisa, mas sim obra de um físico russo chamado Pyotr Ufimtsev, o qual aproveitou as fórmulas desenvolvidas pelo também físico James Clark Maxwell, que possibilitava o cálculo da reflexidade de um objeto em duas dimensões, com base nas equações de Maxwell o físico Pyotr Ufimtsev, estabeleceu as regras de como uma forma geométrica refletiria as ondas magnéticas, tornando assim calcular a soma do RCs de qualquer objeto em 3 dimensões, os estudos de Pyotr Ufimtsev foram publicados em 1966 no livro “Method of Edge Waves In The Physical Theory of Diffraction”, porém os generais russos não aproveitaram por acharem os conceitos complexos demais, em 1971 o livro de Pyotr Ufimtsev foi traduzido pelo Systems Command Foreign Technology Division da USAF, e por sorte ou casualidade o engenheiro Denys Overholsen da Skunk Works, usou dos ensinamentos de Pyotr Ufimtsev para desenvolver um software, chamado ECHO-1, que podia calcular o RCS de aeronaves, sendo que com base nestes estudos chegou-se a conclusão que estruturas com formas facetadas, triangulares e sem ângulos retos fariam o RCS diminuir exponencialmente, destes estudos surgiu o F-117.

    Desta forma, ainda que os EUA tenha colocados seus aviões stealths para voar a mais de 20 anos, a essência dos estudos é russa ou soviética se preferirem, ou seja os russos não são tão verdes quando o assunto é RCS.

    Cabe ainda ressaltar que segundo analises efetuadas pelo MI-5 e confirmadas posteriormente pela imprensa russa, o estaleiro Sevmash esta aplciando nos casco dos submarinos russos da classe borei e Yassen, um novo tipo de revestimento que não apenas absorve o sinal sonar, como o fazem normalmente os revestimentos de submarinos americanos ingleses, alemães e franceses, mas o novo revestimento dos submarinos russos também vai neutralizar a emissão de sonar e magnética, posto que o novo revestimento desenvolvido com base em compósitos nanotecnologia conta com receptores que captam a frequência sonar do adversário e lançar o seu próprio sinal de mesma freqüência, mas em fase oposta, ocultando a presença do submarino, segundo os ingleses estes sistema já esta em testes no Mar Báltico, sendo por esta razão que nem ingleses e suecos conseguiram detectar os submarinos que foram vistos nas proximidades de seus litorais recentemente.

    Cabe ainda ressaltar que por ser meramente um revestimento externo com a adição de sistemas computacionais internos, nada impede que os russos apliquem esta tecnologia a todos os submarinos que se submeterem a um programa de reparos, posto que não há elevação do consumo de energia, nem aumento do arrasto do submersível.

    • Arc o misterioso objeto colocado em orbita pelos russos segundo o Pentágono pode ser um assassino de satélites ou um hacker espacial, posto que em função da capacidade de manobra demonstrada pelo objeto, este pode modificar sua orbita de forma a possibilitar o atue com um feixe de micros partículas que seria fatal para qualquer objeto em órbita, ou ainda pode o referido objeto manobrar para acoplar-se ao satélite desejado e desliga-lo, ou simplesmente capturá-lo eletronicamente de forma a impedir que transmita e ou receba dados ou ainda possibilitando que os russos tenha acesso integral as informações transmitidas, mas isso e só especulação.

      e falando em especulação e teorias de conspiração, cabe ressaltar que na década de 80 em plena época da Guerra Fria do denominado Escudo Guerra nas Estrelas de Regan, os russos lançaram uma estação espacial denominada Polius, que segundo alguns teóricos da conspiração estaria armado com dezenas de MIRVS nucleares, tendo esta estação espacial a capacidade de atacar qualquer local do mundo se que houvesse a menor capacidade de defesa, sendo que segundo estes teóricos da conspiração, esta estação seria remotamente controlada da terra e teria instalado um sistema ao estilo Mão Morta, ou seja em caso de ataque a estação esta poderia manobrar ou simplesmente desferir um ataque de retaliação nos alvos previamente estipulados, independentemente da gerência de comandos externos a estação, fato este que impediria um ataque a esta estação para abatê-la, pois as MIRVs seriam blindados e previamente coordenados para atacar, a única coisa certa e que realmente na década de 80 a URSS lançou vários foguetes com cargas secretas e posteriormente, Gorbachov afirmou que a alegada estação tinha caído no Oceano Pacífico, porém não há registros da queda de um objeto de dimensões tão grandes como a MIR neste período e misteriosamente os EUA desistiram do programa Guerra nas Estrelas, porém este fato esta mais para lenda da net do que para fato real ante a falta de elementos para se comprovar.

      • Caro Rprosa, um dos motivos para a desistência do projeto guerra nas estrelas foi o alto custo dessa empreitada.

        Pelo que eu sei, só o custo em combustíveis já ultrapassava os 200 bilhões de dólares na década de 80.

  4. Apenas para apimentar mais o debate, cabe mais uma invenção russa que virou Teoria da Conspiração, o submarino AS-12, projeto 210 e denominado de Losharik, consubstancia-se num submarino secreto e destinado a missões especiais da frota russa, sendo que o citado submarino pode mergulhar apenas a 6.000 metros de profundidade, sendo extremamente silencioso e furtivo, posto que seu caso envolve uma sequencia de esferas que permite o mergulho em águas ultraprofundas, sendo este um fato comprovado, ja que o primeiro da classe foi lançado ao mar em 2003 e estima-se que haja mais 3 da mesma categoria, mas os dados são mantidos em absoluto segredo.

    Porém segundo alguns teóricos da conspiração além de participar de missões cientificas e especiais a cargo da frota russa, os submarinos classe Losharik, estariam armado com um único torpedo dotado de uma mega ogiva de 100 mt, sendo que esta arma seria utilizada nas diversas falhas geológicas existentes no Oceano Pacífico no denominado Anel de Fogo, ou nas falhas geológicas existentes no extremo norte do Oceano Atlântico de forma a causar um gigantesco terremoto submarino e consequentemente um gigantesco tsunami.

    Para referendar esta teoria os teóricos da conspiração se baseiam em estudos feitos pela antiga KGB que uma ogiva termonuclear de grande magnitude detonada a grande profundidade (acima de 2000m) causaria um gigantesco tsunami capaz de varrer o litoral de uma extensa região, graças a Deus estes estudos ficaram apenas nos ensaios de laboratório e simuladores, posto que ninguém teve coragem de transformar a teoria num evento prático.

    Da mesma forma, usam os teóricos da conspiração o fato de que em meados da década de 50 a URSS desenvolveu o torpedo T-15, fato este narrado nas memórias do físico nuclear Andrei Sakarov, o T-15 King Torpedo teria 23 metros de comprimento, 1550 mm de circunferência, pesaria cerca de 40 toneladas e seria armado, nada mais nada menos com uma ogiva semelhante a TSAR Bomb, ou seja uma ogiva KB-11 de 100 mt, sendo que segundo os planeamento de Sakarov, o T-15 teria alcance de 40 km e velocidade de 30 km horários e seu poder seria suficiente para incinerar qualquer base naval americana, sendo também desenvolvido o submarino o submarino projeto 627, que portaria esta arma e também dois compartimentos para torpedos normais de 533 mm para auto defesa.

    O fato é que apesar do detalhamento técnico do projeto e de sua viabilidade econômica e estrutural, os almirantes russos desistiram do projeto, posto que não tinham a certeza de que o submarino poderia aproximar-se de uma base naval a distância de lançar um torpedo T-15 para atacá-la e certamente uma arma de poder destrutivo tão grande necessitaria de proteção.

    O certo é que o T-15 ficou a um passo de ser construído e serviu de base para o T-5 um torpedo de 533 mm armado com uma ogiva de 30kt, sendo este substituído posteriormente pelo projeto ASBZO de 533 milímetros, dotado de uma ogiva de 20 kt.

  5. Deagol na verdade a história demonstrou que o programa denominado Guerra nas Estrela não passou de blefe de Regan, posto que na época os EUa não tinham e hoje ainda não tem a tecnologia necessária para montar uma sistema de defesa antimíssil nos moldes do Guerra nas Estrela, que previa entre outras coisas canhões de laser terrestre e espaciais al´me de uma gama enorme de satélites, sendo que o sistema laser americano ainda esta na fase de testes e não há até o momento um laser operacional, face o alto consumo de energia necessário, para se manter o sistema, tornando-o inútil num cenário de guerra.

    O certo é que mesmo sendo um blefe o Guerra nas Estrelas provou a antiga URSS que temia que a estratégia de dissuasão MAD estaria comprometia e investiu pesados recursos no desenvolvimento de uma nova gama de foguetes e MIRVs manobráveis e blindados, acarretando uma enorme crise financeira.

    Porém cabe a resslva de enquanto o Guerra nas Estrelas não saio do papel a iniciativa soviética hoje e aproveitada pela Rússia pois os mísseis Topol, Yars, Sineva, Iskander, Angara, Bulava, etc são herança deste período

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