AH-X BR: Agusta/Westland AW-129 Internacional

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AgustaWestlandCOLORE[1]Autor: Anderson Barros

Matéria produzida em parceria com o Site Warfare

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PREFÁCIO

Os últimos anos a Europa tem mostrado que vem diminuindo sua dependência dos EUA no campo de sistemas bélicos. Sua forte indústria de defesa vem desenvolvendo tecnologia e sistemas para o campo militar apresentando soluções próprias para suas Forças Armadas.

Um exemplo é o desenvolvimento, pelos italianos, do primeiro helicóptero de combate europeu, o Agusta A-129 Mangusta. Foi projetado em 1978, mas só agora, com a versão A-129 International, fabricado pelo consórcio Agusta-Westland, esse helicóptero tem chamado a atenção, sobretudo depois que a Turquia selecionou o AW-129 para servir de base para o seu programa de um Helicóptero de ataque e reconhecimento conhecido como ATAK.

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A ORIGEM

O Agusta A-129 Mangusta foi desenvolvido a pedido do exercito italiano que viu a necessidade de dotar suas unidades aéreas com um vetor de ataque dedicado com capacidade antitanque. O A-129 foi o primeiro helicóptero de ataque dedicado totalmente projetado e construído na Europa ocidental. Seu projeto se iniciou em 1978 sendo que seu projeto final ficou pronto apenas em 1982.

Os requisitos do Exercito italiano apontava para um vetor apto a realizar missões antitanque, escolta e ataque á objetivos em solo. O primeiro voo do protótipo inicial (de um total de cinco) ocorreu em 1983. Seu programa de testes e avaliações se estendeu ate meados de 1987, quando então foi assinado o contrato de produção do modelo que viria gerar diversas versões ao logo de sua carreira.

O nome escolhido pelo exercito italiano e pela Agusta para batizar seu novo Helicóptero de ataque foi Mangusta (O mangusto e conhecido pela sua facilidade em matar cobras venenosas.). Esse nome comercial foi escolhido devido o A-129 ser um concorrente direto do Bell A-1 Cobra que naquela época rivalizava com o projeto da Agusta.

Em 1986, os governos da Itália, Holanda, Espanha e Reino Unido assinaram um memorando de entendimento para desenvolver uma versão melhorada do A129, chamado de “Joint European Helicopter”. O memorando solicitava a instalação de motores mais potentes, um novo sistema de rotor, trem de pouso retrátil, melhores sensores e armamento mais potente. Porém o projeto ruiu em 1990, quando Grã-Bretanha e a Holanda decidiram pela compra do AH-64 Apache, enquanto a Espanha optou pelo Eurocopter Tiger.

No inicio da década de 1990 a Agusta começou a trabalhar em uma variante do A-129 Mangusta voltada para o mercado de exportação. Essa nova versão recebeu melhorias nos motores, avionicos e armamentos para atender as exigências do mercado de exportação. Devido a essas modificações a Agusta (agora AgustaWestland ) alterou o nome de Mangusta para Internacional (segundo o fabricando esse novo nome condiz melhor com o seu objetivo  que e o mercado de exportação).

VARIANTES

A129A Mangusta – Versão de produção original, alimentado por dois motores Rolls-royce. Gem 2-1004D

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Acima: O A129A Mangusta  inicialmente não possuía canhão ou metralhadoras seu armamento era composto por  misseis BGM-71B TOW, e  PODS de foguetes pois sua missão era caças tanques e veículos blindados do Pacto de Varsóvia. Entretanto sua operação em outros tipos de missão ficava comprometida. Em 1983 os A-129 A foram utilizados em combate real na Somália, a partir das experiências colhidas foram detectadas deficiências táticas em termos de capacidade de combate em determinados cenários sobretudo a falta de armamento de tubo.

A-129C (CBT – Combate) – versão atualizada para o exército italiano, que incorpora os mesmos avanços da versão A-129 internacional,  onde os avionicos foram modernizados e a motorização foi mantida  original, com os Rolls Royce Gem 2-1004D que possuem uma potencia máxima unitária de 1120 HP.

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Acima: A Versão A-129CBT sanou as deficiências encontradas do modelo A-129A onde os avionicos foram modernizados e o mesmo recebeu um canhão de 20mm.

A-129D Mangusta – versão modernizada do modelo CBT com sistemas desenvolvidos para o AW-129 Internacional. O mesmo recebeu um novo conjunto de rotores de cinco pás, canhão General Dynamics M197, torre EOS (Electro-Optical Systems) Rafael Toplite III e capacidade de lançar mísseis Spike ER.

Além disso, o vetor foi  homologado para uso em operações navais onde futuramente ira receber um sistema de dobragem das pás do rotor.

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Acima: A versão Delta do Mangusta variante modernizada a partir das células da versão CBT onde recebeu um Upgrade com sistemas de origem Israelenses como a torre EOS (Electro-Optical Systems) Rafael Toplite III e o sistema de misseis Spiker ER. Outras melhorias foram sistema de dobragem das pás do rotor para a melhor hangaragem em navios e tratamento anti-corrosão.

 A-129I Internacional (Renomeado como AW-129 Internacional) – versão dedicada ao mercado de exportação seu projeto começou no inicio dos anos de 1990. Para atender esse mercado o A-129I foi equipado com os propulsores LHTEC T800 e a nova torre OtobredaTM 197B equipada com o canhão General Dynamics M197 20 mm de 3 canos giratórios tipo Gatling.

Esta nova versão também apresentava um novo conjunto de rotores de cinco pás ao invés de quatro da versão A-129 A, também possuía maior capacidade de combustível e uma avionica modernizada. Essa variante foi selecionada pela Turquia para seu programa de helicoptero de ataque.

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Acima:  Variante AW-129 Internacional variante do Mangusta voltada ao mercado de exportação. A mesma recebeu uma nova motorização avionicos e uma possui uma boa diversidade de armamentos afim de satisfazer a eventuais clientes estrangeiros.

TAI T-129 ATAK – versão baseado no  AgustaWestland  A-129 internacional (AW-129) para atender as exigências Turcas que incluía entre outras coisas o uso de sistemas/avionicos  e armamentos de Origem Turca.

O mesmo também recebeu melhorias para reduziu substancialmente o RCS do vetor como tinta RAP (Radar Asborbent Paint) e materiais RAM (Radar Absorbent Material) e novos bocais de admissão que escondem o duto de entrada da turbina, mascarando as partes quentes, que juntamente com os supressores IR nos bocais de exaustão que direcionam o fluxo das turbinas para longe da estrutura, reduzem substancialmente a assinatura IR do vetor. 

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Acima: O T-129 e a variante turca do AW-129I no qual  foi desenvolvido em conjunto pela Agusta Westland e pela TAI. O mesmo teve o sistema HIRNS,  substituido pelo sistema turco  ASELSAN ASELFLIR-300T.

GALERIA 3D TURBOSQUID

PROTEÇÃO

Um dos pontos mais trabalhados no desenvolvimento do AW-129 foi a sua capacidade de sobrevivência e segurança da tripulação. A estrutura da cabine da tripulação e os sistemas vitais tais como motorização, tanques de combustível, rotor principal são blindados e resistentes a disparos de 12,7 mm. 

Os propulsores são posicionados nas laterais da fuselagem bem espaçados um do outro e separados pela caixa de transmissão para reduzir a probabilidade de danos simultâneos. Os  tanques de combustível possuem um sistema anti-explosão e anti-vazamento composto por um sistema auto selante alem de um completo sistema de extinção de incêndio. As pás são construídas em materiais compostos altamente resistentes, aumentando à resistência balística das mesmas as hélices são capazes de resistir a vários impactos de 23 mm, fornecendo a capacidade de voo seguro mesmo após ter sido atingida.  

A estrutura principal do AW-129 possui tecnologia anti-crash (antichoque) com capacidade de absorção de impacto, que também é aplicada nos assentos da tripulação, que juntamente com o conjunto de trens de pouso principais que foram projetados para suportar o impacto uma queda.

Outro sistema de proteção e o supressor de calor nos bocais de exaustão que resfria e direciona o fluxo das turbinas para longe da estrutura da aeronave diminuído a assinatura IR do vetor e a integração do filtro separador de partículas (Pall Vortex Engine Air Particle Separator System), que visa a não ingestão de FODs ou grãos de areia.  O vetor também possui proteção contra ambientes QBN (Químico, biológico e nuclear).

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Acima : supressores IR nos bocais de exaustão do AW-129. Os mesmos direcionam o fluxo das turbinas para longe da estrutura, reduzem substancialmente a assinatura IR do vetor, elevando a capacidade de sobrevivência do Mangusta.

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SISTEMAS EMBARCADOS

O AW-129 utiliza unidades de exibição com o conceito de glass cockpit e um elevado nível de automação de seus sistemas, visando à redução da carga de trabalho dos tripulantes nas múltiplas tarefas que este vetor pode realizar.

O vetor possui integração de um sistema de posicionamento global GPS, sistema de navegação inercial (satélite-inercial), novas e poderosas unidades de processamento, novos softwares e a integração do sistema de visão noturna HIRNS (Helicopter Infrared Navigation System).

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Acima: OAW-129 possui uma moderna avionica com conceito Glass cockpit, que reduz a carga de trabalho da tripulação.

O vetor também foi compatibilizado com a utilização de óculos de visão noturna. Para a detecção, identificação e designação de alvos o A-129 I foi equipado com o sistema HIRNS, que é composto por um sistema FLIR fornecido pela Honeywell, uma câmera CCD TV que substituiu o sistema de mira telescópica TSU (Telescópica Sight Unit), um sistema de telêmetro laser e um designador laser, que são montados em uma torre giratória sobre o nariz e um sensor IR que fica alocado à frente do nariz em uma pequena torre giratória, que fornece uma visão progressiva ao piloto em ambientes noturnos e em, mas condições climáticas.

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Acima: IHADSS (Integrated Helmet And Display Sight System), que consiste em um monóculo posicionado a frente do olho direito, que projeta as imagens FLIR sobrepostas com dados críticos, como altitude, velocidade e posição.

Este sensor é integrado ao sistema de mira montado no capacete IHADS (integrated helmet and display sighting system), que direciona o sensor IR para onde o piloto estiver olhando, a mira montada prove informações de navegação que permitem o Nap-of-the-earth (NOE) com baixo perfil seguindo a baixa altura, utilizando o mascaramento do terreno, se escondendo atrás das imperfeições do solo e das copas das árvores evitando a detecção pelos radares inimigos.

Este sistema de mira montada no capacete também permite apontar automaticamente o canhão para onde o copiloto-artilheiro estiver olhando. O AW-129 está equipado com uma suíte de contramedidas eletrônicas e  descartáveis composta por um sistema de alerta de radar RWR (Radar Warning receiver) Elettronica ELT-156, sistema de alerta de laser LES (laser warning systen) BAE Systems Itália RALM-101, sistema de jammer EM Elettronica ELT-554, sistema de jammer IR BAE Systems IEWS NA/ALQ-144A e dispensadores de Chaff e Flare.

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Acima: AW-129 fazendo uso do seus  dispensadores de Flare. O modelo possui uma boa  suíte de contramedidas eletrônicas e descartáveis

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SISTEMAS DE ARMAS

O AW-129 Internacional pode ser dotado com uma ampla gama de armas em seus quatro pontos de fixação de armamento. Para missões anti superfície e antitanque o mesmo pode ser equipado com  mísseis ar-terra AGM-114 Hellfire de origem americana possuindo um alcance máximo de 8 km, Rafael Spike-ER (Extender Range) de origem israelenses com alcance máximo de 8 km.

O AW-129 também pode ser equipado com a família de mísseis mais antigos Raytheon BGM-71 TOW II (Tube-launched, Optically-tracked, Wire-guided) o seu alcance varia de acordo com a versão podendo chegar ate 4.200 metros.

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Acima: Podemos ver o AW-129 equipado com o moderno míssil antitanque israelense Spike ER guiado por sistema IR e CCD passivo, para capacidade dispare e esqueça, com alcance que chega a 8 km.

Outro armamento ar-solo e o foguete Medusa de 81 milímetros no qual o podem ser carregados quatro lançadores com sete foguetes, outro modelo de foguete empregado e o Hydra 70 (70 mm) podendo receber lançadores do modelo M260 para sete foguetes ou M261 para 19 foguetes.  

Outra possibilidade que pode ser integrada ao AW-129 e o novo míssil Turco Roketsan UMTAS, que possui um alcance máximo de 8 km e o foguete guiado Roketsan CIRIT 70 mm, guiado a laser semiativo, que possui um alcance máximo de 8 km ambas as armas equipam a versão Turca do AW-129 Internacional (denominada T-129 ATAK).

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Acima: O AW-129 pode ser armado com o míssil turco Roketsan UMTAS, e com o foguete guiado Roketsan CIRIT 70mm.

O Armamento de tudo consiste em um canhão General Dynamics M197 20 mm de 3 canos giratórios tipo Gatling  com cadência de 750 tiros por minuto montado em uma torre OtobredaTM 197B.

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Acima: Detalhe de canhão General Dynamics M197 20 mm  e do sistema HIRNS (Helicopter Infrared Navigation System).

Alem do canhão  existe provisão para dois  POD  FN Herstal HMP-250 equipado com uma metralhadora  FN Herstal M3P calibre 12.7×99mm (.50 BMG) com capacidade para 250 munições. Para combate ar ar  o mesmo pode ser equipado com  mísseis MBDA Mistral guiados por infravermelho (IR) com alcance de 6 km e FIM-92 Stinger, guiado por infravermelho, com um alcance de 4,5 km.

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Acima/Abaixo:  POD  FN Herstal HMP-250 equipado com uma metralhadora  FN Herstal M3P calibre 12.7×99mm (.50 BMG) com capacidade para 250 munições.

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 Propulsão

 O AW-129 faz uso de uma nova propulsão que substituiu os antigos motores Rolls-royce. Gem 2-1004D. A nova motorização ficou a cargo dos motores LHTEC T800 fabricado pela Light Helicopter Turbine Engine Company (joint venture entre a Rolls-Royce e Honeywell.).

Originalmente este motor foi desenvolvido para o programa do helicoptero Boeing-Sikorsky RAH-66 Comanche. Porém depois do cancelamento do Comanche a LHTEC começou a oferecer seu motor no mercado no qual foi bem aceito passando a equipar os modelos AgustaWestland  Super Lynx 300 e AW-159 WildCat alem de outros projetos.

Os dois motores LHTEC T-800 (sua variante de exportação e chamada de CTS800) entregam normalmente uma potência de 1563 hp cada mas caso seja necessário o os motores em caráter de emergência podem desenvolver uma potencia de  1608 hp.

Graças a essa potencia o AW-129 possui uma taxa de subida de :612 m/min podendo atingir uma velocidade máxima de 302 Km/h e velocidade de cruzeiro de 278Km/h. Seu raio de ação e de  561 km e seu alcance e de 1000km (podendo ser estendido para 1200 com o uso de tanques extras de combustível).

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Acima: As aeronaves são propulsadas por um par de turbinas  LHTEC T-800.

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Acima: O AW-129 equipado com tanques extras de combustível possui um alcance de travessia de 1200 km.

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FICHA TÉCNICA 

Peso: 3220 kg (vazio).

Peso máximo de decolagem: 5100 kg

Altura: 3,04 m.

Comprimento: 12,62 m.

Propulsão: 2 motores  Rolls Royce LHTEC T800-LHT-802 com 1608 HP de potência cada.

Velocidade máxima: 302 Km/h.

Velocidade de cruzeiro: 278 Km/h.

Raio de ação/Alcance máximo: 561 km / 1000km (1200 com tanques externos).

Razão de subida vertical: 612 m/min.

Fator de carga: +3.5/

Altitude máxima: 6096 m.

ARMAMENTO
Mísseis Ar-Ar: FIM-92 Stinger RMP e MBDA Mistral
Mísseis Ar-Superfície: BGM-71D TOW-2 , Spike-ER, AGM114 Hellfire., Foguetes: Hydra 70 e SNIA BPD 81 mm Medusa.
Interno: 1x Dynamics M197 de 20 mm com 500 munições.

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CONCLUSÃO

O AW-129 incorpora tecnologias e soluções interessantes que englobam um custo de aquisição e operação bem acessível. Um bom exemplo disso foi à Turquia que vendo a necessidade de equipar seu exercito com um helicóptero de ataque dedicado capaz de combater nos novos cenários da guerra moderna escolheu o AW-129 Internacional como o modelo base para o desenvolvimento de seu novo vetor.

O desenvolvimento do programa Turco ficou a cargo da Agusta Westland da Itália e pelas turcas Aselsan e TAI (Turkish Aerospace Industries). Esse exemplo poderia ser seguido pelo Brasil onde o AW-129 Internacional poderia ser adaptado aos requerimentos da Aviação do Exercito, sobretudo para suas operações no teatro amazônico. Seguindo o exemplo Turco empresas brasileiras poderiam se tornar fornecedoras para uma variante nacionalizada do  AW-129.

O AW-129 seria um ótimo vetor para operar no Teatro de Operações Brasileiros podendo ser operado pela Aviação do Exercito quanto pelo Corpo de Fuzileiros navais (graças a capacidade do AW-129 de se operar embarcado). Operacionalmente seria uma excelente escolta para os Helicópteros de Manobras da Aviação do EB apoiando os mesmos em missões de assalto aerotransportado, Operações especiais (Infiltração/Exfiltração), Busca e Salvamento em Combate. Alem do fato de que atualmente a AvEx (Aviação do Exercito) carece de um vetor de ataque dedicado no cenário amazônico.

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16 Comentários

  1. Matéria maravilhosa. Mais uma vez parabens ao PB e ao Warfare por pesquisa profunda e bem feita. Eu achei ele com “cara de bomzinho” d+ pro meu gosto… mas taí se for barato pode ser fabricado aqui (ou montado aff). Sabe quanto custa + ou -?

  2. Mais um bom helicóptero, mas penso que os modelos equipados com radares de ataque, como o Mi-28, tem mais chance.
    Sem contar que modelo russos possui a blindagem mais pesada.
    Pena que ainda não tem nada como o Hellfire.

    • Muito boa Barros, padrão…
      Salve Deagol, é ness e momento que eu acho que o Brasil devia abandonar a ideia de produzir plataformas e focar-se em sistemas opto eletrônicos e armas, um radar para tal arma seria algo perfeitamente capaz de ser desenvolvido, outro item os mísseis, a DENEL possui um excelente modelo custo benefício, o Missil ATGM MOKOPA, algo que tal como A-DARTER poderia ser uma oportunidade para o Brasil possuir uma arma eficaz, a Plataforma em si já existe em todas as versões ai possíveis, e concordo com o autor e creio que com você também, o AW-129 é uma hipótese bastante interessante.

  3. Eu quero helis russos, sejam eles quais forem.
    O Kamov seria show mas aí é querer demais… Acho que nem na lista está.

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  2. Qual o tamanho de um A-129 Mangusta?

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