Kiev não quer baixar as armas

Foto – © Sputnik/ Dan Levi

Os ministros das Relações Exteriores do “quarteto de Normandia” discutem hoje em Paris a situação na Ucrânia. No entanto, de acordo com o senador Vladimir Dzhabarov, chefe interino do Comitê para Relações Internacionais do Conselho da Federação da Rússia, aparentemente nem todos estão satisfeitos com a atual trégua na Ucrânia.

Segundo a mídia russa, os chefes das diplomacias do “quarteto de Normandia” (Lavrov, Klimkin, Steinmeier e Fabius) planejam elaborar uma lista de medidas endereçadas  o grupo de contato (que inclui as partes no conflito mais a OSCE e a Rússia) de maneira a realizar todos os pontos dos Acordos de Minsk.

“Eu estou a acompanhar de perto a situação na Ucrânia e estou preocupado com o fato de que a Ucrânia fez várias declarações ultimamente. Em primeiro lugar, de repente, começou a falar sobre forças de paz e,  por algum motivo, sobre forças de paz na fronteira com a Rússia. Em minha opinião, as forças de paz devem separar as partes em conflito. Em segundo – ao mesmo tempo que a RPD e RPL declaram sobre retirada dos equipamentos pesados, Kiev diz que ainda vai pensar sobre a viabilidade da remoção dos seus armamentos. Quer dizer, existe mais uma divergência quanto aos Acordos de Minsk. Esta tendência é muito perigosa”, declarou Vladimir Dzhabarov à emissora Sputnik.

Segundo ele, o cessar-fogo não diz respeito ao plano de Kiev, que gostaria de “preservar o regime custe o que custar”.

“Parece que a normalização das relações não convém a todos. A atual trégua convém, primeiramente, ao Sudeste da Ucrânia e absolutamente não entra nos planos das autoridades de Kiev. Porque é preciso reconstruir a economia, é necessário não só combater, mas mostrar o que se sabe fazer na vida civil”, disse Vladimir Dzhabarov.

Fonte: Sputnik

 

 

1 Comentário

  1. Se cair nessa besteira de abaixar a guarda, já era … a OTAN sempre ataca aqueles que são desprevenido ou que sejam despreparado, vejam o caso do finado Ghadaff, caiu na besteira de entregar as suas armas químicas o resultado, é que uma parte dela está com a EI e o Ghadaff foi pro “vinagre”

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