Outro ponto de vista: Vida ou Morte para o Cargueiro Indo-Russo MTA

Tradução e adaptação: E.M.Pinto
Escondido em um canto do pavilhão generosamente espaçado da HAL na Aero India 2015, em um box  um pouco discreto composto por um par de mesas, algumas cadeiras, apresentavam-se dois pequenos modelos de aeronaves e pouco mais. Algo curiosamente estranho, dada a forma como a  HAL-UAC vinha apresentando o programa Multirole Transporte Aircraft (MTA) que geralmente a HAL costuma deixar a olhos vistos (como orgulhosamente mostrou-lo nas forças terrestres na Defexpo). Diaente desse evento, a baixa visibilidade ao programa reflete talvez o vento contrário que o MTA enfrenta atualmente.
Em setembro de 2013, a Índia e a Rússia completaram o projeto preliminar do MTA, um derivado do conceito Iluyshin-214, mas um projeto que os responsáveis ​​MTA Ltd (MTAL), a joint venture do projeto, insistem em afirmar se tratar de um “projeto começado a partir do zero “, com mudanças de grande escala, incluindo” área de asa e empenagem “, a capacidade de operar a partir de grandes altitudes, ao contrário de grande parte operações ao nível do mar previsto para o original Ilyushin-214. Efetivamente, a fase preliminar de projeto foi encerrada com o bloqueio das características gerais da plataforma, o que viabiliza a sequência do projeto.
Por 15 meses, a HAL tem conversado com a Força Aérea da Índia, um processo que não foi bom. As preocupações no centro de comando da IAF giram em torno dos turbofan Aviadvigatel PD-14M destinados à propulsão a plataforma.
Fontes afirmam que a IAF indicou quatro grandes critérios no desempenho do motor que segundo consta no papel, não correspondem aos requisitos de desempenho declarados em termos de altitude, reacionamento (o funcionário com quem falei solicitou ao Livefist que não informe os detalhes).
Não ajudou que no ano passado, a United Aircraft Corp. relatou um aumento no custo do projeto, o que sugere que a HAL precisaria desembolsar mais de US$ 300 milhões como inicialmente fora acordado quando o programa começou. Nunca é bom. Uma equipe de seis homens de HAL parte para a Rússia no início do próximo mês, para o que as autoridades descrevem como  “discussões resolutórias”.
No entanto, HAL ainda está esperançosa. Não que ele tenha uma escolha. Mas tão esperançoso é o fato de que a liderança da joint venture espera trazer o IAF a bordo nos próximos cinco a seis meses e fechar o próximo passo crucial – um acordo detalhado sobre a fase de projeto – antes do fim do ano . As circunstâncias sugerem melancolia, mas o time continua otimista.
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Tomando como o ponto de partida a assinatura do acordo crucial sobre a fase de projeto detalhado, os prazos da joint venture seriam esses: 24 meses para concluir o projeto detalhado, 42 meses para o primeiro voo e 62 meses para produção em série. Essa é uma grave linha de tempo para qualquer trecho.
Em uma ironia, o MTA tem voado no espaço aéreo de tomada de decisões, o esforço para a substituição dos HS748 Avro  da Força Aérea Indiana, um programa projetado especificamente para criar a capacidade de produção aeroespacial no setor privado (e, especificamente, além HAL ). Como esperado, a exclusão da HAL do programa de substituição do Avro não foi para baixo assim tão fácil, e provocou uma campanha agressiva para convencer o governo que  manter HAL fora é loucura.
O fato de que o programa de substituição do Avro é agora apresentado com uma situação de única licitante (uma oferta Airbus-Tata baseado no C-295) o que coloca o ônus de uma decisão no Conselho de Aquisição de Defesa (DAC), mas dá a HAL a alavancagem de que necessita para justificar não apenas iniciar o MTA, mas efetivamente expandi-lo. Nesta fase na matriz de decisão, a HAL estará esperando, não importa que o MTA proposto e a capacidade proposta para a substituição Avro sejam significativamente diferentes em todos os níveis.
“Não é óbvio que possamos fazer neste momento. Estamos aguardando uma decisão,” da Airbus Defence & Space disse o porta-voz Kieran Daly  no Aero India, na semana passada. “Não podemos inventar a concorrência.” Bem.

22 Comentários

  1. Óbvio que como brasileiro ( e entusiasta da EMBRAER) eu vou torcer para esse cargueiro ir para o saco e os indianos, que já compraram o EMB-145 AEW &C, também comprem o KC-390. Mas temos aqui algumas tietes russas, doídas com a porta na cara que o Rogozin levou, que infelizmente se portam de forma anti-nacional e preferem torcer para o Cargueiro russo. Como dizia Lênin, ainda que em outro contexto: “Que fazer?”

    • Concordo com você. Seria bom que o KC-390 entrasse nesse mercado, mas pelo menos na Rússia não vai dar não. Eles iriam querer, com razão, a troca de toda a aviônica e motores. Já Índia, acredito que as modificações não seriam tão impactantes.

    • “A Rússia nos esmagaria na hipótese de um eventual confronto”

      Sir. Michael Graydon, ex-comandante sênior da Força Aérea Real do Reino Unido (RAF)

      😉

      • É, então porque a ela faz não isso? Pois eu só vejo a Inglaterra e a EU esmagando a economia russa.

        Pela teoria brilhante de vocês por que Putin não prova que é “machão” e esmaga os Ingleses ao invés de ficar chorando no Sputinik?

        O exército russo só tem 300.000 soldados, ele não vai invadir nada.

      • Antes só viva torcendo contra tudo made brazil, más agora como o tito comprou uns aviãozinhos da putênfia, eu agora sou EMBRAER desde criancinha … Hhahahah … pode ? … hahahah
        .
        O Sonho dos coXinhas da CEU, em um dia verem um nome AMARICANAER company no seu contra-cheque … Hahahah

      • Sempre torci pela EMBRAER pois ela, desde que foi privatizada, sempre representou a face vencedora do Brasil. Bem diferente de você Pastel de vento, que representa o Brasil burro,preguiçoso, indolente e que para piorar vende o voto por comida e 30 moedas para um ParTido corruPTo e PopulisTa

      • Deagol
        ___

        Você não se preocupe para a nossa economia e qualidade de vida! pobespokoytes da economia brasileira e padrão de vida dos cidadãos do Brasil e lutar com sua burocracia

        e, especialmente, a construção de seu exército e da marinha -Olha e chorar até surpreso

        Eu quero perguntar onde está o dinheiro?

      • Caro Deagol

        Não adianta insistir, concordo com você que a Russia não iria encarar a OTAN, assim como ela, a OTAN não vai encarar a Russia.
        A guerra que existe hoje é econômica. Ao qual, a Russia está sofrendo um grande revês, que somente se recupera com alguns anos, e muito dinheiro chinês.

      • Realmente todas as afirmações dele não tem nada a ver com o que está sendo discutido.

        Ele pensa que irá importunar alguém com uma informações que todo mundo já sabia.

        Não sei qual é o problema desses caras.
        Só para gente perder tempo.

    • senhor HMS…o senhor esta torcendo contra porque é indo russo o cargueiro…se fosse indo estadunidenses a historia seria outra né?!..ai seria outros 500…rs…

      militantes políticos ideológicos como vc militam apenas o clientelismo neste pais…que o brazil se limite/conforme em ser uma republiqueta de bananas capacha e subserviente de nações parasitas que não possuem nenhum outro interesse a não ser nos explorar e nos manter na correia…na sua influencia ou domínio…

  2. Nickless
    _______

    Eu quero entender? por que você continua govoil Putin?

    e onde fazer Embaer? Embaera em sua história no projeto russo-indiano tem sua própria história

    • Amigo, não entendi nada o que vc quis dizer…. mas sobre as viúvas do Putim eu me refiro a certo brasileiros que comentam aqui… eles torcem contra a Embraer e acham que só equipamento russo presta.

  3. O mercado indiano seria uma boa para o KC-390, quando a celeuma criada entre Embraer e Rússia, eu vejo apenas uma atitude amadora por parte da empresa,que pode ter acabado fechando um mercado para seus produtos !

    A EMBRAER depende muito do governo brasileiro,deveria ter levado isso em consideração, e recebido esse aliado do país ! mas tudo isso é passado !

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