EUA não entendeu ainda que a Rússia é capaz de responder a provocações de guerra

Foto – © Sputnik/ Valery Melnikov

Não há dúvidas de que a política estadunidense de escalada da crise ucraniana é um instrumento na guerra por procuração de Washington contra Moscou, na qual os soldados do Exército ucraniano são usados para esse fim, dizem os especialistas.

Parlamentares norte-americanos fazem campanha para o fornecimento de armas à Ucrânia, não considerando as consequências catastróficas de tal decisão, incluindo uma possível resposta de Moscou, diz Eugene Rumer, diretor do Instituto Carnegie para a Rússia e Eurásia, em entrevista à emissora Sputnik.

“Não há dúvida de que este fato (a possível entrega de armas letais norte-americanas a Kiev — Ed.) é a ferramenta da guerra por procuração contra a Rússia”, disse o especialista.

Partidários de fornecimentos militares à Ucrânia, de acordo com Rumer, não levam em conta as possíveis consequências dessa decisão, incluindo a resposta da Rússia, e estão  concentrados  no seu alvo principal, ou seja, na intenção de conduzir uma guerra contra Moscou através dos soldados do exército ucraniano, que estão sob o “controle remoto” de Washington.

Outro especialista entrevistado pela Sputnik, o comentarista político George Kapopoulos, acredita que uma solução diplomática para o conflito no sudeste da Ucrânia, no âmbito dos Acordos de Minsk será impossível caso Barack Obama assine o projeto de lei sobre o fornecimento de armas letais aos ucranianos.

Fonte: Sputnik

 

 

12 Comentários

  1. Bem, quando algum caminhão com armamento está se movendo para abastecer alguns dos inimigos de Israel, o que IAF faz? Qual a reação das potências? Então?

  2. Entenderam sim, só que são covardes, por isso terceirizam o conflito, não tem coragem de bater de frente com a Russia, são uns k…gões. Mesmo com sua superioridade de armas convencionais, imaginem quando a Russia der uma equilibrada na defasagem.
    Na hora que a Russia resolver provocar instabilidades no quintal estadunidense eles irão entender que não se mexe com quem ta quieto. Depois vem a gritaria, Russia malvada, Putin fdp, viu eu falei eles são do mal, o discurso de sempre.
    Para o nosso bem tomara que entendam antes de porem fogo na terra.

  3. A Rússia deveria realizar um plebiscito e, sendo aprovado, aceitar as repúblicas separatistas como parte da federação Russa, como foi realizado na Crimeia, e fim de papo.

      • Deagol, a Russia não o faz por querer a unidade e neutralidade da Ucrânia, pois se fosse por direitos é só lembrar que alguns meses atrás a Escócia tentou fazer o mesmo pelas vias diplomáticas, tudo conforme rege as normas internacionais, e é esse o medo de Kiev, que a Russia aceite tal referendo e anexação.

      • E de onde kosovo teve o direito de separar seu território?
        Através de plebiscito, que também pode ser considerado na junção de territórios. Portanto, a Rússia não ‘anexou’ território e sim, respondeu à vontade de um plebiscito (o mesmo que deu independência a Kosovo).

  4. Perguntas para o Sr. Eugene Rumer:

    1. Por acaso os separatistas não estão sob o “controle remoto” de Moscou?
    2. Parlamentares russos não consideram as consequências catastróficas do envio de equipamentos e tropas para o leste ucraniano incluindo uma possível resposta de Washington?
    3. Há duvidas que o apoio e aparelhamento de separatistas seja uma ferramenta de guerra por procuração contra a União Européia?

    Engraçado como a mesma lógica se aplica ao inverso… Texto nada informativo e totalmente irrelevante…

    Sds!

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