França anucia venda de 24 caças Rafale ao Egito

O presidente da França, François Hollande, anunciou nesta quinta-feira que o Egito concordou em comprar 24 caças Rafale, da fabricante Dassault.

Segundo Hollande, o negócio faz parte de um acordo de defesa que também envolve a compra de uma fragata.

Se confirmada, esta será a primeira exportação do caça francês, que também foi oferecido ao Brasil. No ano passado, a presidente Dilma Rousseff decidiu pela compra do caça sueco Gripen, da fabricante Saab.

“Este equipamento irá permitir que o Egito aumente a sua segurança e participe plenamente da estabilização da região”, disse Hollande em uma nota.

O contrato deve ser assinado na próxima segunda-feira, quando o ministro da Defesa francês, Jean-Yves Le Drian, deve visitar Cairo. Fonte: Dow Jones Newswires.

Estadão Conteudo

Fonte: Sputnik

 

14 Comentários

  1. Até que enfim a jaca podre achou um otário disposto a pagar seus altos custos de caça de 4.5G com preço de caça de 5G. De toda vforma essa venda apenas se deu com financiamento saudita. Vamos ver como os egípcios vão se virar caso não recebam um mensalinho do Rei Saudita para manter esse aparelho em vôo. Mas a verdade é que quem ainda vai continuar carregando o piano serão os F-16.

    • “Para pressionar os EUA a suspender o embargo financeiro/militar, o Egito está ameaçando comprar os finados Rafales… mas é apenas uma ameaça…”

      rsrs!

      • Nem tem tanta graça pois algum tempo atrás os fãs estavam comemorando que o Egito iria comprar mig-35.

        Tenho certeza que Israel preferia que eles comprassem migs.
        Olhe pelo lado bom, israel foi contrariado.

  2. Até que enfim! E já não era sem tempo!

    Apenas recapitulando a “receita do sucesso”:

    – Primeiro de tudo: uma aeronave capaz. É inegavelmente o melhor geração 4.5 do mercado.

    – Dinheiro saudita.

    – Venda direta de um pacote completo. Isso facilita demais as coisas, pois ai é normalmente uma questão de preço, além de, no caso egípcio, o pacote englobar outras áreas ( o que pode diluir o custo ).

    – Bloqueio do F-16, quando dos disturbios que assolaram o país de 2013 ( não que os americanos estejam certos ou errados em faze-lo, mas isso certamente deixou os egípcios com uma “pulguinha” atrás da orelha ). Soma-se a isso as restrições que normalmente os americanos tendem a adotar nesses casos.

    – Opções russas “menos desejáveis”. Por mais modernizações que sofram, Flanker e Fulcrum conservam suas raízes em caças de geração anterior, que logo não serão bons o bastante. Ademais, não creio que os sauditas fossem financiar a compra de um equipamento russo, posto que os russos apoiam Assad e tem negócios no Irã, que são contrários ao interesse saudita…

    – Disposição francesa em vender. Claro que todos precisam, mas o caso dos franceses tem uma importância a mais, para deslanchar o caça de uma vez por todas. E isso tudo pode, evidentemente, funcionar como forma de pressão sobre a India…

    – O Typhoon absurdamente caro de manter ( mais que um Rafale ) e ainda incompleto…

  3. Sempre achei que os Rafales atenderiam muito melhor as nossas necessidades que o projeto do Gripen NG, apoiei, por motivos varios (todos pela pouca confiança que a própria França se impôs ao estado nacional) a mudança de posição de estado brasileiro. Mas continuo achando que o Rafale seria mais adequado a nossos interesses, já que valores, como vemos direto. até entre os diversos competidores de mercado da Dassault para empreendimentos desse tipo, sempre apresentam surpresas.

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