Irã realiza de forma independente revisão geral dos seus Sukhoi Su-24

Segundo a agência de notícias iraniana Tasnim, a Força Aérea do Irã concluiu a revisão geral de um número não divulgado de jatos de combate Sukhoi Su-24. Esse tipo de serviço, inédito no país, envolveu especialistas da Base Aérea de Shahid Doran. Anteriormente a revisão e manutenção dessas aeronaves era feita fora do país.

Estima-se que 11 exemplares estejam em serviço no país realizando missões de reconhecimento e ataque. Ao todo 24 exemplares foram evacuados do Iraque para o Irã no início da Guerra do Golfo em 1990, sendo colocados em serviço no Irã imediatamente. Acredita-se que outros exemplares foram adquiridos de outras nações posteriormente.

Fonte: C&R

9 Comentários

    • Fazer uma estimativa do poder militar do Irã é uma tarefa muito difícil. Muitos de seus projetos são envoltos em segredo e são revelados apenas após a sua conclusão, enquanto a propaganda do Ministério da Defesa aumenta o mistério…

      Algumas pesquisas e modelos experimentais são exibidos como se eles estivessem em fase de produção e misturam conquistas reais com propagandas, projetadas para enganar e confundir. A imprensa iraniana muitas vezes interpreta mal as declarações militares e a mídia, em geral, é conhecida por sua ignorância dos assuntos militares e sua cobertura inadequada desses assuntos, aumentando assim a confusão.

  1. por LUCENA
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    AH !… SU-24 …. muitas emoções … Hahahahah …se dá dentaduras novas pro bichão, ele morde até pavão … hahahah ….rimou … 😀

  2. “O que sabemos é que os Estados Unidos e Israel estavam planejando seriamente uma guerra contra o Irã, ou, pelo menos, uma campanha aérea para abater o programa nuclear iraniano e outros alvos militares, desde a invasão do Iraque pelos EUA. Uma das maiores empresas de energia do mundo, recebeu relatórios de inteligência russos, em 2006, confirmando que a guerra iria ocorrer nos próximos meses. O que é que adiou essa guerra durante todos estes anos, tornando-se um cenário improvável e indesejável para o exército dos Estados Unidos, apesar das objeções de Israel?

    Há dois fatores que resumem as razões por trás da relutância dos EUA em se envolver em uma aventura militar contra o Irã. Em primeiro lugar, a dificuldade de limitar a guerra e mantê-la dentro dos limites desejados pelos EUA. Em segundo lugar, porque a guerra contra o Irã ameaça ser o primeiro confronto que no qual os militares dos EUA estarão sob as condições de uma “guerra moderna”, significando um adversário cuja poder militar não pertence ao século anterior, mas que estuda de antemão as forças americanas e prepara meios técnicos para neutralizá-las.

    Os EUA se acostumou com os exércitos do terceiro mundo, que ameaçam, sopram e bufam, mas que têm estruturas frágeis, com um monte de propaganda e nenhuma eficácia militar. O desempenho das milícias iranianas apoiando no Líbano, Gaza e no Iraque, no entanto, faz uma distinção entre propaganda e realidade e fornece um exemplo inegável do nível de combate que qualquer poder invasor enfrentará. Quando o navio da Marinha israelense Hanit foi atingido em 2006, com um míssil de produção iraniana, muitos especialistas dizem que a guerra contra o Irã foi adiada por anos…

    O Irã sabe de antemão que ele nunca vai ser capaz de enfrentar uma potência ocidental no ar ou no mar. É a partir daqui que as tecnologias de guerra assimétrica surgiram, o Irã construiu sua capacidade de dissuasão, evitando a concorrência com os EUA em seu terreno, tentando explorar as lacunas existentes e acertar o inimigo com meios eficientes, como mísseis, por exemplo.

    Dado o tamanho da economia dos EUA e suas enormes capacidades tecnológicas, nenhum país do mundo pode assustar os EUA com o tamanho de seu exército ou pelo ar ao estilo americano, ou com frotas navais… O que assusta os EUA são os exércitos que têm experiência de combate e uma doutrina de combate própria, capaz de tirar proveito de fatores locais e geográficos e projetar seu estilo de combate fora da caixa tradicional ocidental. Neste contexto, nossos militares poderiam aprender muito com a experiência do Irã…”
    (citação)

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