Boeing conclui novo laboratório no país

boeingA Boeing pretende iniciar ainda este mês a operação do seu novo centro de pesquisa e tecnologia, o sexto fora dos Estados Unidos, que está sendo instalado no Parque Tecnológico de São José dos Campos. Desde setembro, os engenheiros da empresa trabalham em um espaço temporário cedido pelo parque, para desenvolver pesquisas nas áreas de biocombustíveis para aviação, gestão avançada de tráfego aéreo, metais e biomateriais.

O resultado da concorrência dos caças F-X2 da Força Aérea Brasileira (FAB), que favoreceu a empresa sueca Saab, com seu avião Gripen NG, não fizeram a Boeing mudar seus planos de investimentos de longo prazo no Brasil, afirmou Antonini Puppin Macedo, diretor de Operações e Coordenador de Pesquisas da empresa no Brasil.

“Estamos expandindo nossos projetos, pois conseguimos bons parceiros no país, onde vemos um grande potencial de crescimento na colaboração existente hoje com empresas e instituições de pesquisa e ensino, especialmente nas áreas de ciências do voo, energia, meio ambiente, materiais e educação em engenharia”, ressaltou.

Em 2013, a fabricante americana fechou três acordos com a Embraer, na área de biocombustível e cooperação para o desenvolvimento do avião de transporte militar KC-390 e para o fornecimento de sistemas para a aeronave Super Tucano. Também assinou dois acordos com o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Com o Inpe, segundo Macedo, o foco da parceria é na área de sensoriamento remoto e agricultura de precisão para safras energéticas sustentáveis. “A ideia é envolver outras instituições e criar uma massa crítica nessa área, servindo de fonte para biocombustíveis sustentáveis para aviação”, comentou.

No caso do DCTA, Macedo explica que a Boeing tem interesse em promover uma interação entre o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e as universidades estratégicas americanas, como o Massachusetts Institute of Technology (MIT), Califórnia Institute of Technology (Caltech) e a de Stanford.

A Boeing também estuda com o ITA a possibilidade de uma parceria na área de gestão de tráfego aéreo. Segundo o executivo, a Jeppesen, subsidiária da Boeing especializada em gestão de tráfego aéreo, está apoiando a empresa neste projeto no Brasil.

“A ideia é trazer ferramentas profissionais para o desenvolvimento do projeto e a instalação de um laboratório de simulação e análise de tráfego aéreo dentro do ITA”, afirmou Macedo.

Outro projeto estratégico da Boeing no Brasil está relacionado à Plataforma Brasileira de Bicombustível, lançada em agosto, com o objetivo de implementar uma cadeia de valor integrada de biocombustível e de energias renováveis. O projeto é uma iniciativa que conta com participação da Gol, General Electric, Amyris, Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) e a União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (UBRABIO).

O primeiro voo com biocombustível, produzido a partir de óleo de cozinha e óleo de milho não comestível, foi realizado em outubro, em um avião Boeing 737-800, da Gol. “O próximo passo é viabilizar um novo voo comercial com biocombustível durante a Copa”, informou.

Fonte: Valor

5 Comentários

  1. Parabéns à Boeing que, com essa atitude, mostra que não é líder mundial à toa, sendo uma empresa profissional e de raciocínio empresarial maduro. Bem diferente da Dassault.

  2. Esta conversinha pra enganar engenheiro com curso de piloto….

    No máximo, vão fazer aqui o que outros ja fazem……

    “Gestão de tráfego aereo”

    Pffff…..

    Prefiro estudos em semi condutores… Grafenos…. Nanotecnologia….. Etc…

    • O complexo de inferioridade, tão inerente ao viralatismo ressentido terceiro-mundista latrinoamericano, não permite que o petralha enxergue os fatos. Ignora tal péssima estirpe de militante que a Boeing já possui outros centro em outros países do mundo, entre eles Rússia e China. Aliás, o mesmo indivíduo, em sua flagrante ignorância, ficaria surpreso em saber da inestimável contribuição russa ao projeto do Boeing 787. Ou seja, resta evidente que ao instalar um centro de pesquisasaqui a empresa norteamericana, líder mundial no setor aerospacial, confia na capacidade dos brasileiros.

      • Ta…. Quer dizer que a boeing Confia na capacidade dos brasileiros pra fazer estudos em gestão de tráfego aéreo ?

        Pffffffff

        Ah, filho…. Para com isso…..

        Tive um professor de eletromagnetismo que sozinho poderia fazer isso e muito mais… Não preciso da boeing aqui pra isso

        Essa conversinha pode enganar vc, que é leigo e nunca pegou no livro de terceiro grau pra ler… Mas a mim?

        Complexo de inferioridade é o seu, que acha que uma proposta da boeing pra fazer estudos em gestão de tráfego aereo é muita coisa

        Vc só esta encantado pq essa proposta veio da metrópole…. Como todo bom colono, vc esta maravilhado pq a “coroa” propôs algo diferente no pacto colonial….

        Se uma proposta ridícula dessas viesse da França ou da Russia, vc estaria dando coices, como bom cavalo que é…..

        .

  3. Em termos de biocombustíveis, um cearense la da universidade federal do ceara foi o pioneiro criando fonte de energia a partir da mamona… Era professor do departamento de química…

    Essa conversa da boeing só engana os nossos ku klux klan patrulheiros da sna, que não tem formação na área

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