A Nova Força de Segurança Americana

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NOTA DO PLANO BRASIL: Segue nota do ASPJ acerca da matéria em questão.

Nota do editor do Air & Space Power Journal (ASPJ): Este artigo de John Warden foi publicado na nova seção “Vórtices” do APJ em inglês.

Como foi dito no editorial do número de Fall 1999 da referida edição, Vórtices é uma seção para artigos de opinião que podem ser controvertidos e, esperamos, darão origem a um debate ulterior. Para promover o pensamento crítico benéfico e, contudo, manter sua posição neutra, o APJ recorda aos leitores expressamente que as idéias apresentadas em Vórtices e em outras seções da revista são opiniões e obras apenas dos autores e não são “endossadas” pelo APJ.

O argumento de Warden a respeito de uma nova força de segurança destina-se a fazer os leitores pensarem e, possivelmente, responderem. Autor e estrategista muito conhecido, mais especialmente pelo seu papel no planejamento na Tempestade no Deserto, Warden lança, aqui, novas idéias estratégicas com a intenção de valorizar as lições colhidas no processo de aquisição e na tecnologia de informação no que diz respeito a colocar em campo e dispor para combate uma futura força aeroespacial.

A Nova Força de Segurança Americana

“Não confunda movimento com ação.” Ernest Hemingway

John A. Warden IIICoronel RR da USAF (*)

Hoje em dia, o mundo está radicalmente diferente do que era há 10 anos: vivemos em um mundo de altíssima velocidade em que o ambiente geopolítico não tem precedentes na história humana e novas e poderosas tecnologias estão aparecendo com velocidade crescente. Grandes companhias novas nascem diariamente e antigas empresas que querem sobreviver se estão recriando para perceber as oportunidades do próximo século. Agora é a época para os Estados Unidos fazerem transformações semelhantes em suas forças militares.

Nas próximas décadas, os Estados Unidos precisarão resolver um certo número de problemas de segurança, com significativo conteúdo militar, que não são previsíveis em termos de tempo, espaço ou especificidade. Essa imprevisibilidade significa que a nação precisa desenvolver a capacidade de resolver problemas de segurança (inclusive manutenção da paz e socorro humanitário) sem saber exatamente quais serão esses problemas. Felizmente sabemos que características devem ter as soluções: as soluções precisam ser muito rápidas, para reduzir ao mínimo o dano que o agressor poderia infligir, ou reduzir ao mínimo o sofrimento humano associado com a guerra ou com uma catástrofe; as soluções precisam ser precisas em concepção e execução; e o custo em dinheiro e vidas precisa ser aceitável. Se os Estados Unidos quiserem proteger-se e proteger seus interesses, precisarão construir uma força militar planejada especialmente para um mundo veloz e uma força que possa apresentar probabilidades muito elevadas de êxito tanto do ponto de vista defensivo quanto do ponto de vista ofensivo.

As mudanças revolucionárias no ambiente tecnológico e geopolítico, por si sós, deveriam ocasionar transformações revolucionárias nas forças armadas dos Estados Unidos. Acima dessas mudanças, contudo, existem dois fatores adicionais que ditam a necessidade de um novo pensamento:

(1) a pressão política nacional por uma capacidade militar excelente a um custo razoável e

(2) uma economia em expansão que tornará muito difícil recrutar pessoas para as forças armadas dos Estados Unidos nos níveis atuais de necessidade de pessoal. A combinação de todos estes quatro fatores torna imperativa a mudança radical.

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(*) John A. Warden III, Coronel RR da USAF,

é presidente e principal executivo de Prometheus Strategies, Inc., e presidente de Venturist, Inc., firmas de consultoria e multimídia de vanguarda localizadas em Montgomery, Alabama, especializadas nos mercados político, de negócios e de entretenimento.

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Fonte: Air & Space Power Journal (ASPJ), em português