Brasil quer reforçar laços comerciais com países ricos

Comercio_Brasil_EUA_perspectivas

Estados Unidos estão no foco.

Negociações com União Europeia atrasam

ELIANE OLIVEIRA

BRASÍLIA – O governo brasileiro quer reforçar as relações comerciais com os países desenvolvidos, aproveitando a recuperação de algumas economias, notadamente a americana. Segundo disse ao GLOBO o assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, esta reaproximação não significa, porém, retomar a ideia de uma Área de Livre Comércio das Américas (Alca), projeto sepultado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Tampouco abandonar a política de integração Sul-Sul, entre o Brasil e as demais nações em desenvolvimento.

Ele ressaltou que, por outro lado, a Europa ainda está bastante fragilizada e talvez por isso esteja reagindo timidamente à proposta do Mercosul de abrir uma ampla negociação comercial. As ofertas entre os dois blocos, para a criação de uma zona de livre comércio, estavam previstas para ocorrer em meados do mês passado. No entanto, de acordo com fontes do governo brasileiro, isso só deverá acontecer no mês que vem, porque os negociadores europeus alegaram dificuldades para obter aval de todos os países membros da União Europeia.

– Nós queremos reforçar laços comerciais com os países desenvolvidos. Mas enfrentamos problemas gravíssimos, sobretudo o do protecionismo, que marca as grandes potências e que dificulta uma relação equilibrada. Que fique claro, no entanto, que o Brasil não está disposto a reanimar o cadáver da Alca, como alguns analistas vêm propondo em forma disfarçada quando fazem a apologia da Aliança do Pacífico e da TPP (Transpacific Partnership). Como essa TPP traz embutida uma política anti-China, ela começa a enfrentar resistências em países latino-americanos, como é o caso do Chile – afirmou Garcia que, junto com o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, é um dos principais articulares da política externa da presidente Dilma Rousseff.

Ao fazer essa declaração, o assessor presidencial se referia a dois grandes blocos comerciais: a Aliança do Pacífico, criada ano passado e composta por Chile, México, Peru e Colômbia, em contraposição ao Mercosul; e a TPP, parceria que está sendo negociada por EUA, Japão, Austrália, Peru, Malásia, Vietnã, Nova Zelândia, Chile, Cingapura, Canadá, México e Brunei.

EUA são 2º maior parceiro

Garcia disse que a política Sul-Sul, desenhada ainda no governo Lula, chegou a ser subestimada anteriormente, mas acabou representando uma “aguda e premonitória” percepção da evolução da situação mundial na primeira década deste século. Um novo grupo de países, entre os quais Brasil, China e Índia, emergia a passava a ter um papel decisivo, não apenas na economia mundial, como na própria configuração global.

Os Estados Unidos são os segundos principais compradores de produtos brasileiros. Em 2013, compraram US$ 24,9 bilhões do Brasil. A China ficou em primeiro lugar como país de destino de nossas exportações, com US$ 46 bilhões no ano passado.

Fonte: O Globo, 2ª Edição, Economia, Página 25, Sexta-Feira, 10/01/2014 (http://oglobo.globo.com/economia/brasil-quer-reforcar-lacos-comerciais-com-paises-ricos-11260096)

Leia também:

EUA investigam ação de bancos pós-crise

Instituições podem ter manipulado preços de títulos para garantir realização de negócios

Nova York – Depois de se tornarem alvo de minuciosas investigações sobre sua atuação antes da eclosão da crise global, em 2008, os grandes bancos de Wall Street estão novamente na mira das autoridades americanas. Desta vez, as atenções estão voltadas para operações realizadas nos anos seguintes à crise.

Em investigação iniciada há menos de um ano e só agora revelada, promotores federais estão apurando se os bancos manipularam preços de títulos hipotecários entre 2009 e 2011, inflando ou depreciando artificialmente os valores para fechar negócios. A lista de instituições na lupa da Justiça inclui Barclays, Citigroup, Deutsche Bank, Goldman Sachs, Morgan Chase, Morgan Stanley, Royal Bank of Scotland (RBS) e UBS.

A investigação pode representar um novo e duro golpe a estas instituições, que já pagaram bilhões de dólares em multas e penalidades por sua participação no processo que levou à formação da bolha financeira. É o primeiro inquérito sobre o pós-crise, quando os bancos mantinham em seus livros grande volume de ativos cujos preços eram difíceis de definir. Os títulos hipotecários têm seus valores informados pelos operadores das instituições financeiras. Os investidores frequentemente confiam nesses profissionais para revelar os preços dos papéis e as comissões cobradas na negociação. Os promotores querem verificar se os bancos fixaram estes valores de acordo com seus próprios interesses.

Fonte: O Globo, Economia, Página 18, Quinta-Feira, 09/01/2014 via Ministério da Fazenda 

16 Comentários

    • Pensei o mesmo.. Mas infelizmente acho esta uma visão muito hipócrita do nosso governo. Dizer que “enfrentamos problemas gravíssimos, sobretudo o do protecionismo, que marca as grandes potências”, é como se nós tivéssemos um livre mercado.

      Jogou-se no ralo, dinheiro do contribuinte, quase US$ 1bilhão para construir um porto em Cuba, como vamos ser capazes de entregar algum produto em escala mundial se não investimos em infraestrutura em nosso próprio país?

      E na boa, você acha que dá para acreditar no Sr.Marco Aurélio Garcia? O revolucionário em pauta “entre 1970 e 1979, esteve auto-exilado no Chile e na França. Após a anistia, voltou para o Brasil e foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores. Em 1990, na condição de Secretário de Relações Internacionais do PT, foi um dos organizadores e fundadores do Foro de São Paulo, para reunir todos os grupos de esquerda da América Latina e do Caribe.” (https://pt.wikipedia.org/wiki/Marco_Aur%C3%A9lio_Garcia).

      Siga este link (http://www.averdadesufocada.com/index.php/vale-a-pena-ler-de-novo-especial-86/2206-1108-quem–marco-aurlio-garcia) e você verá uma estória muito interessante sobre este personagem.

      Será que algum país sério acreditaria em um país com um assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República, como este senhor?

      O engraçado deste revolucionários é que se auto-exilaram, normalmente na França (nunca li sobre alguém fazer isto na Coreia do Norte).

      Abraços!

    • por LUCENA
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      “(…)TPP traz embutida uma política anti-China, ela começa a enfrentar resistências em países latino-americanos, como é o caso do Chile (…)”
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      O Governo brasileiro esta sendo como sempre foi nos últimos governo democrático, pragmático,sem fazer sua estratégia em cima de paixões ideológicas,como muitos desmiolados fazem,com as suas fixações e paranoia com o comunismo/socialismo;como de o mercado se importasse com isso… 😉
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      Busca se envolver comercialmente com todos sem fazer como antes,na época da ditadura por exemplo,sendo caolho e submisso aos ditames de Washington,diversificou o seu mercado e comércio e assim, não sucumbiu juntos com os EUA e a Europa no atoleiro em que se encontra.
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      O Brasil,fez uma parceria comercial com o maior mercado global e comercial da atualidade,a China.
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      Agora o Governo busca sair da condição de exportador de commoditie,é o mais difícil porém não é impossível assim como desafio,também a logística e o C&T.
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      China supera EUA e vira líder do comércio mundial
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      (*)Por: Cláudia Trevisan,
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      A China acrescentou mais um troféu a seus recordes econômicos e se tornou o país com maior volume de comércio internacional em 2013, ultrapassando pela primeira vez os Estados Unidos.
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      A soma de exportações e importações atingiu US$ 4,16 trilhões, acima dos cerca de US$ 3,9 trilhões que devem ser registrados pelos americanos – os números do país serão divulgados na próxima semana.
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      A chegada ao topo do ranking coroa um processo de dez anos de ascensão acelerada da China no cenário internacional, no qual ela tomou dos Estados Unidos o posto de segundo maior exportador mundial, em 2007, e desbancou a liderança da Alemanha em 2009.
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      Atualmente, o país asiático responde por pouco mais de 10% do comércio internacional. No ano 2000, sua participação era de 3%.
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      O antigo império continua a ocupar o segundo lugar na lista dos maiores importadores, atrás do Estados Unidos, mas o cenário começa a mudar em razão das compras de petróleo. Enquanto os americanos diminuem sua dependência externa, a China aumenta. No ano passado, o país asiático se tornou o maior importador de petróleo e se consolidou como principal destino dos embarques do Oriente Médio.
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      O brutal apetite chinês por commodities se refletiu na balança comercial brasileira, mudou a pauta dos embarques para o exterior e transformou a China no maior destino de nossas vendas.
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      Em 2004, o país asiático ocupava o quarto lugar nesse ranking. Cinco ano mais tarde, em 2009, já estava em primeiro lugar, acima de Estados Unidos e Argentina, tradicionais parceiros do Brasil.
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      (*)fonte:jornal O Estado de S. Paulo.

  1. ….esta reaproximação não significa, porém, retomar a ideia de uma Área de Livre Comércio das Américas (Alca), projeto sepultado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Tampouco abandonar a política de integração Sul-Sul, entre o Brasil e as demais nações em desenvolvimento.

  2. Abrir-se a troco de que?

    É necessário destacar que os aspectos comerciais são apenas um dos capítulos, e talvez não o mais importante, das negociações em marcha. Ainda sem contar com informação detalhada imprescindível, mas sem o antecedente de acordos similares negociados pela UE recentemente, é possível supor que a UE estaria solicitando que se comprometa a eliminação recíproca em um curto prazo dos tributos de mais de 80% do espectro tarifário.

    Com toda segurança, ainda que pudesse outorgar algumas concessões e promessas, a UE continuará sustentando subvenções e proteção a seu setor agrícola. Se privariam assim os países do Mercosul de poder alcançar o que seria o benefício comercial esperado mais importante a troco de uma abertura inédita massiva dos mercados locais a uma competição aberta de uma economia mais desenvolvida; sobretudo evidente para muitíssimos produtos industriais. Se repetiria, ainda em um maior grau, um cenário de graves descompensações comerciais que hoje observamos na própria Europa pelas assimetrias entre os países do norte em relação aos do sul e do leste.

    De forma enganosa se costuma afirmar que se trataria apenas de uma negociação comercial. Não é assim, a maior parte dos temas em discussão são de caráter estrutural e comprometem o conjunto da economia em aspectos críticos tais como serviços, patentes, propriedade intelectual, compras públicas, investimentos e competição. A eventual provisão do tratamento de “nação mais favorecida” aos países da UE, ainda que fossem incluídas salvaguardas de exceção, vulneraria os muito proclamados objetivos de defender e priorizar a diversificação de matrizes produtivas. Para isso se requerem estratégias e políticas públicas elementares de desenvolvimento, utilizadas historicamente também pelos países europeus, através da substituição de importações, priorizar a compra nacional, brindar créditos diferenciais para o desenvolvimento de regiões ou setores mais desfavorecidos. O futuro de nossos países pode ser completamente comprometido por uma má negociação.

    Por enquanto, as exigências desse tipo de acordo, de inibir decisões soberanas independentes para introduzir mudanças legislativas, tarifárias, financeiras ou impositivas, vulnerariam a capacidade elementar de nossos países para reordenar, ponderar, redirecionar excedentes, priorizar a integração com a América Latina, e redirecionar as rendas diferenciais obtidas pela exploração de recursos agropecuários, de mineração e energéticos.

  3. Onde estão as análises custo-benefício?

    Para poder decidir que tipo de entendimento com a Europa é possível e conveniente para o Mercosul resulta imprescindível que os governos, entidades setoriais, partidos e organizações sociais e acadêmicas que proclamam defender o interesse nacional e regional não se deixem levar por enunciações superficiais e se convoquem imediatamente análises sérias tanto gerais como regionais e setoriais que incluam análises sobre efeitos estruturais de curto e longo prazo e possíveis alternativas.

    No imediato, é preciso contrapor ultimatos (Exemplo: afirmar que deve negociar agora ou nunca), possíveis manobras (Exemplo: eventuais ameaças de propor negociações “multiparte” em forma independente, tal como o fez com a Comunidade Andina, para romper a unidade do Mercosul) ou comum e corrente distorção da realidade (não esclarecendo que as consequências econômicas reais da finalização de preferências tarifárias por parte da UE a partir do próximo dia 1° de janeiro para a Argentina, Brasil e Uruguai serão marginais e podem ser assimiladas pontualmente).

    Existem antecedentes internacionais que devem também ser estudados de opções mais equilibradas para a negociação com a União Europeia e outros países e regiões mais industrializados para superar assimetrias.

    Não deve continuar uma negociação crucial com a União Europeia só em mãos de um grupo pequeno de “especialistas” e a pressão de grupos de interesse e meios de comunicação superficiais ou setorizados por posições ideológicas e interesses econômicos particulares, como vem se repetindo ao longo de anos.

    José Antonio Ocampo, que foi Ministro de Fazenda de seu país, Colômbia, e Secretário Geral da CEPAL (Comissão Econômica para América Latina das Nações Unidas) afirmou recentemente que “as negociações internacionais devem ter visão estratégica, agora há uma indigestão de TLC, pois assinamos onde nos ocorreu sem o suficiente estudo e discussão sobre sua conveniência”. Que não nos aconteça o mesmo. Por favor, aprendamos da experiência.

    (*) Professor Titular de Economia da Universidade de Buenos Aires
    Investigador do Centro de Investigação e Gestão da Economia Solidária – CIGES
    Vice-presidente da Fundação para a Integração da América Latina- FILA

    http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Economia/As-negociacoes-por-um-acordo-entre-Mercosul-e-Uniao-Europeia/7/29896

    PS: PF instaura inquérito sobre sonegação da Globo!

    Finalmente, uma notícia que nos dá esperança de não mais vivermos numa
    república de bananas.

  4. Ué! quequaquonteceu conóis? E as nossas relações comerciais com o Equador!! Com a Bolívia? Com a Venezuela? Com a Argentina? Com Cuba? Com os países africanos que tiveram a sua dívida PERDOADA!!

    Agora nóis qué vortar prus riquinhos exploradores, feios, bobos?

    Já sei…. tá secando a fonte né! Melhor preparar o bolso viu povão… nem sei se essa copa do mundo vai ser suficiente pra abafar o que vem por aí!

    • A vaca vai pro brejo é em 2015… a poste tá maquiando tudo para passar um 2014 sem atritos de olho na eleição… mas depois, qndo a conta chegar… iiiiii… vai ser só pena que voa… ai eu quero ver…

    • O americanos tem um PIB 7 vezes maior que o nosso… se isso não é ser rico o que é então ???…

  5. Balanço das concessões: R$ 80,3 bilhões em 35 anos

    Em 18 leilões, governo federal apurou, em 2013, R$ 80,3 bilhões em investimentos para os próximos 35 anos em setores estratégicos da infraestrutura: petróleo, gás, energia, portos, aeroportos e estradas; balanço do Ministério da Fazenda destaca que maior parte dos investimentos ocorrerá nos próximos cinco anos; sucesso das concessões se deu debaixo de acusações de que presidente Dilma Rousseff estaria rompida com empresários.

    PS: Depois eu falo da “imprensa”…

    • CONCESSÃO é só um novo nome para PRIVATIZAÇÃO… mas não faltam desvirtuadores para tentar enganar o povão…

  6. A derrota dos porta-vozes dos agiotas
    publicado em 10 de janeiro de 2014 às 20:52

    Inflação na meta e os tomates na Globo

    Desconsertada e sem qualquer autocrítica, a mídia rentista divulgou nesta sexta-feira (10) que a inflação brasileira ficou “dentro da meta” no ano passado.

    Durante vários meses, quase todos os dias, a imprensa alardeou que os preços dos produtos e serviços iriam explodir e que o Brasil não tinha como escapar do colapso econômico.

    Num dos momentos mais patéticos desta campanha terrorista, a apresentadora Ana Maria Braga, da TV Globo, usou um ridículo colar de tomates para criticar a “explosão inflacionária”.

    Agora, o IBGE registra que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, fechou em 5,91% em 2013 — abaixo do draconiano teto da meta do governo, que é de 6,5% ao ano.

    Em entrevista à Agência Brasil, o ministro interino da Fazenda, Dyogo Henrique, festejou o resultado e afirmou que o índice “não surpreendeu o governo”.

    Ele também explicou a pequena alta da inflação no último mês do ano passado.

    “Já esperávamos que dezembro tivesse um índice um pouco mais alto por conta do aumento do preço da gasolina e também do período de férias, quando as passagens aéreas contribuíram para que o índice viesse um pouco mais alto”.

    Os jornalões online, porém, preferiram dar manchete para os preços de dezembro, ao invés de destacarem o cumprimento da meta inflacionária. Isto confirma que a “guerra psicológica” prosseguirá neste ano.

    O terrorismo da mídia rentista tem dois objetivos básicos.

    Continua….

  7. Continuação…

    O primeiro é político. Os urubólogos de plantão e os tais “especialistas de mercado” – nome fictício dos banqueiros – tentam criar um clima de pânico na sociedade para desgastar a presidenta Dilma Rousseff e alavancar as frágeis lideranças da velha e da nova oposição.

    Daí as manchetes pessimistas, como a da Folha, de que a inflação “pode elevar o desemprego” e reduzir os salários.

    O segundo intento é econômico. Boa parte da mídia nativa é ligada ao capital financeiro, muitos veículos inclusive estão endividados nos bancos.

    A gritaria sobre a explosão inflacionária visa elevar os juros para manter os altos rendimentos dos rentistas, dos agiotas financeiros.

    Neste esforço para manipular a sociedade, com objetivos políticos e econômicos, a mídia distorce números e faz terrorismo.

    A comparação com a inflação nos governos anteriores confirma esta distorção.

    Como reconhece o repórter Sílvio Guedes Crespo, do UOL, “embora a presidente Dilma seja duramente acusada de leniência com a inflação, o ritmo de aumento de preços durante o seu governo é próximo ao do período Luiz Inácio Lula da Silva e inferior ao da gestão Fernando Henrique Cardoso. A inflação foi de 6,5% em 2011, 5,84% em 2012 e5,91% em 2013, o que dá uma média anual de 6,1%. Na era Lula (2003-2010), os preços subiram 5,8% ao ano. Já na gestão FHC (1995-2002), o aumento médio foi de 9,1%”.

    http://www.viomundo.com.br/denuncias/altamiro-borges-a-derrota-dos-porta-vozes-dos-agiotas.html

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