Novidades chinesas em 2014

JH7BSugestões Red Dragon, Taiwan

Tradução e adaptação: E.M.Pinto

China revela novo míssil Anti-Navio

Algumas imagens do novo míssil anti-navio supersônico YJ-12  e do míssil de cruzeiro supersônico com capacidade de ataque naval  YJ-100 foram recentemente revelados nos fórum e sites chineses.Ambos os mísseis são projetados para serem lançados a partir do bombardeiro estratégico H-6G e do caça bombardeiro JH-7B da PLAN r PLAAF.
O YJ-100 é desenvolvido com base  no míssil de cruzeiro CJ-10 de produção chinesa, esta arma pode ser classificada como um míssil de médio alcance com 550 e 650 km, quando lançado pelo ar.

JH-7A fighter bomber

Através do estudo das fotos divulgadas, militares e especialistas calcularam que o tamanho do YJ-12 é de cerca de 6,0 m  de comprimento, com um raio entre 0,55 e 0,6 m,  dimensões menores do que o esperado. O YJ-12 também parece muito menor que o 3M55 e o 3M80de fabricação russa acredita-se que este  novo míssil tenha um alcance e carga bélica igualmente inferiores. De qualquer forma os especialistas acreditam que o YJ-12 possa transportar uma ogiva de 2.000 a 2.500 kg.
Quanto ao alcance do YJ-12, estima-se ser de 150 km quando lançada em baixa altitude. Quando o míssil é lançado em grande altitude, o seu alcance aumenta para entre 250 a 300 km. A faixa é menor do que o esperado no entanto, com alguns especialistas já prevendo um alcance de 400 km quando lançado a partir de baixas altitudes. Apesar de seu tamanho, um único míssil YJ-12 pode paralisar ou afundar um navio de combate de superfície inimigo.
h-6g_yj-12
Z-19 + MMR - 2
Z 19 exibe mastro e domo de radar

AKD-10s

No blog chinês, China Defense Blog, foram exibidas imagens da aeronave de ataque e reconhecimento Z-19 ostentando um mastro e domo de radar sobre o cubo do rotor.
Este sistema nomeado MMR do inglês (Mounted Mast Radar), ou simplesmente, radar montado no mastro, segundo acredita-se, este sistema poderia aumentar a letalidade e a capacidade de sobrevivência do Z -19 no campo de batalha, permitindo por exemplo que o helicóptero  lançasse os modernos mísseis  AKD-10, alegadamente equivalentes aos norte americanos  AGM114  Hellfire.
É inegável a comparação deste sistema com o norte americano APG-78  instalado na aeronave AH-64D Long Bow Apache, segundo noticiou a rede CCTV.
Z-19 + MMR - 1
PLAN comissiona mais uma corveta Type 56 
PLAN 586
Segundo o periódico   ChinaMil, a PLAN comissionou mais uma corveta lança mísseis para a  frota  do Mar da China oriental (leste). A cerimônia de comissionamento da PLAN 586 “Ji’an” foi realizada em Xangai em 08 de janeiro de 2014. (Navy.81.cn / Dai Zongfeng).
Esta é o primeira corveta do novo tipo de navio lança mísseis guiados que está oficialmente destacada para um comando de guarnição marítima da PLAN na Frota do Mar da China Oriental.  
 
A corveta de mísseis guiados Ji’an (casco No.586 ) pertence a uma nova geração de corvetas leves lança mísseis desenvolvidas  integralmente e independente pela China. Depois de destacada para o comando guarnição marítimo da Frota do Mar da China Oriental, o navio de guerra vai principalmente realizar  missões de patrulha marítima e escolta.
Além disso, estas corvetas leves podem realizar funções anti-submarino e operações anti-superfície, individualmente ou em coordenação com outras forças.  Ji’an  é cidade é famosa pela montanha Jinggangshan, o berço dos Trabalhadores e Camponeses chineses do Exército Vermelho  e da primeira geração de fragatas lança mísseis guiados da PLAN também foi nomeada Ji’an (casco n º 518). 
A “velha”   Ji’an  PLAN 518 serviu por 35 anos perfazendo um total de mais de 200.000 milhas  antes que se aposentar em 2012.   Gu Xiangbing, vice-comandante da Frota do Mar da China Oriental, apresentou a bandeira do exército e emitiu o certificado de nomeação para o navio.
cj-20-1
Novas imagens e informações do Míssil de cruzeiro de nova geração KD -20 
O KD -20 ( K/AKD20 ) é a primeira geração de modernos mísseis ALCM de longo alcance que se posicionam na mesma classe dos misseis AGM- 86 americano e o russo Kh -55. O míssil é projetado para atacar uma variedade de alvos fixos de alto valor estratégico. A sua configuração apresenta um corpo cilíndrico com duas asas retráteis, quatro aletas traseiras dobráveis ​​, bem como uma entrada ar para o motor  escondida na barriga.
No entanto, o míssil parece não possuir recursos de furtividade significativos. Baseado nos mísseis de  cruzeiro CJ-10/DH-10 lançados a partir de plataformas baseadas em terra. Por sua vez, aparentemente o míssil adotou algumas tecnologias do Kh -55, o KD -20 ALCM entrou ao serviço na PLAAF no final da década de 2000 (inicialmente era chamado de YJ- 100), juntamente com o bombardeiro H -6M convertido a partir anteriormente H- 6F o qual transportava 02 destes mísseis. Movido por um motor turbofan eficiente em termos de combustível o KD – 20 pode atingir alvos entre 1.500 e 2.500 km, dependendo da carga útil que transporta .
KD-20
Como uma arma estratégica, é capaz de transportar tanto uma ogiva nuclear quanto uma convencional.O KD -20 utiliza tanto o INS quanto  TERCOM ( acoplado ao GPS? ), porém utiliza em cruzeiro o modo DSMAC como a orientação terminal, o que dá ao míssil uma precisão milimétrica .
O míssil também pode ser transportado pelo recém incorporado ao serviço, o  bombardeiro H – 6K  o qual pode transportar até 6 mísseis. Recentemente surgiram boatos do desenvolvimento de uma versão melhorada com um maior alcance ( ≥ 3,000 km ). O KD -20 está prevista para ser lançado pelo novo bombardeiro estratégico furtivo HX ainda em desenvolvimento.

24 Comentários

  1. Ora, ora , ora … e eu que vi em tantos blogs muito otário e bunda mole metido a fontado e entendido escarnecendo a China tipo “”” solta pecinha né “”” , agora chuuupa que é de uva .

    Parabéns a China e a Índia vai chegar lá… e nós aqui nas mãos de empresas estrangeiras e nacionais que só sabem PASSAR E ABSORVER TECNOLOGIA SUFICIENTE , porque 4.5 BILHÕES , iniciais ( são 26 calcinhas), vão para os bolsos delas e alardeam alta capacidade mas só sabem fazer a parte fácil da bagaça :

    ASA-VARETA E RABIOLA pra mim é pipa.

    Cadê a turbina, radar aesa, assento ejetável, toda toda toda eletrônica embarcada.

    Vão se ferrar antes que eu me esqueça bando de traira vendilhão.

      • Meu filho… Depois da papagaiada do PESA (que vc achou que era o verbo “pesar”) é melhor vc ficar quieto…

      • stadeu o gripen nao agradou a gregos e troianos
        mas agora sera a arma da aeronaltica ,
        vamos firmar a cadencia e continuar em frente
        pois esta uma campanha fervorosa de muitos políticos entreguistas de brecar a aquisição no congresso ,mais vale um na mao do que nada voando

      • pé de cão , ninguém é contra o gripen , nós somos a favor do repasse da tecnologia dele 100% , isso é um verdadeiro salto, se ele não é dono do radar e turbina que é o mínimo, o processo FX-2 está prejudicado.
        Só há uma outra solução intermediária, abrir uma concorrência para repasse dessa tecnologia com outros países que não estejam sob influência dos americanos, vide caso Ucrânia, compramos/pagamos e não levamos.

        Não é o teu caso, mas tem uns caras por aí que vivem lendo o Site Sistema de Armas e pagando sapo de engenhêro … ô trolha …
        KKKKKK

      • Troll é vc que acha que sabe mais que a FAB.

        kkkkkkkk

        CHORA VIUVINHA DO RAFALE, chora na cama que é lugar quente

        tô rindo muito dos seus comentários ridiculos.

  2. Tanto China que foi colocada de joelhos por uma nação pequena (Japão) na WW2, e por pouco não foi decapitada.
    Como Rússia que por sua vez quase foi totalmente esfolada por outra nação pequena (Alemanha) também na WW2.
    Aprenderam a lição… que uma nação sem Defesa, pouco importando seu tamanho, está sujeita a ser agredida mesmo.

    Chineses e russos estão fazendo a lição de casa. Parabéns a eles!

    Enquanto no Brasil, 5º maior país do mundo, apenas vexame, engambelações e mentiras sobre sua capacidade de defesa que consiste mais ou menos em
    … de 36 míseros caças (de 4ºg que ainda vão chegar a conta gotas no futuro), 2 – 3 submarinos, 2 – 3 escoltas, umas dezenas de tanques, zero defesa aérea etc.

    E pior ainda… umas merrecas tudo de segunda linha, e com tecnologias já defasadas.

    Resultando numa mistura governamental tupiniquim de ingenuidade + burrice + corrupção + impatriotismo + covardia + lerdeza + dependência + esgotos + sujeiras + babaquices + falsos entendidos + relatórios e estudos estratégicos criminosos + etc etc

  3. Sei lá, nada contra os armamentos chineses, mas pra mim é comparativo…um MP15 (aqueles celulares xing ling cheio de funções inúteis) não se compara com um Motorola, Samsung, Apple.

  4. Já que a matéria trata de tecnologia bélica chinesa, o texto abaixo está relacionado.

    Embora atualmente a China já esteja caminhando com as próprias pernas é sempre bom lembrar da participação da tecnologia russa (muitas vezes surrupiada… ) neste desenvolvimento chinês…

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    Perdas e ganhos da cooperação militar entre Moscow e Pequim.

    10 de janeiro de 2014

    A cooperação militar de Rússia e China que prosperou após a desintegração da União Soviética e tanto causou temor ao mundo, atravessa hoje um de seus piores momentos por causa da pirataria de tecnologias que converteu o antigo cliente em competidor.

    A estratégia combinada que promove Pequim nos últimos dez anos de clonar tudo o que cai nas mãos, potencializar a qualquer preço a industria nacional e criar uma industria militar auto-suficiente, converteu-se em obstáculo que impede a cooperação militar chino-russa. Após os fornecimentos de material russo foram aparecendo primeiro copias brutas chinesas que logo conduziram à aparição de modelos chineses similares que já competem com o armamento russo no mercado mundial.

    Parece lógica, portanto, a perda de interesse em Moscow de vender à China seus armamentos mais modernos.

    Cooperação militar com pano de fundo ideológico

    A cooperação militar entre China e Rússia teve um inicio ideológico na madrugada da Guerra Fria. Então, Stálin decretou generosamente a entrega totalmente gratuita de grandes lotes de armamento e material militar à China de Mao.

    A consequência daquele generoso presente do aliado ideológico e com a ajuda de engenheiros soviéticos a China colocou o alicerce da sua industria militar e começou a produzir os aviões soviéticos MiG-17, MiG- 19 e MiG-21, os Il -14, Tu-4, Tu-16; submarinos da classe Romeo; carros de combate T-54, diversos tipos de transporte blindados e uma ampla variedade de armas de infantaria e peças de artilharia.

    Mas as boas relações entre ambos países começaram a deteriorar-se com respeito às mudanças no movimento comunista mundial e já nos anos 60, Rússia e China se transformaram em rivais irreconciliáveis, a ponto que qualquer pretexto podia desatar um conflito bélico a qualquer momento, como no final ocorreria na ilha de Damanski. A ruptura teve efeitos negativos para Pequim. O Exército Popular de Libertação da China findou sem o fornecimento de armamento soviético moderno e sua indústria bélica sem fontes tecnológicas alternativas para continuar seu desenvolvimento. Como resultado, nas décadas dos anos 70 e 80 a industria militar chinesa é ofuscada num período de estancamento e não consegue avanço algum apesar de todos os esforços. O armamento e a tecnologia militar que a China conseguiu comprar naqueles anos que veio de França, Itália e EUA foi insignificante. Também esses fornecimentos foram interrompidos mais tarde, após a violenta repressão das manifestações estudantis na praça de Tiananmen em 1989.

    Como resultado, o exército da China, apesar da enorme quantidade de tropas e armamento, foi acumulando problemas de carácter técnico e perdendo o equilíbrio de forças com os países vizinhos. Assim, em 1979 Pequim não pode fazer nada na guerra contra o Vietnã, que demostrou ter uma Força Aérea mais potente que a chinesa. Aquele revés também obrigou Pequim ser mais cauteloso com outro vizinho, a Índia, então armada com caças soviéticos, franceses e britânicos. Nem teve proveito algum para a China a confrontação com Taiwan, inclusive pelo risco de intervenção no conflito de EUA e seus aliados Japão e Coreia do Sul. Deste modo, enquanto seus vizinhos já dispunham de armamento mais moderno do mundo, China seguia apostando nos seus caças de primeira e segunda geração, os F-6 e F-7 copiados dos soviéticos MiG-19 e MiG-21.

    Desaparece a URSS, as armas russas voltam

    A dissolução da URSS e o fim da rivalidade ideológica com Moscow foi uma grande oportunidade para a China. Em seus primeiros passos de economia de mercado, a nova Rússia expressou sua disposição de vender a Pequim importantes lotes de armamento. Para Moscow a exportação de armas havia perdido todo o caráter ideológico e obedecia meramente a razões comerciais. Pequim começou a comprar freneticamente as armas da Rússia.

    Em 1992 a China encomendou 78 aviões Su-27, contrato que pôs em marcha a indústria militar chinesa e aumentou a capacidade de combate de suas Forças Aéreas. Na realidade, graças à aquisição de caças da família Flanker (denominação dos Su na OTAN), a geração de caças Su-27 e os modelos posteriores, permitiram à China dar um salto e superar o atraso acumulado durante muitos anos.

    A China também comprou doze submarinos da classe Kilo, os sistemas de defesa antiaérea S-300 (a China foi o primeiro comprador desse armamento), radares, 26 helicópteros Ka-27 e Ka-28, 25 aviões de transporte Il-76 e aviões cisterna Il-78, onze aviões de passageiros Tu-154 e 338 helicópteros Mi-8 e Mi-17, assim como grande quantidade de munições de aviação, convertendo-se no primeiro importador de armamento russo. Logo depois da assinatura de um contrato para a compra de 100 aeronaves Su-30, a China se converteu no primeiro comprador desses aviões e inclusive recebeu esses caças quando a Força Aérea russa ainda não contava com a quantidade necessária e lhe faltavam aviões desse tipo.

    Contudo, o aspecto mais importante da cooperação militar de China e Rússia foi a realização de projetos conjuntos para a produção de armas em fabricas chinesas. Começou assim a fabricação de caças Su-27 sob o nome de Shenyang J-11 e em uma quantidade de 200 unidades, com propulsores e peças de reposição de fabricação russa. Também iniciou-se o projeto para a criação dos aviões KJ-2000 com equipes de radar e guiado (AWACS) instalados nos aviões russos Il-76. As fábricas russas tambiém iniciaram o fornecimento de propulsores para os aviões chineses de treinamento JL-8 Hongdu. Mais de 190 aeronaves desse tipo já tinham sido incorporadas à força aérea chinesa e não se descarta a encomenda de pelo menos outros 400 mais.

    Além disso, a China comprou a licença de fabricação e peças para fabricar motores para mais de 270 caça-bombardeiros Chengdu J-10 e firmou contrato para o fornecimento de motores para mais de 100 aviões FC-1 e, em perspectiva, para outros 250 aviões o mesmo tipo que seriam oferecidos ao Paquistão. Os Chengdu FC-1 (denominação paquistanesa JF-17 Thunder) são aviões de assalto e ataque com motores russos fabricados na China encomendados pelo Paquistão.

    Especialistas destacam que a indústria militar chinesa alcançou o mercado mundial de aviões de combate graças às tecnologias russas.

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    http://dinamicaglobal.wordpress.com/2014/01/10/perdas-e-ganhos-da-cooperacao-militar-entre-moscow-e-pequim/
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  5. Este caça bombardeiro JH-7B lembra muito o Tornado ( mas o tornado e muito mais fodão, meu preferido) o conceito deve ser o mesmo, ataque em qualquer condição de tempo.

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