Radar AESA E-scan dá um passo em direção ao Typhoon

Fonte: BAE Systems, 6 de janeiro de 2013

Tradução e adaptação: E.M.Pinto

Trabalhando em parceria com consórcio Eurofighter e Euroradar, a  aeronave de testes IPA5 vem passando por modificações e atualizações, como parte do programa de verificação e em curso o desenvolvimento e integração do  radar. 

Mudar de casa na última fase do programa:

O IPA5 foi movido a partir do hangar de desenvolvimento para o hangar de montagem final do Typhoon em Warton. 

Fase de modificação e  re-construção completa:

Este movimento marca a conclusão da fase de modificação e re-construção que teve início em agosto de 2012 e os sinais de preparativos para o vôo de teste da aeronave. 

Protótipo IPA5 em voo a quando do teste de carga de armas

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Preparar para primeiro vôo:

O  IPA5 agora passará por uma série de testes, incluindo alguns dedicados aos tetes dos  sistemas de  combustível  e hidráulica. É prevista que ocorra o primeiro voo da aeronave modificada após estas atividades

Reforçar as capacidades do Typhoon já considerado como um dos principais aviões de combate no mundo,  o E Scan capitaliza a maturidade e avançada tecnologia, aumenta ainda mais ainda as capacidades da plataforma e a sua disposição no mercado de exportação.

Fonte: Defense Aerospace

18 Comentários

  1. Segundo eu li em algum lugar, o AESA do PAK fa superou as espectativas… É claro que os xiuauas trilogienses sempre duvidam, mas a duvida deles é na mesma medida em que eles quebram as ventas no chão….


    De qualquer modo, nos radares convencionais, a antena se mexe direcionando o sinal transmissor de ondas eletromagnéticas… ja nos AESA, a transmissão e recepção sao feita por um grande número de módulos transmissores e receptoes localizados em uma antena fixa (os módulos sao independentes)

    Essa é a grande sacada dos AESA, ja que a ausencia de partes móveis para movimentar a antena receptora exigem uma mao de obra menos complexa e mais simples, ao passo que demoram para apresentar falhas, sendo mais confiáveis, ou seja, nao há (via de regra) sistema de movimentação hidráulico…

    Além disso, os AESA possuem uma varredura mais abrangente….

    Veremos quando o PAK fa estiver em sua configuração mais full…. Vai ter nego por ai tacando a dentada na parede de raiva…

    • Só uma duvida: alguém sabe dizer se os Gripen tampão que irão cobrir a lacuna deixada pelo mirage tem radar AESA ou pesa?

    • Uma, vai lá, explanação do nosso conhecido “inginhêro” da Rebimboca da parafuseta, falando cheio de empolação aquilo que todo mundo aqui já está careca de saber……..E o nível de desonestidade do cidadão é tanto que, embora a matéria verse sobre o Radar AESA do Typhoon, ele inexplicavelmente desatou a falar do PAK FA como se os russos tivessem inventado o Radar AESA. E ainda distorce o que outros disseram pois ninguém criticou a performance do radar do T-50 mas sim o fato dos russos até o presente não estarem conseguindo produzi-lo em escala industrial o que a história já mostrou ser trágico como no caso do Dewoitine D-520. Mas eu sempre me esqueço que estudar história é demais para o tico e o teco do Rafrutinha e o seu desejo erótico de comentar na trilogia…..

      • Eu falo sobre o que eu quiser,,,,

        Pode latir a vontade…. O mais desonesto aqui é vc…. Anão moral…

        Lata com toda força da guela…. mas Cuidado pra nao perder “as pregas”

      • Vc falando em moralidade !!!???… não é um contrassenso ???… vc sabe o que é contrassenso, não é mesmo ???… formado em engenharia no Paraguai, não deve ser assim tão ignorante… 🙂

    • Rafa

      Também existem AESAs com bases móveis, somando o ângulo de varredura dos módulos com o ângulo de varredura da antena pode-se aumentar muito o volume de espaço aéreo que um caça pode rastrear.

      Se não me engano a AESA do nosso Gripen e do EF-2000 serão inclinadas mas podem rotacionar ampliando seu campo de visão, por isso ela teria vantagens sobre a AESA do Rafale que é fixa.( se eu estiver errado podem me corrigir, por favor)

      As PESAS também direcionam os pulsos eletronicamnete sem a necessidade de se mover, porém algumas são montadas sobre bases móveis como nos radares do Su-30 e do Su-35. Por isso, os flankers mais modernos podem varrer e rastrear espaços aéreos várias vezes maiores do que qualquer outro caça, principalmente os pequenos é médios.

      Claro, sendo móveis exigem um pouco mais de manutenção, mas as vantagens são enormes.

      Outra vantagem das AESAS e PESAS é a velocidade em que mudam a direção e a frequência dos pulsos eletromágneticos. Assim podem mudar de ar-ar para ar-solo em menos de um segundo sem que o piloto perca informações e possibilitando que o caça realize dois ou mais tipos de missões simultaneamente, daí que surgiu a expressão omnirole usada pelos franceses.
      Mas na verdade, qualquer caça com tecnologia digital e radares multifuncionais PESAS ou AESAS podem ser omniroles.

      • Também existem AESAs com bases móveis,

        Sim Deagol, de fato, tb existem, por isso eu disse:

        “nao há (via de regra) sistema de movimentação hidráulico…”

  2. Queria destacar o seguinte.
    O Público menos atento vai deixar passar desapercebido que a Selex está tendo problemas (resolvendo é claro, mas a passo de tartaruga) com o seu radar principal, aquele que deve equipar o Eurofighter.
    Levaram dois anos após instalarem o radar no Tranch III até resolverem os principais problemas que vinham detectando, destaca-se que não resolveram tudo ainda.
    Segundo consta o radar ainda não está pronto e vai passar por mais uma fase de testes sem prazo para terminar até que possa entrar em produção em série.

    O programa foi iniciado em 2004, porém o Typhoon equipado com o CAESAR so voou em 2008, passaram-se 06 anos e o radar ainda apresenta inúmeros problemas a serem resolvidos, até hoje o sistema não atingiu os parâmetros desejados. Devo ressaltar que este radar é a ponta de lança da SELEX e o mais importante sistema do consórcio que congrega os parceiros do Eurofighter o principal caça europeu.
    Diga-se de passagem que a Selex também desenvolve o RAVEN radar que alegadamente deve equipar os novos Gripens da FAB, fico assim com a pulga atrás da orelha e espero que o nosso programa não sofra atrasos como os que a SELEX vem tendo no E-Scan.
    Sds
    E.M.Pinto
    .

    • Edilson, ai está a grande jogada do vendedor de espelhos chamada SAAB Aero. Os Ravens terão as mesmas características e capacidades que os Ceasers. Como garantir que não estamos comprando gato por lebre. O Ceaser é o estado da arte para a Selex, e o o genérico para venda para os MLUs da vida e países periféricos escolheram o Raven. Que excelente! E ainda existem pessoas ditas especialistas teimando em colocar o Gripen NG na mesma categoria de Typhoon, Rafale, Su-35. Se vc pensar é isso mesmo que a turma do COPAC espera, terminar o projeto do AESA para a Selex Galileo, o próprio Luiz Marinho irá formar a primeira turma de engenheiros eletrônicos para finalizar este programa. Estamos perdidos com esta turma. Com um APG-79 e um RBE2 prontinhos a espera. É brincadeira.

  3. Mas ninguém me respondeu ainda…

    Os Gripen tampão que virão terão radar AESA… Eu nao consegui achar nada sobre isso

      • Rafa
        Na verdade não é certeza que iremos comprar o ou alugar os Gripens C/D. Isso é um boato que embora seja bem possível de se tornar real, não existe confirmação ainda (ou alguém já confirmou?).

        Para piorar é como disse o E.M.Pinto, se o radar AESA mais importante do grupo SELEX apresenta problemas até hoje imagine o radar de segunda linha (Raven)?!

        E apesar de existir em alguns blogs uma turma muito animadinha com a compra do “Super” Gripen E e alegando que esse é tão bom ou melhor que o Rafale e o EF-2000 posso lhe garantir que isso é um erro descomunal. O Gripen é um caça de segunda linha para nações de segunda linha. E a FAB como sempre fazendo questão de possuir aquilo que não “assusta” ninguém, a unica exceção foram os Mirage III mas isso é passado…

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