Sistema Pressurizado Alimentação Motor-Foguete

Sugestão: Praefectus

SAMF(1)

Principais aspectos

Sistema de Alimentação de Motor-Foguete Pressurizado (SAMF) foi desenvolvido pela Orbital Engenharia em parceria com IAE – Instituto de Aeronáutica e Espaço – e com o apoio financeiro da FINEP, a fim de auxiliar os veículos de lançamento do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE).

SAMF foi projetado para alimentar um Motor-Foguete a Propelente Líquido com propulsão de 15 kN (oxigênio líquido e etanol)

 O SAMF tem um tanque de gás de alta pressão (hélio) para pressurizar o combustível e os tanques de armazenamento de oxidante. A pressão vai ser regulada por atuação direta dos reguladores de pressão, também desenvolvidos pela Orbital Engenharia. Os tanques de armazenamento de combustível, oxidante pressurizado são feitos de aço inoxidável, ligas de alumínio, revestimentos elastoméricos e envoltos por fibra de carbono.

Descrição SAMF

O SAMF é um sistema constituído por um tanque de alta pressão de gás, um tanque de oxidante, um tanque de combustível, válvulas mecânicas, válvulas elétricas e reguladores de pressão. As válvulas elétricas controlam o fluxo das linhas de alimentação do Motor-Foguete a Propelente Líquido.

Dimensões e tipo

Tipo de sistema: sistema de alimentação pressurizado

Diâmetro: 438 mm
Comprimento Tanque de Oxidante: 1031 mm
Comprimento do Tanque de Combustível: 947 mm
Comprimento do Tanque de Alta Pressão: 920 mm

Volume, Pressão e Temperatura

Temperatura do Oxidante: -200 ° C
Temperatura do Combustível: 26 ° C
Volume do Oxidante: 116 l
Volume do Combustível: 110 l
Volume Gás: 87 l
Pressão Máxima do Oxidante: 70 bar
Pressão Máxima do Combustível: 70 bar
Pressão Máxima do Gás: 300 bar

Dimensões e massa

Diâmetro 438 mm

Comprimento 3800 mm

Massa 260 kg

Fonte: Orbita Engenharia

7 Comentários

  1. É isso ai vamos gerar tecnologia,vamos copiar,buscar no mercado negro, no Irã, na Coreia do Norte, seja onde for é a tecnologia que traz soberania e independência !

  2. Vou escrever uma coisa aqui que acho que pode não corresponder a realidade, mas que atiçou a minha curiosidade.

    É citado no texto:
    “O SAMF foi projetado para alimentar um Motor-Foguete a Propelente Líquido com propulsão de 15 kN (oxigênio líquido e etanol)”.

    Pois bem. Esta semana estava revendo algumas informações sobre sistemas AIP para uso em submarinos. Ao ler agora o texto sobre o SAMF, este me parece similar ao conceito MESMA utilizado em submarinos franceses.

    Como não sou nenhum entendido no assunto surgiram algumas questões que não posso responder:
    a) o SAMF segue os mesmos princípios do MESMA? Ou apenas usam o mesmo combustível?
    b) se segue o mesmo princípio, teoricamente seria possível adota-lo nos futuros submarinos convencionais da marinha?

    Me perdoem se “viajei” nas conclusões.

    Agradeço qualquer ajuda.

    • Desconheço o funcionamento do MESMA portanto não da posso afirmar se são ou não semelhantes. Mas o que eu consigo imaginar é num sistema que teria um funcionamento análogo em partes ao foguete, mas em escala bem menor. A diferença viria que o foguete usa diretamente os gases expelidos para gerar empuxo e mover o foguete, já o sistema AIP teria que usar o calor da chama para aquecer a água e com o vapor mover uma turbina a vapor. Mas não seria uma simples questão de pegar o foguete e por no submarino, exigira-se uma série de modificações bem extensas no casco e no projeto do submarino, para arranjar o espaço para os equipamentos além de possíveis modificações nas engrenagens do submarino para poderem manter um ritmo de operação bem lento mas continuo(AIPs via de regra geram pouquíssima energia). Se tais modificações seriam possíveis nos já pesadamente modificados Scorpène é outra história. Mas a ideia é mais ou menos essa.

    • por LUCENA.
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      Turbinas a vapor de Ciclo Fechado
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      Em França decorrem trabalhos sobre um sistema AIP conhecido localmente como MESMA “Module d’Energie Sous-Marin Autonome”.
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      O MESMA consiste numa turbina convencional alimentada pelo vapor gerado pela combustão de etanol (a partir de trigo) e oxigênio armazenado a uma pressão de 60 atmosferas. O dióxido de carbono gerado por esta combustão é expelido para fora do navio, como no sistema CCD.
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      O MESMA pode teoricamente gerar mais potencia do que qualquer outro sistema AIP a eficiência do sistema é relativamente baixa e o consumo de oxigênio o maior de todos os sistemas semelhantes, o que tem um impacto severo nos submarinos equipados com MESMA.
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      O submarino paquistanês PNS Hamza da classe “Agosta 90B” foi construído de raiz com este sistema e os outros dois submarinos paquistaneses da mesma classe deverão ser transformados para receber também o MESMA, o que significa que qualquer unidade desta classe pode ser transformada de forma a receber este sistema AIP.
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      Além do Paquistão, a Espanha também opera quatro submarinos da mesma classe, pelo que poderia ser um cliente potencial para este upgrade, contudo, como a Espanha tem o seu próprio submarino, o excelente “Scorpene”, também ele capaz de incluir propulsão AIP MESMA, essa possibilidade perde credibilidade…
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      Curiosamente, o fabricante (que com a saída da DCN ficou sendo apenas os estaleiros Navantia espanhóis) afirma que a versão AIP triplica o raio de ação submerso, com uma velocidade de apenas 4 nós e exige um aumento de 76,2 m contra 63,5 m e um aumento da tonelagem de 1870 toneladas a partir de 1590 toneladas, o que dá uma boa medida da escala das transformações exigidas pela instalação do MESMA
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      Para mais informação;sobre o texto “Submarinos AIP: Sistemas, vantagens e desvantagens “;
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      (*)fonte: [ http://movv.org/2008/10/06/submarinos-aip-sistemas-vantagens-e-desvantagens/ ]

  3. mais uma noticia boa ,que alguns poucos vira-latas virao desmerecer ,e dizem que o projeto cientifico brasileiro esta parado no tempo
    isso é o que dizem os puxa saco de gringo ,sempre querendo que a base de alcantara seja alugada aos americanos

  4. César Pereira
    3 de janeiro de 2014 at 20:15

    É isso ai vamos gerar tecnologia,vamos copiar,buscar no mercado negro, no Irã, na Coreia do Norte, seja onde for é a tecnologia que traz soberania e independência !
    ===== Falou é disse, assim começou o projeto do n reator nuclear, exitoso; e pelo jeito, assim q terá de ser p viabilizar a AEB e tornar real o VLS…e p ontem.

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