Brasil entra para o clube dos fabricantes de turbinas aéreas

Polaris

EMPRESA NACIONAL SE TORNA A PRIMEIRA DA AMÉRICA LATINA A PRODUZIR PROPULSORES AERONÁUTICOS. MODELO DE PEQUENO PORTE, PARA USO EM MÍSSEIS E AVIÕES NÃO TRIPULADOS, DEVE SER EXPORTADO PARA CINCO PAÍSES DA REGIÃO

Fabricar turbinas aeronáuticas é coisa pra gente grande. No mundo todo, contam-se nos dedos das duas mãos as empresas capazes de produzir essas máquinas.

Pois em 2013 esse clube pra lá de restrito ganhou mais um sócio, a brasileira Polaris. Fundada em 1999 por engenheiros vindos da Embraer, a companhia localizada em São José dos Campos, no interior de São Paulo, criou a primeira turbina aeronáutica brasileira a ser fabricada em série.

Batizada de TJ-1000, trata-se de um modelo de pequeno porte, para uso em mísseis ou em aviões não tripulados, os chamados drones – embora seja descendente de uma turbina de grande porte, hoje parada no estágio de protótipo por falta de verbas para certificação.

Embora seja um tradicional fabricante de aviões, sistemas e componentes aeronáuticos, o Brasil sempre se ressentiu da dependência estrangeira para obtenção de turbinas.

Em entrevista à Época Negócios, Luis Klein, diretor da Polaris, explica a importância da fabricação nacional do produto, relata como foi a criação do projeto e critica a falta de apoio governamental à empresa.

Como foi o desenvolvimento da turbina?

Desde que a empresa surgiu nós trabalhamos nessa área de turbinas e geradores. Começamos com turbinas pequenas, até chegarmos a um modelo aeronáutico de grande porte, como aqueles usados nos grandes aviões. Foi o primeiro protótipo nacional de uma turbina desse tipo, mas não saiu desse estágio. Hoje ela está encostada, parada.

O problema é que para que essa turbina possa ser colocada numa aeronave, ela precisa de uma certificação internacional, que custa US$ 80 milhões, além de uma série grande de outros ensaios e testes. Todo o processo custa muito caro e leva cinco anos.

Então resolvemos criar outra turbina, menor, que pudesse ser usada em mísseis ou em drones, conhecidos oficialmente como VANTs (Veículos Aéreos Não-Tripulados).

Como não tem tripulação, ela não precisa ser certificada. A incorporação e a venda do produto são muito mais rápidas. Esse foi o modelo que estamos produzindo, a TJ-1000, a primeira turbina aeronáutica a entrar em produção efetiva na América Latina.

Quanto tempo levou esse processo? Quanto foi investido?

O processo todo de desenvolvimento levou dois anos e foram investidos R$ 4,5 milhões, vindos de um investimento da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos). Foi um produto desenvolvido especificamente para uma indústria de armamentos (a Avibrás, de São José dos Campos, em São Paulo) que fabrica veículos lançadores de foguetes e mísseis para o exército brasileiro. As turbinas serão utilizadas num desses mísseis (o AVMT-300 Matador, um míssil tático de cruzeiro). A série inicial de produção, de 11 turbinas, já foi entregue para a Avibrás.

Qual é o tamanho do mercado nacional para a turbina? É puramente militar ou também tem aplicação civil?

O mercado de aviões não tripulados vai aumentar muito nos próximos anos, principalmente no campo civil. A Amazon, por exemplo, está testando protótipos de drones para fazerem entregas na casa dos clientes. Existem estudos que mostram uma demanda de 15 mil unidades só dentro dos EUA. No futuro, pode-se imaginar um monte de outras aplicações. Não faz sentido encher um avião de encomendas do Correio, levar até Fortaleza e daí despachar uma van para uma cidade do interior do Ceará onde vai entregar só um pacote. O veículo não tripulado pode fazer isso muito melhor.

Essa utilização não é apenas para o comércio, mas pode chegar também a outros setores como a agricultura. Para que você vai contratar um piloto e comprar um avião agrícola para fazer pulverização de campos, quando você pode ter um VANT, muito mais barato? Você baixa as coordenadas e as rotas da sua fazenda no Google e calcula a altura e a quantidade de defensivo que serão necessárias. Daí basta apertar o enter e o drone faz tudo sozinho. É infinitamente mais barato. Sem contar a parte de vigilância e segurança.

Qual a importância de desenvolver uma turbina dessas no Brasil?

Os fabricantes de turbinas são um clube muito fechado, formado apenas por cinco empresas gigantes. Então dominar essa tecnologia é extremamente importante para o Brasil. No caso de modelos desse tipo, com essas dimensões, é ainda mais raro. Elas só são fabricadas hoje por uma única empresa, a francesa Turbomeca. Outras empresas não se interessam por uma turbina desse tamanho (1,20 metro de comprimento, 34 cm de diâmetro e 70 quilos de peso). Não faz sentido para a Boeing ou para a Rolls-Royce, por exemplo, que tem seu foco no mercado de turbinas de grande porte. Mas acho que o governo não percebeu a importância disso.

Por que?

O governo brasileiro ficou de apoiar a gente, mas nada foi feito. Recentemente estivemos numa feira de armamentos e convidamos várias autoridades, como o Celso Amorim (Ministro da Defesa) e o Saito (Juniti Saito, comandante da aeronáutica). Eles passaram pela feira e estiveram a 15 metros do nosso estande, mas não se dignaram a ir até lá.

Recentemente o Brasil assinou o contrato para o primeiro avião a ser fabricado 100% dentro da Unasul, mas como não temos turbina por aqui eles querem usar um modelo russo, quando poderiam usar a nossa turbina.

Tanto o desenho quanto os componentes e a equipe são 100% brasileiros. Não existe um único parafuso que tenha vindo do exterior. Olha, é um absurdo. Tem uma turbina recebendo uma verba mensal enorme para ser desenvolvida dentro do ITA (Instituto de Tecnologia da Aeronáutica), enquanto nós, que temos o modelo pronto, somos solenemente ignorados.

Algum outro país da América Latina já tinha conseguido fabricar um produto desses?

Não, somos os primeiros. Tanto que já temos governos de cinco países da região interessados na nossa turbina. Não posso dizer quais são, mas já temos quase fechadas a exportação de 100 unidades, também para uso em mísseis. Já o governo do Brasil não quer escutar a gente. Por aqui o exército comprou a tecnologia do míssil, mas não a da turbina.

Fonte: Época Negócios

Em tempo, leia também: 

“Polaris e ITA concluem protótipo de turbina para aeronaves civis”

O Brasil já está migrando para o rol de países que desenvolvem e certificam turbinas Aeronáuticas. O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em conjunto com a empresa Polaris Tecnologia, finalizou o desenvolvimento do primeiro protótipo de umturboreator de 350 quilos de empuxo, equivalente a uma potência de 1300 HP. Agora os pesquisadores trabalham no desenvolvimento de um motor turboélice de 1000 HP para equipar veículos aéreos não tripulados.

Um dos méritos desse projeto, segundo o diretor de Empreendimentos do Comando-geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), brigadeiro Venâncio Alvarenga Gomes, foi descobrir as competências que o Brasil possui para fabricar partes e componentes da turbina no próprio país. “Atividades como a usinagem do compressor, ignitor a plasma, a fusão do disco da turbina em liga especial e o balanceamento exigido pelas normas internacionais, são alguns dos exemplos dessa competência adquirida pelas indústrias brasileiras”, explicou.

Trata-se de um projeto estratégico, na medida em que existem hoje apenas cinco países no mundo com o domínio da tecnologia de desenvolvimento e certificação de motores aeronáuticos. “Numa segunda etapa, a turbina, batizada de TR3500, poderá equipar futuros projetos de aeronaves civis”, disse Alberto Carlos Pereira Filho, diretor da empresa Polaris.

As turbinas que equipam as aeronaves da Embraer são fornecidas por empresas estrangeiras, caso da canadense Pratt & Whitney(linha de jatos executivos eSupertucano), a americana GE (jatos 170 e 190) e a inglesa Rolls Royce (ERJ 145, Legacy 600). Os motores representam em torno de 20% a 30% do valor de uma aeronave.

“A TR3500 demonstra que podemos progredir rápido. Diferentemente do que ocorreu com relação ao desenvolvimento de turbinas em outros países, não precisaremos de décadas para atingir um produto autóctone e competitivo”, comenta Homero Santiago Maciel, coordenador geral do projeto no ITA.

O projeto do motor aeronáutico brasileiro teve início em 2003 com o desenvolvimento de uma turbina a gás para a Petrobras. “O objetivo desse projeto era dominar o processo de fabricação da câmara de combustão, a vibração do motor e o desenvolvimento do sistema de controle da turbina”, explica. A Petrobras apoiou a ideia e investiu R$ 850 mil na sua execução.

Na fase de preparação do protótipo da turbina Aeronáutica, foram investidos R$ 3 milhões, dos quais R$ 1,7 milhão através da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep); R$ 750 mil do ITA e R$ 550 mil da Polaris. “A próxima etapa do projeto, avaliada em R$ 116 milhões, prevê a construção de 11 laboratórios avançados na área de testes para turbinas, infraestrutura necessária para garantir o processo de homologação dos motores”. Segundo o diretor da Polaris, esse tipo de laboratório ainda não existe no Brasil. Os recursos estão sendo negociados com a Finep.

Fonte: Valor Econômico

 

26 Comentários

  1. por LUCENA
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    Agora vão criticar a turbina,para não parecer que caíram do cavalo…rsrsrsr
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    Aqui há muitos brasileiros que demostram que o Brasil tem condições de ser uma potência e não uma potênfia ou banânia,como muitos vira-latas vivem afirmando !!!!!
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    Brasil,coração do mundo e pátria do evangelho

  2. ARC
    31 de dezembro de 2013 at 12:27

    Brasil, Brasil…quando vais aprender a perceber que tua gente é inteligente para te erguer? === a n vampiresca “escol ” q mama nas tetas dos governos em td os níveis…e idiotas elegem( abaixo a ditadura do voto Obrigatorio ) esses trastes…Sds.

  3. Como diz o Texto a TJ-1000 trata-se de uma Turbina pequena Porem ela é a Descendente para Futuras Turbinas de Grande Porte, ai eu pergunto sera que com essa Nacionalização toda do Gripen NG o Governo poderia Optar por desenvolver uma Turbina própria para Substituir a GE F-414 Americana, ?

    • O projeto do Gripen foi todo desenvolvido pensando em usar soluções de engenharia já testadas para diminuir os custos e aumentar o desempenho e eficiência. Isto é, pode-se virtualmente instalar equipamentos de qualquer origem no projeto, e pelo menos é o que se diz, o Brasil está adquirindo a copropriedade de todo o projeto, isso é sim possível. Porém desenvolver uma turbina de tamanha potência considerando que apenas agora começamos a entrar em tal área não será tarefa fácil. Se isso for acontecer, provavelmente será apenas no fim de vida das células, para daqui a uns 20 anos, nas ultimas atualizações da aeronave. Mas é possível.

      • 20 Anos isso seria muito tempo, mesmo com altos investimentos se o Governo caisse de cabeça nisso poderia ser reduzido para talvez ums 10 anos nao acha ?

      • Totalmente impossível. Você precisa entender que não é só o tempo de desenvolver o projeto que conta. Precisamos considerar que apenas em 4 a 5 anos que iremos receber as primeiras unidades do Gripen, que já vira com um turbina nova, então não faz sentido logo de cara ir e troca-la, é economicamente inviável. Além disso, você precisa desenvolver o projeto da turbina, testa-la até chegar num nível de confiabilidade adequada, depois testa-la em aeronaves voando, depois fazer a certificação da mesma e adaptar as aeronaves para recebe-la. E as turbinas antigas já precisarão estar com um tempo de vida que justifique a troca. E olhando pelo caso chinês, que já vem a décadas se matando para desenvolver a própria turbina vemos que esse processo não é nem um pouco fácil. O problema não tá na potência da turbina em si, a grande dificuldade é criar uma turbina resistente e confiável. E isso leva muito tempo, não é apenas uma questão de quanto dinheiro você joga no projeto, recursos quando em excesso atrapalham o desenvolvimento pois estimulam extravagâncias e não muda o fato de que projetos de engenharia requerem tempo.

  4. Nossa muito legal a noticia pena que o governo e a FAB estão pouco se lixando. É nessas horas que eu sinto falta de um partido de oposição de competência para lembrar ao que está no governo que se não trabalhar direito perde o posto, mas com esses palhaços aí na oposição fica muito fácil se reeleger.
    E só quem perde é o Brasil… se não existe preocupação de se reeleger eles trabalham com o freio de mão puxado.
    Vamos dona Dilma faça mais que só o básico!

    • por LUCENA
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      Sr.Carl,disse tudo,o que falta é uma oposição que seja uma alternativa,sem uma oposição a altura que se exija,não há outra alternativa que a não ser só a Dilma.
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      O que se verifica é;pior com ela e muito pior sem ela pois,ou outros que se mostraram como opositores, são tão péssimo que nem dentro do próprio partidos conseguiram decolar e convencer como quem possa fazer diferente.

      • É Lucena essa oposição é ridícula, uns de estrema direita outros de estrema esquerda outros apenas ladrões, ta muito difícil para votar. Sobra a Dilma que é o meio termo e meia boca tb. Concordo com vc “pior com ela e muito pior sem ela”, mas que ela é fraca isso é.

  5. O governo não faz a parte dele, sorte que há clientes externos.Cadê o BNDES e outras instituições de fomento indústrial????????????
    Dinheiro para transporte de Autoridades não falta né? Maldito governo, ministro e brigadeiro vão todos para o inferno.

  6. Eu sou o sempre a favor desses projetos que visam a independência tecnológica brasileira, mas todo produto tem que se sustentar comercialmente !

    ”O governo brasileiro ficou de apoiar a gente, mas nada foi feito…”

    Se a FINEP investiu R$ 4,5 milhões nesse projeto,como o Sr.Luis Klein é capaz de dizer que não houve apoio por parte do Estado ?

    Dificilmente um projeto desses é ”tocado” no BRASIL sem apoio do governo,muitos são financia por agências governamentais como a própria FINEP ou bancos como o BNDES !

  7. Mais de 10 bilhões pra copa o GF tem, mas 2 bi para desenvolver um reator militar de alto desempenho não! Enquanto estiver esse câncer maçom-satanista no governo do Brasil, não iremos pra frente, pois são submissos aos irmãos maçons-satanistas Cains do norte.

  8. O Potencial dessa turbina tanto no mercado civil e militar é muito grande. Se o GF investir como deveria na Polaris,a principal empresa que se beneficiaria seria é claro a Embraer criando empregos e certamente em uns 10 anos o Brasil seria 100% independente de turbinas estrangeiras tanto civil como militar. Seria muito bom em um futuro ver os aviões da Embraer voando com turbinas com 100% de tecnologia brasileiras e fora o potencial de exportações e se tornando um grande player mundial de turbinas.

  9. Interessante mesmo é perceber como em momentos de grande conquista dos brasileiros, como essa, o comentaristas anti nacionais desaparecem, parecem que não gostam de reconhecer nossas capacidades, ou de se envergonharem de ter que reconhece-las sem o mais…. Hahaha, esse país e seus cidadãos parecem estar encontrando finalmente seu caminho, só espero que a nossa turma cheia de fé na “irmandade” que vem do hemisfério norte não sufoque essas boa noticias para prestar solidariedade ao “grande irmão”.
    E apesar do chororo do grupo que criou a turbina, e que foi consequência de sua origem e formação pelo estado, o que devo dizer, como uma nação que se pretende capitalista, o capital privado deve ser a fonte de sustentação e do crescimento de uma ideia. O Brasil é o único país capitalista que conheço onde os empresários esperam crescer e produzir mirando os recursos do estado para se sustentarem sem risco .

  10. “É consagrado, no mundo inteiro, que, cada valor, cada dólar investido em desenvolvimento aeroespaciais, retorna aumentado de 7 a 15 vezes em benefícios para toda a economia nacional.”
    “O faturamento já contratado pela EMBRAER equivale a 900 anos (nove séculos) de funcionamento do ITA.”
    * 150 mil dólares por quilo foi pago aos EUA pelo Brasil para colocarem em órbita dois satélites, enquanto 1 Kg da aeronave brasileira ERJ-145 custa mil dólares.

    Esse Brigadeiro Venâncio é um mestre.
    Olhem a palestra dele falando de embargo militar: https://www.youtube.com/watch?v=8aQK1cQaFA8

  11. “Mas acho que o governo não percebeu a importância disso.”

    Como de costume os petralhas estragam tudo….

  12. O Sr. Luis Klein, diretor da Polaris esta faltando com a verdade quando faz a seguinte afirmação:
    ” O governo brasileiro ficou de apoiar a gente, mas nada foi feito…”

    A própria matéria diz que a FINEP já investiu R$ 4,5 milhões nesse projeto, isso sem contar as inúmeras reportagens que falam da colaboração do ITA com a Polaris !

    Verdade seja dita há sim apoio por parte do governo nesses projetos ao contrário da afirmação do Sr. Luis Klein !

    • César:

      A FINEP, embora estatal, liberda financiamento seguindo critérios objetivos ou seja, não existiu aqui interferência política benéfica. Outro aspecto interessante de ser lembrado é que a referida instituição foi criada ainda no regime militar tendo sido responsável inclusive pelo financiamento do EMB-312 Tucano. Assim, o Sr. Luis Klein está correto em reclamar afinal basta lembrar dos 15 bilhões que o BNDES enterrou na farsa do vigarista do mundo X, recursos estes que provavelmente não mais serão recuperados. Tudo isso por força do incansável Lobby do Apedeuta de Garanhuns e do chefe da quadrilha do mensalão, algo que os petralhas que aqui comentam fazem questão de esconder.

    • Amigo, faz parte da má índole do empresariado nacional esse tipo de critica.
      Qualquer mente minimamente inteligente ao ler o texto percebe que o estado foi imprescindível para a existência do grupo e até da empresa.
      Desde a própria formação acadêmica formada no ITA. Isso da critica é um processo cultural antigo desses nossos pseudo capitalistas, desse falsos moralistas que são anti socialistas populares mas lutam sem vergonha por socialismo invertido, transmutado, onde o estado deve sustentar as iniciativas privadas. Nossos capitalistas de araque odeiam risco e acreditam que o estado deve ser patrono, padrinho, boca do cofre sei lá, mas sem nenhuma interferência, apenas lastro.
      Por isso a luta tão árdua para o domínio do cofre Brasil, por isso a oligarquias antigas precisam tanto da formação de novas, e nossa cultura de associações de classe faz isso, angariam aliados nessa luta pelo cofre e para deixar todo governante associado a democracia popular quando mais longe do poder melhor. Por isso tantas falácias e abobrinhas que convencem mentes frágeis e que contam com o suporte de poderosas mentes alienígenas para seus outros interesses antinacionais.

      • Não estou defendendo esse ou aquele governo,alias ninguém aqui disse isso , eu sou estou querendo mostrar que o dinheiro público esta financiando parte desse projeto,se é insuficiente é outro papo,mas apoio estatal há !

  13. Eu acho esse desenvolvimento excelente .

    Agora temos que aproveitar essa tecnologia da SAAB ou da GE ??? que confusão, é certo que agora é pegar os 4.5 bilhões + essas turbinas e construirmos o Sea Ipanema , vai dar mais certo que esperar o Sea gripe.

  14. Lamentável. Com certeza um esforço incalculável para a a obtenção da turbina para enfim atrair mais estrangeiros que os próprios brasileiros. Esta é a prova de que não só investimentos em pesquisa e desenvolvimento bastam para o avanço científico, mas também se necessita de incentivos, reconhecimento e valorização.

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