Abertura da Mostra BID Brasil 2013 com anúncios importantes!

Ministro Celso Amorim e o Diretor da APEX Ricardo Santana, fazem o desenlace para abertura oficial da Mostra BID Brasil 2013
Ministro Celso Amorim e o Diretor da APEX Ricardo Santana, fazem o desenlace para abertura oficial da Mostra BID Brasil 2013

Luiz Medeiros – Correspondente em Brasília

Com a presença de diversas autoridades, adidos militares de diversos países, como Chile, Colômbia, Venezuela, além da presença de adidos de Países Africanos, de Países Arábes, da Ásia além de Europeus e Norte Americanos juntamente da presença dos militares Brasileiros.
Dentre as autoridades presentes para a abertua vale ressaltar a presença do Ministro de Estado da Defesa: Celso Amorim, o Comandante do Exército Brasileiro: General de Exército Enzo Peri, o Diretor de Negócios da APEX: Ricardo Santana, o presidente da CEITEC S.A.: Marcelo Lubaszewski e o Vice-Presidente Executivo da Abimde: Carlos Afonso Pierantoni Gambôa.

Autoridades na Cerimônia de Abertura
Autoridades na Cerimônia de Abertura

Nesta edição a mostra conta com a participação de 40 empresas associadas a Associação Brasileira das Indústrias e Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE), 13 empresas associadas a Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e Laboratórios (ABIMO), 9 empresas associadas a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (ABIT), 3 empresas associadas a Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (SOFTEX) e 3 empresas do Setor de Alimentação e como parceiros a Força Aérea Brasileira e o SENAC.

Nos pronunciamentos de abertura vale ressaltar na presença do Diretor de Negócios da APEX: Ricardo Santana que citou a origem da idéia de promover a Mostra BID, idéia tida em uma FIDAE, quando se pensou em realizar um evento do tipo que pudesse demonstrar o que a indústria nacional é capaz de fazer. O Diretor de Negócios da APEX fez questão de apontar que foi questionado sobre se a Mostra BID poderia chegar ao patamar das grandes feiras do Setor de Defesa e que em sua opinião isso é possível, que o processo já foi iniciado e que os outros setores agregados a esta segunda edição da BID Brasil já demonstra isso.

Pronunciamento do Diretor da APEX, Ricardo Santana
Pronunciamento do Diretor da APEX, Ricardo Santana

Na sequência o Vice-Presidente Executivo da Abimde, Carlos Afonso Pierantoni Gambôa, assumiu a palavra e frisou que a indústria Brasileira trabalha com criatividade e vontade. O sr. Pierantoni aproveitou o momento para lançar a revista Informe Abimde, a revista da Abimde e entregando o primeiro exemplar da revista para o Ministro Celso Amorim.

Pronunciamento do Vice-Presidente Executivo da Abimde, Carlos Afonso Pierantoni Gambôa.
Pronunciamento do Vice-Presidente Executivo da Abimde, Carlos Afonso Pierantoni Gambôa.

A abertura teve ainda o lançamento da 2ª geração de Chip’s para rastreabilidade pela CEITEC S.A., o presidente da empresa, Marcelo Lubaszewski, fez uma rápida explanação das soluções de chip’s que a empresa pública CEITEC está provendo ao mercado, como soluções para rastreabilidade animal e para produtos perecíveis. Foi então lançado o CTC13001T, chip que pode ser utilizado em lacres e cadeados eletrônicos, garantindo mais segurança a produtos como embalagens, medicamentos, bagagens aéreas, cargas logísticas e roupas, entre outros, o lançamento e apresentação foi feito com auxílio do Ministro Celso Amorim.

Marcelo Lubaszewski, presidente da CEITEC S.A.
Marcelo Lubaszewski, presidente da CEITEC S.A.
Lançamento do chip CTC13001 T
Lançamento do chip CTC13001 T

 Na sequência a cerimônia contou com a apresentação da mudança de nome e marca da Orbisat, que faz parte do grupo Embraer Defesa & Segurança. A Orbisat passa agora a se chamar BRADAR, e o presidente da empresa, Maurício Aveiro, fez questão de ressaltar que a empresa é brasileira e convidou todos à visitar o estande da empresa no evento para conhecer melhor a nova marca, a BRADAR.

Maurício Aveiro, Presidente da BRADAR, cumprimentando o Ministro Celso Amorim
Maurício Aveiro, Presidente da BRADAR, cumprimentando o Ministro Celso Amorim

O Ministro da Defesa assumiu a palavra agradecendo a presença de todos. O Ministro Amorim reforçou que ele e o governo estão trabalhando de forma intensa para fomentar a indústria nacional de Defesa, citando o exemplo do envio da Medida Provisória sobre as Empresas Estratégicas de Defesa e os produtos estratégicos de Defesa e que posteriormente se tornou lei devidamente regulamentada e que dentro em breve o governo deve estar registrando as primeiras Empresas Estratégicas de Defesa.

Pronunciamento do Ministro da Defesa,
Pronunciamento do Ministro da Defesa,

O Ministro Amorim reforçou a necessidade de termos uma base industrial de defesa sólida, a necesidade de uma autonomia pois mesmo que estejamos dentro de uma realidade pacífica hoje, como o demonstrado através da presença dos adidos de países vizinhos, nós não podemos excluir os riscos do futuro e para isso temos de estar preparados para produzir ao menos o essencial.
“Sem autonomia industrial e autonomia tecnológica não existirá uma base de defesa sólida, nem uma base para sua logística e nem uma base operacional.”

Ministro Celso Amorim
Ministro Celso Amorim

Ainda em sua exposição o Ministro informou que a indústria de defesa está intimamente ligada a tecnologia de ponta, até mesmo quando se fala de coisas mais comuns como tecidos até e indo ao exemplo de áreas críticas como a química, radiológica e biológica. A área de defesa cibernética também foi citada demonstrando que o país tem buscado soluções nesta área assim como nas demais citando como um exemplo da força da indústria nacional o blindado Guarani.
A área de micro-eletrônica e software foi citada pelo ministro como a “ponta” da tecnologia e estando presente em todas as armas, pois poucos são os armamentos hoje que não se utilizam de algum meio eletrônico.
A parceria nos desenvolvimentos com o MCTI foi citado, dando enfâse a questão de que o próprio país deve adquirir os equipamentos que aqui são desenvolvidos, porém que a exportação é importante e neste aspecto o ministro parabenizou o trabalho realizado pela APEX.

Por mais que o foco do evento seja a indústria nacional de defesa e o seu esforço para desenvolvimento o Ministro Amorim informou que não estamos fechados às parcerias internacionais, possuímos interesse em cooperações internacionais porém sob duas condições: que nós possamos dar um salto em setores onde demoraríamos muito tempo para atuar sozinhos e segundo ponto é que não percamos autonomia, pois não podemos ficar nem dependentes ou vulneráveis.

Cumprimento entre o Ministro Celso Amorim juntamente com o Diretor da APEX, Ricardo Santana, após a abertura do evento.
Cumprimento entre o Ministro Celso Amorim juntamente com o Diretor da APEX, Ricardo Santana, após a abertura do evento.

 

 

BID

3 Comentários

  1. O que há de mais positivo atualmente no país sobre nossa Defesa é a vontade de transformá-la em real. Algo muito frágil até pouco tempo atrás. Pois hoje, pelo visto, parece que muitos já chegaram a simples conclusão de que o Brasil não pode se lançar numa guerra sem ter seu próprio armamento sendo feito em casa.

    E há muito atraso neste fato acima para ser descontado…

    Infelizmente, nossa realidade e herança desendustrializada, de todo século XVIII, IXX, e boa parte do XX se fazem sentir até hoje, exemplos são a falta de tradicionais indústrias automobilísticas e de eletrônicos de origem brasileira no mundo.

    Há quem critique negativamente nosso antigo regime militar, dizendo que foi uma perda temporal para o país, porém o que se vê historicamente é que sómente durante a governança militar é que houve um forte investimento para nossa modernidade.
    O que leva a refletir que se os militares tivessem ocupado as rédeas do governo não no final dos anos XX, mas lá no seu início, dando um basta nas oligarquias cafeeiras então reinantes de forma completamente parasitas, nossa nação não teria perdido o tal século mergulhada no subdesenvolvimento.

    Hoje…

    Que os incentivos fiscais a nossa indústria de Defesa se façam reais mesmo…
    Que a consciência da necessidade desse ramo industrial ser forte não esmoreça…
    Mas, principalmente, que nossas FA sejam pró-ativas, nestes abençoados tempos de paz, precionando o governo e a mídia, mais a mídia que o governo, sobre a constante necessidade de se equiparem a altura dos desafios mundiais, e não regionais, coisa que simplesmente não existe contra o Brasil e todo seu porte.

    Pois é sumamente necessário grandes compras da clientela interna para nossas empresas de Defesa.

    Se não dormirmos no ponto dá para ganhar este século, que ainda se inicia.

  2. Quanto a Orbsat, já que está é no ramo de radares e não de satélites, nada mais coerente do que ajustar o nome.

    E por falar nisso… Essa história da coerência de nomes com funções de objetos qualificados é bem válida…
    Faz lembrar dum site de Defesa (trilogia) cujo nome carrega na palavra Poder, porém seus administradores o querem dedicado a assuntos técnicos somente. O que causa uma série de censuras nos comentários estratégicos, ora, não era o caso coerentemente de mudar o nome do dito cujo para Técnicas… Aéreas, navais etc.
    Porém, tem neguinho, que adora um conflito e incoerências mesmo. Ao criar margens para discussões gratuitas. Mas tem quem goste de levar a vida assim! Não é?!

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