Project 21631 o lança mísseis do Cáspio

Informações, Rustam Moscou

Texto e adaptação: E.M.Pinto

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A flotilha do Mar cáspio procedeu o deslocamento da corveta lança mísseis da Marinah Russa “Grad Svijazhsk” o mais recente navio  project 21630″Buyan”, cujo projeto, mais atualizado, possui um deslocamento maior que os seus navios irmãos. O Grad Svijazhsk é equipado com novos  mísseis de longo alcance e grande precisão, Калибр-НК, (Caliber-NK) concebidos para destruir instalações offshore e onshore, navais e terrestres, cujo sistema de lançamento pode ser visto na foto a seguir logo a ré da vela do navio.

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O “Grad Svijazhsk” será destacado para defesa da foz dos rios e cerca de 1.500 km a dentro do continente, Sua chegada ao Mar Cáspio está prevista para final de junho. até o final de 2013, o navio vai percorrer as etapas da realização do teste de mar, no Cáspio e a partir daí se juntará a flotilha após aprovação.

Caliber NK

Caliber
A nova corveta está equipada com sistema de lançamento vertical de mísseis Caliber, de ataque a superfície, naval e terrestre de longo acance.

As corvetas do project 21630 Buyan, estão em serviço na Marinha russa em três diferentes classes. As Buyan na verdade são barcos lança mísseis destinados a realizar missões de patrulha marítima ao longo da zona econômica marítima de 200 milhas da Rússia. O navio pode realizar missões em águas rasas e foz de rio, além de  serem utilizados para infiltração e extração de comandos em terra.

Características

Deslocamento Padrão: 949 ton
Comprimento: 74,1 m
Boca: 11 m
Calado: 2,6m
Velocidade máxima: 25 nós, 10 dias
Autonomia: 2.500 milhas náuticas (à 12 nós)
Propulsão: 2 duas turbinas CODAD e dois hidrojatos

Sistemas de armas: 1×8 PU 3S14-21631 UKSK 3K14 (RK “Calibre”)
2×6 AMC 3M-47 SAMs  “Igla-1M”,  um canhão 1×1 100 milímetros A-190-01 – SU “Laska” e um sistema Ciwis, 1×12 30 milímetros AK-630M-2 ‘Duet’
Sistemas de radares: radar de detecção 5P-26 “Positivo”
Tripulação: 52

 

 

9 Comentários

  1. Fica a dúvida, quandos e fala da defesa da Amazônia, sempre que se fala de navios armados com mísseis táticos com capacidade de ataque a superfície.
    Dizem que não é necessário, canhoneiras dão conta, agora o Calibre HK ou NK,(nunca sei) é um Tomohawksky, e a Rússia usa-o pr adefender Foz de rio e rio em mar fechado, ou estes russos são grossos, ou ainda estamos preparando para combater a caravelas do cabral.
    SDs
    E.M.Pinto

    • Grande E.M.Pinto,

      Para operar no Amazonas os navios precisam de canhões e mísseis de curto alcance horizontal e longo alcance vertical. Não existe este tipo de míssil. Ou ele é curto/curto ou longo/curto ou longo/longo. Por quê destas características amazônicas? A cobertura vegetal é densa demais para atuação eficiente dos radares à longa distância. É, mais ou menos, como usar uma espingarda de dois canos de 3 metros de comprimento em uma sala com 1 metro de comprimento. Só dá pra atirar pra cima. Mas os mísseis realmente eficientes na altura são gigantescos e demandam grandes embarcações, que são ineficientes nos rios estreitos e cercados de densa vegetação. O resultado que o custo/beneficio pende para o canhão. A amazônia é um inferno para a artilharia anti-aérea. []´s

    • No cenário de combate em foz de rio, é bem possível que os combates viram a ocorrer no alcance dos canhões, mas a desvantagem de canhoneiras é que ao inimigo entrar no alcance dela ela também entra no alcance do inimigo. Então o que é melhor, enfrentar uma coluna inimiga e se expor a artilharia(ou pior, levar um míssil na cara a 300km de distância) ou pelo menos ter a capacidade de amaciar a coluna inimiga com uma bela chuva de misseis? Mesmo que não extermine as forças inimigas(são poucos misseis) já é certamente algo a se considerar ao se aproximar da embarcação. O engraçado é que os navios russos de 900t tem mais armamentos que a corveta Barroso… Mostra bastante a visão dos nossos grandes almirantes… Como diria o Carlos Argus, trágico…

  2. Sinceramente, falando por Brasil, acho que a Emgepron devesse urgentissimamente reativar a produção das Mk10 ,com poucas atualizações no casco e o máximo em detectores e sistemas de armas, e aqui refiro-me a produção de um lote inicial de quatro unidades, posteriormente outro lote de quatro unidades com maiores atualizações de casco, propulsão e demais sistemas, até atingirmos um conceito evoluído das mesmas denominando-as MK 2020, com máximas no conceito de navio combativo, aperfeiçoando o que já é nosso sem que aja necessidades de desprezar o prosuper da MB. Re-estabeleceria o know how adquirido no estaleiro Verona angra reis (salvo engano), tornando o meio nacional, operativo com cadeia de produção.

  3. Olá pessoa. Meu comentário não visa analisar as qualidades do projeto Russo em questão, mas tão somente salientar sobre questões nossas, da nossa marinha de guerra com 14 escoltas envelhecidas, excluindo obviamente a corveta Barroso e que por mais que a tenhamos por prestigio, devemos reconhecer suas limitações, limitações estas que podem muito bem ser superadas com o mínimo de boa vontade e tato por parte dos comandantes da marinha, pois se usarem os termos certos e as barganhas necessárias conseguiriam os recursos para tau implementação. Sinceramente, falando por Brasil, acho que a Emgepron devesse urgentissimamente reativar a produção das Mk10, com poucas atualizações de casco e o máximo em detectores e sistemas de armas, e aqui refiro-me a produção de um lote inicial de quatro unidades, posteriormente outro lote de quatro unidades com maiores atualizações de casco, propulsão e demais sistemas, até atingirmos um conceito evoluído das mesmas denominando-as MK 2020, com máximas no conceito de navio combativo, aperfeiçoando o que já é nosso sem que aja necessidades de desprezar o prosuper da MB. Reestabeleceria o know how adquirido no estaleiro Verona angra reis (salvo engano), tornando o meio nacional, operativo com cadeia de produção. Duvido se já o tivessem iniciado a partir da construção de cascos, posteriormente anunciado que há cascos, mas não á propulsores nem sistemas de detecção e armas, além do que as três forças já poderiam ter se engajado no desenvolvimento de protótipos de lançadores de tubos diversos, armas de cano como no caso do DEFA 554 dos antigos Mirages da Fab, que proporcionará a Empresa Target incrementa-los com maior versatilidade, o que é hoje empregado nos AMX Brasileiros e proporcionou algumas ideias de uso ao CTEx em 2008. Poderá haver uma chuva de ideias no desenvolvimento de sistemas de detecção diversos com uma gama de variações e adaptações diversas de acordo com a necessidade especifica da força, pois é possível que um componente tenham variadas aplicações à partir de ajustes e incrementos.

  4. http://www.alide.com.br/joomla/component/content/article/75-extra/4595-alide-mostra-primeiras-imagens-da-nova-corveta-da-marinha

    Primeiras imagens da nova corveta da Marinha baseada na Classe Barroso V 34.

    2º paragrafo do texto do texto citado.
    É uma corrida contra o tempo, o início da construção da primeira das quatro corvetas derivadas do projeto da Barroso (V34) já está marcado pelo Planalto para ocorrer em dezembro de 2014 e, até lá, muita coisa terá que ser ainda definida e detalhada neste projeto. Para os políticos de Brasília, mais do que um meio militar, este programa é a coroação do esforço nacional para um desenvolvimento autóctone de navios militares. É o tão cobiçado “Produto Nacional feito com Tecnologia Nacional” e isso tem um claro valor político.
    6º e 7º parágrafos.
    Na primeira categoria está aquilo que a Barroso teve de melhor, seu casco. As formas exteriores (hidrodinâmicas) do casco serão rigorosamente as mesmas do modelo atual, as avaliações operacionais da Barroso foram muito satisfatórias e está confirmado que todos os notórios vícios marinheiros das corvetas classe Inhaúma foram devidamente sanados. O comprimento segue o mesmo com 103,40m, a boca, com 11,40m, também não mudou e apenas o calado revelando o impacto do modesto aumento do deslocamento de 2350 para 2480 toneladas.
    O casco e a estrutura
    Não mudarão o arranjo estrutural da CV Barroso, o espaçamento entre os perfis primários e secundários, o espaçamento entre anteparas estanques e as espessuras de chapas do navio. Já a disposição dos compartimentos no interior do navio foi mexida consideravelmente e poderá evoluir ainda mais após a conclusão do trabalho realizado pelo escritório de design naval ora em contratação.

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