DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS

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Enquanto os aviões do Grupo de Transporte Especial (GTE) da Força Aérea Brasileira (FAB) , são aviões comprados novos de fábrica, e de uns dez anos para cá não há outra possibilidade, que não sejam aviões novos;Praticamente a maioria dos demais aviões do inventário da FAB, são verdadeiras peças de museu e só se mantém em operação devido aos sucessivos canibalismos de uma aeronave por outra, a ponto de colocar em “risco de vida” 143 militares,  pais de famílias, a Serviço do Brasil, no acidente grave com um Boeing 707 modelo KC 137, apelidado de sucatão presidencial, portanto ex-GTE, ocorrido no dia 26/05/2013, no Aeroporto Internacional Toussaint Louverture, em Porto Príncipe, capital do Haiti; eEm tempo, acesse também: “QUEDA DE CAÇA AMX DA FAB EM SC, COM A MORTE DO PILOTO, APONTA COMO CAUSA DE ACIDENTE PARA “SENSOR ULTRAPASSADO”, QUE NÃO ACUSAVA A EXISTÊNCIA DE LINHA DE TRANSMISSÃO DA USINA HIDRELÉTRICA DE MACHADINHO”  

 

Dilma ‘invade’ cabine do piloto e vira ‘corneteira’ dos voos oficiais

NATUZA NERY

DE BRASÍLIA

A presidente Dilma Rousseff não tolera turbulências –nem as corriqueiras agitações da política nacional nem as literais: ela detesta quando o avião presidencial sacode em pleno ar.

Foi pelo medo do balanço que se habituou a verificar, pessoalmente, o plano de voo antes de decolar, tal qual um controlador de tráfego aéreo.

Ela estuda com diligência cartas meteorológicas e fez questão de aprender a ler os enigmáticos dados do painel da cabine do piloto, recinto em que, aliás, já é habitué.

Não raro, Dilma exibe, a 39 mil pés, seu estilo de chefia tão conhecido em terra.

“Joseli, por que o avião está sacudindo?”; “Joseli, que curva é essa?”; “Joseli, eu não quero ir mais rápido se for para passar por turbulência”.

O requisitado é Joseli Parente Camelo –tenente-brigadeiro do ar e autoridade máxima nas rotas oficiais desde os tempos em que a Presidência era ocupada por Luiz Inácio Lula da Silva.

Dilma costuma acionar o militar de quatro estrelas por um botão ao lado de sua poltrona. Quando o Airbus sacode, é fatal: a campainha toca. E, dependendo da trepidação, toca com muito vigor.

Certo dia, ela viajava de Brasília a Porto Alegre quando um detalhe curioso chamou a atenção de uma assessora. No lugar de uma linha reta, o gráfico que descrevia a trajetória da aeronave mostrava um zigue-zague. Motivo: a presidente insistiu para que Joseli fugisse do agito.

Os deslocamentos aéreos da presidente Dilma costumam demorar mais do que os voos comerciais.

Nas companhias privadas, as nuvens densas não são uma barreira. Afinal, sacudir em grandes altitudes é ruim porque incomoda, mas não por ser inseguro. Além disso, seguir em linha reta é mais rápido e mais barato.

Certa vez, o desvio foi tão grande que a aeronave fez a “curva” em Mato Grosso antes de aterrissar em Brasília.

Acostumado com as exigências da passageira, até o brigadeiro Joseli, como é conhecido, chegou a brincar: “Veja aqui, presidente, por onde a senhora quer ir”.

Fonte: Folha 

 

 

Leia também:

 

Sucatão sofre acidente com militares brasileiros a bordo no Haiti

 

RENATO MACHADO

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA DE PORTO PRÍNCIPE (HAITI)

Um avião com 143 militares brasileiros a bordo sofreu um acidente quando decolava na tarde deste domingo no Aeroporto Internacional Toussaint Louverture, em Porto Príncipe, capital do Haiti. Todos os passageiros são integrantes da Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti), que é comandada militarmente pelo Brasil. Não houve feridos.

O acidente aconteceu com o Boeing 707 de modelo KC-137. Trata-se do mesmo tipo de avião que recebeu o apelido de Sucatão, quando serviu à Presidência da República na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, e depois foi aposentado pelo Planalto.

O avião levava de volta ao Brasil 131 militares do Brabatt-2 (2º Batalhão de Infantaria de Forças de Paz), que haviam encerrado a sua missão no Haiti. Os demais ocupantes da aeronave eram da tripulação.

Por volta de 14h30, o avião decolava com destino a Manaus quando, a alguns metros do solo, uma das turbinas explodiu. O piloto desligou os motores e cortou o combustível para evitar um acidente maior. No entanto, ao voltar à pista, o trem de pouso do avião quebrou e por isso ele se arrastou “de barriga” pela pista principal.

Equipes de segurança foram acionadas, e o aeroporto permaneceu fechado pelo resto do dia.

Em nota, a FAB (Força Aérea Brasileira) informou que já deu início às investigações sobre o caso. A Minustah confirmou que nenhum militar ficou ferido.

“As companhias de engenharia do Brasil e do Chile já analisaram a situação e verificaram que a aeronave pode ser deslocada para que o aeroporto seja reaberto”, informou o coronel Marcos Santos, porta-voz do componente militar da missão.

Fontes ouvidas pela reportagem informaram que os incidentes com os aviões que levam os contingentes são frequentes, por conta da antiguidade dessas aeronaves, embora nenhum acontecimento anterior teve a mesma gravidade.

Um militar que pediu anonimato afirma que um grande grupo de militares precisou ficar um dia a mais que o previsto em Boa Vista (RR), quando fazia o trajeto para o Haiti, porque foram necessários reparos.

A Minustah chegou ao Haiti em junho de 2004, meses após um golpe que derrubou o ex-presidente Jean Bertrand Aristide. Desde o início, a parte militar da missão é comandada pelo Brasil, país que também detém o maior contingente –que está sendo reduzido e ficará com 1,2 mil militares a partir do próximo mês, quando o Brabatt 2 será fechado e haverá apenas um batalhão.

Fonte: Folha 

9 Comentários

  1. Como eu já disse aqui, poderia ter acontecido uma tragédia e a Dona Dilma ainda entregaria medalhas de heróis aos mortos capitalizando o cortejo fúnebre politicamente!Isso é uma vergonha, se você quer brincar de potencia no mínimo tem que fazer a lição de casa, e não dar vexame fora dela!Esses sucatões nem deveriam estar mais voando!

  2. Novamente essa palhaçada de comparar o GTE com outros esquadrões da FAB?

    Não foi anunciada a compra da IAI, dos 767 convertidos?

    Outra coisa… Essa historinha da Dilma entrar em cabine é uma fofoquinha. Nem mais, nem menos.
    Interesse jornalístico nulo, ou equivalente às fofocas de celebridades.

  3. Bom, parece ter sido esquecido que a substituição dos KC-137 da FAB já está em andamento…

    Recentemente foi fechado contrato com a

    “Israel Aerospace Industries – IAI”, que converterá aeronaves comerciais Boeing 767-300ER em plataformas capazes de realizar reabastecimento em voo, transporte estratégico de carga e tropa e evacuação aeromédica, de acordo com os requisitos formulados pela Força Aérea Brasileira.” (Defesanet-14/03/2013)

    http://www.defesanet.com.br/fab/noticia/10055/KC-X2—IAI-vence-com-B767-300ER-convertido

  4. Concordo Reginaldo, mas não necessariamente precisávamos dar baixa nos sucatões. Há anos venho defendendo uma modernização dessas aeronaves, o que daria mais segurança e uma sobrevida a aeronave de 10 a 15 anos, isso é, sairiam junto com os últimos F-5M.

  5. Só acho matheus que não se pode ser amador qdo as vidas dos outros estão em questão!Sobretudo das vidas de valorosos brasileiros, pais de família, que nos honram no exterior cumprindo a missão que o líder nacional incumbiu-os desempenhar!Esse avião não pode mais voar na Europa, nos EUA, por causa do excesso de barulho das turbinas, já é muito velhinho, nós sabemos disso inclusive dos noticiários publico e notório da midia nacional!Mas serve pra transportar nossos soldados é no minimo temerária essa utilidade!Forte abraço!

  6. Palhaçada e a FAB ter se tornado taxi aereo de luxo para policalha,com seu luxuoso GTE, enquanto os esquadrões de defesa aerea tem que tirar leite de pera com aeronaves de 40 anos, e uma concorrência de 16 anos para substituir suas aeronaves de combate, que já se tornou piada internacional.
    E nenhum cyber ativista de aluguel, a serviço do partidão vai desmentir este fato, pois contra fatos, não há argumentos, quanto mais baseados em falacias de espentalhos

  7. Vocês sabiam que muitas vezes a tripulação dos hércules que nós temos voa sobre ameaça de prisão?O cara tá com receio de voar porque o avião apresenta problemas mecânicos, deveria ser levado pra manutenção, aí os mecânicos fazem uso do jeitinho brasileiro, assumindo riscos é claro! A tripulação de posto intermediário, sargentos quase sempre, se recusam voar porque há risco do avião cair, mas eles não podem se recusar, tem que cumprir a missão, sob pena de insubordinação e serem levados a prisão!E isso não é raro de acontecer não é frequente!

  8. Até quando o Governo Dilma vai Brincar com as Vidas dos Militares? quem deveria está voando nessa sucata era ela! -/

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