A Índia testou nesta quarta-feira, com êxito, seu míssil de cruzeiro de curto alcance BrahMos desde uma nova fragata militar no litoral do Estado de Goa, no sudoeste do país, informaram fontes da Defesa citadas pela imprensa local.
O míssil foi lançado durante a manhã desde a fragata INS Tarkash, de fabricação russa e que entrou em serviço em novembro, afirmou o chefe da agência aeroespacial que desenvolve o míssil, Sivathanu Pillai, segundo a agência local PTI.
“O lançamento foi realizado como parte dos testes de aceitação de fogo da embarcação”, afirmou Pillai.
A fragata faz parte de um acordo com a Rússia para a construção de três navios de guerra no valor de US$ 1,4 bilhões assinado em 2006.
Duas das fragatas já estão em operação e todas elas poderão lançar mísseis BrahMos.
O BrahMos, com alcance de 290 quilômetros, pode ser atirado desde múltiplas plataformas, como submarinos, embarcações, aviões ou lança-mísseis de terra.
Desenvolvido pela Rússia e a Índia, este míssil de 8,4 metros de comprimento já está em operação no Exército e Marinha da Índia.
As Forças Armadas indianas testaram o míssil em mais de 30 ocasiões desde o primeiro teste, em 2001.
A Índia mantém, desde sua independência em 1947, uma corrida armamentista com o vizinho Paquistão, que possui armas nucleares, mas nos últimos anos se centrou no desenvolvimento de um poder dissuasório frente à China, país com o qual mantém disputas fronteiriças.
EFE
Os Su-30 poderão operar este míssil.
Me perdoem a pergunta mas, nossas fragatas tem algo similar?
Elas utilizam o Exocet MM 40 um míssil anti-navio cuja a última versão até permite ataque de superfície como um “míssil de Cruzeiro de pobre”.
entretanto, este tipo de armas só está disponível no parque ex-soviético, este míssil é baseado no ONIX, um míssil supersônico cujo perfil de operação difere do MM40, por concentrar-se na sua velocidade de reação como arma secreta, já os mísseis como o MM40 e Harpoon atacam por perfil chamado de “sea skimmer” ou na tradução masi efetiva na superficie ou “pele” do mar, voam baixo e atacam utilizando-se do problema de leitura dso radares e sistemas de infravermelho nas altitudes próximas a superfície. Foi um exocet de uma versão bem mais antiga que atacou o HMS shefield nas malvinas, também se não estou enganado, foi um deles que atacou o USS Stark ono golfo pérsico dando origem as guerras daquela região.
mas a resposta é bem direta, não e pode ser entendida como, talvez não precisamos ter, pois temos outro tipo de armas.
Abraço
Edilson
Só um adendo.
O BRAHMOS também ataca em perfil de voo sea skimer na fase final, e nas versões mais recentes realiza manobras evasivas na fase final do ataque.