Mao em 1966, início da Revolução Cultural na China
Desde 1964, o governo cambojano vinha enfrentando uma rebelião comunista em seu território, com o surgimento do Khmer Vermelho, o que tornara difícil manter o país à margem da Guerra do Vietnã. A China, que sempre combatera a Guerra Fria, apoiava o Vietnã do Norte (comunista) no conflito contra os Estados Unidos.
A utilização do território cambojano como refúgio das tropas norte-vietnamitas e dos guerrilheiros comunistas do Vietnã do Sul levara os EUA a frequentes bombardeios no país. Segundo o perito Heinz Kotte, os norte-americanos lançaram sobre o Camboja uma carga de explosivos cinco vezes mais potente do que as bombas de Hiroshima.
O rei Norodom Sihanouk, líder do partido Comunidade Socialista Popular, insistiu na neutralidade do Camboja e foi deposto, a 20 de março de 1970, pelo marechal Lon Nol, seu antigo primeiro-ministro. Nol era uma perfeita marionete dos Estados Unidos, que tramaram o golpe.
A decisão de Mao Tse-tung de socorrer Sihanouk não significou uma abertura ideológica do regime comunista chinês. Também não era fruto da simpatia de Mao com o Terceiro Mundo, mas, antes, de uma mudança no cenário político internacional. Um ano antes, haviam ocorrido violentos conflitos de fronteira, com centenas de mortos, entre a União Soviética e a China, o que abalou as relações entre as duas potências ideologicamente irmãs.
Pol Pot – líder máximo do Khmer Vermelho
Formação de alianças estratégicas
Em 1970, o Vietnã do Norte precisava urgentemente dos mísseis soviéticos para combater os bombardeiros B-52 dos EUA. Essa forte dependência implicava também a aproximação ideológica com a União Soviética. Após a morte de Ho Chi Minh, em 1969, líderes pró-soviéticos assumiram o poder no Vietnã.
Para contrabalançar o eixo vietnamita-soviético, Pequim buscou uma aliança com o Camboja. Segundo o perito Kotte, a “China ganhou pontos no plano internacional ao apoiar Sihanouk. O rei era tido como representante do Camboja nos países ocidentais que não seguiam rigorosamente a linha norte-americana”.
A China concedeu asilo político a Sihanouk que, em parceria com o Khmer, formou em Pequim o Governo Real de União Nacional do Camboja (Grunc), logo reconhecido por mais de 20 países. Convencido de haver encontrado em Sihanouk e no movimento guerrilheiro do Khmer Vermelho os parceiros certos, Mao desafiou, pela última vez, os EUA, afirmando que o governo de Richard Nixon estava isolado internacionalmente.
Em 1972, Pequim estabeleceu relações diplomáticas com os Estados Unidos para formar um contrapeso a Moscou. No Camboja, o Khmer Vermelho tomou o poder, implantando um regime totalitário e sangrento, responsável pelo extermínio de 3,7 milhões de cambojanos. No dia 20 de maio de 1970, Mao Tse-tung ainda havia conclamado os povos do mundo a se unirem “para combater os agressores norte-americanos e todos os seus lacaios”.
Em janeiro de 1976, o nome do Camboja foi mudado para Kampuchea Democrático. Em abril daquele ano, Pol Pot – líder máximo do Khmer Vermelho – tornou-se primeiro-ministro. No ano seguinte, o regime comunista cambojano intensificou sua aproximação com a China e adotou uma política agressiva em relação ao Vietnã, oficialmente reunificado em julho de 1976, dois meses antes da morte de Mao Tse-tung.
A verdadeira cara da esquerda assassina.
Sem mais… faltou maiusculas: ASSASSINA…
Camboja , Pol Pot, Khmer Vermelho,
ou como se falsifica a história….
A verdade sobre estes temas é bem mais complexa do que os fanatismos e direita ou esquerda propõe como “verdades”…
Por favor, menos ideologísmo burro e falsário e mais discernimento! Havia um xadrez geopolítico das potencias e o Camboja foi um dos tabuleiros deste jogo…
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Em primeiro lugar, quando o Khmer Vermelho chegou ao poder, ele era apoiado por… Ronald Reagan e Margaret Tchatcher!
Fato que se confirma com esta nota do insuspeito “The New York Times”, em 1981:
Reagan Is Urged to End U.N. Support of Pol Pot
http://www.nytimes.com/1981/12/10/world/reagan-is-urged-to-end-un-support-of-pol-pot.html
O Khmer Vermelho serviu de “Flagelo de Washington” contra o então recém independente Vietnã, isso inclusive já foi revelado em arquivos desclassificados do governo americano. O Khmer Vermelho foi apoiado pelos EUA, assim como o Talibã no Afeganistão e a Unita em Angola.
Dentro deste jogo geopolítico o regime do Camboja ao se instalar no poder com apoio de Reagan e Tchatcher, JAMAIS se disse comunista, eles se diziam “revolucionários” e inspiravam-se no Império Khmer…
“How Thatcher gave Pol Pot a hand”
http://www.newstatesman.com/node/137397
Posteriormente, com o afastamento do eixo ocidental EUA/Reino Unido , Pol Pot se aproximou da China usando-se da tarja “vermelho” apenas para conseguir apoio da China.
Desta nota do “The New York Times”, de 1981, fato digno de destaque é que mesmo depois de Pol Pot e seu regime terem sido condenados e banidos da ONU , Reagan continuava apoiando o regime de Pol Pot!
Reagan Is Urged to End U.N. Support of Pol Pot
http://www.nytimes.com/1981/12/10/world/reagan-is-urged-to-end-un-support-of-pol-pot.html
É ainda mais surpreendente o jogo geopolítico, porque o apoio ao regime de Pol Pot veio simultaneamente do EUA e da China (que também não queria um Vietnã totalmente independente) . Já os os americanos, agora apoiavam Pequim, contra a influencia de Moscou no vietnã…
“Até 1989, o papel britânico no Camboja permaneceu em segredo. Os primeiros relatos apareceram no Sunday Telegraph, escritos por Simon O’Dwyer-Russell, correspondente diplomático e de defesa que possuia contatos próximos e familiares com profissionais do SAS.
Ele revelou que o SAS estava treinando a força liderada por Pol Pot. Logo depois, o “Jane Defence Weekly” informou que a formação britânica para os membros “não-comunistas” da “coalizão” era realizada “em bases secretas na Tailândia há mais de quatro anos.” Os instrutores eram da SAS, “todos os militares que serviam, eram veteranos do conflito das Malvinas, liderado por um capitão”.
Cara você foi direto na ferida.
Carissimo, se atenha ao numero: 60.000.000 de mortos… ta bom pra vc?…
Esse tipo de história que a esquerda nacional joga pra debaixo do tapete.
Esta duplinha matou quase 62.000.000 de pessoas. O tamanho desta bestialidade só se compara a duas catástrofes naturais:
1. Gripe Espanhola (20 a 40 milhões de vidas) – https://pt.wikipedia.org/wiki/Gripe_de_1918
2. Peste Negra (aproximadamente 75 milhões de vidas) – https://pt.wikipedia.org/wiki/Peste_negra
Esta é a verdadeira história que os nossos patrulheiros e Alices não dizem.