Sucesso da linha Exocet no país e a excelência da parceria com a indústria brasileira

Foto: Roberto Valadares Caiafa
Foto: Roberto Valadares Caiafa

Roberto Valadares Caiafa

A MBDA, líder mundial e player global em mísseis e sistemas de mísseis, apresentou na 9ª edição da LAAD Defence & Security 2013, que aconteceu de 9 a 12 de abril, no Riocentro, sua linha de produtos voltados para terra, ar e mar. O grande destaque ficaram com as versões mais avançadas do Exocet (SM-39 Block 2 Mod 2 e AM39 Block 2 Mod 2, respectivamente), que já estão sendo integradas aos submarinos Scorpène e helicópteros Cougar EC725 da frota da Marinha do Brasil (MB).
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O sucesso da linha Exocet no país também confirma a excelência da parceria com a indústria brasileira, por meio da empresa Avibrás que desenvolve uma solução doméstica para a remotorização dos mísseis MM40 da Marinha do Brasil, e a empresa Mectron, que desenvolve os meios de telemetria necessários para a qualificação do novo motor.
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A família antinavios Exocet que começou com o MM38 mar-mar evoluiu para a versão ar-mar AM39 e depois para a versão mar-mar MM40. Em seguida, expandiu para a versão lançada de submarino ar-mar SM39. A mais nova versão do MM40 esteve presente na LAAD. Ela oferece um campo operacional de até 200 km alcance, e é plenamente compatível com os lançadores existentes.
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No Brasil, a MBDA – e as empresas que hoje a compõem – está presente há 40 anos. Os mísseis da MBDA (Albatrós, Sea Wolf, Exocet MM40) equipam os navios da Marinha, os helicópteros navais (Sea Skua, Exocet AM-39) e a Infantaria da Marinha (Mistral). Já o Exército brasileiro utiliza mísseis antitanques Eryx e Milan e a Força Aérea os mísseis Magic 2 e Super 530D em seus Mirage 2000.
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A participação da MBDA na LAAD reforça a importância da América do Sul no setor de defesa. Além da parceria com a Avibrás e com a Mectron, a MBDA quer ampliar os projetos de cooperação para alavancar os resultados das empresas nacionais. “O continente está adquirindo um papel crescente no cenário internacional. Nos últimos anos, vários países da região se envolveram em operações internacionais de manutenção da paz e em atividades que demonstram sua crescente determinação em ter um envolvimento ativo no cenário internacional. Nesse sentido, acontece o reconhecimento de que é preciso reforçar sua área de defesa, trabalhando com parceiros confiáveis e líderes de tecnologia, como a MBDA”, afirmou Patrick de La Revelière, Vice-Presidente de Vendas para a América Latina da MBDA.
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Segundo Patrick, a região é altamente estratégica e baseia-se no desenvolvimento de parcerias de longo prazo. “Nossa política é ser mais do que um mero fornecedor, mas parceiros de desenvolvimento. A MBDA é o único player global capaz de atender a praticamente todas as necessidades e exigências das Forças Armadas (Aeronáutica, Marinha e Exército)”, completa La Revelière.

26 Comentários

  1. Uma das melhores notícias que o Brasil teve sobre armamentos foi essa tal de remotorização feita pela Avibras nos nossos cansados Exocet…
    …Sim, claro, já há mísseis navais mais capazes, mas também bem mais caros. Contudo essa notícia significa que em caso de necessidade, poderemos fabricar rapidamente centenas, e até milhares, de mísseis similares ao Exocet. E fazer um bombardeio naval de saturação com eles. Sobrepujando assim qualquer sistema AEGIS.
    Não é por nada, que dentro da própria marinha estadunidense há Almirante ruminando várias dúvidas sobre o real poder dos NAEs frente as novas capacidades bélicas.
    Pois atualmente um inimigo extremamente técnico, pode mesmo sem um armamento TOP, mas utilizando de forma muito bem arranjada certos recursos tecnológicos atuais acessíveis, até mesmo derrotar forças maiores e melhores equipadas.
    Oxalá, nossos oficiais das FAs estejam atentos a melhor doutrina possível com nossos meios limitados.
    Exemplificando como brincadeira… 1 pequena bateria de celular atual + 1 processador e memória da HP50g + 1Motor sólido estrelado Avibras + 1sintonizador glonass +1cabeça de guerra Caramuru (e 1kg de chumpinho prá prevenir – eita! guerra química não pode – falha nossa) X 10000 =… já tamu dentro do jogo cambada, e não vai ser muito fácil arriar nossas calças não.

    • ViventtBR,

      Deve-se ter em mente que um porta-aviões não trabalha sozinho. Sua escolta também exerce função fundamental, combinado com os meios aéreos do porta-aviões, protegendo-o das ameaças. Um porta-aviões, com escolta, pode ser a coisa mais temível dos mares. Sem escolta, pode ser um imenso alvo…

      Tudo depende de como se usa a embarcação.

  2. São os acordos com os franceses rendendo frutos,
    não só na área de mísseis, como no projeto dos submarinos eletro-diesel e nuclear e também dos helicópteros EC725.

    Por isto minha preferência vai para o Rafale…

    • Brilhante Alvez80
      Nao entendo como ainda tem gente que Pensa ao contrario!!!
      Rafale e melhor opicao para FAB
      longe de todo pesadelo da dependencia Yank : )

  3. Concordo com vc Alvez80, pagamos caro aos franceses mas no final temos algum avanço em nossas capacidades tecnologicas e autosuficiencia com os franceses, alguns dirão que é tecnologia dos anos 80, mas e daí? pior é naõ dominar nada, melhor ter um ponto de partida que junto com investimentos em pesquisa pode nos levar a um padrão do seculo XXI. De qualquer modo, essas tecnologias dão uma disssuasão incrivel,quem é que quer colocar seus porta aviões como alvo de uma rajada de exocet disparadas pelo ar e pelo mar?No mais depois dos franceses os melhores parceiros do Brasil são os Israelenses, vejamos agora com a chegada dos russos com sistemas de defesa AA e talvez com novamente uma outra oportunidade aos yanques(que eles sempre sacaneiam) com o FX2 se vamos ter algum ganho e algum novo parceiro em transferencia de tecnologia .

  4. Os delírios de “Brasil-PuTênfia” se multiplicam como que por cissiparidade. Pior ainda é quando cantam loas à tal “parceria estratégica” assinada com a França. Entretanto, ao analisar de perto as mesmas certos fatos saltam à vista e contradizem totalmente a euforia ufanista dos naturais do “Brasil – PuTênfia”, os “Brasilêros- PuTentis” senão vejamos:

    O tal acordo dos submarinos é de uma estranheza onde é cabível toda a desconfiança do mundo é pouca. Aqui o governo brasileiro paga 21 bilhões aos franceses que contatam sem licitação uma empreiteira fara tocar as obras da base de submarinos. Coincidentemente é a mesma empresa que banca as viagens e palestras do Estadista de Sindicato. Estranho não?

    Helicópteros: O país paga preço de F-16C novo em folha por um helicóptero que não pode voar 30 minutos sobre o mar. Na verdade, o GF está financiando a ampliação da fábrica da Eurocopter em Itajubá, onde a fabricante européia irá transferir tecnologia…para ela mesma….

    Rafale: a parte mais rocambolesca da parceria caracu. Inicia-se com a desastrada escolha “político-etílica” do Estadista de Sindicato, passa pela retaliação ao fato da França ter votado contra o acordo nuclear fajuto de Teerã e termina com um processo de escolha que se arrasta há pelo menos 6 anos. Sem falar das promessas mentirosas da fabricante do Rafale: ToT irrestrita (já desmascarada na Índia)e o tal auxílio no projeto do KC-390, quando a empresa tampouco tem experiência com cargueiros militares. Sem falar no alto custo para comprar e operar o aparelho e a dificuldade em integrar ao mesmo armamentos de outras origens. É um aparelho de 4.5 G que custa quase o mesmo que um aparelho de 5G. Resumindo, o Rafale certamente é a melhor “opicao” para a FAB, mas certamente não é a melhor opção.

    • Seus exemplos são interessantes e merecem atenção. Mas me diga: quais foram os acordos que fizemos com os americanos na área militar? Você poderia fazer uma lista semelhante para compararmos?

  5. Também concordo que o melhor caminho para o Brasil é se alinhar aos franceses! Mas, paralelo a isso não podemos deixar de ter um parque tecnologico (como o ITA, por exemplo) para a margem da forma comecial industrial que se processará eventual acordo, termos os meios de acessar e nacionalizar a tecnologia!Porque em caso de necessidade é certo que se contrariarmos os interesses deles eles vão puxar o tapete!A questão é de inteligencia e politica, agora perguntem pro caras lá de Brasilia qtos eles querem de comissão?Aí é que começam os problemas, como sempre…!

  6. Bom nem preciso dizer para qual caça eu torço,e espero beber uma boa e gelada caracu quando o rafale vencer.

    Delícia :

    http://www.google.com/imgres?imgurl=http://4.bp.blogspot.com/_aEp21f9kqXk/TOBXecNV3II/AAAAAAAAAXo/w7x-_2gWQjM/s1600/Caracu-By-Monich.jpg&imgrefurl=http://monicheascervejas.blogspot.com/2010/11/caracu-energia-natural.html&h=1200&w=1600&sz=226&tbnid=dHFzfDxKxwX9QM:&tbnh=91&tbnw=121&zoom=1&usg=__uSmdiIzT3rssHEmkyq7c2i4cuJE=&docid=M65KdCuqstPhoM&sa=X&ei=j_yGUfiHKu-t4AOh1oDwCg&ved=0CDIQ9QEwAQ&dur=429

    • Salve grande Barca, deixando EUA, Israel e França de lado, você realmente gosta da Caracu amigo?

      Abraços!

  7. Salve amigo, HMS TIRELESS sim gosto,não sou de beber,mas adoro uma caracu gelada,por sinal é a única bebida que gosto.

    Um abraço.

    • Salve Amigo Barca:

      Deve fazer frio aí onde você mora já que a Caracu é uma cerveja escura e com teor alcoólico maior que as tradicionais Pilsens como a Skol e a Itaipava né?

      Abraços

  8. e outra livro branco reaparelamento ,construçao de estaleiro para submarinos nucleares acordos com os russos ,OS VIRA LATA PIRA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  9. Também sou um dos que apoia a parceria estratégica com a França. Difícil esquecer que quando o Brasil precisou de ajuda para a construção do submarino-nuclear foram os franceses os únicos que se propuseram a ajudar, isso mostra certa boa vontade, que eu reconheço. Também é um motivo de satisfação o fato de hoje podermos fabricar o motor do Exocet (que pode ser usado em outros misseis), e apesar de seu alcance relativamente pequeno já é um avanço incrível, que os norte-americanos nunca nem sobre pressão nos auxiliaram.
    Sobre os EC-725 achei uma ótima compra, principalmente quando se analisa os benefícios trazidos no contrato, quanto a problemas serão remediado sem custos extras como já foi noticiado. E pra falar a verdade não é algo tão anormal como alguns gostariam que fosse, e vamos lembrar que outros equipamentos militares bem mais caros também já mostraram defeitos que foram corrigidos exemplo o F-22 ou o F/A-18E americanos entre outros.
    Por fim, também sou um dos que apoia a compra do Rafale, até mesmo porque os seus concorrestes atuais são muito fracos, se os concorrentes fossem o F-15, F-16 ou o Su-30/35 minha opinião não seria tão dura, mas como os seus concorrentes são o F/A-18E um avião usada pela marinha americana mais como bombardeiro que como caça propriamente dito, e o Gripen NG opa E opa vai saber, uma vez que ainda não existe e vai demorar muito tempo até que esteja pronto e apto ao serviço (se é que um dia vai está) e pior, mesmo depois de concluído tudo indica que será uma aeronave medíocre tal como seu “clone” Gripen C, e é isso que defendem alguns…

  10. Rapaz, tem gente aqui que estava sumido e retornou, o cara é o cara, sabe muito de acordos militares entre nações, até da tot da India ele tem conhecimento, mas vamos lá, o custo dos EC 725 foi de 50mi de dolares a unidade e envolveu praticamente uma nova fabrica em minas e mais transferencia de tecnologia, pelo anunciado, tal Tot já está redendo frutos com o inicio do projeto do 1 helicoptero brasileiro, vale dizer que mesmo sendo uma transferencia de tecnologia da matriz para a filial, esse conhecimento está nas mãos de engenheiros brasileiros funcionários da filial brasileira da eurocopter ,então tivemos uma nova fabrica, ampliação dos empregos, fabricação local,geração de impostos aqui no Brasil fora a Tot. O F16 custa 60mi de dólares para ser comprado de prateleira e fabricado nos EUA sem render 1 emprego ou impostos no Brasil. Quanto aos submarinos, todos sabem que a parceria com a França está sendo cumprida a risca, mais uma vez com um grande estaleiro sendo construido no Brasil que gera milhares de empregos e vultuosos impostos que no fim voltam ao GF e ao Governo do Rio, fora a Tot, mas na falta do que criticar mete-se a lenha na empreiteira contratada, como se essa mesma empreiteira não tivesse deitado e rolado no governo do PSDB, aqui no Brasil só existe 3 empreiteiras que mandam seja qual for o governo, camargo Correia, OAS e Odebrech e observem que são elas que se uniram as empresas de componentes militares dentro da nova END, as quais eu cito EMBRAER, MECTRON,ORBISAT e outras, mais ou menos o que ocorre em outros países como EUA que tem Boing e LM ou Israel que tem 2 ou 3 empresas do ramo armamentistas com poder de fogo. O RAFALE é a proposta mais cara, como foi os helicopteros e tb os submarinos, mas se for dentro da ótica de fabricação local com geração de empregos e impostos aqui é a melhor oferta sem dúvida,e a transferencia de tecnologia que por menor ou IRREAL que seja é muito mais que os yanques nos ofereceram ao longo de décadas, portanto senhores fico com o BARCA, vou de CARACU ou até de cachaça 51, desde que seja Brasileira.

    • Alexandre:

      Você repete com tanta empolgação o discurso ufano do “Brasil-PuTênfia” que não consegue ter um mínimo de visão crítica sobre os acordos que vão sendo assinados. Você acha correto entregar 21 bilhões sem licitação? Ou então financiar uma fábrica de helicópteros por causa de uma promessa vaga de em alguns bons se desenvolver m helicóptero nacional? No caso do Rafale, pior. Tudo o que a Dassault fez até agora foi apenas assinar papel. Já a Boeing, megacorporação má Yankee “duzizteitis mau, feio i bobú” não apenas montou um centro de tecnologia no Brasil como efetivamente está cooperando com a EMBRAER no desenvolvimento do KC-390 e na integração de novas armas ao Super Tucano. E agora meus caros?

  11. Primeiro Tireless não existe licitação para compra de armas em nenhum canto do mundo,isso é compra estratégica e tem a ver com a segurança nacional, segundo, quero o que seja melhor para o Brasil, se vc olhar meu primeiro comentário disse que o Brasil tem parcerias estratégicas com os franceses e israelenses, e que agora estamos começando com os russos e quem sabe com os americanos no FX2, tá lá em 11:54, portanto colega leia atentamente meus comentários antes de criticar, apenas fiz uma resalva que os EUA sempre nos sacaneiam e que iriamos ver agora nesta nova oportunidade,pois apesar de torcer pelo Rafale acho que os F18 SH já levaram essa, oxalá os yanques queiram realmente nos tratar como devemos ser tratados(parceiros e amigos),sei que eles não vão entregar tudo,como tb sei que ninguém entrega, mas se fizerem pelo menos o que franceses e israelenses fazem já está de bom tamanho, e sim , acho importante uma fabrica nova destes caças aqui,seja F18,Rafale ou Grippen, se isso é ufanismo paciencia,mas se vc não sabe a carga tributária brasileira chega perto de 40%,então um caça que custe para os cofres públicos 60 milhões de dolares vai deixar de retorno cerca de 24 milhões de dolares em impostos se for fabricado aqui,fora os empregos e a Tot,ou seja , o custo do caça cai para 36 mi de dolares de forma indireta,isso faz parte do off set que está sendo oferecido pelos franceses, tomara tb pelos americanos.

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