Distância entre EUA e América Latina cresce no pós-11 de Setembro

Imperialismo americano’ se torna peça de museu e Brasil fica em destaque, mas especialistas cobram definição clara de seu papel.

Leandro Beguoci, iG São Paulo

Em abril de 2001, um grupo de estudantes entrou em confronto com a Polícia Militar na Avenida Paulista. Eles protestavam contra a Alca – a Área de Livre Comércio das Américas, que pretendia estabelecer a livre circulação de mercadorias do Alasca à Terra do Fogo –, e contra o “imperialismo americano”, que  viam expresso no acordo comercial. A manifestação terminou com vários feridos e vitrines depredadas. Cinco meses mais tarde, a tensão do quebra-quebra pareceria deslocada. Dez anos depois, a Alca é apenas um projeto que nunca saiu do papel.

Com os ataques do 11 de Setembro, a relação entre os EUA e a América Latina mudou. As negociações comerciais com os países da região, que já não eram a prioridade número um dos americanos no mundo, deram lugar a vagas conversas sobre segurança e narcotráfico, o líder cubano Fidel Castro e o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Aquela terça-feira em Nova York e Washington deixou a região ainda mais de lado. Os EUA passaram a se concentrar no Afeganistão e no Iraque, o que acelerou algumas mudanças que vinham acontecendo lentamente.

Ao longo da década, os presidentes recém-eleitos nos países da América Latina passaram não apenas a pregar, mas também a praticar, certa independência em relação aos EUA. Não é pouca coisa. Entre ressentimentos e empolgação na região e medidas mais duras (apoio a golpes militares) ou mais suaves (programas de cooperação econômica) dos EUA, a primazia americana sempre fora um fato da natureza.

James Monroe – Foi o quinto presidente dos Estados Unidos da America, entre 1817 e 1825.

Mas, como presumiu um documento de 2008 do Council on Foreign Relations, um dos principais institutos de pesquisa sobre relações exteriores dos EUA, a Doutrina Monroe, proferida pelo presidente americano James Monroe em 1823, acabou.

A doutrina estabelecia que os interesses dos países da região e dos EUA eram os mesmos – e Washington conseguia, na maior parte das vezes, definir quais eram eles. Ou, como definiu o então embaixador brasileiro em Washington, Juraci Magalhães, em 1964: “O que é bom para os EUA é bom para o Brasil.” Segundo especialistas ouvidos pelo iG, o 11 de Setembro acelerou esse processo de distanciamento.

A lenta separação

Mudanças em relações entre países não acontecem de uma hora para outra, mas alguns fatores as aceleram. No caso da América Latina, o que mais se destaca após o 11 de Setembro é a ascensão gradual de governos de esquerda e centro-esquerda, eleitos no esteio das crises econômicas dos anos 1990.

Foi o caso, por exemplo, da Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai, Uruguai e até na América Central, como em El Salvador e Nicarágua. Presidentes como o boliviano Evo Morales, o equatoriano Rafael Correa e até Luiz Inácio Lula da Silva atribuíram, em graus diferentes, os problemas da região às medidas, segundo eles, impostas pelos EUA e aceitas por seus antecessores, como privatização de empresas e abertura da economia.

A novidade é que, diferente do que aconteceu entre os anos 1960 e 1980, os EUA não intervieram pesadamente para barrar a ascensão desses governos – e não se pode acusar George W. Bush (2001-2009) de ser um presidente pouco disposto a interferir.

Basta lembrar, por exemplo, as ações do governo de Ronald Reagan (1981-1989), que Bush sempre admirou, em equipar com armas os oponentes dos sandinistas na Nicarágua. “Antes do 11 de Setembro, a agenda dos EUA para a região era comércio”, disse Shannon O’Neil, especialista em América Latina do Council on Foreign Relations. “Depois, passou a ser segurança”, afirmou, lembrando que a América Latina sempre foi uma das regiões mais calmas do planeta.

Quando Chávez foi vítima de um golpe na Venezuela, em 2002, os golpistas contavam com os americanos para se manter no poder. Não conseguiram. As relações com Cuba também se mantiveram ruins, mas sem grandes interferências – Fidel passou o bastão para o irmão Raúl Castro em 2008, e não há notícias de que mercenários tenham tentando matá-lo, como aconteceu na década de 1960.

A única inflexão aconteceu na Colômbia. Por conta da ameaça terrorista das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e do narcotráfico, o país estreitou laços com os EUA. Foi uma das poucas nações, por exemplo, que mantiveram bases americanas em seu território. Mas a Colômbia foi uma exceção, e o México nunca foi uma questão por conta das fronteiras em comum, dos estreitos laços econômicos e da grande comunidade mexicana que vive no outro lado do Rio Grande.

Cerca de 80% das exportações do México são para os EUA, por exemplo. No caso do Brasil, esse número é de 10% – e já foi maior. No começo da década de 2000, o principal destino das exportações do Brasil eram os EUA. Hoje, é a China. Os EUA também perderam espaço em outros países. Quem mais compra da Argentina? O Brasil. Da Bolívia? O Brasil também.

Como explica Pio Penna, professor de relações internacionais da Universidade de Brasília: “O 11 de Setembro redefiniu a agenda americana. Antes dele, a tônica era globalização e integração regional. A agenda econômica, de globalização, de integração financeira, caiu drasticamente após os ataques. A temática da segurança cresceu, e isso conteve os processos de integração.” A relação só aumentou onde os interesses eram comuns – o que não era o caso de muitos dos países da região. Nesse cenário, o Brasil cresceu.

Para onde ir?

Apesar da retórica antiamericana, Chávez continuou exportando petróleo para os EUA. E, mesmo que Chávez não seja palatável para os americanos, a grande parte do petróleo consumido por eles vem da América Latina. Mesmo com todas as suas diferenças, Lula recebeu Bush em São Paulo, em 2007, com sorrisos, piadas e reuniões de negócio.

Afinal, o país continua sendo o principal destino de bens de valor agregado do Brasil, como lembra o embaixador brasileiro nos EUA durante o segundo mandato do governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2003), Rubens Barbosa. Mas, no final das contas, os anos 2000 foram a década da desconfiança.

Peter Hakim, presidente emérito do Inter-American Dialogue, uma organização especializada nas relações entre os países do continente, explica que a imagem dos EUA, que já não era boa, piorou com o 11 de Setembro por conta “do Iraque e da (base dos EUA na Baía de) Guantánamo e da confiança excessiva no uso da força”.

Segundo ele, isso ocorreu ao mesmo tempo em que os países da América Latina começaram a crescer economicamente e a amenizar alguns de seus problemas históricos, como a pobreza. Consequentemente, passaram a confiar mais em si mesmos – e menos nos EUA – para resolver seus problemas.

Com o ocaso do governo Bush e a eleição de Barack Obama em 2008, as relações melhoraram, a pauta abriu – energia limpa, cooperação econômica -, mas não se definiu. O que ficou evidente é que o Brasil se tornou o principal país da região, por conta do seu poder econômico, estabilidade política e liderança em negociações comerciais na Organização Mundial do Comércio (OMC) e políticas na Organização das Nações Unidas (ONU). Antigos rivais, como Argentina e México, tinham de lidar com seus próprios problemas econômicos e sociais.

Ainda não está claro, porém, qual papel o Brasil pretende ter além de se afirmar como um país relevante. Saiu a desconfiança, mas ainda não entrou nada no lugar.

Como Hakim disse, o Brasil precisa decidir, primeiro, se quer liderar a integração da América do Sul e, caso a resposta seja positiva, como essa integração acontecerá. “Segundo, o Brasil tem de decidir se vê a si mesmo como um líder da América Latina, e quer representar a região internacionalmente, ou se vê seu futuro principalmente como um ator global que, por acaso, está na América Latina”, afirmou. Finalmente, o Brasil tem de decidir se os EUA são apenas “um grande, poderoso e rico país ou se são um aliado e parceiro”.

Todos os especialistas ressaltam que o cenário não está congelado. A influência da China no mundo tem aumentado e o país asiático já é o principal destino das exportações do Brasil, por exemplo, mas não está claro que tipo de liderança pretende ter no planeta.

Isso pode levar, em longo prazo, a uma aliança entre EUA e Brasil para manter a América sob sua influência e defender seus valores, como a democracia liberal. Não é fácil. Para isso, “os EUA ainda precisam reconhecer a importância de outras nações”, disse Shannon O’Neil. “E o Brasil e a América Latina precisam assumir os novos desafios que têm pela frente”, completou. O fato é que, dez anos depois dos atentados, o “imperialismo americano” na América Latina é um retrato envelhecido na parede.

Fonte: Último Segundo

22 Comentários

  1. Realmente, se eles ainda almejam uma parceria verdadeira com os paises da america do sul, é bom a a américa do norte tomar um banho, botar um perfuminho e ficar de quatro para nos.
    Se vier da forma prepotente, como sempre se apresentou a nós, a historia vai continuar nessa tendencia de afastamento

  2. Essa agenda está definida desde 2002. Nosso principal passo é a integração sul-americana através do capital brasileiro para a projeção internacional seguida da integração dos países lusófonos do Atlântico Sul…
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    Não há dúvidas que este é o caminho que já está sendo seguido.
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    Quanto aos EUA não se tem como ignorá-los ou destratá-los pois ainda são a maior potência econômica e militar do planeta e gostando os nossos líderes de esquera ou não, têm MUITO mais em comum conosco do que a China ou outro país, o Brasil não pode e não vai ignorar os EUA como parceiros. Porém a postura muda com relação a influência do capital americano na América do Sul, como se o Brasil representasse atualmente uma 3a. via.
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    É fato notório e público que atualmente o BNDES mantém agências em todos os países da região para facilitar esta integração através do capital. E que o capital brasileiro (seja intelectual, financeiro, cultural ou outro) fará composição com os capitais locais e esta é a principal diferença da nossa doutrina. É claro que há riscos nisso e nós sentimos na pele a perda das refinarias da Petrobrás na Bolívia, mas é um risco que nós aceitamos tomar.

  3. Melhor o Brasil dar um tempo, esperar os EUA terminar de descer a escada, pois eles(USA) nunca tiveram pressa com relação ao Brasil(F4 para o Brasil, ia desestabilizar toda américa latina). Queremos é que o retrato envelhecido do “imperalismo americano”, apodreça na parede.

  4. Seria preferivel uma alianca com o diabo que conhecemos do que o que nao conhecemos. Neste caso o desconhecido sao os Gafanhotos Biblicos Chineses, prontos a devorar toda a materia prima do Planeta e nao devolver absolutamente nada. Ou alguen ainda almeja ver o Brasil colocando na China algum manufaturado. Se assim pensa talvez esta na hora de parar de tomar remedios proibidos; esta perdendo a mente.Chineses nao se interessam por nada brasileiro;so soja, petroleo e minerio de ferro. nem um ferrinho guza lhes interessa. Que vao as favas!!!

  5. Só acho que o Brasil deve ser mais contundente na integração da AS, quiçá da AL, de forma a formar um bloco unido e confiante, onde todos podem contribuir para a geração de riquezas e diminuir as desigualdades. Não é utopia.
    Mas nós,brasileiros, também temos que estar dispostos a ceder quando necessário, mesmo que isso nos prejudique, para que nossos vizinhos percebam que somos confiáveis. Parceiros sabem ceder quando necessário.
    Mas, infelizmente, a grande maioria da população é alienada a estes fatos e, pra ele, tanto faz como tanto fez.

  6. Os EUA acharam que os emergentes ficariam parados. Eles não ficaram, muito pelo contrário, estão correndo atrás do tempo perdido.
    Depois da popularização dos computadores e da banda larga, a influência do tio sam caiu drasticamente no Brasil. Sinal de que o conhecimento realmente liberta.
    O que Hugo Chávez quer dizer quando fala de “imperialismo ianque” é exatamete impor as coisas ruins que não queremos deles, como a mídia controlada pelos golpistas e alinhada aos interesses do norte; comidas da moda que tornam pessoas obesas, diabéticas e hipertensas; neoliberalismo; consumismo desenfreado; amor doentio aos EUA, etc.
    A título de curiosidade, o parasita que outrora assolava o governo da Venezuela pegou um jatinho e fugiu para Miami.

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    Lembremos daquela matéria que foi postada aqui, a “Desafios Assimétricos do Brasil”, demonstra muito qual são as intenções dos “Amigos” USA para com o Brasil… então não se iludam de que devemos ser aliados deles, pois somente se ficarmos mesmo fracos, divididos em vários países é que eles aceitariam essa amizade, caso contrario somos para eles um concorrente a mais, e nada normal para nós do que considera-los da mesma forma!
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    O Brasil tem que seguir estrada independente, tem uma economia maior que a da Russia e infinitamente mais potencial tecnológico, então mãos a obra para ser um jogador de peso no mundo, independente e não alinhado com ninguém, ja que podemos até superar a Russia em todos os sentidos militares e poder bélico, basta vontade politica em Brasilia!
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    Não tem porque razão ser “Alinhado” com os USA se podemos ganhar muito mais sendo independente deles e de todos, mas com uma propensão natural de acordos novos com os ex-escravos dos BRICS, tanto que nossas exportações para a Russia, China e Índia estão aumentando, substituindo os USA como maiores parceiros comerciais, fatos normais na evolução da especie.
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    No fim o Brasil está se distanciando dos velhos patrões, e a politica USA depois do 11/09 foi somente uma variação militar para superar o problema dos recursos energéticos que todos ja sabiam que viriam apertar no século XXI, somente aproveitaram os ataques para abrir estrada para estes objetivos!
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    Tem três documentários da Globo News que assisti ontem a noite online que mostram muito bem o que acontece atualmente no mundo e a mudança do poder Global que parece ser inarrestavel, temos que jogar bem as nossas cartas… e mostram também para os que não conhecem, e eu ja sabia disso, a diferença do jornalismo da tv aberta e da tv a pagamento da Globo… mostra que certa parte da PIG tem grande interesses econômicos no que relatam para os pobres e para os ricos, normalmente os ricos tem maior ensino e capacidade de interpretação, não engolem tudo assim como os pobre, e por isso o jornalismo é completamente diferente!!
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    http://g1.globo.com/videos/globo-news/sem-fronteiras/v/paises-ricos-sofrem-com-dificuldade-economica-e-desemprego/1532339/#/Todos os vídeos/page/1
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    http://g1.globo.com/videos/globo-news/sem-fronteiras/v/estados-unidos-enfrentam-dificuldades-para-recuperar-a-economia-americana/1572447/#/Todos os vídeos/page/1
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    http://g1.globo.com/videos/globo-news/sem-fronteiras/v/australia-tem-a-maior-nacao-de-imigrantes-do-mundo/1565218/#/Todos os vídeos/page/1
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    Valeu!!

  8. Concordo plenamente com o comentário do robertobozzo
    27/08/2011 às 15:55
    Disse tudo que é necessário para a consolidação da América Latina!
    Outro acerto que tivemos foi não implantarmos a ALCA !

  9. O que temos que ter sempre em mente é:
    * Os interesses da nação brasileira em primeiro lugar;
    * O Brasil tem interesses e não amigos;
    * Procuraremos sempre ter boas relações diplomáticas e comerciais com todas as nações, mas nosso poder de dissuasão deve ser forte contra os fortes, do contrário não poderemos manter a paz e termos bom relacionamento com esses países;
    * Temos que continuar a integração com os demais países latino-americanos, são mais importantes para nós do que qualquer parte do mundo, vivemos aquí, aquí é a nossa casa e coincidentemente é a região mais rica do mundo, com grande potencial de crescimento econômico. Temos um grande mercado para nossos produtos na América Latina, mas sem desprezar as outras partes do mundo, mas a América Latina é mais importante que qualquer região do mundo – ela é estratégica para nós, temos fronteiras com um grande número de países importantes para nós, grande potencial de mercados, eles precisam de nós e nós dêles, nosso poder pode ser muito mais acentuado em termos glogais se tivermos o apôio deles. Unidos seremos a região mais forte e importante do mundo em todos os quesitos.

  10. Al Carvalho, interessante suas colocações… bem mais lucidas que algumas egocentricas, despropositadas e irrealistas propostas pelos radicais… alinhemo-nos com quem melhor suprir nossas necessidades, que ao meu ver passa diretamente pela tecnologia e consumo de nossos produtos… neste ponto não há amigos, talvez parceiros… nisso a China nunca vai ser companheira, pois não compra produtos prontos, so commodities… os verdadeiros gafanhotos como já disseram… o mais é chover no molhado…

  11. Ótimo, qto + longe deles melhor, e se cpmprar-mos o f18 estaremos na mãos deles, e td ficaram no chão e chipados, qto + distante de nós esses corsários melhor.Ñ são confiáveis.Sds.

  12. He,he,he… Tiro tres coisas interessantes do texto. Primeiro: Devemos, em parte, a OSAMA BIN LADEN o Brasil de hoje, afinal ele criaou a lacuna que possibilitou o crescimento do país. Caso os EUA não estivessem tão ocupados com Afeganistão e Iraque, teriam atravancado nosso caminhar e não teriamos tanta facilidade nem teriamos chegado tão longe. Segundo: O Brasil realmente depende, agora, de algo que o brasileiro não sabe fazer… Planejar. Deve planejar o que quer ser e quem quer ter, ou identificar quem precisa ter, ao lado dele. Terceiro: Ao concentrar sua atenção em manter sua hegemonia militar pelo poder das armas sem ter consolidado sua hegemonia comercia, os EUA conseguiram acabar com a última grande super potencia da Terra. Agora a Rússia começa a reerger-se, a China eleva-se para equiparar-se ao potencial do ocidente enquanto as potencias ocidentais, em franca decreptude, encolhem-se em direção ao crecimento de seus adversários. Estranho equilibrio, não? []´s

  13. Bras, pra nossa sorte, a briga dos americanos com a turma do Osama, foi o nosso período de paz e prosperidade, muito bom o seu comentário.

  14. É uma PIADA este texto, beira a IMBECILIDADE e o DESEQUILÍBRIO MENTAL.

    Os IANQUES é um país PEQUENO, FRACO, POBRE, FALIDO, PIRATA, SAQUEADOR, USURPADOR, GENOCIDA, é uma NAÇÃO INIMIGA e NADA tem de PARCEIRO, é só ver a balança comercial BRASIL/EUA, quem DEVE a QUEM, e todo os HISTÓRICO dos SÉCULOS passados.

    EUA = LIXO

    O BraSil está preocupado é com o UNASUL, com o MERCOSUL, com os BRICS e com IBAS.

    Eu sugiro ao Leandro Beguoci (IG São Paulo) que se dispa de seu uniforme de Vira-Lata e se informe mais.

  15. “O QUE É BOM PARA OS EUA É BOM PARA O BRASIL”
    Juraci Magalhães, em 1964:embaixador do Brasil nos EUA
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    Essa é a frase mais cretina que entrou para a história da bobagem,se imortalizou nesse cidadão,O Sr.Juraci Magalhães,seria uma ótima epitome para a lápide dele.
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    Ela resume bem,o grau de submissão de um governo medíocre e ditador que o Brasil viveu,espero que seja uma página virada de um passado negro.
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    Infelizmente esse ideal jurássico, ainda permeia em muitas cabecinha por aqui_Hehehe…..

  16. Tou com o AL CARVALHO, o Brasil tem ir pelas beiradas, temos os nossos próprios interesses, qdo precisarmos do EUA para atingi-los estendemos a mão, senão, vamos sozinhos mesmo, dinheiros temos agora, tecnologia podemos comprar em outros lugares, a europa a china e a russia nos venderiam; então, o Brasil tem que fingir que é amiguinho americano e perseguir seus próprios interesses, e que estão no hemisferio sul mesmo, a região mais rica do planeta, como já falaram em cima. O nosso destino é a america do sul e a africa subsaariana!Se integramos nossos interesses com nossas riquezas, não tem pra ninguém no mundo, surge um novo império!

  17. Continuem com essa retorica OBCENA… isso dá um futuro… “Os IANQUES é um país PEQUENO, FRACO, POBRE, FALIDO,…”… e o que falar de nós?… o pais dos falastrões… potencia das bananas… deixem de ufanismo amador e partam para o trabalho perseverante… outra coisa ronin, não assassine sua lingua patria… não é porque usamos linguajar coloquial que se dispensa totalmente as regras linguisticas… já sei… andou lendo livros didaticos impressos pelo MEC petista apedeuta… saudações caro desprovido…

  18. Enquanto ainda temos alguns que ainda pensem que o que é bom para os EUA tambem é bom para o Brasil a grande maioria de Brasileiros e nisso se inclui todas as camadas de nossa sociedade penssamos o contrario e este sentimento de Patriotismo em defesa da soberania nacional logo se transforma em batalha de minorias ideologicas para desvirtuar a atenção do povo.A classe militar prima por obidiencia hierarquica e ao poder constituido e por isso se afastam dessas discussões mas são Brasileiros e pensam o que pensamos e sentem o que sentimos.Hoje na maioria militar as reais ameaças a nossa soberania provem dos EUA e OTAN.Então quer dizer que o Tio Patinhas teve prioridades mais eminentes no oriente e Asia e isso os deixou descuidados de darem atenção a “seus irmãozinhos do sul” né rsrs rsrs A verdade é bem diferente,eles sempre olharam a AL como o quintal deles,sempre privaram a AL de desenvolvimento.Aquele que domina não se interessa que o dominado venha ater conhecimento que gera autonomia e subsequentemente independencia.A certesa de suas influencias e seus meios de manipulaçoes e sua vasta rede de aliciados sempre lhes deram a certesa da hegemonia deixando em segundo plano os tolos com riquesas inexploradas para quando fosse necessario suga-los ou come-los se preciso fosse enquanto saqueavam e matavam outros póvos disseminando mentiras e intrigas como embassamento de suas atitudes…PERDEU TIO SAN…E mesmo que politicos e aliciados lhes previlegiem jamais terão o pleno controle pois a insubordinação e a agressividade do povo Brasileiro lhes derrotara aos poucos um a um ate que não reste nenhum para que suas gerações jamais se esqueçam de nosso Bravo Povo Livre e Soberano….Fortalecer UNASUL rsrs rsrs e como?Pavimentando suas estradas para serem usadas por adversos contra nós rsrs rsrs enriquecendo-os e desenvolvendo-os para depois eles serem bases e cabeças de ponte contra nós rsrs rsrs É BORDUNADA NELES TODOS MINHA COBRADA LARGA O AÇO SEM DÓ E NEM PIEDADE SEM POUPAR NINGUEM.

  19. Enquanto ainda temos alguns que ainda pensem que o que é bom para os EUA tambem é bom para o Brasil a grande maioria de Brasileiros e nisso se inclui todas as camadas de nossa sociedade penssamos o contrario e este sentimento de Patriotismo em defesa da soberania nacional logo se transforma em batalha de minorias ideologicas para desvirtuar a atenção do povo.A classe militar prima por obidiencia hierarquica e ao poder constituido e por isso se afastam dessas discussões mas são Brasileiros e pensam o que pensamos e sentem o que sentimos.Hoje na maioria militar as reais ameaças a nossa soberania provem dos EUA e OTAN.Então quer dizer que o Tio Patinhas teve prioridades mais eminentes no oriente e Asia e isso os deixou descuidados de darem atenção a “seus irmãozinhos do sul” né rsrs rsrs A verdade é bem diferente,eles sempre olharam a AL como o quintal deles,sempre privaram a AL de desenvolvimento.Aquele que domina não se interessa que o dominado venha ater conhecimento que gera autonomia e subsequentemente independencia.A certesa de suas influencias e seus meios de manipulaçoes e sua vasta rede de aliciados sempre lhes deram a certesa da hegemonia deixando em segundo plano os tolos com riquesas inexploradas para quando fosse necessario suga-los ou come-los se preciso fosse enquanto saqueavam e matavam outros póvos disseminando mentiras e intrigas como embassamento de suas atitudes…PERDEU TIO SAN…E mesmo que politicos e aliciados lhes previlegiem jamais terão o pleno controle pois a insubordinação e a agressividade do povo Brasileiro lhes derrotara aos poucos um a um ate que não reste nenhum para que suas gerações jamais se esqueçam de nosso Bravo Povo Livre e Soberano….Fortalecer UNASUL rsrs rsrs e como?Pavimentando suas estradas para serem usadas por adversos contra nós rsrs rsrs enriquecendo-os e desenvolvendo-os para depois eles serem bases e cabeças de ponte contra nós rsrs rsrs É BORDUNADA NELES TODOS MINHA COBRADA LARGA O AÇO SEM DÓ E NEM PIEDADE SEM POUPAR NINGUEM…Resta uma unica saida uma unica forma,transformarmos os BRICS em uma aliança economica-militar.

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