EUA dizem que Iraque aceitou permanência de tropas no país

Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, disse nesta sexta-feira que o Iraque aceitou manter uma parte das tropas norte-americanas no país depois da data limite de fim de 2011 fechada para a retirada, mas Bagdá insiste que o tema continua em negociação.

Em uma entrevista a dois jornais americanos, Panetta assegurou que as autoridades iraquianas concordaram em prorrogar a presença das tropas norte-americanas.

“Finalmente disseram ‘sim'”, declarou aos jornalistas Stars and Stripes e Military Times.

Líderes políticos iraquianos anunciaram em 3 de agosto que iniciariam conversas com os Estados Unidos sobre uma possível missão de treinamento depois de 2011, mas ainda devem dizer definitivamente se alguns militares americanos permanecerão no país.

Segundo os termos de um acordo de segurança assinado em 2008, os últimos 46.000 efetivos americanos que ainda estão no Iraque devem deixar o país até o fim deste ano, a menos que os dois países cheguem a um novo acordo.

Em Bagdá, o gabinete do primeiro-ministro iraquiano, Nuri al Maliki, rejeitou as afirmações de Panetta.

“Nenhum acordo foi conseguido para manter assessores militares (…). As negociações continuam e não foram concluídas de forma definitiva”, declarou à AFP Ali Mousawi, porta-voz de Maliki, depois das afirmações de Panetta.

Tanto chefes militares americanos como iraquianos reconhecem que as forças do Iraque precisam de assistência externa para defender seu espaço aéreo, seus portos e suas fronteiras.

Nenhum dos dois países quantificou o número de soldados que eventualmente permaneceriam no país, argumentando que dependerá da missão que Bagdá lhes confiar. A imprensa americana especulou que podem se tratar de 10.000 efetivos.

Enquanto continuam as negociações sobre o perfil da missão de treinamento, a planejada retirada das tropas de combate dos Estados Unidos no fim de 2011 segue adiante, disse Panetta.

A presença militar continua sendo um tema político delicado no Iraque, e o clérigo xiita anti-americano Moqtada al-Sadr advertiu que haverá uma “guerra” caso as tropas americanas continuem no país depois de 2011.

Altos funcionários de Washington veem a missão de treinamento como uma forma de ajudar o governo iraquiano a construir suas forças armadas, enquanto que sua presença poderá contribuir para reduzir as tensões internas.

A violência diminuiu desde o pico de 2006-2007 e os comandantes militares dos Estados Unidos afirmam que a tendência é um sinal de que as forças de segurança iraquianas são capazes de manter a paz.

Fonte: Terra

19 Comentários

  1. Aí dos vencidos, os nefaspots iankSS querem impor a presença deles aos Irakianos, espero q a resistência comece à ataka-los, p levar eles a sairem de sua nova colonia árabe.

  2. Claro que o govero atual quer as tropas norteamericana defendendo eles. Eles foram colabores de ocupantes estrangeiros e todos nós sabemos o que acontece com colaboradores quando as tropas estrangeiras vão embora.
    Um exemplo foi deposi da saida dos alemães da França na segunda guerra, que até mulheres que tiveram relacionamentos com soldados sofreram muito.
    Mas isso é um aviso para aqueles que no Brasil pensem em colaborar com qualquer invasor. Eles não vão ficar muito tempo aqui e quando eles saírem…

  3. Kkkkkkk!!!! quer dizer então que o Iraque “aceitou” a permanência dos invasores? E que o exército iraquiano não pode se defender sozinho dos seus terríveis vizinhos malvados. Mas os 10mil soldados americanos podem, né? Ok..boa piada.

    Por isso que sempre defendo aqui um Brasil com forças armadas fortes, tecnologicamente independente e razoável poder de dissuasão! Depois que entrarem não fiquem pensando que alguém vai embora. Invasores só saem na bala(ou com medo de bala!). O resto é fantasia.. (vide Alemanha,Japão,Coréia,Afeganistão,Cuba,Haiti,Iraque..)
    ——————–
    * Se a China não tivesse armas nucleares e um exército forte os Ingleses estavam até hoje em Hong-Kong..

  4. Que eu saiba desde 2003 o Iraque não tem nehum governo. Os cara que estão no “poder” são apenas colaboracionistas de um regime invasor que acusou o Iraque de ter armas “proibidas”.

  5. Nem pensar em gringo dentro do Brasil, olha ai a Colombia cada vez mais gente e mesmo Cuba tem lá a base de Guantanamo.

  6. NÃO SEJAM HIPOCRITAS meus caros navegantes… vcs preferiam quem? SADAM, OSAMA, KADAF, BASHAR ASSAD, algum AIATOLA governando o Iraque? VISÃO CANINA É ISSO AI… dai vem com esse papinho de defensores da democracia… HIPOCRITAS!!!

  7. Blue Eyes,
    A grande maioria de nossos colegas comentaristas do blog têm dois inimigos comuns, os EUA e Israel.
    Para defenderem sua causa nobre e consequentemente lincharem esses dois países, não poupam nada nem ninguém e abrem mão de qualquer coerência ou bom senso.
    Tudo é válido se o resultado final for o achincalhamento dos EUA e de Israel.
    Nem se importam se no processo expõem suas entranhas para apreciação pública.

  8. O Governo do Iraque,como o da Arabia Saudita,o da Turquia e todos do mundo Arabe que afinam com eles isso o fazem por terem respaldo para suas tiarnias ou são chantageados por Americanos.Qualquer Arabe no Oriente medio quer ver o Capeta menos Americanos.

  9. Bosco
    “Para defenderem sua causa nobre e consequentemente lincharem esses dois países, não poupam nada nem ninguém e abrem mão de qualquer coerência ou bom senso.”

    Pode até ser verdade, mas o contrario também é verdade, tem quem proteja Israel e os EUA com sua vida, independente se essas duas nações estão certas ou não sempre aparece seus valentes escudeiros.
    Não vejo qual o problema de criticar os EUA nesse caso, afinal os motivos que levaram a essa guerra eram todos falsos, ou seja, os EUA são invasores sim. No caso do Afeganistão foi legitima defesa, pois o antigo governo colaborou com terroristas que atacaram os EUA, mas no caso do Iraque não existe legalidade alguma. Não interessa se o antigo governo era bom ou ruim, foi um crime invadir o Iraque questionar isso é questionar a “coerência ou bom senso”.
    Criticar os EUA nesse caso não é uma questão de ser anti-americano, comunista, esquerdista, illuminati, ou qualquer bobagem do gênero é apenas questionar a atitude criminosa cometida por um estado soberano contra outro estado soberano.

  10. “Não interessa se o antigo governo era bom ou ruim, foi um crime invadir o Iraque questionar isso é questionar a “coerência ou bom senso”.”… eu poderia ser sarcastico como o sr. costuma ser, mas não vou dizer que tens o monopolio da verdade… seria demais pedir mais bom senso de sua parte?… quer dizer então que um ditador sanguinario é melhor que uma invasão desmotivada por um povo democratico? isso que é coerencia… desde que seja favoravel ao meu ponto de vista, as favas com o que é certo aos olhos de quem realmente viveu o martirio do estado iraquiano sob Sadam… saudações…

  11. esse Blue Eyes é entreguista mesmo, conheço essa raça de longe, são carpideiras do Golpe de 64.

    Essa matéria já foi esclarecida, é mentira de Panetta. O problema é: Onde os EUA colocaram seus mercenários.

  12. Carl,
    Mas os que você chama de escudeiros dos EUA/Israel não utilizam de táticas de demonizar os palestinos, os chineses ou os russos no processo.
    Eu de minha parte defenderia qualquer país que fosse invariavelmente e insanamente atacado, independente do post e do contexto, em nome do bom senso.
    Pra mim tudo é relativo e deve ser visto dentro de um contexto histórico, onde não há bons e nem maus.
    Se por acaso pareço ser um “escudeiro” dos EUA só lamento.
    Se a Rússia ou a china fossem achincalhados insanamente, teria a maior satisfação em não participar do linchamento e deixaria isso claro.
    Um abraço.

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